ADENDA AO IRS IRC IMI IMT EBF - 2010 O Decreto-Lei n.º 72-A/2010, de 30 de Junho, normas de execução do Orçamento do Estado para 2010, e as Leis n. os 12-A/2010, de 30 de Junho, e 15/2010, de 26 de Julho, que aprovaram medidas adicionais de consolidação orçamental e um regime de tributação das mais-valias mobiliárias à taxa de 20%, introduziram as seguintes alterações: Página 51 O n.º 2 do artigo 10.º foi revogado. Página 55 O n.º 12 do artigo 10.º foi revogado e o seu n.º 11 tem a seguinte redacção: 11 Os sujeitos passivos devem declarar a alienação onerosa das acções, bem como a data das respectivas aquisições. Página 88 Foram aditado os n. os 3 e 4 ao artigo 43.º com a seguinte redacção: 3 O saldo referido no n.º 1, respeitante às transmissões previstas na alínea b) do n.º 1 do artigo 10.º, relativo a micro e pequenas empresas não cotadas nos mercados regulamentado ou não regulamentado da bolsa de valores, quando positivo, é igualmente considerado em 50% do seu valor. 4 Para efeitos do número anterior entende-se por micro e pequenas empresas as entidades definidas, nos termos do anexo ao Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de Novembro. Página 88 Os anteriores n. os 3 e 4 do artigo 43.º passam a ser os n. os 5 e 6. Página 105 A tabela referente ao n.º 1 do artigo 68.º tem a seguinte redacção: Rendimento colectável (em euros) Até 4 793... De mais de 4 793 até 7 250... De mais de 7 250 até 17 979... De mais de 17 979 até 41 349... De mais de 41 349 até 59 926... De mais de 59 926 até 64 623... De mais de 64 623 até 150 000... Superior a 150 000... Taxas (em percentagem) Normal (A) Média (B) 11,08 13,58 24,08 34,88 37,38 40,88 42,88 45,88 10,080 11,927 19,179 28,053 30,944 31,667 38,049 27 de Julho de 2010 1
Página 108 O corpo do n.º 1, o n.º 2 e o corpo do n.º 4 do artigo 71.º têm a seguinte redacção: 1 Estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 21,5 %, os seguintes rendimentos obtidos em território português: 2 Estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 21,5 %, os rendimentos de valores mobiliários pagos ou colocados à disposição dos respectivos titulares, residentes em território português, devidos por entidades que não tenham aqui domicílio a que possa imputar-se o pagamento, por intermédio de entidades que estejam mandatadas por devedores ou titulares ou ajam por conta de uns ou outros. 4 Estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 21,5 %, os seguintes rendimentos obtidos em território português por não residentes: Página 111 O n.º 4 do artigo 72.º passa a ter a seguinte redacção: 4 O saldo positivo entre as mais-valias e menos-valias, resultante das operações previstas nas alíneas b), e), f) e g) do n.º 1 do artigo 10.º, é tributado à taxa de 20%. Página 146 As alíneas a) a c) do n.º 1 do artigo 101.º têm a seguinte redacção: a) 16,5 %, tratando-se de rendimentos da categoria B referidos na alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º, de rendimentos das categorias E e F ou de incrementos patrimoniais previstos nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 9.º; b) 21,5 %, tratando-se de rendimentos decorrentes das actividades profissionais especificamente previstas na tabela a que se refere o artigo 151.º; c) 11,5 %, tratando-se de rendimentos da categoria B referidos na alínea b) do n.º 1 e nas alíneas g) e i) do n.º 2 do artigo 3.º, não compreendidos na alínea anterior. Página 148 O corpo do n.º 2 do artigo 102.º tem a seguinte redacção: 2 A totalidade dos pagamentos por conta é igual a 76,5 % do montante calculado com base na seguinte fórmula: Página 160 O n.º 4 do artigo 119.º tem a seguinte redacção: 4 O documento referido no número anterior deve ser junto à declaração de rendimentos do ano a que respeita ou, se esta for enviada por transmissão electrónica de dados, deve ser remetido ao serviço de finanças da área do domicílio fiscal até ao final do prazo referido na subalínea ii) da alínea b) do artigo 60.º Página 162 Ao artigo 119.º foi dada nova redacção ao n.º 11 e aditados os n. os 12 e 13 com a seguinte redacção: 11 Tratando-se de rendimentos de quaisquer valores mobiliários, o cumprimento das obrigações referidas no presente artigo é da responsabilidade das entidades registadoras ou depositárias previstas no artigo 125.º 12 Sem prejuízo do disposto nos n. os 1 e 2, as entidades devedoras ou as entidades que paguem ou coloquem à disposição dos respectivos titulares os rendimentos 27 de Julho de 2010 2
a que se refere o artigo 71.º ou quaisquer rendimentos sujeitos a retenção na fonte a título definitivo são obrigadas a: a) Cumprir a obrigação prevista na alínea a) do n.º 1; b) Entregar à Direcção-Geral dos Impostos, até ao final do mês de Janeiro de cada ano, uma declaração, de modelo oficial, referente àqueles rendimentos e respectivas retenções de imposto, relativas ao ano anterior. 13 As seguintes entidades, sempre que realizarem as operações previstas nas alíneas b), e), f) e g) do n.º 1 do artigo 10.º, estão obrigadas a entregar à Direcção- Geral dos Impostos, até ao fim do mês de Janeiro de cada ano, uma declaração de modelo oficial da qual constem, designadamente, a data da alienação, o valor de realização e o beneficiário do rendimento: a) As instituições de crédito e sociedades financeiras, relativamente às operações efectuadas com a sua intervenção; b) As entidades devedoras daquele valor, relativamente às operações efectuadas com a intervenção de notários e outros funcionários ou de entidades que desempenhem funções notariais, bem como de entidades e profissionais com competência para autenticar documentos particulares, quando não se mostre aplicável a alínea anterior; c) As entidades devedoras daquele valor que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada, quando não se mostrem aplicáveis as alíneas anteriores. Página 286 Deve aditar-se o artigo 87.