Barreiro, 22 de Outubro 2010



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Transcrição:

Contribuição do Projecto Português de Alta Velocidade na redução da factura energética nacional Barreiro, 22 de Outubro 2010

2 Aumento de: Velocidade Eficiência Conforto Segurança Capacidade A Alta Velocidade é a evolução natural do caminho-de-ferro

3 - curvas de maior raio - sinalização electrónica - sem passagens de nível - linha vedada - interoperável - mais potentes - mais leves - mais aerodinâmicos - mais confortáveis - mais eficientes A Alta Velocidade é o Caminho-de-ferro dos tempos modernos

SERVIÇO DE ALTA VELOCIDADE Reduzidos tempos totais de viagem - proporciona mais tempo livre reduzindo o tempo porta-a-porta Elevadas frequências e Fiabilidade - tirando partido da capacidade da infra-estrutura, oferece uma melhor gestão do tempo Conforto - mais espaço, comodidade, liberdade de movimentação a bordo, aproveitamento do tempo de viagem, uso de equipamento electrónico, ausência de cintos de segurança, etc... Espaço de reuniões - compartimentos isolados para reuniões de negócios, Internet WI-FI, cobertura de redes de telemóvel Segurança - é o modo de transporte mais seguro Acessibilidade - flexibilidade total sem necessidade de longos check-in Preço as modalidades de preços praticadas têm assegurado boa adesão dos vários segmentos de mercado e taxas de ocupação elevadas

2025 Rede Transeuropeia de Alta Velocidade Ferroviária Aposta da politica europeia de transportes Objectivos de coesão, competitividade e reforço do mercado único Descongestionamento e interoperabilidade dos principais eixos europeus Sucesso comprovado nos projectos já em serviço Generalidade dos países da Europa Ocidental com programas em curso

A ALTA VELOCIDADE JÁ EXISTE EM 14 PAÍSES E ESTÁ A SER IMPLEMENTADA EM OUTROS 30 A AV no Mundo Primeiros passos no Japão, na década de 1960. Na Europa, Itália e França pioneiras durante as décadas de 1960 e 1970. Outros países se seguiram (Espanha, Alemanha, Bélgica ou Coreia), tendo já linhas em serviço. Legenda: Fonte: UIC Países com AV em serviço Países com AV em projecto Países com AV em discussão Presentemente, a AV constitui um projecto europeu que envolve a generalidade dos países (como a Suécia, Reino Unido ou Holanda). No resto do mundo, países tão distintos como o Brasil, Marrocos ou Estados Unidos têm planos em curso para redes de Alta Velocidade.

7 O Projecto em Portugal

8 Enquadramento histórico 1989-92 Elaboração de Estudos Preliminares 2000 2001 Criação da RAVE Criação do AVEP Porto-Vigo Aveiro-Salamanca Porto-Madrid Aprox. 2h45m 2003 Cimeira Ibérica Figueira da Foz 2004 RCM 83/2004 Definição da Rede AV Eixo Lisboa-Madrid Eixo Porto-Vigo Eixo Lisboa-Porto Eixo Aveiro-Salamanca Eixo Évora-Faro-Huelva Lisboa-Porto Lisboa-Madrid Évora-Faro-Huelva Lisboa-Madrid Aprox. 2h45m Inclusão da Rede Portuguesa de AV nos 30 Projectos Prioritários da Rede Trans-Europeia Jun 2008 Maio 2010 Lançamento do primeiro concurso (PPP1) Assinatura do primeiro concurso (PPP1)

9 Rede Portuguesa de AV 5 EIXOS (3 PRIORITÁRIOS): o Lisboa - Madrid Porto-Vigo o o o o Porto - Vigo Lisboa - Porto Aveiro - Salamanca Évora - Faro - Huelva Aveiro-Salamanca Lisboa-Porto PARTE INTEGRANTE DA REDE TRANSEUROPEIA DE TRANSPORTES Lisboa-Madrid Évora-Faro-Huelva

