SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1 PROGRAMA NACIONAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA EFICIENTE ReLuz Objetivos e Características Gerais Articulação do Pro

Documentos relacionados
PROGRAMA NACIONAL DE EFICIENTE. Síntese

GERÊNCIA DE NORMAS E PADRÕES ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT-003/2015 (NT , NT , NT

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 6 Projetos com Fontes Incentivadas

Em vigor. Aprovação - Operações. (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.: Cargo: (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.: Cargo: (dd/mm/aaaa) Nome: Depto.

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA JOSE ARTHURO TEODORO

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS COM REATOR INTEGRADO.

SEL-0437 Eficiência Energética PROCEL

DADOS DO PEE 2013 CERIS BR e Residencial Refrigeradores, Padrão de Entrada e FLC.

Iluminação Pública no Brasil

Art. 2 Para os fins e efeitos desta Resolução são considerados os seguintes termos e respectivas definições:

Programa de Eficiência Energética

PREENCHIMENTO DA PLANILHA DO PROJETO EXPRESSO V 2.0

Chamada Pública de Projetos

Objetivos da Exposição

CÓDIGO TÍTULO VERSÃO REDES DE DISTRIBUIÇÃO CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA CONDOMÍNIOS E LOTEAMENTOS FECHADOS

Programa Luz para Todos MG SC MT PA RO

O PROGRAMA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA DO PROCEL: REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA E MELHORIA DA QUALIDADE DO SERVIÇO

Programa de Eficiência Energética PEE Ciclo 2002 / 2003

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 414/2010 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO

Novos planos para a Conservação de Energia na Iluminação - Hamilton Pollis. X SIMPOLUX 05 de abril de 2006

A Copel Atua em 10 estados

FORMULÁRIOS MANUAL DO EXPOSITOR

COMPANHIA MUNICIPAL DE ENERGIA E ILUMINAÇÃO RIOLUZ. Eng Roberto da Maia DTP/GPE-RIOLUZ

COMUNICADO TÉCNICO Nº 21 PROCEDIMENTOS PARA HOMOLOGAÇÃO DE CON- JUNTOS BLINDADOS PARA UTILIZAÇÃO EM SEE

CARTA CONVITE N.º 003/2012 PROCESSO ADMINISTRATIVO N.º DE /2012 ANEXO I

MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO ELÉTRICO EM BAIXA TENSÃO OBRA: ANEXO 01. Eng. Eletrecista Sandro Waltrich. Av. Osmar Cunha, Ceisa Center, Sala 210 A

Seminário Climatização & Cogeração a Gás Natural

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA

Projeto Básico CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM RECARGA DE EXTINTORES DE INCÊNDIO

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO Nº 21, DE 21 DE JANEIRO DE 2000.

Instalações Elétricas Prediais A ENG04482

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS CÁLCULO DA DEMANDA E OUTRAS PROVIDÊNCIAS

Lumina SEMINÁRIO A ILUMINAÇÃO PÚBLICA E O CIDADÃO. Capacitação em Iluminação Pública. Clara Rosa de Jesus Lacerda Ramalho

CEMIG nº 001/2016 Página 1 de 9

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Capítulo I Das Fontes de Custeio e seus limites Capítulo II Do Processo de elaboração do Orçamento Anual... 3

ET-SE -030 TRAVESSIAS COM LUMINÁRIAS À LED

PROCEDIMENTO PARA LIGAÇÕES PROVISÓRIAS

Lumina. 3º ENCONTRO TÉCNICO SOBRE ILUMINAÇÃO PÚBLICA Capacitação da Equipe da Prefeitura. Clara Ramalho Bauru, 19 de março de 2014

XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A REATORES ELETROMAGNÉTICOS PARA LÂMPADAS A VAPOR DE SÓDIO

Política de Patrocínios das Empresas Eletrobras ANEXO

NOVOS PROCEDIMENTOS PARA ATENDIMENTO DE SOLICITAÇÕES TÉCNICAS PARA ATENDER A RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL N 670 DE 14 DE JULHO DE 2015

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO

I Seminário de Iluminação Pública Eficiente - SEMIPE

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS COM REATOR INTEGRADO

Implantação do Cadastro Georreferenciado

SOLICITAÇÃO DE SERVIÇO Divulgação:

Ass.: Programa BNDES de Apoio à Aquisição de Bens de Capital Usados BNDES BK Usados

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Substituição do Sistema de Refrigeração na Prefeitura da Cidade do Recife

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA SISTEMA DE GESTÃO PUBLICA MUNICIPAL

Sistemática Convencional x Check List

QUALIDADE DO SERVIÇO NA PERSPECTIVA DO CONSUMIDOR - PESQUISA IASC

ANEXO 4.1 MODELO DE DECLARAÇÃO DE PROPOSTA DE DESCONTO

COMUNICADO TÉCNICO Nº 46

TERMO DE REFERÊNCIA. Página 1 de 6

PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ATENDIMENTO A COMUNIDADES DE BAIXO PODER AQUISITIVO

Consultoria e Assessoria Pública Ltda

GESTÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO CAMPUS DA UnB

PADRÃO TÉCNICO SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO REDE EXCLUSIVA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA CONDOMINIOS E LOTEAMENTOS FECHADOS PT.DT.PDN

CENTRAIS GERADORAS EÓLICAS, SOLAR FOTOVOLTAICAS E TERMELÉTRICAS A BIOMASSA.

Projeto de Expansão e Consolidação da Saúde da Família. (PROESF Fase 2) AQUISIÇÕES de BENS e CONTRATAÇÃO DE OBRAS

COTAÇÃO PRÉVIA DE PREÇOS 026/2016. Locação de Gerador

Comunicado MS/PM - 051/2016. Assunto: Procedimento para tratamento de obras de Iluminação Pública via modalidade PART.

Eficiência Energética em Iluminação Estudo de Caso na Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre Cleber Correa AEAMESP

CIRCULAR N 12/2009. Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de Ref.: Produto BNDES AUTOMÁTICO. Ass.: Programa Especial de Crédito PEC - BNDES

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 689, DE 5 DE AGOSTO DE 2008.

PO - Procedimento Operacional Revisão: 02 Folha: 1 de 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 528, DE 6 DE AGOSTO DE 2007.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 734, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2008.

TABELA DE HONORÁRIOS MÍNIMOS PROFISSIONAIS ÁREA ENGENHARIA CORRIGIDA ANUALMENTE PELO ÍNDICE IPC FIPE

DEOP DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES EPE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA MANUAL DE TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS PREDIAIS

Gestão Estratégica do Sistema de Iluminação Pública. Fernando Mirancos da Cunha Salto, 31 de julho de 2013

DISPENSA DE LICITAÇÃO

QUESTIONAMENTOS SOBRE A CHAMADA PÚBLICA PROPEE - 001/2016

PROCEDIMENTO PARA LIGAÇÕES PROVISÓRIAS

BALANÇO DA POLÍTICA HABITACIONAL URBANA PMCMV - ENTIDADES FUNDO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL - FDS

ORDEM DE SERVIÇO N 01/2016 PROAD

O PROGRAMA LUZ PARA TODOS E A LEGISLAÇÃO DE ACESSO À ENERGIA ELÉTRICA AGRENER 2010

CENTRAIS GERADORAS TERMELÉTRICAS (BIOMASSA E GÁS NATURAL), EÓLICAS, HIDRÁULICAS E PCH PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PREFEITURA UNIVERSITÁRIA SOLICITAÇÃO DE PROJETOS Projeto de Arquitetura e Engenharia

CENTRAIS GERADORAS TERMELÉTRICAS, EÓLICAS, HIDRELÉTRICAS E PCH PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS

BNDES Automático Prosoft Comercialização MPME Informações básicas sobre o apoio financeiro

QUALIFICAÇÃO DE EMPRESAS INTERESSADAS EM DESENVOLVER E HOMOLOGAR LIMITADOR HÍBRIDO DE BAIXA TENSÃO.

