Primeiro Dia 08 de Agosto de2015 Hoje começamos a nossa jornada na quarta edição do Ver-SUS. O dia começou cedo, antes mesmo do sol nascer. A ansiedade foi o café da manhã, pois saber que a partir de hoje vou conviver com pessoas que nunca vi antes gera uma certa inquietação e expectativa de fazer novas amizades que possam durar a vida toda. Acordei as 4:20 da manhã, as malas já estavam arrumadas, o táxi chegou e partimos para Rodoviária de Manaus. Cheguei na rodoviária, e lá os 9 integrantes se encontraram: Carol que é a nossa facilitadora; André que é acadêmico de medicina; Silvia que é da Saúde Coletiva; Rose que é de farmácia; Janaína que é da enfermagem; Natã é de Ciências Sociais; Louise que é da Odontologia; Breno que é de psicologia e que veio de Belo Horizonte; e enfim, eu, Neuliane que também sou da Enfermagem! Partimos de Manaus as 5:30 da manhã com destino a Manacapurú, onde chegamos as 7:40 da manhã. Bom, já estávamos mais próximos do nosso destino final. Da rodoviária seguimos para o porto de Manacupurú, onde compramos nossas passagens com destino a Berurí! Podemos nos conhecer um pouquinho mais, tipo, saber o nome, o curso de cada um e o porque nos escrevemos no Ver-SUS. Depois fomos tomar um café, ainda em Manacapurú, e finalmente as 11:30 viajamos para Berurí, em uma lancha pequena que, particularmente, para mim foi a aventura mais emocionante do dia, pois a cada curva à margem do rio eu tinha a certeza que era o ultimo minuto de minha vida. As 13:40 chegamos em Berurí!!! Fomos recepcionados por alguns funcionários do hotel Portal da Cidade, que é onde estamos hospedados. A tarde foi tranqüila, e a noite fomos jantar no restaurante da dona Maria, e depois andar um pouquinho até a praça da cidade. Ao retornarmos para o hotel, nos reunimos para que cada um escrevesse o primeiro dia do seu portifólio/diário, e aqui estou eu, digitando meu primeiro dia do que considero ser um desafio. As expectativas para os próximos dias são muitas, e pelo que pude perceber, o relacionamento com os outros integrantes só vai melhorar, pois são pessoas maravilhosas com personalidades e características singulares. Agora são 22:07 e aqui encerro o meu dia com muito gratidão a Deus e muito alegria no coração.
Segundo Dia 09 de Agosto de 2015 Hoje acordamos as 07 para tomar café, e particularmente, essa é uma das partes que mais gosto. E hoje o dia foi basicamente interação com os outros componentes do grupo. Ao final da tarde fomos assistir o pôr do sol de Beruri, e gente, foi lindooo! Presente de Deus foi aquele pôr do sol. Depois tomamos sorvete e logo nos dirigimos para o hotel, pois amanhã um dia cheio de novidades e vivências incríveis nos aguardam. Por hoje é só ;-) Terceiro Dia 10 de Agosto de 2015-08-10 E finalmente o grande dia chegou!!! O terceiro dia em Beruri, mas o primeiro da vivência de fato. Acordei as 06: 30 da manhã, as 07:15 fomos tomar café no lanche Ki- Benção, que é onde vamos tomar todos os dias nosso café. E agora começa a descrição da minha saga de hoje: primeiramente fomos à secretaria de saúde para falar com a coordenadora de atenção básica do município, chamada Irileide. Fomos muito bem recepcionados por ela, que nós falou um pouco sobre os programas do SUS que funciona em Beruri, e também nos disponibilizou um carro para deslocamento com um motorista incrível e super simpático, o seu Beto, que é o chefe