Carvalho. Paulo Sergio G. a, a. Universidade Paulista, São Paulo,

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Análise da Influência dos Parâmetros: Temperatura de Evaporação, Pressão de Condensação, no Coeficiente de Eficácia de um Ciclo Frigorífico por Absorção Projetado para Resfriar uma Câmara Frigorífica Destinada à Armazenagem de Peixes que Utiliza como Fonte Quente a Queima de Biomassa Carvalho. Paulo Sergio G. a, a. Universidade Paulista, São Paulo, psgc@uol.com.br Resumo Dentre as várias formas de se produzir frio destaca-se o ciclo frigorífico por absorção que á partir de uma ou mais fontes quentes é capaz de operar câmaras frigoríficas com temperaturas ao redor de -20ºC. O presente trabalho visa analisar a influência da temperatura de evaporação, pressão de condensação, no coeficiente de eficácia (COP) de um ciclo frigorífico por absorção que opera utilizando como fonte quente o calor originado pela queima de biomassa e projetado para resfriar uma câmara frigorífica destinada á armazenagem de peixes. No desenvolvimento deste artigo será utilizado o programa computacional Engineering Equation Solver (E.E.S). Palavras-chave: sistemas frigoríficos; conservação de peixes; ciclo frigorífico por absorção. 1.Introdução O Brasil é um país com uma faixa litorânea muita extensa, ao longo da qual a pesca é praticada por várias pequenas comunidades que, muitas vezes, não têm a infraestrutura adequada no que se refere ao meio de transporte e nem mesmo energia elétrica para estocar os peixes frutos de árduas e arriscadas jornadas de trabalho. Segundo relatório do IBGE(2.002), no Brasil existe 7 milhões de pessoas sem acesso a energia elétrica da rede pública. Também, estas comunidades se vêem obrigadas a venderem seus peixes a preços vis a atravessadores que possuam um caminhão frigorífico e possam transportar para o centro consumidor em condições mais adequadas. Tal situação, ainda existente não remunera adequadamente o pescador e não satisfaz plenamente ao atravessador, pois, muitas vezes, este volta com seu caminhão frigorífico sem a carga completa, o que, evidentemente, é um prejuízo financeiro. Além disso, ocorre uma agressão ao meio ambiente, pois a necessidade de um maior número de viagens acarreta um grande gasto de combustível com emissão de grande massa de poluentes. Assim sendo, penaliza-se duplamente o

2 consumidor final, pois o peixe por ele adquirido, durante o tempo que esteve no barco pesqueiro não foi estocado em condições adequadas e ainda custa mais caro devido a não minimização do custo de transporte. Tal situação pode ser amenizada se a comunidade de pescadores puder ter acesso a uma câmara frigorífica que gere condições adequadas de congelamento, empacotamento e estocagem. Neste artigo é exibida uma modelagem que permite analisar a influência da pressão de condensação no coeficiente de eficácia (COP) de um ciclo frigorífico por absorção de simples efeito dimensionado para uma câmara frigorífica destinada à proporcionar condições adequadas de conservação de peixes marinhos sem o uso de energia elétrica, mas utilizando como fonte energética o calor proveniente da queima de biomassa.na modelagem elaborada, o aumento de pressão da solução de água e amônia se dá pela circulação no interior de bomba centrífuga. A temperatura final do vapor refrigerante é obtida, pela passagem da solução água e amônia no gerador de vapor, cuja fonte quente é proveniente dos gases quentes oriundos da queima de biomassa. 2. Descrição do problema Neste trabalho, após pesquisas, constatou-se a ausência de sistemas frigoríficos com a finalidade de produzir frio destinado à conservação de peixes, em várias comunidades pesqueiras ao longo da costa atlântica brasileira. A não disponibilidade de sistemas de refrigeração deve-se a inexistência de energia elétrica. Como opções têm-se o ciclo frigorífico por compressão de vapor e o ciclo frigorífico por absorção. O ciclo de refrigeração por compressão de vapor, requer energia mecânica para acionamento do compressor. Essa energia mecânica é proveniente de motores elétricos ou de motores a combustão interna. O motor de combustão interna geralmente consome combustível fóssil, emitindo dióxido de carbono (CO 2 ) e o monóxido de carbono (CO). Um outro inconveniente no uso do motor de combustão interna é o baixo rendimento termodinâmico que está compreendido na faixa entre 25% a 30 %, segundo Heywood (l.988). Devido as diversas perdas que acontecem quando o motor de combustão interna é utilizado no acionamento de um compressor frigorífico, usualmente a potência do motor de combustão interna é três vezes superior a potência do compressor do ciclo frigorífico. O emprego de motores de combustão interna no acionamento de ciclo frigorífico pode implicar numa eficiência termodinâmica do motor de combustão ainda menor, pois o regime de operação que atende ao compressor pode não ser coincidente com as condições de operações otimizadas do motor, sendo razoável imaginar rendimentos termodinâmicos na ordem de 7% a 15%. Um outro inconveniente é o nível de ruído emitido pelo motor de combustão interna que, somado ao ruído do compressor e ventiladores do sistema frigorífico, exigem um tratamento acústico para amenizar o problema e atender a legislação ambiental vigente. Apesar desses problemas, a tecnologia que utiliza motor de combustão interna é bastante empregada, por exemplo, em caminhões frigoríficos e câmaras frigoríficas que operam em localidades onde há escassez de energia elétrica. Uma tecnologia alternativa para solucionar o problema de ruído, emissão de poluentes, e ausência de energia elétrica é o ciclo frigorífico por absorção, que pode aproveitar fontes que rejeitam calor como os gases provenientes de combustão. A opção pelo ciclo frigorífico por absorção é feita devido aos fatores: 1.São sistemas fáceis de fazer cogeração com outros sistemas termodinâmicos; 2.Apresentam custos de operação baixos em relação aos demais, em especial ao ciclo de compressão de vapor, principalmente pelo não consumo de energia elétrica e por utilizar calor como fonte de energia principal, que é normalmente mais barata que a energia elétrica além do fato que, sua eliminação é dispendiosa e representa um desperdício;3.são mais inofensivos ao meio ambiente que os sistemas convencionais como, por exemplo, o ciclo frigorífico por compressão de vapor;4.são