OBJECTIVOS IMEDIATOS DA AV EM PORTUGAL Mobilidade sustentável ferrovia mais moderna e competitiva com maior participação no mercado reduzindo a sinistralidade, as emissões poluentes e a dependência dos combustíveis fósseis. Aumento de capacidade na Rede Convencional - facilitando a melhoria de desempenho, em especial, junto às grandes Cidades e em relação ao transporte de mercadorias Complemento do sistema portuário, aeroportuário e logístico articulando e prolongando a área de influencia destas infra-estruturas Estruturação da Frente Atlântica Sudoeste da Europa reforçando a conectividade interna e alargando a respectiva área de influência Integração do caminho de ferro nacional na Rede Ferroviária Transeuropeia - com interoperabilidade assegurada no transporte de passageiros e de mercadorias

11 OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DA AV EM PORTUGAL Bem-estar social Aproxima pessoas e empresas, criando novas oportunidades de trabalho e de lazer à escala europeia Geração de riqueza e desenvolvimento económico Projecto com rentabilidade económica apelativa Com incorporação de participaçao nacional Preparação do país para o futuro Assegura uma maior eficiência energética e a redução da dependência de combustíveis fósseis

12 Bem-estar social A Alta Velocidade ferroviária aproxima pessoas e empresas, reforça relações, reduz em muito o tempo consumido em deslocações, criando novas oportunidades de trabalho ou de lazer à escala europeia Vigo Porto 1h00m 1h15m 2h45m Madrid Rede de Alta Velocidade Tráfego Misto Tráfego de Passageiros Lisboa 30 min Évora

13 Competitividade do sector dos transportes e logístico A Alta Velocidade funcionará como alavanca para a competitividade do sistema portuário, aeroportuário, ferroviário convencional e logístico Rede Ferroviária Convencional Principais Portos Principais Aeroportos Plataformas Logísticas A Rede de AV como elemento estruturante do Sistema de Transportes do Futuro

14 Geração de riqueza e desenvolvimento económico Rentabilidade Sócio-Económica Positiva Criação de Emprego Redução de Acidentes Ganhos Ambientais Poupança de Tempo Resultado de Exploração Pagamentos do Estado Eixo Lisboa-Madrid TIR socioeconómica (AV) 5,90% Fonte: Epypsa, Exacto e Booz Allen Hamilton (Elaboração AVEP e actualização RAVE) TIR socioeconómica (TTT) 20,47% Fonte: VTM, Steer Davies Gleave Eixo Porto-Vigo TIR socioeconómica 2,4% Eixo Lisboa-Porto TIR socioeconómica 10,8% Fonte: Sener, Ferconsult Fonte: VTM, Steer Davies Gleave

15 Participação da Indústria Nacional no Projecto AV Estudo Potencial de participação da indústria nacional no projecto de Alta Velocidade, In Out Global, ISCTE, Maio de 2005 Potencial de Participação Nacional 80 a 85% Participação Internacional NOTA: Valores de Investimento previstos em 2005 Estações Obra Ferroviária Obra Civil - Plataforma Estudos e Expropriações Energia Utentes Exploração Ambiente Manutenção Material Circulante Sinalização e Telecomunicações 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000

16 Características da PPP1 Concessão do projecto, construção, financiamento, manutenção e disponibilização do troço Poceirão-Caia, pelo prazo de 40 anos Linha AV Linha convencional 165 km 92 km LISBOA MOITA VENDAS NOVAS Estação de Évora ALANDROAL ELVAS BARREIRO PINHAL NOVO POCEIRÃO MONTEMOR-O-NOVO REDONDO Custo de Construção 1 359 M Custo de Manutenção 12,2M (valor anual) 14m ÉVORA 23m valores sem IVA, calculados a preços de 2008 AV Poceirão-Évora AV+Linha Convencional Évora-Caia Construção e Exploração da Estação de Évora

17 Financiamento da PPP1 - Poceirão-Caia Financiamento Comunitário 41% Financiamento Privado (49%) RTE-T ( 197 Milhões) 12% 13% Promotores + Banca Comercial QREN ( 471 Milhões) 36% 29% 49% 3% 7% BEI REFER Estado Português Financiamento Estado (10%)

18 Pagamento do Investimento Subsídio ao Investimento OE - 116 Milhões de Euros Fase de Construção (2010 / 2013) Pagamento Linha Convencional REFER - 54 Milhões de Euros Fundos Comunitários UE - 668 Milhões de Euros Fase de Exploração (2014 / 2049) Pagamento de Desempenho OE - 41 Milhões de Euros (média anual) Valor (Milhões Euros) % do PIB Encargo Médio 41 0,025 Receitas 16 0,010 Encargo Líquido 25 0,015

