ALTERAÇÃO DO REGULAMENTO DO PLANO DE PORMENOR DE PÊRO GIL De acordo com as alterações introduzidas aos demais elementos do Plano Pormenor de Pêro Gil, determinadas pelo ponto 4 dos termos de referência aprovados pela Câmara Municipal de Tavira em 6 de setembro de 2013, (cfr. Aviso n.º 14996/2013, publicado no Diário da República, II Série, de 6 de fevereiro de 2013) são introduzidas as seguintes alterações às normas do Regulamento do Plano de Pormenor em causa: CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 3.º Conteúdo Documental o) Planta das Áreas de Cedência para Domínio Público... PDP 31 CAPÍTULO VI Obras de urbanização 1.. 2.. Artigo 40.º Infraestruturas do subsolo 1
3.. 4.-. 5.-. 6.- As linhas de drenagem estruturante devem ser dimensionadas para as respetivas áreas de influência e para o caudal centenário. CAPÍTULO VII Espaços Verdes e de Utilização Coletiva Artigo 47.º Execução 1.-. 2.-. 3.-Na concretização dos Espaços verdes e de Utilização Coletiva deve avaliar-se caso a caso a necessidade de construção de estruturas de retenção de águas pluviais, com a sujeição, sempre que legalmente previsto, a parecer da entidade competente. CAPÍTULO IX Edificação e Demolição Artigo 51.º 1. Os lotes para habitação unifamiliar encontram-se indetificados na planta de implantação-síntese com os números 18 a 73, 76, 78, 81 a 101, 104 a 249, 255 a 263, 267, 269 a 323, 326 a 335, 337, 341 a 365. 2. As condições de edificabilidade para estes Lotes são as constantes no Quadro de Áreas (Anexo B) e na Planta de Implantação Síntese. 2
3. As edificações deverão estar inscritas dentro da área designada por Polígono de Implantação, identificada para cada Lote na Planta de Implantação Síntese, não sendo permitida qualquer construção fora deste polígono, conforme o disposto no Artigo 34º. 4. É admitida a construção de caves, desde que sejam exclusivamente destinadas a parqueamento e/ou arrumos e áreas técnicas. 5. São obrigatórios os alinhamentos e distâncias delineados pelos afastamentos da edificação ao eixo da via de circulação e entre edificações, conforme definidos na Planta de Implantação Síntese. 6. A área livre de construção deverá respeitar a modelação de terreno estabelecida na Planta de Implantação Síntese e na Planta de Trabalho Planta de Modelação. 7. É obrigatório murar os Lotes edificáveis nos seus limites, obedecendo às seguintes disposições: a) A altura máxima dos muros é de 1,50 metros, sendo 0,60 metros opacos e 0,90 metros em sebe vegetal ou gradeamento não opaco. Artigo 52.º 1. Os Lotes para Habitação Plurifamiliar encontram-se identificados na Planta de Implantação Síntese com os números 001 a 016, 075, 077, 079, 080, 102, 103, 250 a 254, 264 a 266, 268, 324, 325, 336, 338 a 340. 2. As Condições de Edificabilidade para estes Lotes são as constantes no Quadro de Áreas (Anexo B) e na Planta de Implantação Síntese. 3. As edificações deverão estar inscritas dentro da área designada por Polígono de Implantação, identificada para cada Lote na Planta de Implantação Síntese, não sendo permitida qualquer construção fora deste polígono, com excepção de piscinas, conforme o disposto no Artigo 35º. 4. É admitida a construção de caves, desde que sejam exclusivamente destinadas a parqueamento e/ou arrumos e áreas técnicas. 3