PROCEDIMENTO PARA HOMOLOGAÇÃO DE CONJUNTOS BLINDADOS DE MÉDIA TENSÃO PARA UTILIZAÇÃO EM SEE

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NBR14039/05 CELESC NT 01-AT/01 CELESC ADENDO 02/05

A CASA - MUSEU DE ARTES E ARTEFATOS BRASILEIROS ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE CULTURA REGULAMENTO DE COMPRA, CONTRATAÇÃO DE SERVIÇO E LOCAÇÃO

Procedimento para ligações provisórias

DIRETORIA DE PROGRAMAS E BOLSAS NO PAÍS DPB

Título do Documento: Tipo: FECO-NT-01/14. Alterações FECO-D-04 e Compartilhamento de Infra-Estrutura. Nota Técnica

Introdução. A iluminação é responsável por: 23% do consumo de energia elétrica no setor residencial. 44% no setor comercial. 1% no setor industrial

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS PARTE II POLÍTICAS CORPORATIVAS

MANUAL DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

COTAÇÃO DE PREÇO nº 004/2014

Sérgio Ferreira de Paula Silva

Finalidade Fonte de Alimentação Proteção da Rede de Média Tensão Proteção contra Sobretensão: 2.5.

Transcrição:

gggg

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1 PROGRAMA NACIONAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA EFICIENTE ReLuz... 1 1.1 Objetivos e Características Gerais... 1 1.2 Articulação do Programa ReLuz com os Municípios... 2 2 APRESENTAÇÃO E CRITÉRIOS DE ANÁLISE DE PROJETOS... 3 3 CONDIÇÕES GERAIS DE FINANCIAMENTO... 5 4 ETAPAS DO PROCESSO DE FINANCIAMENTO... 9 4.1 Contrato de Financiamento entre ELETROBRÁS e Concessionária... 9 4.2 Contrato/Termo de Liberação de Recursos... 10 4.2.1 Análise Técnica... 11 4.2.2 Análise Orçamentária... 11 4.2.3 Análise Econômico-Financeira... 12 4.3 Liberação dos Recursos... 12 5 SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA... 15 5.1 Supervisão Física e Financeira... 15 5.2 Acompanhamento e Avaliação dos Resultados... 15 ANEXO I Modelo de Carta para Habilitação da Concessionária no ReLuz... 17 ANEXO II Documentos para Habilitação da Concessionária... 19 ANEXO III Roteiro para Elaboração de Projetos... 25

APRESENTAÇÃO Este Manual apresenta os critérios e os procedimentos destinados a orientar as concessionárias de energia elétrica no cumprimento das etapas para obtenção de financiamento de projetos com recursos do Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente ReLuz. Os financiamentos serão aplicados em projetos que promovam a melhoria da eficiência energética dos sistemas existentes e expansão do sistema de iluminação pública....

1. O PROGRAMA NACIONAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA EFICIENTE ReLuz 1.1 OBJETIVOS E CARACTERÍSTICAS GERAIS O Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente ReLuz tem o objetivo de promover o desenvolvimento de sistemas eficientes de iluminação pública, contribuindo para melhorar as condições de segurança e a qualidade de vida nas cidades brasileiras. Neste contexto o Governo Federal, considerando o significativo potencial de melhoria da eficiência energética nos sistemas de iluminação pública e, ainda, a necessidade de ampliar os benefícios destes projetos a toda população urbana, instituiu no âmbito do AVANÇA BRASIL, sendo também componente do Plano Nacional de Segurança, o Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente - ReLuz, desenvolvido pelo Ministério de Minas e Energia através da ELETROBRÁS/PROCEL em parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Para assegurar esses requisitos, deverão ser utilizadas tecnologias eficientes, observados os princípios de conservação de energia e os critérios técnicos e econômicos estabelecidos. Para atingir estes objetivos o Programa prevê investimentos de cerca de R$ 1 bilhão, compreendendo 9 milhões de pontos de iluminação pública no período de 2000-2002. Os projetos para melhoria da eficiência energética dos sistemas de iluminação pública apresentados pelas concessionárias, contemplarão a substituição de lâmpadas, reator/ignitor e outros itens, tais como: luminária e braço, relé fotelétrico e os respectivos acessórios para instalação. 1

Com vistas à segurança e qualidade de vida da população os projetos poderão contemplar a expansão de sistemas de iluminação pública, a iluminação de praças e logradouros públicos de grande circulação, preservados os conceitos de eficiência energética. Os projetos incluídos no ReLuz deverão, sempre que possível, ser compatíveis com os objetivos do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - PROCEL e do Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios - PRODEEM, do Governo Federal. 1.2 ARTICULAÇÃO DO RELUZ COM OS MUNICÍPIOS O ReLuz será implementado pelas concessionárias de energia elétrica, através de contratos com os municípios e, em complemento, poderão a ELETROBRÁS e a ANEEL aplicar as ações do PROCEL nos municípios a serem beneficiados através de convênio de cooperação. Por este convênio, a ELETROBRÁS e a ANEEL colaborarão com os municípios na implementação de um conjunto de medidas para o combate ao desperdício e estímulo ao uso eficiente da energia elétrica, tais como: implementação do programa PROCEL nas escolas; apoio ao programa de melhoria da eficiência energética dos prédios públicos municipais; estruturação da gestão energética municipal; desenvolvimento de campanhas públicas de combate ao desperdício de energia elétrica. 2

2. APRESENTAÇÃO E CRITÉRIOS DE ANÁLISE DE PROJETOS Os critérios e a metodologia para elaboração e apresentação dos projetos encontram-se detalhados no ANEXO III ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. Os projetos poderão contemplar a utilização de até 5% do valor financiado para a iluminação pública de obras e monumentos de valor histórico, artístico, cultural e ambiental, bem como praças públicas de grande circulação. A critério da ELETROBRÁS serão analisados projetos que excedam este limite. Com o objetivo de universalizar os serviços de iluminação pública nas regiões urbanas, o material excedente, poderá, a critério da Prefeitura Municipal, ser utilizado em zonas ainda não iluminadas, permitindo a melhoria das condições de segurança e do bem-estar dos cidadãos. 3