do setor de Endemias. A primeira parada foi a Secretária Especial de Saúde indígena -SESAI, onde fomos conhecer o funcionamento, que inclui, procedimentos que eles realizam, a parte burocrática e tudo que envolve esse programa. Lá tivemos a oportunidade também de conhecer alguns índios de diferentes etnias que estavam lá, e isso foi bem legal. Em seguida nos deslocamos até ao serviço de assistência social, conversamos com a Eliana que, nos apresentou o local, e nos mostrou todos os serviços prestados à população. Ela nos relatou também as dificuldades que encontra no seu dia-a-dia, que são muitos, como por exemplo, a falta de profissionais. Em seguida fomos ao CRAS, lá conhecemos a coordenara Jurilde, que nos acolheu com muito carinho. A realidade do CRAS me chamou atenção, pois foi relatado uma grande demanda, e nenhum profissional da área. Conversamos sobre quais eram os maiores problemas da cidade, e ela nos disse que um dos maiores é a violência sexual contra crianças e adolescentes, e isso me apareceu ser unânime, pois todos os profissionais que foram questionados quanto a esse assunto,
responderam a mesma coisa. Conhecemos duas UBS: a primeira foi a Maria Angélica; e a segunda foi a UBS Raimunda Menandes de França, onde conversamos com um ACS chamado Isaías. Foi ele quem nos apresentou a unidade e falou um pouco das suas práticas. Perguntamos à ele qual a maior dificuldade encontrada na sua rotina, e relatou que é a exposição excessiva ao sol. E quando questionado a respeito da melhor parte, ele falou que é a gratidão das pessoas, saber que eles melhoraram, ou que conseguiram o tratamento que estavam precisando. Foi muito bom conversar com ele, pois ele é uma pessoa que ama sua profissão, e isso me motivou a amar mais ainda a minha. E encerramos nossa manhã com uma visita à Escola Municipal José Bernardo Moraes; a enfermeira Francisca conversou um pouco conosco e nos explicou o funcionamento e as principais dificuldades da escola. Conversamos também sobre o que podemos desenvolver na escola no decorrer da semana. Em seguida, uma pausa para o almoço. As 14 horas retomamos nosso trabalho, e fomos vivenciar algumas visitas domiciliares realizadas por duas enfermeiras, por uma técnica de enfermagem e pela médica do programa Mais Médicos. E agora entra uma das partes mais incríveis do dia, que foi a visita ao hospital da cidade, e o incrível não foi o hospital em si, mas sim a gestão do hospital. A estrutura impecável, apesar do número de pessoal super reduzido, o trabalho funciona, pois a diretora, Edna, é uma ótima gestora. Ela nos relatou que de dois em dois meses o município recebe 25 mil para atender tudo, e que a partir do mês de dezembro pára e só volta em março, mas ainda assim ela consegue administrar bem o hospital e não deixa faltar nada, até mesmo aqueles medicamentos mais difíceis. Ao conversar com ela percebi que, o motivo pelos quais muitos hospitais nos municípios estão em condições precárias é o desvio de verba. A administração do hospital pode fazer com que ele seja um mau ou um bom exemplo como o que conheci hoje. Após a visita, nos reunimos para discutir sobre o cronograma de amanhã, e foi fechado! Muito mais trabalho nos aguarda e eu estou ansiosa para vivenciar tudo! Ainda há pouco jantamos, e ficamos felizes E agora são 21:04 e eu estou finalizando meu dia! Obrigada, Paizinho por mais um dia! Boa noite!