3 comercialmente encontrados para uso doméstico ou para potencias relativamente elevadas, notando-se a falta de sistema que possam atender faixas intermediárias de potência; 5. São, no atual cenário tecnológico e energético valiosas ferramentas na busca de aumento do rendimento térmico de plantas industriais e comerciais, através de sua aplicação em sistemas de cogeração; 6. Permitem o uso de rede elétrica monofásica, mesmo para capacidades térmicas elevadas;7.consomem pouca energia para o acionamento de equipamentos acessórios como, por exemplo, bombas e ventiladores. Como principais inconvenientes no uso do ciclo de absorção mencionam-se: 1.São sistemas que ocupam mais espaço quando comparados com os sistemas de compressão de vapor com a mesma capacidade térmica;2.são sistemas que rejeitam muito calor;3.são sistemas que operam com baixo coeficiente de eficácia, isto é, com valores típicos na ordem de 0,55, enquanto para um ciclo de compressão de vapor estão próximos de 3; 4.São sistemas pesados. 3. Funcionamento do ciclo frigorífico por absorção O ciclo frigorífico por absorção proposto opera usando como fluido frigorífico a mistura homogênea de água e amônia, significando que suas propriedades termodinâmicas como a temperatura, pressão, massa especifica são uniformes em todo o volume. Entretanto, diferentemente de uma substância pura, o estado termodinâmico é caracterizado por três propriedades sendo então introduzida o conceito de concentração ou fração mássica, usualmente simbolizada por x. Para o sistema proposto, utiliza-se amônia como refrigerante e água como absorvedor. Esta solução recebe calor de uma fonte externa, que pode ser resultante da queima de combustível como o querosene, gás natural, vapor a elevada temperatura, gases residuais de processos industriais, energia solar. O aumento da pressão do fluido oriundo do evaporador após a ocorrência do fenômeno da absorção no qual o vapor da amônia é absorvido pela água transformando-se em uma mistura homogênea na fase líquida é realizado por uma bomba. Considerando que o trabalho de compressão é proporcional à variação de volume, elevar a pressão de um líquido incompressível com uma bomba, requer pouca quantidade de energia. Numa fase posterior, haverá novamente a separação da amônia da água por meio do fornecimento de calor e processo de destilação. A Fig. 1 ilustra os principais componentes do ciclo frigorífico por absorção. Fig. 1 - Esquema de funcionamento do ciclo de refrigeração por absorção.