4

3. CONDIÇÕES GERAIS DE FINANCIAMENTO O ReLuz prevê investimentos de até R$ 1 bilhão no triênio 2000/2002, abrangendo cerca de 9 milhões de pontos de iluminação pública em todo o Brasil O financiamento dos projetos será feito através das concessionárias que, em articulação com as Prefeituras Municipais executarão os serviços. O valor do financiamento corresponderá a até 75% do valor total do projeto. Os 25% restantes deverão constituir a contrapartida das concessionárias e das Prefeituras Municipais, que poderá ser feita por meio de serviços próprios como: transporte, mão de obra e outros serviços necessários para a execução dos projetos. FINANCIAMENTO PARTICIPAÇÃO ELETROBRÁS RGR Até 75% Concessionárias/Estados /Municípios Pelo menos 25% A parceria com a ANEEL proporciona que o investimento despendido no programa de cada concessionária seja admitido e reconhecido como atendimento à obrigação de que trata a Resolução ANEEL nº 261/99, inclusive para exercícios futuros. (I) Aplicação dos Recursos Os recursos desta linha de crédito destinam-se a cobrir parte dos custos totais do programa de iluminação pública da concessionária, excluindo-se os custos 5

próprios de pessoal, materiais e serviços, que poderão ser aceitos como contrapartida. (II) Condições Financeiras Valor máximo de financiamento de até 75% ( setenta e cinco por cento) do custo total do programa proposto. O financiamento deverá ser aplicado nas categorias de inversão material e mão de obra contratada nos quadros de orçamento do projeto. Os custos indiretos não poderão ultrapassar a 15% do projeto; Carência de até 24 meses, ajustada ao cronograma de execução dos projetos e contada a partir da liberação da primeira parcela de liberação dos recursos; Juros de 5% (cinco por cento) ao ano, calculado sobre o saldo devedor corrigido, vencíveis e pagos no dia 30 de cada mês, a partir da primeira parcela de liberação dos recursos; Taxa de administração de 1,5% (um e meio por cento) ao ano, calculada sobre o saldo devedor corrigido, vencível e paga no dia 30 de cada mês, a partir da primeira parcela de liberação dos recursos; Amortização efetuada em parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir do primeiro mês após a carência, no prazo máximo de 5 (cinco) anos; Mora, à razão de 1% (um por cento) ao mês, no caso de atraso de pagamento por parte da concessionária, independente de interpelação ou notificação judicial ou extrajudicial, ou protesto; 6

Reajuste do saldo devedor; efetivado anualmente, na data de aniversário da primeira parcela de liberação de recursos, com base na variação pro rata temporis do índice estabelecido pela legislação vigente para correção da RGR; Encerramento de crédito referente à parcela do crédito contratual não utilizada até o vencimento da carência, que será automaticamente cancelada; Garantia dada pela vinculação da receita e/ou outra garantia efetiva, à satisfação da ELETROBRÁS. 7

8

4. ETAPAS DO PROCESSO DE FINANCIAMENTO O financiamento dos projetos incluídos no ReLuz pressupõe a formalização do Contrato de financiamento entre ELETROBRÁS e concessionária, com recursos oriundos da Reserva Global de Reversão RGR, onde será definida a abertura de crédito com base nas metas globais propostas pela concessionária. A concessionária poderá se habilitar, quando for o caso, a mais de um Contrato de financiamento, ao longo do período do programa, envolvendo outras regiões urbanas não contempladas anteriormente ou complementando projetos já aprovados. Satisfeitas todas as exigências do ReLuz, inclusive a definição do montante a ser financiado, o programa da concessionária será submetido à aprovação da Diretoria Executiva da ELETROBRÁS DEE, instância superior de deliberação. As liberações dos recursos financiados, serão efetivadas através da formalização do Contrato ou, quando for o caso, do Termo de Liberação de Recursos, para cada região urbana, após a análise de viabilidade técnicoeconômica e orçamentária dos projetos apresentados. 4.1 CONTRATO DE FINANCIAMENTO ENTRE ELETROBRÁS E CONCESSIONÁRIA Para habilitação à assinatura do contrato de financiamento com a ELETROBRÁS, a concessionária deverá adotar os procedimentos e satisfazer as exigências seguintes: enviar à ELETROBRÁS, o seu programa de iluminação pública eficiente devendo constar as seguintes informações: Nº de pontos de iluminação pública a serem tornados eficientes e implantados; resultados esperados; benefícios e valor do financiamento 9

pretendido, de acordo com os limites estabelecidos, conforme modelos apresentados nos ANEXO I e a documentação que constitui o ANEXO II deste Manual; adimplência com os compromissos setoriais previstos no Art. 6 o da Lei n o 8.631/93 e legislação subsequente; inexistência de registro de obrigação de responsabilidade da concessionária no Cadastro Informativo (CADIN); registro do Contrato de Financiamento em Cartório de Registro de Títulos e Documentos de domicílio da MUTUÁRIA ou no Rio de Janeiro. O encaminhamento da solicitação de habilitação do programa de iluminação pública das concessionárias poderá ser efetivado através de correio eletrônico (e-mail) ou correio tradicional. A ELETROBRÁS estabelecerá com as concessionárias as prioridades a serem atendidas, que poderão incluir os projetos enviados pelas concessionárias à ELETROBRÁS antes do lançamento do ReLuz e que já foram analisados e aprovados tecnicamente, porém ainda sem contratos assinados. 4.2 CONTRATO/TERMO DE LIBERAÇÃO DE RECURSOS Para a assinatura do Contrato/Termo de Liberação de Recursos, a concessionária deverá encaminhar à Diretoria de Projetos Especiais da ELETROBRÁS, os projetos de iluminação pública de cada região urbana a ser beneficiada, que serão submetidos às seguintes etapas: 10

4.2.1 ANÁLISE TÉCNICA A análise técnica dos projetos tem como principais objetivos verificar a observância dos requisitos de eficiência energética e o atendimento dos critérios básicos recomendados pelas normas técnicas, incluindo: consistência técnica e adequação do projeto com relação aos objetivos do ReLuz ; utilização de materiais e equipamentos que proporcionem a melhoria da eficiência do uso de energia elétrica na iluminação pública, sem prejuízo dos níveis satisfatórios de iluminância. Para orientação, são apresentadas no ANEXO III as informações técnicas de equipamentos eficientes de iluminação pública; adequação dos prazos para a execução dos projetos, de acordo com a estrutura e os recursos técnico-operacionais propostos. 4.2.2 ANÁLISE ORÇAMENTÁRIA A análise orçamentária tem como principal finalidade verificar a composição dos custos propostos pela concessionárias e os preços unitários de material, mãode-obra, transporte (custos diretos), e custos de consultoria, engenharia e administração (custos indiretos), e efetuar o cotejamento com o banco de custos da ELETROBRÁS/PROCEL. Havendo discrepância significativa entre os preços da concessionária e os da ELETROBRÁS, a concessionária será obrigada a prestar as justificativas e esclarecimentos necessários, no prazo estipulado pela ELETROBRÁS, sob pena de glosa no valor a ser financiado. 11

4.2.3 ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA Os projetos de melhoria da eficiência energética dos sistemas de iluminação pública apresentados pelas concessionárias deverão resultar, para cada região urbana, em benefícios tangíveis de redução de demanda e de economia de energia elétrica, parâmetros necessários aos estudos de viabilidade econômicofinanceira. Somente serão considerados para financiamento os projetos que comprovem uma relação custo/benefício favorável, de acordo com a metodologia adotada pela ELETROBRÁS, apresentada no ANEXO III. A relação custo-benefício compara o investimento total em eficiência energética (considerando a vida útil anualizada de cada equipamento), com os investimentos evitados na expansão do sistema elétrico, com base nas reduções de demanda e energia obtidas com a implantação do projeto. 4.3 LIBERAÇÃO DOS RECURSOS A liberação dos recursos financiados pela RGR será efetuada mediante a assinatura do Contrato ou, quando for o caso, dos Termos de Liberação de Recursos, de acordo com os cronogramas aprovados pela ELETROBRÁS, sujeita à efetivação das seguintes condições e compromissos pela concessionária: disponibilidade dos recursos da RGR para atendimento ao programa financiado, de acordo com as prioridades aprovadas; registros do Contrato de Financiamento e, quando for o caso, dos Termos de Liberação de Recursos com a ELETROBRÁS, com recursos da RGR; formalização das garantias contratuais e sua complementação, se necessária; comprovação da efetiva aplicação financeira das parcelas liberadas anteriormente, à satisfação da ELETROBRÁS; 12

comprovação da execução física de acordo com os cronogramas atualizados de cada Contrato, ou quando for o caso, dos Termos de Liberação de Recursos, à satisfação da ELETROBRÁS; comprovação do aporte de recursos próprios e de outras fontes para os projetos, que não poderão contar com outros recursos da RGR, consoante as estruturas financeiras previstas; outras obrigações previstas nos contratos. 13

