Proposta do SINDILUB de Logística Reversa das Embalagens de Óleos Lubrificantes para Revenda Atacadista



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Transcrição:

Proposta do SINDILUB de Logística Reversa das Embalagens de Óleos Lubrificantes para Revenda Atacadista 1

Única entidade sindical reconhecida pelo Governo Federal que representa a categoria econômica dos Revendedores Atacadistas de Lubrificantes. Base territorial abrange os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, além de contar com associadas em todo território brasileiro. 2

3

4

Revendas Atacadistas por região (%) 6,1% 14,5% 15,1% 16,2% 48,1% Norte 6,1% Nordeste 15,1% Centro oeste 14,5% Sudeste 48,1% Sul 16,2% 5

Breve histórico Lei nº 13.316, no município de São Paulo, obriga empresas produtoras e distribuidoras de bebidas, óleos combustíveis, lubrificantes, cosméticos, produtos de higiene, limpeza, entre outras a aplicarem o princípio da logística reversa. (decreto/portaria/2008). (2002) Portaria do governo do Rio Grande do Sul dispõe sobre procedimentos para licenciamento das atividades de recebimento, armazenamento e destinação final das embalagens de óleos lubrificantes pós-consumo. (2003) Resolução Conama nº 362, que trata da destinação final do oluc, (óleo lubrificante usado ou contaminado), revogou a Resolução Conama 9/93. Ao longo dos trabalhos previu a necessidade de inclusão das embalagens plásticas de óleos lubrificantes no processo de logística reversa. (2005) 6

Guia Básico Realização do Grupo de Monitoramento Permanente GMP Resolução Conama nº 362/05, com a participação do Sindilub e várias entidades ligadas ao setor. (2008) 7

Resolução SMA-024/SP (regulamenta a Lei 12.300/2006) implementou a Política Estadual de Resíduos Sólidos em São Paulo, relacionando os produtos geradores de resíduos de significativo impacto ambiental (embalagens, filtros baterias, pneus, lâmpadas, produtos eletrônicos). (Março/2010) D.O.E./SP publica a Lei nº 14.186, traçando as diretrizes sobre a coleta, recolhimento e destino final das embalagens plásticas de óleos lubrificantes. (Julho/2010) Sindilub envia ofício à SMA-SP assumindo compromissos pela categoria econômica da Revenda Atacadista de óleos lubrificantes, relacionados à logística reversa das embalagens plásticas de óleos lubrificantes. (Outubro/2010). 8

Lei Federal 12.305 de 02 de agosto de 2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, altera a Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 9

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. A Lei federal nº 12.305/10 - instituiu a PNRS e a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, acordos setoriais e a logística reversa é apresentada na Lei como uma das ferramentas de sua implementação 11

. O Decreto do Executivo 7.404/10 regulamenta a PNRS, institui o Comitê Orientador, assessorado por grupo técnico composto por representantes dos Ministérios, para a implementação de Sistema de Logística Reversa que será operacionalizado por : I: acordos setoriais; II: regulamentos expedidos pelo Poder Público; ou III: termos de compromisso. O Comitê Orientador deliberou pela criação de cinco Grupos de Trabalho Temáticos GTTs para analisar, estudar e apresentar propostas sobre matérias específicas Ministério do Meio Ambiente convidou o Sindilub a fazer parte do GTT Óleos Lubrificantes, seus Resíduos e Embalagens. 12

O Comitê Orientador deliberou pela criação de cinco Grupos de Trabalho Temáticos GTTs para analisar, estudar e apresentar propostas sobre matérias específicas. 13

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Proposta do SINDILUB de Logística Reversa para Embalagens de Óleos Lubrificantes para Revenda Atacadista a) receber as embalagens plásticas e filtros de lubrificantes usados que forem devolvidas em seu estabelecimento, independente da origem e do local onde o produto foi adquirido; 17

b) criar condições ambientalmente corretas para o armazenamento temporário, decantação e acondicionamento das embalagens e filtros usados (bacia de contenção), disponibilizando a retirada por coletores autorizados; 18

19

Ex: p/ embalagem c) manter registro das quantidades de embalagens e filtros recebidos e entregues à coleta, por tipo de embalagens (tambor, balde, litros, etc); 20

d) afixar em destaque no estabelecimento advertência quanto à responsabilidade do consumidor pela devolução das embalagens e filtros adquiridos, de preferência no próprio local de aquisição, devendo as embalagens retornarem fechadas com suas tampas originais e acondicionadas em sacos impermeáveis; 21

e) treinar os empregados e prepostos quanto à correta manipulação das embalagens e filtros descartados, fornecendo ferramentas e EPIs; 22

f) criar folheto educativo institucional para entrega aos consumidores, ou deixado no interior dos veículos, abordando temas ecológicos, tais como a importância da proteção ao meio ambiente e o potencial de risco dos resíduos de óleos lubrificantes usados, e quanto aos procedimentos corretos para sua destinação; g) na comercialização por atacado, anexar o folheto educativo aos documentos fiscais entregues aos consumidores, ou advertir no corpo do documento fiscal que essas informações estão disponíveis em seu sítio eletrônico; 23

h) pela entidade signatária, instruir os revendedores quanto aos riscos de enquadramento na lei de Crimes Ambientais, no caso de colocar em risco o Meio Ambiente pelo descarte incorreto de embalagens, advertindo-os para que repassem as informações aos consumidores; 24

i) ainda pela entidade signatária, promover ciclo periódico de palestras para os revendedores, quanto aos aspectos positivos da reciclagem de embalagens para a economia, no tocante ao aumento da oferta de empregos e na diminuição da importação de matérias primas; j) pela entidade, instituir campanha de conscientização voltada aos revendedores, quanto à sua responsabilidade por todo o processo, alertando para (i) os investimentos necessários em suas instalações, para o correto recebimento das embalagens e filtros, aquisição de equipamentos e ferramentas; (ii) o risco de passivo ambiental e trabalhista, gerado pela inadequação. 25

Uma certeza e muitas dúvidas Se há a certeza de que é preciso implantar processos de logística reversa para as embalagens de lubrificantes, filtros, estopas e outros resíduos contaminados com óleo e graxa lubrificante, sobram dúvidas do muito que é necessário ser feito para minimizar os impactos ambientais e, principalmente, como colocar isso em prática diante da realidade enfrentada no dia a dia pelos revendedores e até mesmo pelos consumidores. O Sindilub empenhará todos os esforços para o cumprimento das metas traçadas pela PNRS no âmbito da responsabilidade compartilhada, enfatizando que cabe aos produtores e importadores de lubrificantes, filtros e demais resíduos arcar com os custos correspondentes. 26