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Vendas OnLine Nesta Ficha Negócios pretende-se reunir um conjunto de informação útil e pertinente para apoio do desenvolvimento desta atividade. GDEE Setembro 2015

Área de Negócio: Vendas On-line Índice 1. Enquadramento da CAE... 2 2. Constituição legal da empresa... 2 3. Criação da loja online... 3 4. Legislação aplicável... 3 5. Requisitos específicos... 4 6. Defesa do Consumidor... 5 7. Links Entidades... 9 GDEE 1

1. Enquadramento da CAE CAE 47910 Comércio a retalho por correspondência ou via internet Compreende o comércio a retalho em que se oferece ao consumidor a possibilidade de encomendar pelo correio, telefone, televisão ou outro meio de comunicação, os bens ou serviços divulgados através de catálogos, revistas, jornais, impressos, ou quaisquer outros meios gráficos ou audiovisuais. Inclui comércio a retalho e leilões, via Internet. Não inclui: Comércio a retalho de veículos automóveis, motociclos e suas partes, via Internet (45); Organização de leilões por conta de terceiros (82990); 2. Constituição legal da empresa Na constituição legal da empresa, o empreendedor deve decidir se vai exercer a atividade sozinho (a) ou em conjunto com outras pessoas, pois para cada situação existem figuras jurídicas distintas: Sozinho - Profissional liberal; Empresário em nome individual ou ainda Sociedade Unipessoal por Quotas; Sociedade Sociedade por Quotas, Sociedade Anónima, Sociedade em comandita, Sociedade em nome Coletivo. Normalmente as opções recaem na figura jurídica de sociedade unipessoal por quotas, uma vez que aqui os bens pessoais não se confundem com os bens da empresa, isto caso queira exercer sozinho (a), ou na figura de sociedade por quotas, com sócios (mínimo 2 pessoas). De referir que, no caso de optar por profissional liberal, esta condição aplica-se somente às atividades de prestação de serviços não contemplando atividades comerciais. Para um conhecimento mais aprofundado, sobre os procedimentos para criação de uma empresa, sugerimos a consulta do Dossiê Temático Criação da Empresa. GDEE 2

3. Criação da loja online Para se proceder à venda online a empresa deverá existir legalmente, conforme referido no ponto 2). Após a mesma estar devidamente formalizada, deverá selecionar uma solução online que melhor corresponda ao pretendido, pois os custos e funcionalidades disponibilizadas no mercado variam, pelo que deverá ter sempre em atenção de entre as soluções existentes as que se encontram acreditadas, garantindo assim estar em conformidade com os requisitos exigidos pela lei. Neste capítulo, apresentamos algumas das soluções de que temos conhecimento, mas haverão com certeza, muitas mais no mercado, ao qual se pode recorrer, depois de uma análise cuidada e comparativa das mesmas, nomeadamente: - Iniciativa PME Digital (parceria entre o Ministério da Economia e do Emprego, o IAPMEI e a ACEPI associação do comércio eletrónico e publicidade interativa). No site do programa PME digital em www.pmedigital.pt será possível aceder a informação sobre toda a oferta de produtos e de serviços que melhor possam servir este caso, em particular a solução Loja Online. Para qualquer esclarecimento devem contactar através do nº telefone geral: 800 100 763 ou via email para: atendimento@pmedigital.pt - WEBNOD ferramenta para criação fácil e rápida de sites. Disponibiliza a solução Loja Virtual, através do site http://www.webnode.pt/e-commerce/, pelo que acedendo aqui poderá consultar o manual para criar um site Webnode e visualizar de forma simples e descriminada todos os passos essenciais. (Manual para criar um site Webnode) Lojas na Net soluções e serviços profissionais de comercio eletrónico, através do site www.lojas-na.net/ Pt commerce que também disponibiliza um conjunto de produtos, através do site www.ptcommerce.net http://www.dotnetnuke.com.pt/ecommerce/oqueéecommerce.aspx http://www.gestordeconteudos.com/tabid/3852/default.aspx 4. Legislação aplicável Decreto Lei nº 7/2004, de 07 de Janeiro (Transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva nº 2000/31/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de Junho de GDEE 3