14

5. SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA 5.1 SUPERVISÃO FÍSICA E FINANCEIRA A supervisão física é uma exigência contratual da ELETROBRÁS para liberação das parcelas do financiamento e tem como principal finalidade a verificação, in loco, do cumprimento das metas contratuais, de acordo com o cronograma aprovado. A supervisão física visa também comprovar a instalação do material e dos equipamentos especificados pela concessionária; atestar a qualidade dos serviços realizados e do material empregado e verificar a adequação do projeto aos critérios e parâmetros recomendados pelas normas técnicas e pelo ReLuz. Será obrigatória a emissão de relatórios-padrão de execução dos projetos pela concessionária a qualquer tempo, à satisfação da ELETROBRÁS. 5.2 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS Durante a execução dos projetos e em complemento às atividades de supervisão física, a ELETROBRÁS/PROCEL efetuará o acompanhamento através de contatos regulares com a concessionária e municípios, para avaliar os resultados obtidos de demanda evitada na ponta e energia economizada. 15

16

ANEXO I Modelo de Carta para Habilitação da Concessionária no ReLuz Ao Senhor JOSÉ ALEXANDRE N. RESENDE Diretor de Projetos Especiais da ELETROBRÁS Av. Presidente Vargas, 409 13º Andar Centro 20.071-003 - Rio de Janeiro/RJ Assunto: Habilitação do Programa da (concessionária) no ReLuz. Senhor Diretor, Pela presente, estamos encaminhando as informações e os documentos necessários à habilitação preliminar da (concessionária) no PROGRAMA ReLuz. Posteriormente estaremos enviando os projetos detalhados dos sistemas de iluminação pública de cada município incluído no nosso programa, que prevê a melhoria da eficiência energética com a substituição de (...) pontos e/ou a expansão (se houver) de (...) km de redes de baixa tensão para a instalação de (...) pontos em regiões urbanas de nossa área de concessão, com um custo total estimado em R$ (valor) (por extenso). O cumprimento deste projeto no aspecto melhoria da eficiência, proporcionará uma redução de (... kw) de demanda no horário de ponta do sistema elétrico e uma economia de energia elétrica da ordem de (... ) de MWh/ano. Por sua vez a expansão almejada trará os seguintes benefícios (...) (se houver). Na expectativa de pronunciamento favorável de Vossa Senhoria, colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários. Atenciosamente, (informar nome do signatário e cargo) Anexos: Documentos de habilitação da concessionária e sinopse do programa. 17

18

ANEXO II Documentos para Habilitação da Concessionária INFORMAÇÕES CADASTRAIS Denominação ou Razão Social do proponente (por extenso): Sigla: Insc. Estadual C.G.C. Endereço para contato: Bairro: Cidade: UF: CEP: Telefone: Ramal: Fac-simile: Nome(s) para contato: Cargo(s): Telefone: 19

DECLARAÇÃO DE ADIMPLÊNCIA Declaramos que a empresa está adimplente com todos os compromissos especificados no Artigo 6º da Lei Nº 8.631/93 e legislação subsequente e não possui inadimplências registradas, nesta data, no Cadastro Informativo (CADIN) criado pelo Decreto Nº 1.006 de 09.12.1993. Declaramos também, que estamos cientes da obrigatoriedade da consulta prévia ao CADIN, pelos órgãos e entidades que integram, como parte do processo de aprovação das operações descritas no Artigo 3º do decreto supracitado., de de. Diretor Diretor 20

BALANÇO E MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA (MWh) Realizado Previsto Classes 20 20 20 20 20 20 20 1 - Energia Própria + Comprada 2 - Energia Vendida 2.1 - Residencial 2.2 - Industrial 2.3 - Comercial 2.4 - Rural 2.5 - Poder Público 2.6 - Iluminação Pública 2.7 - Serviço Público 2.8 - Consumo Próprio 2.9 - Revenda 3 - Perdas (1-2) / 1 (%) 21

FONTES E USOS DE RECURSOS DA EMPRESA (R$ MIL) Realizado Previsto Rubrica 20 20 20 20 20 20 20 Fontes (+) Geração interna de recursos (-) Serviço da Dívida (-) Outros Dividendos Imposto de Renda (=) Saldo dos Recursos Operacionais (+) Recursos não operacionais (=) Geração interna de caixa (+) Contribuições de capital (=) Total dos recursos setoriais (+) Debêntures e emprest. longo prazo (+) Outros recursos (=) Total de recursos 22

FONTES E USOS DE RECURSOS DO PROJETO (R$ MIL) Realizado Previsto Rubrica 20 20 20 20 20 20 20 Fontes 1 - Recursos assegurados Geração interna de recursos Material em estoque Administração própria 2 - Financiamentos 3 - Outros 4 - A obter Debêntures Subscrição de capital Financiamentos ELETROBRÁS (Conserv. energia) Outros A definir Usos 1 - Discriminar por etapas do projeto 23

24

ANEXO III 1. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA 1.1 Introdução Este roteiro destina-se a orientar as concessionárias de distribuição de energia elétrica e as municipalidades, na elaboração e apresentação de projetos de sistemas de iluminação pública eficientes para financiamento pela ELETROBRÁS dentro do Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente RELUZ. 1.2 Procedimentos básicos para elaboração de projetos de melhoria da eficiência energética de sistemas de iluminação pública Os projetos para melhoria de sistemas da iluminação pública têm como principais objetivos reduzir a potência instalada e assegurar a qualidade do serviço, através da substituição dos equipamentos obsoletos existentes por outros de eficiência e vida útil mais elevadas. Na elaboração do projeto recomenda-se adotar os seguintes procedimentos básicos: Elaborar diagnóstico do sistema de iluminação pública existente - Realizar inspeção no sistema de iluminação pública a ser remodelado para identificar as lâmpadas, luminárias e demais equipamentos passíveis de substituição, tanto do ponto de vista da depreciação, quanto da necessidade de adaptá-los aos padrões de eficiência e às normas técnicas aplicáveis; - Verificar, através de medição, os níveis de iluminância média de cada logradouro público a ser beneficiado e calcular o fator de uniformidade de iluminância, de acordo com as normas brasileiras da ABNT; - Atualizar o cadastro do sistema de iluminação pública, identificando a quantidade de lâmpadas e demais equipamentos instalados por tipo e potência. Verificar a conformidade das especificações dos equipamentos a serem instalados com as normas técnicas aplicáveis. Definir as alternativas técnicas e econômicas de substituições de lâmpadas e demais equipamentos. Em complemento aos procedimentos e orientações propostas neste roteiro, recomenda-se consultar o Manual de Iluminação Pública Eficiente da ELETROBRÁS/PROCEL/IBAM e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, NBR 5101 iluminação pública: procedimento, e correlatas. 25