Quarto Dia 11 de Agosto de 2015 Acordei as 06:15 da manhã... o dia começou mais cedo. Nossa agenda estava cheia. Fomos tomar o nosso maravilhoso e delicioso café de todos os dia Após nosso café, conhecemos a UBS José Berlamino Amorim, lá conversamos com a diretora da unidade. Eu a quesionei sobre qual o maior desafio dela com os funcionários, e ela respondeu que são mudanças, eles resistem a qualquer tipo de mudança organizacional. A cultura organizacional da instituição está estagnada devido a não aceitação dos funcionários, e junto com isso ela respondeu que a falta de humanização por parte dos funcionários prejudica o trabalho dela e causa estresse nos usuários do sistema. Tive a oportunidade de conversar com uma paciente na fila de espera, perguntei sobre os atendimentos oferecidos pela unidade, e ela disse que a demora dos resultados dos exames e falta de especialistas é recorrente. Eles sempre precisam se deslocar de Beruri para um local mais próximo, e quando não há dinheiro para isso, fica ao descaso. Questionei sobre o ponto negativo da unidade, e ela respondeu que o atendimento por parte dos funcionários, pois não sabem falar e explicar a situação. E quanto ao aspecto positivo, ela respondeu: isso é difícil.... Quando saímos da UBS, fomos ao lugar próximo, que tivemos que passar por uma ponte super legal! Lá conhecemos e seu Osmiro e sua cunhada, que também é uma senhora, conversamos com eles, tiramos foto, foi muito divertido. Logo após passamos rapidamente na secretaria de saúde em busco do secretário, mas não o encontramos, pois ele ainda está viajando. Mas acertamos algumas coisas como, a nossa devolutiva para o município. E para fechar nossa manhã, fomos conhecer a Fundação de Vigilância Sanitária (FVS), e o responsável por este setor é o nosso amigo Beto! Ele nos apresentou a estrutura e as medidas de ação que são tomados rotineiramente e em casos de emergência. Ele relatou que a maior dificuldade é no tempo em que o rio fica cheio demais ou quando está muito seco demais, pois o acesso se torna difícil, mas também relatou que Beruri está sob controle. Agora a pausa para o almoço no restaurante da dona Maria. A nossa tarde foi no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Os alunos do curso técnico em meio ambiente estavam palestrando para as crianças e adolescentes sobre a importância da coleta seletiva e da reciclagem do material coletado. Após isso tivemos a oportunidade de nos apresentarmos a eles e explicar um pouco do projeto. Ao término da programação deles aproveitamos para interagir com cada um. Brincamos de adoleta, futebol, pula corda e até cabo de guerra! Eles se divertiram bastante, e nós voltamos a ser crianças por um momento também. E durante esse tempo perguntamos á alguns deles sobre o que é saúde e o que é o SUS, e as respostas foram bem sinceras. Às 15 horas começou a atividade com os idosos, e nós levamos a programação. Fizemos uma dinâmica de perguntas sobre a saúde e o serviço de saúde. Essa parte foi bem interessante, pois percebi que a noção deles do sistema é de que é chato e não funciona de jeito nenhum, a começar pelo cartão do SUS, que eles não entendem o porquê se deve ter um cartão. E em cima de tudo que eles nos relataram, conversamos com eles e
tentamos esclarecer as dúvidas no que podemos. E como resultado, tivemos o agradecimento deles por nós termos explicado isso e que agora eles sabiam o motivo de se ter um cartão do SUS. Às 14 horas tivemos um lanche super gostoso com os idosos e permanecemos lá até as 17 horas. Depois retornamos, e vale ressaltar que, diferente de ontem, hoje a nossa saga toda foi andando, não tivemos mordomia de ter um carro e um motorista a nossa disposição, mas foi bem legal. Ao final da tarde fomos ver o pôr do sol... e como já falei, ele é lindo, que obra perfeita do criador! Voltamos para o hotel, lavei minha camisa do Ver-Sus... Siiiim!!! Todos os dias temos