2000, relativa a certos aspetos legais dos serviços da sociedade de informação, em especial do comércio eletrónico, no mercado interno, bem como o artigo 13º da Diretiva nº 2002/58/CE, de 12 de Julho de 2002, relativa ao tratamento de dados pessoais e a proteção da privacidade no sector das comunicações eletrónicas) alterado pelo Decreto-Lei nº 62/2009, de 10 de março e pela Lei nº 46/2012, de 29 de agosto. Decreto Lei n 143/2001, recentemente alterada pelo Decreto Lei nº 24/2014, de 14 de fevereiro que estabelece o regime legal dos contratos celebrados à distância e fora do estabelecimento comercial. Lei n.º 47/2014, de 28 de julho - Procede à quarta alteração à Lei n.º 24/96, de 31 de julho, que estabelece o regime legal aplicável à defesa dos consumidores, e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 24/2014, de 14 de fevereiro, transpondo parcialmente a Diretiva n.º 2011/83/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2011. Regulamento 1169/11/UE estabelece procedimentos em matéria se segurança dos produtos de consumo alimentares adquiridos ou consultados nas plataformas digitais. O propósito desta norma passa por assegurar que os consumidores fazem escolhas informadas sobre os produtos que consomem, prevenindo todas as práticas que possam induzir o consumidor em erro. 5. Requisitos específicos Atendendo a que cada vez mais existem inúmeros produtos a serem comercializados através da internet, é fundamental a análise das regras específicas para proceder à venda, de acordo com a sua tipologia do produto. A título de exemplo, quando a pretensão é a comercialização de produtos alimentares on-line, deverá ter em conta o previsto pelo Regulamento 1169/11/U E que entrou em vigor em 13 de dezembro de 2014 relativo aos rótulos digitais. Este Regulamento veio estabelecer procedimentos em matéria de segurança dos produtos de consumo alimentares adquiridos ou consultados nas plataformas digitais, abrangendo todos os operadores e retalhistas que disponham de portais de compra e venda online. O propósito deste diploma visa salvaguardar os direitos do consumidor, para que este sempre que pretenda realizar uma compra, digitalmente ou numa superfície comercial GDEE 4

física, esteja na posse de toda a informação relevante e fiável sobre o artigo consumido, tal como valores nutricionais, ingredientes ou instruções de utilização. Outra situação a referir, é que a venda de eletrodomésticos online, que desde o final de 2014 têm novas regras, ou seja estas lojas são obrigadas a apresentar etiqueta energética com informação sobre o consumo de eletricidade em aparelhos tais como máquinas de lavar roupa e louça, aspiradores ou televisores. Numa primeira fase, são abrangidos os novos modelos de máquinas de lavar roupa e louça, aparelhos de refrigeração, secadores de roupa, aspiradores, televisores, lâmpadas e aparelhos de ar condicionado, evoluindo para outros tipos de produtos. 6. Defesa do Consumidor - Diretiva europeia sobre os direitos dos consumidores A proposta de diretiva relativa aos direitos dos consumidores foi adotada em 10 de Outubro de 2011 pelo Conselho de Ministros e Parlamento Europeu da União Europeia. A nova diretiva estabelece regras únicas para os contratos à distância e contratos celebrados fora do estabelecimento. Regula ainda, determinados aspetos das vendas dentro do estabelecimento. A diretiva sobre os direitos dos consumidores visa reforçar a proteção destes e contribuir para o bom funcionamento do mercado interno, providenciando maior segurança para as compras online e regras transversais para as empresas europeias. A necessidade de introduzir esta diretiva decorre essencialmente da grande diversidade de legislação que está em vigor nos 27 Estados-membros da União Europeia e no acelerado desenvolvimento do comércio à distância que se tem constado nos últimos anos. Em 2010, cerca de 60% dos consumidores europeus fizeram compras via Internet (em 2009, essa percentagem atingiu 40%). Entre 2004 e 2010, esta percentagem passou de 20% para 40%. O que mudará para o consumidor europeu? Direito de retratação - prazo de reflexão - harmonizado em 14 dias As novas regras definem um prazo de reflexão de 14 dias para as vendas à distância e GDEE 5

vendas fora do estabelecimento, o que significa que o consumidor pode anular a sua compra de um bem ou serviço se mudar de ideias e assim o entender, com reembolso total do preço que pagou. Esta é uma conquista importante em matéria de proteção do consumidor. As empresas são obrigadas a informar o consumidor deste direito sob pena deste se estender de forma automática até um ano. A possibilidade de devolução do bem abrange igualmente os produtos adquiridos em vendas na casa do consumidor ou leilões online desde que organizadas por um profissional. No entanto, não se aplica à aquisição de produtos digitais (música, filmes ou programas de software que se descarregam online) ou produtos feitos por encomenda. Entrega do produto De acordo com as novas regras, um bem encomendado à distância deverá ser entregue até um prazo de 30 dias sob pena do consumidor poder anular a compra. O vendedor fica doravante responsável pelo transporte do produto, nomeadamente por eventuais danos ou perda durante o transporte. O direito a uma escolha informada A diretiva prevê novos direitos de informação ao consumidor, que terão de ser transmitidos por escrito e permitirão ao consumidor fazer escolhas informadas. Assim, numa compra online ou por catálogo, o consumidor conhecerá exatamente o produto que pretende adquirir, bem como o seu preço total. Esta disposição não se aplicará às chamadas "transações do dia-a-dia", onde o bem é entregue de forma imediata (como é o caso de pequenas mercearias ou reparações domésticas urgentes), onde a informação poderá ser prestada oralmente. Fonte: Direção-Geral do Consumidor, 10 de Outubro de 2011 GDEE 6