- Para melhorar a eficiência energética de sistemas de iluminação pública as lâmpadas dos tipos Incandescentes (I), Halógenas (H), Mistas (M), Fluorescentes (F), Vapor de Mercúrio (VM), entre outras, devem ser substituídas por lâmpadas Vapor de Sódio Alta Pressão (VSAP), que apresentam eficiência e tempo de vida útil mais elevadas; - Para um melhor desempenho do sistema de iluminação pública, recomenda-se a utilização de reatores eletromagnéticos de alto fator de potência ou reatores eletrônicos; - O quadro 1 apresenta, a título de orientação, as principais características das lâmpadas geralmente utilizadas em iluminação pública e os respectivos valores de perdas nos reatores; - Nos logradouros onde exista a necessidade de um elevado índice de reprodução de cores (IRC), para preservar a identidade de monumentos, praças ou edificações históricas e artísticas, poderão ser utilizadas lâmpadas multivapores metálicos (MVM). Nesse caso, deve ser apresentada justificativa circunstanciada dessa opção. - O quadro 2 apresenta exemplos das substituições de lâmpadas mais freqüentes na iluminação pública; - Para escolha das luminárias apropriadas para cada logradouro público, recomenda-se observar os critérios técnicos específicos para este equipamento, constantes do Manual de Iluminação Eficiente da ELETROBRÁS/PROCEL/IBAM; - O quadro 3 apresenta os valores médios de referência de vida útil dos principais equipamentos utilizados nos sistemas de iluminação pública. Adotar os critérios luminotécnicos recomendados para assegurar a qualidade da iluminação - A melhoria da eficiência energética da iluminação pública pressupõe, sempre que possível, a adequação dos parâmetros luminotécnicos do sistema existente aos valores recomendados nas normas da ABNT; - Os níveis de iluminância média e o fator de uniformidade de iluminância adequados para cada tipo de logradouro, deverão ser obtidos a partir do conjunto luminária-lâmpada-reator, e não apenas com base no fluxo luminoso unitário da lâmpada. - Os níveis de iluminância produzidos pelo sistema de iluminação pública existente, devem ser verificados por meio da malha de medição de iluminância recomendada pela NBR 5101. - Nos casos de projetos que contemplem apenas a substituição de lâmpadas, com o reaproveitamento das luminárias existentes, deve ser verificado se os novos valores proporcionados pela nova distribuição fotométrica atenderão aos critérios estabelecidos nas normas técnicas. 26

QUADRO 1 Características gerais de lâmpadas e perdas nos reatores. Lâmpadas Fluxo Luminoso (lm) Eficiência luminosa (lm/w) Vida Útil (h) Perdas nos Reatores (W)* Convencional Eletrônico I 100W 1.300 13 1.000 - - I 150W 2.200 15 1.000 - - I 200W 3.150 16 1.000 - - I 300W 5.000 17 1.000 - - F 40W 2.700 68 7.500 11 4 F 110W 8.300 76 7.500 25 - M 160W 3.100 19 6.000 - M 250W 5.500 22 6.000 - M 500W 13.500 27 6.000 - VM 80W 3.500 44 12.000 9 - VM 125W 6.000 48 15.000 12 - VM 250W 12.500 50 15.000 16 - VM 400 W 22.000 55 15.000 25 - VM 700W 38.500 55 15.000 35 - VM 1000W 58.000 58 15.000 45 MVM 70W 5.000 72 8.000 13 MVM 150W 12.500 84 8.000 12 MVM 250W 20.000 72 12.000 25 MVM 400W 38.000 80 12.000 35 VSAP 70W 5.800 83 24.000 15 VSAP 100W 9.200 92 24.000 15 - VSAP 150W 14.000 94 24.000 20 17 VSAP 250W 27.000 108 24.000 25 24 VSAP 400W 48.000 120 24.000 40 - * Valores médios de referência com base em informações de vários fabricantes. Caso os equipamentos existentes e/ou a serem instalados apresentem valores diferentes, estes devem ser especificados conforme dados do fabricante. 27

QUADRO 2 - Alternativas de substituição de lâmpadas.* Lâmpada Existente Alternativa de Lâmpada Eficiente 2 x Fluorescentes de 40W VSAP 70W Fluorescente 110W VSAP 70W Halógena 400W VSAP 150W Halógena 500W VSAP 150W Halógena 1000W VSAP 250W Halógena 1500W VSAP 400W Incandescente 100W a 300W VSAP 70W Incandescente 500W VSAP 100W Incandescente 1000W VSAP 150W Mista 160W VSAP 70W Mista 250W VSAP 100W Mista 500W VSAP 150W VM 80W VSAP 70W VM 125W VSAP 100W VM 250W VSAP 150W VM 400W VSAP 250W VM 700W VSAP 400W * Alternativas de substituição tendo como referência a comparação do fluxo luminoso unitário de cada tipo de lâmpada, que depende da informação de cada fabricante. QUADRO 3 - Vida Útil dos Equipamentos. Equipamento Vida Útil (h) Relés convencionais 17.520 Relés Fotoelétricos Duplos 17.520 Relés Eletrônicos 43.800 Economizadores energons 21.900 Reatores e Ignitores 43.800 Luminária aberta 65.700 Luminária fechada 87.600 Braços para luminárias 87.600 Cabos e ferragens para a instalação 87.600 Nota: Valores médios de referência. Os valores adotados nos projetos devem ser os fornecidos pelos respectivos fabricantes. 28

1.3 Procedimentos básicos para elaboração de projetos de expansão de sistemas de iluminação pública eficientes Na elaboração de projetos de implantação de novos sistemas de iluminação pública eficiente em áreas ainda não iluminadas projetos de expansão, recomenda-se adotar os seguintes procedimentos básicos: Definir as áreas prioritárias a serem iluminadas; Verificar as condições de fornecimento de energia elétrica de cada área selecionada; Elaborar o projeto de extensão/reforço da rede de média/baixa tensão, quando for o caso; Definir os parâmetros luminotécnicos adequados para cada logradouro público a ser iluminado, de acordo com a NBR 5101; Obter as especificações técnicas e os preços dos equipamentos a serem instalados; 2. CRITÉRIOS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS Os projetos a serem apresentados pelas concessionárias à ELETROBRÁS deverão seguir os padrões e critérios propostos neste Manual, incluindo a metodologia de avaliação econômicofinanceira e os modelos de cronogramas físico e financeiro. Na composição de custos dos projetos, tanto os de melhoria da eficiência quanto os de expansão de sistemas de iluminação pública, deverão ser observados os seguintes limites orçamentários: Transporte: máximo 5 % do custo total do projeto, se não estiver incluído nos custos de mão-de-obra. Custos indiretos (Engenharia, Projeto e Consultoria / Administração e Fiscalização) + Custos Próprios: máximo 15 % do custo total do projeto; 2.1 Projetos para Melhoria da Eficiência Energética da IP Os projetos para melhoria da eficiência energética de sistemas de iluminação pública deverão apresentar, no mínimo, os seguintes tópicos: Informações Gerais Informar título do projeto; local de execução; responsável pelo projeto ou contato na concessionária / município (nome; endereço; cargo; telefone; fax; e-mail); 29