5. São obrigatórias as distâncias delineadas pelos afastamentos da edificação ao eixo da via de circulação e entre edificações, conforme definidos na Planta de Implantação Síntese. 6. A área livre de construção deverá respeitar a modelação de terreno estabelecida na Planta de Implantação Síntese e na Planta de Trabalho Planta de Modelação. 7. É interdito vedar os Lotes edificáveis nos seus limites, conforme o disposto no n.º 2 do Artigo 35º. CAPÍTULO XI Execução do Plano Artigo 67.º 1. A execução do Plano processa-se através do sistema de iniciativa dos interessados, a concretizar no âmbito das unidades e subunidades de execução definidas. 2. Sem prejuízo da possibilidade de submissão do Plano a registo predial, a execução do Plano, pode, ainda, ser efectuada através da aprovação das operações de transformação fundiária que se mostrem necessárias, designadamente, de operações de reparcelamento ou de loteamento e de obras de urbanização, nas unidades e subunidades de execução fixadas no Plano. 3.. 4. Na impossibilidade manifesta de execução do Plano nos termos do n.º 1, pode recorrer-se ao sistema de cooperação entre a Câmara Municipal de Tavira e os proprietários e/ou promotores particulares interessados ou, caso tal se verifique necessário, pode a Câmara Municipal de Tavira recorrer ao sistema de imposição administrativa. 5. O Plano executa-se de acordo com a programação definida no Programa de Execução e Plano de financiamento. 4
Artigo 68.º 1. Para efeitos da implementação do Plano e aplicação dos mecanismos de perequação compensatória, no que se refere à distribuição dos benefícios e encargos decorrentes das operações urbanística consignadas no Plano, consideram-se 8 Unidades de Execução (UE), conforme delimitação constante no desenho PDP 30 Planta de Unidades de Execução, e 6 subunidades de execução. 2. No âmbito das unidades e das subunidades de execução, devem os interessados, promover os acordos necessários, de modo a proporcionar a constituição dos Lotes definidos na Planta de Implantação-Síntese e a distribuição de benefícios e encargos, de acordo com os mecanismos de perequação compensatória previstos neste capítulo. 5
Anexo A - Quadro de valores globais QUADRO DE VALORES GLOBAIS ÁREA TOTAL DAS PROPRIEDADES 504.344,67 m² CAMINHOS E SERVIDÕES ENTRE PROPRIEDADES 1.339,46 m² ÁREA OCUPADA PELA EN 270 33.492,57 m² ÁREA DE INTERVENÇÃO DO PLANO 539.176,70 m² INDICADORES DO PLANO ÁREA DA ZONA CONSOLIDADA A MANTER 10.747,41 m² ÁREA DOS LOTES 290.535,25 m² ÁREA DE IMPLANTAÇÃO 126.117,96 m² ÁREA BRUTA DE CONSTRUÇÃO TOTAL 222.774,26 m² HABITAÇÃO 175.330,38 m² COMÉRCIO 17.502,47 m² TURÍSMO 12.878,72 m² EQUIPAMENTO DE UTILIZAÇÃO COLECTIVA 17.062,70 m² NÚMERO TOTAL DE FOGOS 1726 fogos POPULAÇÃO PREVISTA 4834 habitantes DENSIDADE POPULACIONAL 89,65 hab/ha DENSIDADE HABITACIONAL 32,02 fogos/ha ÍNDICE BRUTO DE CONSTRUÇÃO 0,41 ÍNDICE BRUTO DE IMPLANTAÇÃO 0,23 LUGARES DE ESTACIONAMENTO (TOTAL) 4506 NO INTERIOR DOS LOTES 2658 LIGEIROS 2654 PESADOS 4 NO EXTERIOR DOS LOTES (PÚBLICOS) 1848 CEDÊNCIAS PARA O DOMÍNIO PUBLICO ÁREA TOTAL 232.412,16 m² ÌNDICE DE CEDÊNCIA MÉDIA 1,04 m² INFRA-ESTRUTURAS VIÁRIAS 140.783,40 m² VIAS 53.488,56 m² PASSEIOS 68.183,99 m² ESTACIONAMENTO 19.110,86 m² ESPAÇOS VERDES DE UTILIZAÇÃO COLECTIVA 63.970,39 m² ESPAÇOS VERDES DE RECREIO E LAZER 40.020,48 m² ESPAÇOS VERDES DE ENQUADRAMENTO 23.949,91 m² EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO COLECTIVA 27.658,37 m² ÁREA OCUPADA PELA EN 270 33.492,57 m² VIAS 13.201,97 m² PASSEIOS 2.340,10 m² ESPAÇOS VERDES DE PROTECÇÃO 17.950,50 m² 6
Anexo B - Quadro de áreas 7
8
9
10
11
12
Anexo C Proposta da estrutura da propriedade (perequação) 13