19 Oportunidade 1. Aproveitamento de Fundos Comunitários 1 500 milhões disponíveis para o projecto AV e projectos complementares 2. Contribuição para a Retoma Económica Potencial de participação da INDÚSTRIA NACIONAL de 91% neste troço 100 000 EMPREGOS criados durante a fase de construção (rede AV) RETORNO FISCAL muito superior ao esforço do OE durante a construção 3. Redução de Custos As condições do mercado permitiram avultadas poupanças nos custos de construção e de manutenção

20 Preparação do país para o futuro O transporte ferroviário contribui para um sistema de transportes eficiente e sustentável ao assegurar uma maior eficiência energética e redução da dependência de combustíveis fósseis, preparando o país para um futuro próximo com petróleo cada vez mais caro e escasso CO2 (kg) por 100 passageiros-km Combustível (l) por 100 passageiros-km Fonte: UIC

Emissões de CO 2 em 2005 na EU-27 por sector e modo de transporte (milhões de toneladas) Variação sectorial das emissões poluentes (EU-15), entre 1990 e 2010 Entre 1990 e 2004, o número de veículos privados na EU-25 aumentou em 38%

Meur (2009) Impacto da AV no mercado do carbono Fonte: CEEETA,2009 A AV contribuirá com uma redução de 300KTon CO2 eq, em 2020, e de 480KTon CO2 eq, em 2040. No mercado do carbono, esta redução poderá representar uma poupança de 9 milhões por ano. 200 150 100 Redução de emissões de CO2 100 /ton CO2 30 /ton CO2 Em termos cumulativos, a poupança gerada anualmente até 2040 poderá representar cerca de 285 milhões. 50 0 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 Esta redução representa 17% do esforço de redução remanescente a que Portugal se comprometeu, e que terá que ser pago através do Fundo Português de Carbono.

MEUR2009 Impacto da AV no mercado da energia Fonte: CEEETA,2009 permite reduzir o consumo de energia primaria em 200ktep, com incidência no consumo de produtos petrolíferos. reduzir a factura energética nacional em cerca de 53 milhões já em 2020. a poupança gerada, em termos cumulativos até 2040, poderá representar 1700 milhões. 60 50 40 Evolução da redução da factura energética nacional 30 20 10 0 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040

Gestão actual da Frota da CP Recuperação de energia Recuperação de energia: 87 milhões kwh É recuperada cerca de 20% da energia consumida Consumo total em 2009: 380 milhões kwh Fonte: CP Gestão de Frota A recuperação de energia permitiu em 2009 uma poupança de custos energéticos de cerca de 5,6 milhões

Consumos de energia por passageiro.km AV /Convencional A AV tem menor consumo de energia por passageiro.km que os outros serviços ferroviários com velocidades inferiores. Fonte: GARCIA ÁLVAREZ, Alberto (2009): Consumo de Energía y Emisiones del Tren de Alta Velocidad, O consumo cresce com a diminuição da velocidade média

Consumos de energia da AV 64% do percurso entre Madrid-Sevilha é efectuado à deriva 68% do percurso Madrid-Toledo é efectuado à deriva O TGV na entrada em Paris corta o esforço de tracção a 50km de distância O Velaro a 300km/h tem uma energia cinética de 500KWh, quando perde metade da energia ainda circula a 212km/h Em Espanha, o programa de condução económica do AVE permitiu reduzir o consumo em 8%, por aumento da velocidade média

Ideias Finais

Ideias Finais A Alta Velocidade constitui a evolução natural dos caminhos-de-ferro, sendo uma aposta para o século XXI em muitos países a nível mundial O projecto AV apresenta, em todos os eixos prioritários, rentabilidade económica positiva O programa português conta com o apoio expressivo de fundos comunitários O projecto tem sido objecto de permanente optimização, o que já permitiu expressivas reduções do custo de construção A AV contribuirá com uma redução de emissões de CO2 eq, com significado, cerca de 17% do esforço de redução de emissões que terão que ser pagas através do Fundo Português do Carbono. Permite reduzir o consumo de energia primaria em 200ktep, com incidência no consumo de produtos petrolíferos.

Obrigado pela vossa atenção Graça Jorge www.rave.pt (+351) 211064000