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Transcrição:

26.10.2015 B8-1092/1 1 Sophia in t Veld, Cecilia Wikström, Angelika Mlinar N.º 3-A (novo) 3-A. Lamenta a adoção pelo Reino Unido da lei relativa à conservação de dados e aos poderes de investigação (Data Retention and Investigatory Powers Act) de 2014, que não só permite que os serviços de informações de segurança continuem a utilizar os mecanismos de conservação de dados em larga escala na sequência do acórdão do Tribunal de Justiça que revoga a Diretiva 2006/24/CE, mas também alarga o âmbito territorial dos seus poderes de interceção; salienta a importância do acórdão do High Court do Reino Unido no processo David Davis e outros contra Secretary of State for the Home Department, em que o High Court declarou que a lei relativa à conservação de dados e aos poderes de investigação de 2014, na sua forma atual, era ilegal, devido à inexistência de salvaguardas, e era incompatível com o direito da UE, conferindo o acórdão supracitado ao Governo do Reino Unido nove meses para introduzir as salvaguardas adequadas; saúda, a este respeito, o relatório do supervisor britânico independente da legislação em matéria de terrorismo (UK Independent Reviewer of Terrorism Legislation ), que preconiza uma revisão completa da legislação em matéria de vigilância no Reino Unido, o controlo

judicial da interceção das comunicações privadas e uma maior transparência em relação à existência e à utilização de competências em matéria de vigilância; insta o Governo do Reino Unido a ter devidamente em consideração as recomendações constantes do relatório;

26.10.2015 B8-1092/2 2 Nathalie Griesbeck, Sophia in t Veld, Cecilia Wikström, Angelika Mlinar N.º 3-B (novo) 3-B. Manifesta a sua profunda preocupação quanto ao novo projeto de lei francês sobre medidas de vigilância das comunicações eletrónicas internacionais (Proposition de loi relative aux mesures de surveillance des communications électroniques internationales), adotado pela Assembleia Nacional francesa, em 1 de outubro de 2015, que permite a interceção em larga escala de todas as comunicações eletrónicas enviadas ou recebidas a partir do estrangeiro, legalizando assim a vigilância em larga escala de milhões de pessoas em França e no estrangeiro; frisa, em particular, que o projeto de lei não inclui quaisquer mecanismos de supervisão e de controlo independentes significativos, nem exige qualquer autorização judicial prévia para a interceção de comunicações, e que não só resultaria numa diminuição do nível de proteção dos direitos humanos, pelo simples facto de as comunicações atravessarem as fronteiras, mas também estabeleceria um conjunto de mecanismos de proteção menos rigorosos em função da localização da pessoa em causa; recorda, a este respeito, que a vigilância em larga escala constitui uma grave

interferência nos direitos fundamentais dos cidadãos e que o projeto de medidas previstas constituiria uma violação da Carta dos Direitos Fundamentais da UE e da Convenção Europeia dos Direitos do Homem; apela solenemente ao Parlamento francês para que rejeite este projeto de lei;

26.10.2015 B8-1092/3 3 Sophia in t Veld, Cecilia Wikström, Angelika Mlinar N.º 3-C (novo) 3-C. Reitera as suas preocupações quanto ao processo de revisão da lei neerlandesa relativa a informações de segurança, de 2002; apoia as recomendações da Comissão de revisão Dessens, de 2 de dezembro de 2013, que visavam reforçar a transparência, o controlo e a supervisão dos serviços de informação neerlandeses; exorta os Países Baixos a absterem-se de ampliar as competências dos serviços de informações de segurança com o objetivo de viabilizar a vigilância em larga escala e indiscriminada das comunicações por cabo de cidadãos inocentes;

26.10.2015 B8-1092/4 4 Sophia in t Veld, Nathalie Griesbeck, Cecilia Wikström, Angelika Mlinar N.º 7 7. Frisa a importância do acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), de 8 de abril de 2014, que declara inválida a Diretiva 2006/24/CE relativa à conservação de dados; recorda que o Tribunal considerou que a ingerência do instrumento em causa no direito fundamental à vida privada deve limitar-se ao estritamente necessário; 7. Frisa a importância do acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), de 8 de abril de 2014, que declara inválida a Diretiva 2006/24/CE relativa à conservação de dados; recorda que o Tribunal considerou que a ingerência do instrumento em causa no direito fundamental à vida privada deve limitar-se ao estritamente necessário; salienta que esta decisão apresenta um aspeto novo, na medida em que o Tribunal de Justiça se refere especificamente a uma determinada jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem sobre a questão dos «programas gerais de vigilância» e incorpora agora, efetivamente, os mesmos princípios, decorrentes da referida jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, no direito da UE neste domínio; realça que, por conseguinte, é de esperar que o Tribunal de Justiça também aplique, no futuro, o mesmo raciocínio aquando da avaliação da validade, nos termos da Carta, de outros atos legislativos da UE e dos Estados-Membros no domínio dos «programas gerais de vigilância»;

