Voce recebeu a vida; é seu dever (e também seu direito como ser humano) encontrar alguma coisa de belo nessa vida, por mais ínfimo que seja
Decidindo prosseguir, O Mago experimenta a extroversão das conquistas rápidas, simbolizado pelo Arcano VII, O Carro. O primeiro terço das 21 cartas numeradas se completa. O Mago está emancipado.
Um Guerreiro interior bem desenvolvido se faz necessário, acima de tudo, para proteger nossas fronteiras...ajuda na concretização dos sonhos, no desenvolvimento do senso de identidade (PEARSON, 2003).
ARQUÉTIPO DO EXPLORADOR O CARRO LEVA-NOS PARA CASA O arquétipo do explorador, quando ativo, nos leva a viajar buscando um significado mais profundo para a vida, explorando o. mundo, colocando o pé na estrada. Ele corresponde àquela parte da personalidade humana que parte em busca de aventura por algo desconhecido, impelindo o indivíduo a abandonar velhas certezas em busca de novas verdades. (PEARSON, 2003).
O Explorador responde ao chamamento do espírito para ascender...representado no desejo de literalmente emigrar para a terra prometida (PEARSON, 2003).
A terra prometida é o significado da vida. No processo, vagar pelo deserto é a trajetória que passamos, quando não somos mais como antes e não chegamos ainda a ser como gostaríamos (PEARSON, 1995).
filho dos poderes da água
O Carro retrata um estado de inflação do ego que os antigos denominavam hubris. O que representa, em termos psicológicos, uma condição em que o ego, ou centro da consciência individual, se identifica com (imagina haverse tornado) uma figura arquetípica que transcende as limitações humanas. Na maioria dos baralhos do Taro, O Carro se mostra uma carta inteiramente positiva, sem nenhuma insinuação de que o personagem central sofre de inflação do ego.
A armadura e o capacete representam o ego, as defesas e as máscaras, os traumas cristalizados e as tensões musculares com as quais nos identificamos e tentamos nos proteger dos perigos da viagem da vida Desapego e desidentificação Visão de Ezequiel do carro de fogo Merkabah- carro em hebraico
Assuma a responsabilidade por definir o seu percurso de vida. Não pode abandonar o seu carro, mas pode mudar a direção em que segue...aceite a luz e as sombras e transforme os seus medos em confiança e desenvolvimento da personalidade.
- Necessidade obsessiva de sermos independentes, nos mantendo isolados. Orgulho Doenças psicossomáticas Vícios Auto-destruição (Morte)
"Não trago a paz, senão a espada." Nessa fase da série do Taro, o herói deixou para sempre a paz bem-aventurada da inconsciência para assumir o desafio e a responsabilidade que a espada representa. Agora precisa deixar o paraíso da infância, pelos pecados que cometeram contra os pais. Precisa assumir o fardo da própria culpa.
Não segura a espada numa posição de defesa nem de ataque, mas ereta, como se pode segurar um cetro ou qualquer outro símbolo de domínio. Talvez A Justiça empunhe a espada dessa maneira para lembrar-nos da espada flamejante às portas do Éden e avisar-nos que nunca mais poderemos voltar à inocência da infância. Precisamos agora assumir a plena responsabilidade de todo e qualquer conhecimento do bem ou do mal que tenhamos adquirido. SAIDA DO PARAÍSO
A espada representa o áureo poder de discriminação que nos faculta atravessar camadas de confusão e imagens falsas para revelar uma verdade central. Nesse sentido, lembramo-nos do Rei Salomão quando se viu diante de duas mulheres, cada uma das quais jurava ser a mãe da mesma criança. Ele sugeriu que se cortasse a criança ao meio, obrigando assim a verdadeira mãe a revelar-se instantaneamente pela sua reação emocional. Sem utilizar a espada, a introvisão aguda de Salomão chegou ao âmago da matéria.
Para civilização egípcia, o coração humano era considerado a sede da consciência. Os egípcios acreditavam que ele seria necessário na vida além da morte, quando seria pesado e comparado ao peso de uma pena. Segundo a mitologia egípcia, Anubis, deus do julgamento e da morte, pega os corações de quem morre e coloca em uma balança, com a pena de Ma at. Função sentimento
Cabia a Maat a tarefa de pesar as almas dos mortos a fim de determinar-lhes o destino no mundo inferior. Para isso, colocava a pena num prato e o coração do falecido no outro. Aqueles em cujos corações a culpa pesava mais do que a pena não satisfaziam aos requisitos estabelecidos. A execução dessa tarefa deve ter exigido uma discriminação tão sutil e delicada quanto o equilíbrio dos pratos
Nosso propósito nesta vida, portanto, é recuperar a saúde do olho do coração através do qual se pode ver Deus (SANTO AGOSTINHO)
Segundo Paracelso: quanto mais conhecimento houver inerente numa coisa, tanto maior o amor... Mostre coragem para a crítica e para o louvor, mas sobretudo a disponibilidade para passar em revista com amor e espírito crítico, cada pessoa, cada acontecimento, os momentos altos e os momentos baixos da vida.