Objetivos Descrever os principais objetivos do projeto, destacando aqueles vinculados à eficiência energética e à melhoria da qualidade da iluminação pública. Descrição detalhada Detalhar a quantidade e tipo de pontos de iluminação pública existentes a serem substituídos, incluindo tipo de poste e altura de montagem das luminárias; tipos de lâmpadas, reatores, relés fotelétricos, luminárias e braços (outros equipamentos, se houver), e os respectivos acessórios necessários à instalação. As substituições de lâmpadas deverão ser demonstradas para cada tipo, conforme o modelo apresentado no quadro 4 Substituição de lâmpada por tipo e potência. Deverão ser apresentadas as características técnicas detalhadas de todos os equipamentos a serem instalados. Deverá ser apresentado o diagnóstico luminotécnico para cada área a ser remodelada, com a indicação dos parâmetros luminotécnicos níveis médios de iluminância e fator de uniformidade, no casos de vias para o tráfego motorizado de veículos e pedestres. As medições deverão atender às recomendações das normas técnica da ABNT. Também deverão ser informados os novos parâmetros luminotécnicos projetados para cada logradouro. Dependendo do grau de complexidade do projeto e/ou de sua importância relativa para cada município, a ELETROBRÁS poderá exigir o envio de plantas de vias ou logradouros, com as indicações da situação existente e o do projeto proposto. Abrangência do projeto Descrever as áreas a serem beneficiadas com o projeto (bairros, zonas, distritos, ruas, avenidas, vias e outros logradouros públicos). Obs.: Deverá ser fornecido o cadastro do sistema de iluminação pública de cada município incluído no programa, contendo, no mínimo, as informações sobre os tipos, potência de lâmpadas / luminárias existentes e suas respectivas quantidades. Metas e benefícios esperados Detalhar as metas previstas no projeto, incluindo redução de demanda (kw) e energia economizada (MWh/ano). Os cálculos desses parâmetros deverão ser efetuados de acordo com a metodologia e as premissas apresentadas no item 3 deste anexo. Descrever os benefícios para a concessionária, o município e a sociedade, decorrentes da implementação do projeto, incluindo: contribuição para melhoria da segurança do tráfego de veículos e pedestres; investimentos evitados no sistema elétrico; redução de perdas; melhoria da qualidade da iluminação pública e redução do custo do serviço. 30

Orçamento Apresentar o orçamento do projeto, de acordo com o modelo apresentado no quadro 5 Orçamento do projeto de melhoria da eficiência energética da IP. Cronogramas Informar o prazo de execução do projeto (em meses) e apresentar os cronogramas físico e financeiro detalhados, conforme os modelos constantes dos quadros 6 e 7, respectivamente. Deverá ser apresentada a estrutura básica e os recursos técnico-operacionais propostos para execução do projeto, incluindo necessariamente: organograma básico para gerenciamento e execução do empreendimento, número de equipes disponíveis para a obra (própria e contratada), pessoal envolvido (por atividade/categoria profissional/homem-hora) e equipamentos a serem utilizados (quantidade e características principais). QUADRO 4 Substituição de lâmpada por tipo e potência. (Nome do Município) Sistema Atual (a ser remodelado) Lâmpada (Tipo / potência) (W) Tipo 1... Tipo n TOTAL Quantidade (un) Potência (lâmpada + reator) (W) Potência Instalada por tipo (kw)... PTA Energia Consumida por tipo (MWh/ano)... ECA Sistema Proposto (eficiente) Lâmpada (Tipo / potência) (W) Subst. 1... Subst. n TOTAL Quantidade (un) Qp Potência (lâmpada + reator) (W) _ Potência Instalada por tipo (kw) PTP Energia Consumida por tipo (MWh/ano) ECP Resultados Total Redução de Demanda (kw) Energia Economizada (MWh/ano) Economia (%) RD EE EE / ECa Notas: As substituições de lâmpadas por tipo e potência e os respectivos valores de potência instalada e energia consumida, deverão ser apresentados, para cada tipo, nas colunas correspondentes do sistema atual e proposto. PTA e ECA, PTP e ECP, deverão ser obtidos a partir do cálculo para cada tipo de lâmpada. A metodologia de cálculo da redução de demanda (RD) e da energia economizada (EE) encontra-se demonstrada no item 3 deste anexo. 31

QUADRO 5 Orçamento do projeto de melhoria de eficiência energética. Lâmpadas Descrição Lâmpada (tipo / potência)... Subtotal - Lâmpadas Reatores c/ Ignitores Para lâmpadas (tipo / potência)... Luminárias Subtotal - Reatores (característica / tipo / potência)... Braços (Tipo)... Subtotal - Luminárias Subtotal - Braços Relés Fotoelétricos e bases Relé Fotoelétrico Subtotal Relés Quant. CUSTOS DIRETOS MATERIAIS Outros Equipamentos... Subtotal Outros Equipamentos Subtotal Materiais MÃO DE OBRA Própria Contratada Subtotal Mão de Obra TRANSPORTE Subtotal Transporte Total Custos Diretos Engenharia, Projeto e Consultoria Administração e Fiscalização Total Custos Indiretos TOTAL GERAL CUSTOS INDIRETOS Preço Unit. (R$) Total (R$) * Valor atribuído ao transporte de pessoal e de materiais entre o almoxarifado e o local da obra Notas: Informar mês e ano de referência dos custos. Informar distância entre o almoxarifado e o local da obra. 32

QUADRO 6 - Cronograma físico do projeto de melhoria de eficiência. Cronograma Físico Meses Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Elaboração do projeto e especificações técnicas X X de materiais e serviços Licitação / aquisição de materiais X X X Licitação / contratação de serviços X X X Execução do projeto X X X X X X X Fiscalização e acompanhamento / Relatórios X X X Parciais Avaliação de resultados / Relatório Final X X X QUADRO 7 - Cronograma financeiro do projeto de melhoria de eficiência. Atividades Cronograma Financeiro Meses 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Elaboração do projeto. e especificações técnicas de materiais e serviços R$ R$ R$ Licitação / aquisição de materiais R$ R$ R$ R$ Licitação / contratação de serviços R$ R$ R$ R$ Execução do projeto R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Fiscalização e acomp. (Relatórios Parciais) R$ R$ R$ R$ Avaliação de resultados (Relatório Final) R$ R$ R$ R$ Total (R$) R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Total (R$) 2.2 Projetos de Expansão de Sistemas de IP Os projetos de expansão de sistemas de iluminação pública eficientes deverão apresentar, no mínimo, os seguintes tópicos: Informações Gerais Informar título do projeto; local de execução; responsável pelo projeto ou contato na concessionária / município (nome; endereço; cargo; telefone; fax; e-mail); 33

