SECAGEM Patricia Moreira Azoubel 1
Cronograma Terças e quartas- de 04/12/2012 a 15/01/2013; - Conceito, uso; - Psicrometria; - Processos do ar; - Métodos de secagem; - Equipamentos. Prova- 15/01/2013 Consiste na remoção de um líquido de um material Evaporação, filtração, centrifugação, extração, prensagem, outros 2
Evaporação, filtração, centrifugação, extração, prensagem Operação em que se concentra uma solução pela ebulição do solvente Separar sólidos de fluidos fazendo passar o fluido que contém as partículas em suspensão através de um meio poroso Separar líquidos imiscíveis ou sólidos de líquidos pela ação da força centrífuga Operação de separação na qual componente(s) presentes em uma fase sólida são separados desta fase através do contato com um líquido (solvente) Separação de líquidos que estão contidos em produtos sólidos mediante forças de compressão Consiste na remoção de um líquido, de um material sólido, na forma de vapor, para uma fase gasosa insaturada, através de um mecanismo de vaporização térmica, numa temperatura normalmente inferior à de ebulição SECAGEM X EVAPORAÇÃO Essas duas operações unitárias diferem pelo fato: - Temperatura de processamento: na secagem é geralmente inferior a de ebulição; - Remoção de líquido: na evaporação a água é retirada do material na forma gasosa saturada; - Produto final: na evaporação é um líquido (às vezes altamente viscoso) ao invés de um sólido como na secagem. 3
Consiste na remoção de um líquido, de um material sólido, na forma de vapor, para uma fase gasosa insaturada, através de um mecanismo de vaporização térmica, numa temperatura normalmente inferior à de ebulição Normalmente se mentaliza um sólido como algo com forma definida, em alguns casos o que se tem na alimentação do secador é uma pasta ou uma suspensão de sólidos ou ainda uma solução. Porém, em qualquer situação o produto final é sólido com alguma umidade; A fase gasosa, chamada de meio de secagem, deve ser insaturada para que possa receber a água como vapor; É uma das mais antigas operações unitárias Preservação de carnes e peixes Salga e secagem ao sol Preservação de cereais ao sol, sob ação do vento Água 4
Aplicações Indústrias de alimentos, agrícolas, químicas, farmacêuticas, entre outras Os sólidos a serem secos podem apresentar-se numa infinidade de formas: - A alimentação na secagem pode ser um líquido que contém sólidos suspensos ou sólidos em solução; 5
Normalmente o líquido a ser removido é a água, entretanto outros líquidos (benzeno ou solventes orgânicos) também podem ser removidos; Esse líquido pode estar: - Na superfície do material (ex.: secagem de cristais de sal); - Inteiramente dentro do material (ex: remoção de solvente de uma folha de polímero); - Parte na superfície e parte dentro do material (ex.: secagem de frutas). A umidade final do produto seco depende do tipo de material: - Exs.: Sal- contém cerca de 0,5% de água Carvão- cerca de 4% Muitos alimentos- cerca de 5% A secagem significa a redução do conteúdo de umidade de um valor inicial para um valor final aceitável. Geralmente é o passo final do processamento, antes da embalagem 6
Classificação dos métodos ou processo de secagem pode ser feito de várias formas Batelada Material é colocado no secador e o processamento é feito por um tempo determinado Contínuo Material é colocado constantemente no secador e o produto é retirado continuamente Classificação dos métodos ou processo de secagem pode ser feito de várias formas De acordo com as condições físicas utilizadas para adicionar calor e remover vapor de água : (1) Calor é adicionado pelo contato direto com o ar aquecido a pressão atmosférica e o vapor de água formado é removido pelo ar; (2) Na secagem a vácuo- a evaporação da água é mais rápida em pressões mais baixas e o calor é adicionado indiretamente pelo contato com a parede metálica ou por radiação. Temperaturas baixas podem ser utilizadas para materiais que têm sua cor afetada ou se decompõem em altas temperaturas; (3) Liofilização- água é sublimada do material congelado. 7
BIBLIOGRAFIA BÁSICA Geankoplis, C. J. Transport Processes and Separation Process Principles (Includes Unit Operations), 4 a Ed, Pearson Education Inc., 2008. McCabe, W.; Smith, J.; Harriott, P. Unit Operations of Chemical Engineering, 7 a Ed., McGraw Hil, 2005. Foust, A.S.; Wenzel, L.A.; Clump, C.W.; Maus, L.; Andersen, L.B. Princípios das Operações Unitárias, Guanabara Dois, 2ª Ed, 1982. 8