que lavar nossas camisas, pois temos uma só, e ela é a nossa fardinha. E as 19:50 fomos jantar, e foi divertido como tem sido nas noites passadas. E agora são 21:12, e eu estou finalizando meu dia. Quinto Dia 12 de Agosto de 2015 As 06:30 foi a hora de acordar de hoje! E o nosso delicioso café foi às 08 horas... logo após seguimos para a secretária para falarmos com o secretário de saúde, queríamos conversar sobre a nossa visita às comunidades rurais e indígenas que serão realizadas amanhã. E finalmente conseguimos conversar com o secretário de saúde, que aliás, nos recebeu muito bem e se dispôs a nos ajudar no que precisássemos. Ele nos disponibilizou o combustível para o nosso deslocamento até as comunidades. E claro, ficamos muuito felizes, pois estamos com muita vontade de vivenciar essa experiência que para muitos, será a primeira. Então, com o combustível garantido, partimos em busca de acertar tudo para amanhã. Então a primeira coisa a se fazer era passar na SESAI, para acertarmos quem iria nos acompanhar até a comunidade indígena, e assim foi. E também aproveitamos para conhecer a estrutura física da SESAI, e podemos ver o alojamento na parte de trás, onde os indígenas se hospedam quando precisam, o refeitório, a sala de consulta médica, onde conversamos com a médica Laura Nina que nos falou um pouco sobre como é trabalhar com a saúde indígena, quais as facilidades e quais as maiores dificuldades. Nesse consultório médico resolvem só os problemas mais simples, os mais complexos são encaminhados para o hospital da cidade. Ao todo a secretária é responsável por 18 aldeias, onde o acesso é somente por hidrovia. Depois fomos almoçar. E a nossa tarde foi destinada para produção da devolutiva da cidade de
Beruri e para a confecção do material das palestras e dinâmicas que amanhã iremos usar nas comunidades! Ao encerrarmos nossa produção de material, fomos tomar banho e depois jantar. E a noite, como sempre, é a produção de portfólio, e aqui eu encerro o meu, com uma ansiedade enorme para a experiência que amanhã, se Deus quiser, teremos. Sexto Dia- 13 de Agosto de 2015-08-14 Hoje o dia acordou mais bonito!!! Pois hoje foi o dia de visita as comunidades rurais e à comunidade indígena. Após nosso café, partimos para a primeira comunidade rural chamada Comunidade José Operário que fica localizada no Lago do Castanho, chegamos lá as 09 horas da manhã. Vale ressaltar que a o nosso transporte foi de lancha, e tivemos uma ACS para nos acompanhar, a Euliana. E o Beto da FVS foi o nosso motorista novamente. Fomos bem recepcionados por uma das moradoras de lá, que também nos falou um pouquinho sobre o funcionamento da escola, e de como é o serviço de saúde na comunidade. Nessa comunidade realizamos uma pequena palestra sobre: higiene corporal, higiene ambiental, higiene bucal e falamos sobre o que é Saúde e o que é o Ver-Sus. E como resultado desse trabalho, tivemos a participação da comunidade nas dinâmicas, e o esforço de cada um para externalizar o que aprenderam. Ao todo são 31 famílias que habitam em José Operário. E fomos a em outra comunidade vizinha, em 5 minutinhos chegamos lá, a comunidade São Lázaro. Lá encontramos a dona Lefira e uma parte de sua família. A dona Lefira estava preparando a mandioca para torrar a farinha e para fazer a goma de tapioca. Foi muito novo e interessante ver como é o processo disso tudo, pois eu particularmente, só conhecia o produto final que é vendido nas feiras e supermercados. Conversamos com eles, nos apresentamos como projeto, e eles foram bem receptivos. Nos despedimos da comunidade rural e voltamos a Beruri para almoçar e para esperar o horário da próxima viagem. Saímos de Beruri com destino a comunidade indígena as 13:40, chegamos a Comunidade Indígena Boa Sorte, que são da etnia Tikuna. E que foi relatado viverem 20 famílias ali. Quem estava para nos recepcionar era a Fabiane, que nos apresentou o local, e nos fez sentir muito bem. A maioria dos homens não estavam na comunidade em si, pois estavam trabalhando no roçado. Então tivemos contato com poucos deles,