Objetivos Descrever os principais objetivos do projeto, destacando os critérios para seleção das áreas a serem beneficiadas. Descrição detalhada Apresentar os dados e as premissas adotas na elaboração do projeto, inclusive os parâmetros luminotécnicos estabelecidos para cada logradouro público; Detalhar a quantidade e tipo de pontos de iluminação pública a serem instalados, incluindo tipo de poste e altura de montagem das luminárias; tipos de lâmpadas, reatores, relés fotelétricos, luminárias e braços (outros equipamentos, se houver), e os respectivos acessórios necessários à instalação; Deverá ser apresentado o projeto luminotécnico para cada área a ser beneficiada, com a indicação dos seguintes parâmetros luminotécnicos: níveis de iluminância máximo, mínimo e média em serviço, e fator de uniformidade, no casos de vias para o tráfego motorizado de veículos e pedestres; Deverão ser apresentadas as características técnicas detalhadas de todos os equipamentos a serem instalados. Além da descrição detalhada, as principais informações deverão ser consolidadas no modelo apresentado no quadro 8 Detalhamento do projeto de expansão da IP; Nos projetos de iluminação de auto-estradas, será obrigatória o envio de plantas com o projeto de locação física das estruturas e demais detalhes necessários à análise luminotécnica. Essa mesma exigência poderá ser estendida aos projetos de iluminação de vias urbanas, praças, jardins e outros logradouros públicos, dependendo do grau de complexidade do projeto e/ou de sua importância relativa para o município; No caso de projetos que necessitem da construção de redes de distribuição para alimentação do sistema de iluminação pública, devem ser informados os elementos componentes das redes MT e BT a serem construídas, atendendo ao modelo apresentado no quadro 8.1. A formatação proposta procura atender dois aspectos: a) permitir a análise detalhada das características técnicas dos projetos das redes, verificando a compatibilidade com a demanda prevista no projeto de iluminação; b) possibilitar a aferição entre os custos apresentados no projeto e àqueles da referência de preços utilizada pela ELETROBRÁS, na avaliação dos orçamentos. Detalhar custos e demais procedimentos necessários às diversas etapas intermediárias para a execução dos projetos, tais como: abertura de valas para a passagem dos cabos; lançamento dos condutores; montagem/levantamento/concretagem dos postes de iluminação; obras civis; interligação entre os sistemas de fornecimento de energia elétrica e o de iluminação, especificando a quantidade de derivações previstas, bem como a quantidade de circuitos de iluminação para cada derivação. 34

No caso de projetos que também incorporem, dentre outros, equipamentos para o aumento da segurança, tais como: pórticos e bandeiras para sinalização rodoviária, visando agilizar a aferição dos custos na análise técnico-orçamentária, informar as características básicas construtivas desses equipamentos ( modelo, tipo, dimensões, etc. ) e o(s) nome(s) do(s) fornecedor(e)s usual(is) selecionado(s) para a entrega do(s) equipamento(s). Abrangência do projeto Descrever as áreas a serem beneficiadas com o projeto (bairros, zonas, distritos, ruas, avenidas, vias e outros logradouros públicos). Metas e benefícios esperados Detalhar as metas previstas no projeto, apresentando os quantitativos referentes às instalações de iluminação pública e rede de distribuição MT/BT, que deverão ser consolidados de acordo com o modelo apresentado no quadro 9 Síntese do projeto de expansão. Descrever os benefícios para a concessionária, o município e a sociedade, decorrentes da implementação do projeto, incluindo a melhoria da qualidade da iluminação pública e contribuição para a segurança do tráfego de veículos e pedestres. Orçamento Apresentar o orçamento detalhado do projeto, de acordo com o modelo apresentado no quadro 10 Orçamento do projeto de expansão da IP. Para a avaliação dos custos dos projetos, deverá ser apresentado um orçamento contendo os seguintes materiais e equipamentos, postos no almoxarifado vinculado às obras, referente a cada projeto proposto. - Postes de redes de distribuição (informar quantidade, altura e tipo); - Postes para iluminação pública (informar quantidade, altura, tipo e espaçamento entre postes); - Ferragens (especificar); - Redes (informar comprimento para cada configuração prevista, detalhando tipo e seção dos condutores); - Transformadores (informar quantidade, tipo e potência modular); - Pára raios (especificar quantidade e tipo); - Chaves (especificar quantidade e tipo ); - Cabeação para IP (informar comprimento para cada derivação prevista, detalhando tipo e seção dos condutores; - Outros (especificar quantidade e tipo); 35

Cronogramas Informar o prazo de execução do projeto (em meses), e apresentar os cronogramas físico e financeiro detalhados, conforme os modelos constantes dos quadros 8.2 e 8.3, respectivamente. Deverá ser apresentada a estrutura básica e os recursos técnico-operacionais propostos para execução do projeto, incluindo necessariamente: organograma básico para gerenciamento e execução do empreendimento, número de equipes disponíveis para a obra (própria e contratada), pessoal envolvido (por atividade/categoria profissional/homem-hora) e equipamentos a serem utilizados (quantidade e características principais). QUADRO 8 Detalhamento do projeto de expansão da iluminação pública.* (Nome do logradouro ou da obra de expansão) Projeto de Iluminação Pública Classificação da via Largura da via (m) Altura da montagem (m) Disposição da posteação Espaçamento (comprimento do vão) (m) Quantidade de luminárias por poste (ud) Nível de iluminância máximo (lux) Nível de iluminância mínima (lux) Iluminância média (em serviço) (lux) Fator de uniformidade de iluminância DADOS DE PROJETO PARÂMETROS LUMINOTÉCNICOS DISCRIMINAÇÃO DOS MATERIAIS Item Lâmpadas (discriminar por tipo / potência)... Reatores / Ignitores (discriminar por tipo de lâmpada/ potência)... Luminárias (discriminar por característica / tipo / potência)... Relés fotelétricos Quantidade Braços (discriminar por tipo de lâmpada /comprimento) * Este quadro deverá ser apresentado para cada logradouro público, seguindo os critérios de classificação propostos na NBR 5101. 36

QUADRO 8.1 Detalhamento do projeto de rede de distribuição para alimentação do sistema de iluminação pública. PRIMÁRIO - Tensão: kv CONFIGURAÇÃO (nº de fases e condutor) Ex: 3# 2 CA COMPRIMENTO TOTAL ( km ) 5,00 CONFIGURAÇÃO (nº de fases e condutor) Ex:: 3# 4 (4) CA SECUNDÁRIO - Tensão: V COMPRIMENTO TOTAL ( km ) 12,00 PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO EM POSTEAÇÃO COMUM : 2,20 km Observações: 1) No comprimento total de cada configuração, poderão ser somados trechos não adjacentes; 2) Para as redes mistas ( AT e BT em posteação comum ) é suficiente informar a soma dos comprimentos de todos os trechos correspondentes; 3) Informar o vão médio ( em metros ) utilizado no projeto. 4) Informar o material e o comprimento das cruzetas utilizadas. EQUIPAMENTOS da REDE de distribuição para alimentação do sistema de IP POSTES: quantidade por tipo e altura TRANSFORMADORES: quantidade e tipo por potência modular PÁRA-RAIOS: quantidade por classe de tensão CHAVES FUSÍVEIS: quantidade por capacidade de interrupção CHAVES SECCIONADORAS: quantidade por capacidade e tipo OUTROS EQUIPAMENTOS: informar quantidade por tipo * Este quadro deverá ser apresentado para cada rede ou ramal projetado. 37

QUADRO 8.2 Cronograma físico do projeto de expansão. Cronograma Físico Meses Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Elaboração do projeto e especificações técnicas X X de materiais e serviços Licitação / aquisição de materiais X X X Licitação / contratação de serviços X X X Execução do projeto X X X X X X X Fiscalização e acompanhamento / X X X Comissionamento / Relatórios Parciais Avaliação de resultados / Relatório Final X X X QUADRO 8.3 Cronograma de desembolso do projeto de expansão. Cronograma Financeiro Atividades Meses Total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 (R$) Elaboração do projeto e especificações técnicas de materiais e serviços R$ R$ R$ Licitação / aquisição de materiais R$ R$ R$ R$ Licitação / contratação de serviços R$ R$ R$ R$ Execução do projeto R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ Fiscalização e Acompanhamento / Comissionamento / Relatórios Parciais R$ R$ R$ R$ Avaliação de resultados (Relatório Final) R$ R$ R$ R$ Total (R$) R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 38

QUADRO 9 Síntese do projeto de expansão. Metas Físicas Projeto por Logradouro Postes Lâmpadas instaladas Rede (km) Trafos Outros Custo (R$ mil) Quant. Quant. MT BT Quant. kva Quant. Projeto 1 Projeto 2... Projeto n Total 39

