IBM PC (1981) UFMG DCC

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Transcrição:

http://en.wikipedia.org/wiki/personal_computer IBM PC (1981) UFMG DCC001 2010-2 2

http://www.llnl.gov/asc/computing_resources/bluegenel/photogallery.html BlueGene (2006) 478 trilhões de operações aritméticas p/s É chamado de supercomputador por figurar entre os mais poderosos de sua geração UFMG DCC001 2010-2 3

http://www.diycalculator.com/popup-h-elecmechcomp.shtml Harvard Mark I (1944) 3 adições ou subtrações por segundo, mas era mais super que o BlueGene é! UFMG DCC001 2010-2 4

BlueGene e suas partes UFMG DCC001 2010-2 5

http://hothardware.com/articles/intel%5fcore%5f2%5fextreme%5fqx9770%5fperformance%5fpreview/ Core 2 Extreme QX9770 820 milhões de transistores em 240 mm 2 UFMG DCC001 2010-2 6

http://www.opte.org/maps/ A Internet Azul: América do Norte Verde: Europa, Oriente Médio, Ásia Central, África Amarelo: América Latina UFMG DCC001 2010-2 7

Módulos Processadores, Computadores, Super- Computadores e a Internet usam módulos, sub-módulos, sub-sub-módulos, Módulos são fundamentais para o domínio de sistemas complexos Estão em todas as partes da computação UFMG DCC001 2010-2 8

Informação Difícil definição: algo em um objeto que diz alguma coisa sobre outro objeto ou grandeza Um filme fotográfico revelado tem informação sobre uma cena fotografada Um arquivo JPEG (formato comum para imagens digitais) também tem UFMG DCC001 2010-2 9

Informação Digital e Analógica UFMG DCC001 2010-2 10

Filme Fotográfico Um filme tem informação sobre a luz refletida por objetos na cena fotografada UFMG DCC001 2010-2 11

Informação Analógica Um termômetro tem informação sobre a temperatura de outros corpos ou ambientes Ponto de ebulição da água Corpo humano Ponto de fusão do gelo UFMG DCC001 2010-2 12

Informação Simbólica ou Digital O uso de uma escala permite transformar informação analógica em informação simbólica (ou digital) Ponto de ebulição da água Corpo humano Ponto de fusão do gelo UFMG DCC001 2010-2 13

Informação Simbólica requer Convenção de Interpretação Qual posição da coluna de mercúrio corresponde ao símbolo 50? Ponto de ebulição da água É preciso explicitar a escala, Celsius ou Farenheit 50 50 Corpo humano Ponto de fusão do gelo UFMG DCC001 2010-2 14

Símbolos podem Representar Símbolos 1 I 1 2 II 10 3 III 11 4 IV 100 5 V 101 6 VI 110 7 VII 111 UFMG DCC001 2010-2 15

O que é um computador? Processador transforma informação exclusivamente simbólica segundo um programa Memórias armazenam informação simbólica Sensores introduzem informação: Teclado, mouse, câmeras digitais, unidade de disco, entrada de rede, Atuadores exportam informação Monitor, impressora, fones de ouvido, unidade de disco, saída de rede, UFMG DCC001 2010-2 16

O que é um computador? Um programa é feito por um ou mais seres humanos Processadores usam somente dois símbolos básicos; Um bit é a unidade básica de informação que contém um destes dois símbolos, comumente notados 0 e 1 UFMG DCC001 2010-2 17

Bits e Informação 1 bit, 2 1 = 2 estados 2 bits, 2 2 = 4 estados 3 bits, 2 3 = 8 estados 8 bits, 2 8 = 256 estados, pode-se representar o alfabeto e os caracteres mais comuns 24 bits, 2 24 = 16.777.216 pode-se representar cores de 1 pixel com uma excelente qualidade 80 bits, 2 80 = 1 yotta = 1.208.925.819.614.629.174.706.176 estados! UFMG DCC001 2010-2 18

Prefixos Binários Prefixos Binários e Decimais Prefixo Símbolo Valor Base 10 kilo k/k 2 10 = 1 024 > 10 3 = 1,000 mega M 2 20 = 1 048 576 > 10 6 = 1 000 000 giga G 2 30 = 1 073 741 824 > 10 9 = 1 000 000 000 tera T 2 40 = 1 099 511 627 776 > 10 12 = 1 000 000 000 000 peta P 2 50 = 1 125 899 906 842 624 > 10 15 = 1 000 000 000 000 000 exa E 2 60 = 1 152 921 504 606 846 976 > 10 18 = 1 000 000 000 000 000 000 zetta Z 2 70 = 1 180 591 620 717 411 303 424 > 10 21 = 1 000 000 000 000 000 000 000 yotta Y 2 80 = 1 208 925 819 614 629 174 706 176 > 10 24 = 1 000 000 000 000 000 000 000 000 UFMG DCC001 2010-2 19