26.10.2015 B8-1092/5 5 Sophia in t Veld, Nathalie Griesbeck, Cecilia Wikström, Angelika Mlinar N.º 13-A (novo) 13-A. Recorda que qualquer acordo internacional concluído pela UE prevalece sobre o direito derivado da União e salienta, por conseguinte, a necessidade de assegurar que o acordo global não restrinja os direitos e as garantias do titular dos dados aplicáveis à transferência de dados em conformidade com o direito da UE; exorta, por conseguinte, a Comissão a avaliar detalhadamente a forma precisa como o acordo global poderá interagir com o quadro jurídico da UE para a proteção de dados e afetar o mesmo, incluindo, respetivamente, a atual decisão-quadro do Conselho, a Diretiva relativa à proteção de dados (46/95/CE) e a diretiva e o regulamento futuros relativos à proteção de dados; insta a Comissão a apresentar um relatório de avaliação sobre este assunto ao Parlamento antes de dar início ao processo de ratificação;

26.10.2015 B8-1092/6 6 Sophia in t Veld, Nathalie Griesbeck, Cecilia Wikström, Angelika Mlinar N.º 16-A (novo) 16-A. Exorta a Comissão a avaliar o impacto jurídico e as implicações do acórdão do Tribunal de Justiça, de 6 de outubro de 2015, no processo Schrems (C-362/14), relativamente a quaisquer acordos com países terceiros que permitam a transferência de dados pessoais entre a UE e os EUA, tais como o Acordo sobre o Programa de Deteção do Financiamento do Terrorismo (TFTP), o Registo de Identificação dos Passageiros (PNR), o acordo global UE-EUA e outros instrumentos do direito da UE que impliquem a recolha e o tratamento de dados pessoais;

26.10.2015 B8-1092/7 7 Sophia in t Veld, Nathalie Griesbeck, Cecilia Wikström, Angelika Mlinar N.º 17 17. Observa que a suspensão da Decisão relativa ao «porto seguro» foi apresentada pela Comissão como uma «opção» a ponderar, caso não se encontrasse uma solução satisfatória para os problemas identificados; convida a Comissão a estudar alternativas relativamente ao sistema «porto seguro» e a comunicar as suas conclusões sobre a matéria até ao final de 2015; Suprimido

26.10.2015 B8-1092/8 8 Sophia in t Veld, Nathalie Griesbeck, Cecilia Wikström, Angelika Mlinar N.º 41 41. Exorta a Comissão a preparar recomendações destinadas aos Estados- Membros sobre a forma de conciliar qualquer instrumento de recolha de dados de natureza pessoal para fins de prevenção, deteção, investigação e repressão de infrações penais, incluindo terrorismo, com o acórdão do TJUE de 8 de abril de 2014 sobre a conservação de dados; destaca, em particular, os pontos 58 e 59 desse acórdão, nos quais se exige claramente uma abordagem seletiva em matéria de recolha de dados e não uma abordagem indiscriminada; 41. Exorta a Comissão a preparar recomendações destinadas aos Estados- Membros sobre a forma de conciliar qualquer instrumento de recolha de dados de natureza pessoal para fins de prevenção, deteção, investigação e repressão de infrações penais, incluindo terrorismo, com os acórdãos do TJUE de 8 de abril de 2014 sobre a conservação de dados (processos C-293/12 e C-594/12) e de 6 de outubro de 2015 o sistema «porto seguro» (processo C-362/14); destaca, em particular, os pontos 58 e 59 do acórdão sobre a conservação de dados e os pontos 93 e 94 do acórdão sobre o sistema «porto seguro», nos quais se exige claramente uma abordagem seletiva em matéria de recolha de dados e não uma abordagem indiscriminada;

26.10.2015 B8-1092/9 9 Sophia in t Veld, Cecilia Wikström, Angelika Mlinar N.º 41-A (novo) 41-A. Destaca o facto de a mais recente jurisprudência, e nomeadamente o acórdão do TJUE de 8 de abril de 2014 sobre a conservação de dados, definir claramente enquanto requisito legal a demonstração da necessidade e da proporcionalidade de quaisquer medidas que impliquem a recolha e a utilização de dados pessoais que possam interferir com o direito ao respeito da vida privada e familiar e o direito à proteção dos dados; considera lamentável que considerações políticas comprometam, em muitos casos, o respeito por estes princípios jurídicos no processo de tomada de decisões; exorta a Comissão a garantir, no âmbito do seu programa «Legislar melhor», que toda a legislação da UE seja de elevada qualidade, observe todas as normas jurídicas e a jurisprudência e esteja em conformidade com a Carta dos Direitos Fundamentais da UE; recomenda que as avaliações de impacto de todas as medidas de aplicação da lei e de segurança que envolvam a utilização e a recolha de dados pessoais estejam, por princípio, sujeitas aos critérios da necessidade e da proporcionalidade;