QUADRO 10 Orçamento do projeto de expansão. Descrição Quant. Preço Unit. Total CUSTOS DIRETOS MATERIAIS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA Lâmpadas Lâmpada (tipo / potência)... Subtotal Lâmpadas Reatores c/ Ignitores Para lâmpadas (tipo / potência)... Subtotal Reatores Luminárias (característica / tipo / potência)... Subtotal Luminárias Braços (característica)... Subtotal Braços Relés Fotoelétricos e bases Relé Fotoelétrico Subtotal Relés Outros Equipamentos de Iluminação Pública(IP)... Subtotal Outros Equip. de IP MATERIAIS DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO (discriminar os principais equip. Utilizados nas obras de expansão. Ex: postes, cabos, trafos, etc)... Subtotal Outros Equip. de RD Subtotal Materiais MÃO DE OBRA Própria Contratada Subtotal Mão de Obra TRANSPORTE* Subtotal Transporte Total Custos Diretos CUSTOS INDIRETOS Engenharia, Projeto e Consultoria Administração e Fiscalização Total Custos Indiretos TOTAL GERAL * Valor atribuído ao transporte de pessoal e de materiais entre o almoxarifado e o local da obra Notas: Informar mês e ano de referência dos custos. Informar distância entre o almoxarifado e o local da obra. 40

2.3 Síntese do Projeto Global O projeto global compreende os projetos para melhoria da eficiência energética e os de expansão do sistema de iluminação pública. Quando houver esses dois tipos de projetos, a concessionária deverá apresentar as metas físicas e o orçamento referentes à soma dos quantitativos dos referidos projetos, conforme os modelos apresentados nos quadros 11 e 12. QUADRO 11 - Síntese do projeto global. Projetos Nº pontos Total (R$) Investimento Financiamento pretendido R$ % Redução da Demanda (kw) Energia Conservada (MWh/ano) Melhoria da Eficiência RD EC Expansão TOTAL GERAL QUADRO 12 Orçamento global. Item Descrição Total CUSTOS DIRETOS MATERIAIS Projeto de Melhoria da Eficiência Projeto de Expansão Subtotal Materiais MÃO DE OBRA Própria Contratada Subtotal Mão de Obra TRANSPORTE* Subtotal Transporte Total Custos Diretos CUSTOS INDIRETOS Engenharia, Projeto e Consultoria Administração e Fiscalização Total Custos Indiretos TOTAL GERAL * Valor atribuído ao transporte de pessoal e de materiais entre o almoxarifado e o local da obra 41

3. CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DOS PROJETOS A análise por parte da ELETROBRÁS para verificação da viabilidade do financiamento dos projetos, será efetuada de maneira distinta para os projetos de melhoria da eficiência e de expansão de sistemas de iluminação pública. Entretanto, em ambos os casos, será analisada a solução proposta em conformidade com as características técnicas de cada tipo de equipamento e seus respectivos custos. 3.1 Projetos de Melhoria da Eficiência da IP Os projetos para melhoria da eficiência energética de sistemas de iluminação pública serão analisados técnica e economicamente pela ELETROBRÁS, considerando os custos e benefícios refletidos para a sociedade e o setor elétrico. Para que o projeto seja considerado atrativo a relação benefício/custo deverá ser maior que a unidade. 3.1.1 Cálculo da Relação Benefício/Custo - RBC A relação benefício/custo dos projetos de melhoria da eficiência é determinada considerando-se: a) como benefício, a redução de demanda e a energia anual economizada. b) como custo, o investimento total anualizado no projeto para melhoria da eficiência energética, de acordo com a vida útil de cada equipamento a ser instalado. Assim, a relação benefício/custo será dada pela expressão: onde, RBC = ( EE CUEE) + ( RD CUEP) K EE = Energia economizada [MWh/ano]; CUEE = Custo unitário evitado de energia [R$/MWh]; RD = Redução de demanda [kw]; CUEP = Custo unitário evitado de potência [R$/kW.ano]. K = Investimento total anualizado do projeto de eficiência energética. Os custos unitários evitados de energia e potência deverão ser obtidos com base na metodologia apresentada no Manual para Elaboração do Programa Anual de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica da ANEEL Ciclo 1999/2000. Obs. A concessionária deverá informar o valor do Fator de Carga (FC) a ser utilizado no cálculo de CUEE e CUEP, e adotar para os índices de perdas de potência e energia na baixa tensão os valores de 20% e 8%, respectivamente. 42

Cálculo da Redução de Demanda A redução da demanda é obtida pela seguinte expressão: RD = PTA PTP (kw), onde PTA: potência total instalada no sistema atual (conforme indicação de cálculo no quadro 4); PTP: potência total instalada no sistema proposto (conforme indicação de cálculo no quadro 4). Cálculo da Energia Economizada - EE EE = RD x 4.380 (MWh/ano), onde 1.000 4.380 = número de horas de funcionamento anual do sistema de IP. Cálculo do investimento total anualizado - K No caso do projeto contemplar equipamentos com vida útil diferentes, o investimento anualizado do projeto será composto pelo somatório dos investimentos anualizados correspondentes a cada equipamento, considerando sua respectiva vida útil, segundo metodologia descrita a seguir: K = CA, onde CA = custo anualizado para cada tipo de equipamento, sendo CA = FRC x CPE, onde, onde, FRC = fator de recuperação de capital FRC = 1 i (( 1+ i) n) - n = vida útil esperada de cada equipamento/tipo, em anos (n = vida útil (h) / 4.380 h/ano). - i = taxa de desconto: 12% a.a.. 43

CPE = custo do equipamento acrescido da parcela correspondente a outros custos diretos (exceto materiais) e custos indiretos, calculado pela seguinte expressão: onde, ( OCD CDI ) + CPE = CE + CE CM CE = Custo do equipamento/tipo; OCD = Soma dos outros custos diretos, excluindo os de materiais; CDI = Soma dos custos indiretos, CM = Custo total de materiais. 3.2 Projeto de Expansão de Sistemas de IP A avaliação técnico-econômica dos projetos de expansão de sistemas de iluminação pública, incluindo extensão/melhoria de redes de distribuição MT/BT, será realizada com base nos seguintes critérios básicos: consistência técnica do projeto em relação à solução proposta; compatibilidade orçamentária dos custos apresentados (custos unitário, médio e global) com os custos de referência da ELETROBRÁS; eficiência energética (avaliação das características técnicas e econômicas dos equipamentos propostos, em função da qualidade do serviço exigida para cada logradouro; parâmetros luminotécnicos (nível de iluminância média e fator de uniformidade de iluminância) definidos na NBR 5101. Os projetos de expansão também poderão ser comparados técnica e economicamente com projetos de referência, considerando os requisitos de custo mínimo e qualidade. 44

PROGRAMA NACIONAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA EFICIENTE ELETROBRÁS PR - PRESIDÊNCIA Firmino Ferreira Sampaio Neto DP - DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS José Alexandre Nogueira de Resende DPS - DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Amilcar Gonçalves Guerreiro Av. Presidente Vargas, 409 13 andar Rio de Janeiro RJ CEP. 20.071-003 Informações Grupo Técnico DPS DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Av. Marechal Floriano, 19 2º andar Rio de Janeiro RJ Disque ReLuz: 0800 560506 Fax.: (021) 514-5155 reluz@eletrobras.gov.br www.eletrobras.gov.br - Programas 45