Porque só usar 2 símbolos? O uso de 2 símbolos não limita nossa capacidade de representação, mas porque só 2? Porque não 10, mais familiar? A adoção de um sistema binário se justifica pela confiabilidade: a distinção entre dois níveis de voltagem ou de amperagem é muito mais confiável UFMG DCC001 2010-2 20

Conversões AD e DA UFMG DCC001 2010-2 21

http://www.vias.org/simulations/simusoft_adconversion.html Qualidade de Conversão A/D Sinal Analógico Original UFMG DCC001 2010-2 22

Qualidade de Conversão 8 bits, f = 41,67 MHz UFMG DCC001 2010-2 23

Qualidade de Conversão A/D 8 bits, f = 6,17 MHz UFMG DCC001 2010-2 24

Qualidade de Conversão A/D 8 bits, f = 200 MHz UFMG DCC001 2010-2 25

Qualidade de Conversão A/D 2 bits, f = 200 MHz UFMG DCC001 2010-2 26

Qualidade de Conversão A/D 1 bit, f = 200 MHz UFMG DCC001 2010-2 27

Conversões A/D e D/A A conversão não é perfeita mas, de maneira geral, pode ser tão boa quanto se queira Limites fisiológicos da percepção humana são frequentemente explorados (MP3 é um exemplo) UFMG DCC001 2010-2 28

Sensores e Atuadores UFMG DCC001 2010-1 29

Sensores e Atuadores Comuns UFMG DCC001 2010-1 30

http://www.extremespin.com/dvorak/dvorakint/spng96-1.htm Barbara Blackburn Recordista mundial de digitação Velocidade sustentada de ~15 toques por segundo Picos de 20 toques por segundo! Usava teclado Dvorak UFMG DCC001 2010-1 31

Teclado Dvorak UFMG DCC001 2010-1 32

Outros Sensores UFMG DCC001 2010-1 33

http://danny.oz.au/travel/2004-central-nsw/parkes-dish.html Rádio-Telescópios UFMG DCC001 2010-1 34

http://lhc.web.cern.ch/lhc/ Acelerador de Partículas UFMG DCC001 2010-1 35

Velocidades 1 Rádio-Telescópio ou um Acelerador de Partículas equivalem a 6.700.000 Barbaras Blackburn digitando simultaneamente! UFMG DCC001 2010-1 36

Outros Atuadores UFMG DCC001 2010-1 37

Braço Mecânico UFMG DCC001 2010-1 38

Redes de Computadores UFMG DCC001 2010-1 39

Memórias Memórias são usadas para registrar informações para recuperação posterior Computadores trabalham com diversos tipos de memória Memórias são organizadas em uma distribuição hierárquica UFMG DCC001 2010-1 40

Registradores Memórias pequenas e muito rápidas Ficam no mesmo chip do processador aliás, são parte do processador Têm entradas e saídas ligadas diretamente a circuitos que transformam informação, como unidades aritméticas UFMG DCC001 2010-1 41

Memória Principal - 1 Também chamadas de RAM (Random Access Memory), são circuitos externos ao processador, mas muito rápidos Instruções executadas pelo processador endereçam diretamente operandos armazenados na memória principal Transformações exigem que os operandos sejam transferidos da memória para registradores UFMG DCC001 2010-1 42

Memória RAM 1GB de RAM montado em um PC UFMG DCC001 2010-1 43

Memória Principal 2 Na tecnologia atual as memórias principais são voláteis, isto é, a informação registrada é perdida ao desligar o computador A volatilidade não é uma necessidade, mas uma característica tolerável, pois o armazenamento de longo prazo é feito com memórias secundárias UFMG DCC001 2010-1 44

Memórias Secundárias Tipicamente são discos magnéticos, onde informações podem ser lidas e escritas O processador deve entretanto executar instruções especiais de entrada e saída para essas operações de leitura/escrita A informação é sempre formatada em arquivos e diretórios - uma abstração essencial para o seu uso, provida pelo sistema operacional Memórias secundárias são necessariamente não-voláteis UFMG DCC001 2010-1 45

Disco Rígido UFMG DCC001 2010-1 46

Memórias Terciárias São necessárias em ambientes com grande volume de dados Geralmente utilizam fitas magnéticas, com um robô capaz de localizar a fita correta em um repositório e montá-la em uma unidade de fita ligada ao computador UFMG DCC001 2010-1 47

Armazenamento Terciário UFMG DCC001 2010-1 48

Memórias Desconectadas Também conhecidas como armazenamento fora de linha Necessitam de intervenção humana para reconexão a um computador Usadas para backup, para transferência de informação Essenciais para recuperação de desastres UFMG DCC001 2010-1 49

Fita Magnética UFMG DCC001 2010-1 50