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Transcrição:

RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DA TRIBUTAÇÃO CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS PROCESSO Nº : 0213/2013-CRF PAT Nº : 0535/2013-6ªURT RECURSO : EX OFFICIO RECORRENTE : SECRETARIA DE ESTADO DA TRIBUTAÇÃO/RN RECORRIDO : C F DE MACEDO ALVES - ME RELATOR : CONS. NATANAEL CÂNDIDO FILHO RELATÓRIO Da análise do Auto de Infração nº 00535/2013-1ª URT, de 02/07/2013, depreende que a empresa acima epigrafada, foi autuada na seguinte infringência: A transportadora acima descrita, efetuou a liberação de mercadorias que estavam em seu poder, na qualidade de fiel depositária, sem que o pagamento do imposto devido fosse realizado, conforme determina a legislação. Infringência: art. 150,XIX c/c art. 192,XII, todos do RICMS/RN. Penalidade: art. 340,XI, i do diploma legal retrocitado. O período fiscalizado corresponde de 01/01/2012 a 31/03/2013. Consta ciência em 03/07/2013 no auto de infração. Tal ocorrência resultou no recolhimento de multa no valor de R$ 9.928,99. Tais valores deverão ser corrigidos monetariamente. Além da inicial, composta do Auto de Infração citado, foram acostado aos autos: Demonstrativo da ocorrência, fl.03; Resumo das ocorrências fiscais, fl.05;relatório circunstanciado de fiscalização, fl.06;ordem de Serviço, fl.10;termo de Intimação fiscal, fl.18; Extrato fiscal do contribuinte, fl.25; Impugnação, fl.74;contestação, fl.104; Termo de antecedentes fiscais, fl.107;decisão COJUP, fl.111;termo de ciência e intimação da decisão de primeira instância,fl.120; Despacho da PGE,fl.127. Irresignada com a lavratura do auto de infração em exame, o autuado, 1

apresenta impugnação, alegando de forma sucinta: Alega que teve notas fiscais elencadas no demonstrativo da ocorrência da ação fiscal nº 120130000003098, ordem de serviço nº 10631 no período de 01/01/2012 a 31/03/2013 na qual se deu o auto de infração, que foram pagas conforme comprovantes anexo. Pede para que seja baixado parcialmente o auto de infração. Por sua vez, o Fisco assim se pronuncia: Argumentou em síntese que o pagamento das notas fiscais nºs. 969692, 132828 e 5335, se deu após o termo de intimação fiscal, o qual, ocorreu em 05/06/2013, ou seja, restou patente a configuração da infração. Diz que em relação as notas fiscais de nºs. 181478, 710541,819075.715942,716060,731657, 854009.739065,753774,774236 e 32391, admitiu que os pagamentos se efetuaram antes da fiscalização (substituição tributária), conforme comprovantes anexados pela autuada e explica que a lavratura do auto de infração se deve ao fato da fiscalização não ter tido acesso à referida documentação, durante o período em que foi procedida a auditoria, mesmo após várias solicitações feitas à empresa. No final, excluiu as notas fiscais acima elencadas, bem como, reduziu a base de cálculo de R$ 66.193,26, para R$ 34.539,25 bem como, o valor da multa de R$ 9.928,99, para R$ 5.180,89 (cinco mil, cento e oitenta reais e oitenta e nove centavos). Por sua vez, o Julgador Monocrático julgou Procedente o lançamento, conforme Decisão 236/2013-COJUP, ementada da seguinte forma (fl.111): contra a decisão. EMENTA ICMS liberação de mercadorias que estavam em seu poder, na qualidade de fiel depositário, sem que o pagamento do imposto devido fosse realizado. Cabedal probatório suficiente. Penalidade de multa. Com a garantia do contraditório e da ampla defesa, a autuada conseguiu elidir, parcialmente, a denúncia constante na peça vestibular Auto de Infração julgado procedente em parte. Cientificada da decisão, o recorrente não apresenta Recurso Voluntario 2

Consta ainda que a autuada não é reincidente na prática das infrações acima mencionadas, conforme Termo de informação sobre Antecedentes Fiscais, (fl.107). Aberta vista à Procuradoria Geral do Estado, seu representante, através de Despacho (fl. 127), e com fulcro no art. 3º da Lei Estadual nº 4.136/72, reservou-se ao direito de apresentar parecer oral, por oportunidade da sessão de julgamento, perante o Egrégio Conselho de Recursos Fiscais. É o que importa relatar. Sala do Cons. Danilo G. dos Santos, Natal RN, 21 de outubro de 2014. Natanael Cândido Filho Relator 3

RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DA TRIBUTAÇÃO CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS PROCESSO Nº : 0213/2013-CRF PAT Nº : 0535/2013-6ªURT RECURSO : EX OFFICIO RECORRENTE : SECRETARIA DE ESTADO DA TRIBUTAÇÃO/RN RECORRIDO : C F DE MACEDO ALVES - ME RELATOR : CONS. NATANAEL CÂNDIDO FILHO VOTO Nos moldes do relatório acima posto, consta que contra a autuada já bem qualificada, foi lavrado o auto de infração n 0535/2013-1ª URT, onde se denuncia a seguinte ocorrência: A transportadora acima descrita, efetuou a liberação de mercadorias que estavam em seu poder, na qualidade de fiel depositária, sem que o pagamento do imposto devido fosse realizado... Trata-se de recurso Ex officio, onde o julgador monocrático recorre de sua própria decisão para o necessário reexame. O que se observa dos autos, é que o julgador singular já deu tratamento adequado à matéria e suas razões devem ser acolhidas. Após análise da documentação acostada (comprovantes de pagamento) pela impugnante e analisada pelo Fisco, e sendo confirmada pelo julgador singular, a exclusão de algumas notas fiscais, depreende que a empresa autuada conseguiu elidir em parte a denúncia. Analisando os autos, corroboro com os termos do julgador singular: Em consonância com o disposto na contestação subscrita pelo autuante, facilmente se percebe, analisando-se as fls. 76. 94 e 99 a 102 dos autos, que versam sobre os comprovantes de pagamento dos tributos relativos às notas fiscais nºs 969692, 132828 e 5335, que o recolhimento do imposto só se efetuou após a lavratura do termo de intimação fiscal, o qual ocorreu em 05.06.2013 (fl.18), portanto, não há como elidir da denúncia, em tais documentos. De 4

outro pórtico, os comprovantes de pagamento relativo às notas fiscais nºs. 181478, 710541, 819075,715942, 716060, 731657, 854009,739065, 753774, 774336 e 32391, constatados às fls. 78, 79, 81, 82, 85 a 88, 90, 91 e 95 a 98, demonstram de forma cristalina, que os pagamentos ocorreram em período anterior a fiscalização. Neste contexto, alio-me ao entendimento do ilustre julgador singular, que após assegurados o contraditório e a ampla defesa, a autuada conseguiu elidir, parcialmente, a denúncia constante no auto de infração, devendo portanto ser reduzido o valor do lançamento tributário objeto da presente ação fiscal, assumindo a multa proposta o valor de R$ 5.180,89 (cinco mil, cento e oitenta reais e oitenta e nove centavos). Sendo assim, adoto os termos da decisão singular que já deu o tratamento adequado a ação fiscal em exame, posicionando pela procedência parcial do auto de infração. Por tais razões, e considerando, ainda, tudo mais que do processo consta, voto, em conhecer e negar provimento ao recurso Ex Officio, mantendo a decisão recorrida por seus próprios fundamentos, que julgou o auto de infração procedente em parte. É como voto. 2014. Sala C. Danilo Gonçalves dos Santos, Natal RN, 21 de outubro de Natanael Cândido Filho Relator 5

RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DA TRIBUTAÇÃO CONSELHO DE RECURSOS FISCAIS PROCESSO Nº : 0213/2013-CRF PAT Nº : 0535/2013-6ªURT RECURSO : EX OFFICIO RECORRENTE : SECRETARIA DE ESTADO DA TRIBUTAÇÃO/RN RECORRIDO : C F DE MACEDO ALVES - ME RELATOR : CONS. NATANAEL CÂNDIDO FILHO ACÓRDÃO Nº 0099/2014 CRF Ementa: ICMS. TRANSPORTADOR. LIBERAÇÃO DE MERCADORIAS DEPOSITADAS SEM PAGAMENTO DO ICMS. PARTE DE COMPROVANTES PAGAMENTO JUNTADOS PELA AUTUADA. 1. A entrega pela empresa transportadora, de mercadoria retida, à disposição do Fisco, sem o pagamento do imposto resulta na aplicação da penalidade prevista no art. 340,XI, j do RICMS/RN. 2. Nos fatos declinados nos autos, a empresa foi autuada por entregar mercadorias depositadas, mas conseguiu elidir parte da denúncia carreando aos autos alguns dos comprovantes de pagamentos respectivos, conforme conclusão do próprio autuante e do julgador singular. 3. Recurso ex officio conhecido e negado. Decisão confirmada. Manutenção em parte do auto de infração. Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os membros do Conselho de Recursos Fiscais do Estado do Rio Grande do Norte, à unanimidade dos votos, em conhecer e negar provimento ao recurso ex officio, para confirmar a decisão singular, que julgou o auto de infração procedente em parte. Sala Cons. Danilo Gonçalves dos Santos, em Natal, 21 de outubro de 2014. André Horta Melo Presidente Natanael Cândido Filho 6

Relator 7