- Comprar pela NET sem perder direitos As compras online são práticas mas nem sempre as lojas virtuais respeitam a lei, sendo imprescindível que as mesmas tenham conhecimento das informações a prestar aos seus potenciais clientes. Catálogos no correio, anúncios sem fim de televendas e lojas virtuais são formas de vender fora do balcão, as chamadas vendas à distância. Para todas há um pacote de informação obrigatório, pelo que deverá antes da celebração do contrato verificar: - Identidade do vendedor, incluindo o nome, a firma ou denominação social, o endereço físico onde se encontra estabelecido, o número de telefone, fax e o endereço eletrónico, caso existam; - Características do bem e serviço; - Preço com imposto, taxas, encargos suplementares de transporte, despesas postais ou de entrega ou outros encargos; - Modo de cálculo do preço, incluindo encargos suplementares de transporte, de entrega e postais ou outros custos; - Indicação de que podem ser devidos encargos suplementares de transporte, de entrega e postais ou outros; - Preço total; - Modalidades de pagamento, entrega ou execução e a data-limite em que o profissional se compromete a entregar o bem ou a prestar o serviço e, se for o caso, o sistema de tratamento de reclamações dos consumidores pelo fornecedor de bens ou prestador de serviços; - Direito de livre resolução do contrato, o prazo e o procedimento para o exercício do direito, incluindo entrega do formulário próprio de livre resolução; GDEE 7

- Quando seja o caso, a indicação de que o consumidor suporta os custos da devolução dos bens, em caso de exercício do direito de livre resolução, bem como o montante desses custos, se os bens, pela sua natureza, não puderem ser devolvidos normalmente pelo correio normal; - Obrigação de o consumidor pagar ao vendedor um determinado montante, proporcional ao serviço já prestado, sempre que exerça o direito de livre resolução; - Quando não haja direito de livre resolução a indicação de que o consumidor não beneficia desse direito ou, se for caso disso, as circunstâncias em que o consumidor perde esse direito; - Custo de utilização da técnica de comunicação à distância, quando calculado em referência a uma tarifa que não seja a tarifa base; - O período de vigência do contrato, quando for o caso ou, se o contrato for de duração indeterminada ou de renovação automática, as condições para a sua denuncia ou não renovação, bem como as respetivas consequências, incluindo se for o caso, o regime de contrapartidas previstas para a cessação antecipada dos contratos que estabeleçam períodos contratuais mínimos; - Existência e prazo da garantia de conformidade dos bens; - Informações relativas ao serviço pós-venda e às garantias comerciais existentes; - Existência de códigos de conduta relevantes e o modo de obter as respetivas cópias; - Duração mínima das obrigações dos consumidores decorrentes do contrato, quando for o caso; - Existência de depósitos ou outras garantias financeiras e respetivas condições, a pagar ou a prestar pelo consumidor a pedido do profissional; - A funcionalidade dos conteúdos digitais, incluindo as medidas de proteção técnica; - Qualquer interoperabilidade relevante dos conteúdos digitais com equipamentos e programas informáticos de que o profissional tenha ou possa razoavelmente ter conhecimento; GDEE 8

- Possibilidade de acesso a um mecanismo extrajudicial de reclamação e recurso a que o profissional esteja vinculado e o modo de acesso a esse mesmo mecanismo. Em suma, as lojas online devem divulgar de forma clara e simples os termos e as condições de venda. Destas deve constar informação sobre o uso dos dados pessoais e o direito de acesso, retificação e eliminação dos mesmos. - Links Informativos - Consumidor http://www.deco.proteste.pt/tecnologia/nc/dicas/comprar-pela-net-sem-perderdireitos/2 http://www.deco.proteste.pt/tecnologia/nc/dicas/comprar-pela-net-sem-perderdireitos/3 http://www.deco.proteste.pt/tecnologia/nc/dicas/comprar-pela-net-sem-perderdireitos/4 7. Links Entidades www.empresanahora.pt www.acepi.pt www.pmedigital.pt www.deco.proteste.pt/ www.saldopositivo.cgd.pt www.onwine.pt www.asae.pt http://pt.adegga.com/ http://winemarket.adegga.com/ GDEE 9