mas foi o suficiente para vivenciar o quanto esse povo é incrível, de uma vida simples, mas com muita história, cultura e experiência para compartilhar conosco. As crianças adoraram nossa visita, distribuímos bombons e biscoito. Posso dizer que foi uma experiência única, ver como o SUS atua nesses lugares mais distantes e de difícil acesso foi enriquecedor para o meu futuro profissional. Voltamos a Beruri no final da tarde com muita coisa na mochila... E aproveitamos o final da tarde e uma parte da noite para fazermos nosso mural da devolutiva do município. E assim nosso dia terminou. Sétimo Dia 14 de Agosto de 2015 Hoje acordei com alguém batendo em minha porta, e eu abri (háhaha)! É, hoje recebemos um café da manhã do hotel Portal da Cidade, onde estamos hospedados. Hoje fizemos uma avaliação da vivencia, da cidade de Beruri e da nossa facilitadora, e foi muito legal ouvir que todas as nossas expectativas foram superadas. Após nossa avaliação seguimos para devolutiva do município, mas não conseguimos realizar, pois seria em uma voz da cidade, mas como o responsável estava cobrindo uma audiência na câmara, adiamos para a tarde. Então aproveitamos para fazer a nossa devolutiva de Manaus, onde trabalhamos até 11:50, aí almoçamos. A tarde, alguns foram até a secretaria de saúde para fazer a entrega do mural de fotos que confeccionamos. E o trabalho da devolutiva perdurou até a noite: webfólio, portfólio e a devolutiva final. Hoje também foi nosso último jantar na dona Maria... nos despedimos, e com certeza sentiremos muitas saudades do arroz de cada dia! Amanhã voltaremos a vivenciar a realidade que já conhecemos, a nossa individualmente
Oitavo Dia 15 de Agosto de 2015 Hoje quero começar agradecendo a Deus, pois sem ele nada disso seria possível, sem ele talvez isso teria sido apenas uma viagem legal, mas não foi só legal, posso dizer que foi inesquecível e que mudou meu olhar para a vida. Obrigada por tudo, Deus! E como passou rápido... no sábado passado eu estava indo... e agora, já voltei. Hoje foi nosso último café em Beruri, pegamos a lancha até Manacupuru e às 11 da manhã partimos de volta à Manaus. Eu voltei com um certo aperto no coração, pois não sei quando e se ainda poderei rever todos os meus companheiros de viagem. E esses companheiros foram os melhores! Aproveito e agradeço a todos vocês: à melhor facilitadora do mundo, Carol; ao Natã, de quem fui amiga anja (eu sei que eu poderia ter sido melhor hahaha); à Sílvia, que era a minha anja, e foi uma ótima anja; à minha parceira de quarto, a linda Rose; à Louisi, que nos fazia rir com suas risadas; à Jana, que foi uma ótima amiga; ao Breno, que nos divertia em suas tentativas de falar amazonês ; e ao ilustríssimo André que nos deixou um tutorial de como chamar botos em Beruri! muito obrigada à todos vocês, saibam que cada tem um lugar especial no meu coração. E de uma forma geral e com muito amor, quero agradecer também a todos os patrocinadores desse projeto fantástico que tem mudado realidades; à organização nacional do VER-SUS e também a organização do Amazonas! Muito obrigada por essa oportunidade única. Sem dúvidas, trouxemos muita coisa em nossos mochila... coisas que temos que ter como bom exemplo, e outras como mau exemplo. E uma das principais mudanças que foram causadas em mim, foi o olhar mais humano. Sem ser clichê, e já sendo, eu não serei mais a mesma depois dessa vivência. Com certeza, o Sistema Único de Saúde precisa de bons gestores para ser tão bonito quanto é no papel, e eu quero ser alguém que vai fazer a diferença, assim como hoje existem pessoas que já fazem. Uma andorinha só não faz verão, mas eu digo, faz sim. Primeiro precisamos começar, e outros olharão e nos seguirão... essa é a minha esperança! Fim...