º-A com a seguinte redacção: Artigo 87.º-A Derrama estadual 1 Sobre a parte do lucro tributável superior a 2 000 000 sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas apurado por sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e por não residentes com estabelecimento estável em território português, incide uma taxa adicional de 2,5 %. 2 Quando seja aplicável o regime especial de tributação dos grupos de sociedades, a taxa a que se refere o número anterior incide sobre o lucro tributável apurado na declaração periódica individual de cada uma das sociedades do grupo, incluindo a da sociedade dominante. 3 Os sujeitos passivos referidos nos números anteriores devem proceder à liquidação da derrama adicional na declaração periódica de rendimentos a que se refere o artigo 120.º Página 300 Deve aditar-se o artigo 104.º-A com a seguinte redacção: Artigo 104.º-A Pagamento da derrama estadual 1 As entidades que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e os não residentes com estabelecimento estável devem proceder ao pagamento da derrama estadual nos termos seguintes: a) Em três pagamentos adicionais por conta, de acordo com as regras estabelecidas na alínea a) do n.º 1 do artigo 104.º; b) Até ao último dia do prazo fixado para o envio da declaração periódica de rendimentos a que se refere o artigo 120.º, pela diferença que existir entre o valor 27 de Julho de 2010 3
total da derrama estadual aí calculado e as importâncias entregues por conta nos termos do artigo 105.º-A; c) Até ao dia do envio da declaração de substituição a que se refere o artigo 122.º, pela diferença que existir entre o valor total da derrama estadual aí calculado e as importâncias já pagas. 2 Há lugar a reembolso ao sujeito passivo, pela respectiva diferença, quando o valor da derrama estadual apurado na declaração for inferior ao valor dos pagamentos adicionais por conta. 3 São aplicáveis às regras de pagamento da derrama estadual não referidas no presente artigo as regras de pagamento de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas, com as necessárias adaptações. Página 301 Deve aditar-se o artigo 105.º-A com a seguinte redacção: Artigo 105.º-A Cálculo do pagamento adicional por conta 1 As entidades obrigadas a efectuar pagamentos por conta e pagamentos especiais por conta devem efectuar o pagamento adicional por conta nos casos em que no período de tributação anterior fosse devida derrama estadual nos termos referidos no artigo 87.º-A. 2 O valor dos pagamentos adicionais por conta devidos nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 104.º-A é igual a 2 % da parte do lucro tributável superior a 2 000 000 relativo ao período de tributação anterior. 3 Quando seja aplicável o regime especial de tributação dos grupos de sociedades, é devido pagamento adicional por conta por cada uma das sociedades do grupo, incluindo a sociedade dominante. 27 de Julho de 2010 4
TABELAS DE RETENÇÃO NA FONTE PARA O CONTINENTE 2010 TABELA I TRABALHO DEPENDENTE NÃO CASADO 27 de Julho de 2010 5
TABELA II TRABALHO DEPENDENTE CASADO UNICO TITULAR 27 de Julho de 2010 6
TABELA III TRABALHO DEPENDENTE CASADO DOIS TITULARES 27 de Julho de 2010 7
TABELA I V TRABALHO DEPENDENTE NÃO CASADO - DEFICIENTE TABELA V TRABALHO DEPENDENTE CASADO UNICO TITULAR - DEFICIENTE 27 de Julho de 2010 8
TABELA VI TRABALHO DEPENDENTE CASADO DOIS TITULARES - DEFICIENTE 27 de Julho de 2010 9
Tabela VII Pensões 27 de Julho de 2010 10
Tabela VIII Rendimentos de pensões Titulares deficientes Tabela IX Rendimentos de pensões Titulares deficientes das Forças Armadas 27 de Julho de 2010 11
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO E DAS FINANÇAS ESCLARECIMENTO Tabelas de Retenção de IRS As tabelas de retenção de IRS aprovadas por Despacho do Ministro de Estado e das Finanças publicado no Diário da República de ontem dão cumprimento ao disposto no n.º 5 do artigo 2.º do Decreto-lei n.º 42/91, de 22 de Janeiro (regime das retenções na fonte de IRS) e consubstanciam, à semelhança do que sucede todos os anos após a aprovação do Orçamento do Estado, uma actualização anual dos valores que devem legalmente ser retidos pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente e de pensões. A aprovação e publicação do referido despacho, com alguma antecipação em relação ao início do mês de Junho, visa permitir o conhecimento atempado dos valores actualizados de tais retenções, evitando constrangimentos decorrentes da necessidade de adaptação nos sistemas de processamento de rendimentos das entidades sobre as quais a lei impende a obrigação de retenção. A tabela deve, assim, considerar-se aplicável no apuramento do IRS a reter sobre rendimentos que venham a ser pagos ou colocados à disposição dos respectivos titulares a partir de 1 de Junho, tal como o Ministro de Estado e das Finanças já tinha esclarecido. Lisboa, 21 de Maio de 2010 Assessoria de Imprensa Ministério das Finanças e da Administração Pública Av. Infante D. Henrique, 1 1149-009 Lisboa Tel.: 351.21.881.68.61 / 69.37 27 de Julho de 2010 12