4 4. Simulação do ciclo frigorífico A análise dos parâmetros propostos neste artigo será viabilizada pelo uso de um programa de computador chamado por EES (Engineering Equation Solver). O ciclo proposto foi concebido de acordo com os objetivos a serem alcançados e então reproduzidos no computador para fazer a sua validação. Após a validação do equacionamento, tabelas paramétricas foram criadas, sendo que em cada uma delas, uma propriedade importante foi variada dentro dos valores típicos de operação e á partir destas, criados gráficos que permitem analisar como ocorre a evolução dos parâmetros em função do coeficiente de Eficácia (COP). Efetuada esta fase, pode-se determinar com certeza qual dever ser a melhor faixa operacional da temperatura de evaporação e da pressão de condensação, sempre com o intuito de se obter o máximo coeficiente de eficácia. 5. Equacionamento As equações utilizadas neste artigo são escritas tomando como referencia a Fig. 1. Parâmetros de projeto Potência frigorífica ou carga térmica CT em TR ; título na saída do condensador (ponto 7) " q7=0,004; pressão de evaporação (ponto 7); temperatura na saída do absorvedor (ponto 1) carga térmica (kw) ;Efetividade (E);Rendimento da bomba Rb=1 Cálculo das propriedades termodinâmicas na saída do evaporador considerado vapor saturado (ponto 8) T8abs=273,15+t8; CALL NH3H2O(58; T8abs; P8;q8: T8abs; P8; x8; h8; s8; u8; v8; q8) Cálculo das propriedades termodinâmicas na entrada do condensador considerado vapor saturado (ponto 9) p9=p7; q9=1; CALL NH3H2O(238; p9;x9;q9: T9abs; P9; x9; h9; s9; u9; v9; q9) Determinação das propriedades termodinâmicas na saída do condensador considerando líquido saturado (ponto 7) CALL NH3H2O(238; P7;x7;q7: T7abs; P7; _7; h7; s7; u7; v7; q7) m7=m5 Determinação das propriedades termodinâmicas na saída da válvula de expansão 1 (ponto 5)" h5=h7; m5=m8 Determinação da vazão em massa no evaporador m8=qev/(h8-h5) Determinação das propriedades termodinâmicas na saída do absorvedor considerado líquido saturado (ponto 1)" T1abs=273+T1C; P1=P8; q1=0; CALL NH3H2O(58; T1abs; P1;q1: T1; P1; x1; h1; s1; u1; v1; q1) Determinação das propriedades termodinâmicas na saída da bomba ( ponto 2) P2=P7; x2=x1; h2=h1+v1*(p2-p1)*71,3 CALL NH3H2O(234; P2; x2;h2: T2abs; P2; x2; h2; s2; u2; v2; q2)

5 Balanço de massa no absorvedor m8+m6=m1; x8*m8+x6*m6=x1*m1 Balanço de massa no gerador x3*m1=x9*m9+x4*m4; m3=m9+m4; m8=m9; x3=x1 Determinação das temperaturas na saída do trocador de calor pelo conceito de efetividade E=(T4abs-T5abs)/(T4abs-T2abs) Determinação das propriedades termodinâmicas na saída do trocador de solução ( ponto 5)" P5=P_2; x5=x4 CALL NH3H2O(53; T5abs; P5;x5: T5abs; P5; x5; h5; s5; u5; v5; q5) Determinação das propriedades termodinâmicas na saída do gerador (ponto 9) P9=P7; q9=0; CALL NH3H2O(238; P9; x9;q9: T_9abs; P_9; x_9; h_9; s_9; u_9; v_9; q_9) Determinação das propriedades termodinâmicas do (ponto 8) P8=P5; q8=0; x8=x_1 CALL NH3H2O(238; P8; x8;q8: T8abs; P8; x8; h8; s8; u8; v8; q8) Determinação das propriedades do ponto 7 t7abs=t_8abs; p7=p2; q7=1 CALL NH3H2O(58; t7abs;p7;q7: T7abs; P7; x7; h7; s7; u7; v7; q7) Potência da Bomba Wb: Calor rejeitado no condensador QCD: Fluxo de calor rejeitado no gerador Qabs Fluxo de calor fornecido ao gerador desabsorvedor Coeficiente de eficácia COP Wb=m1*(P2-P1)*v2*71,3/(0,01*Rb) Qcd=m8*(h9-h7) Qabs=m8*h8+m6*h5-m1*h1 Qdes=m7*h7+m4*h4-(m3)*h3-m8*h8 COP=Qev/Qdes 6. Resultados As equações acima resolvidas com o uso do EES resultam: 0,52 0,5 0,45 0,445 Pcd=15bar E=80% 0,48 CT=10TR 0,44 0,46 COP 0,44 COP 0,435 0,42 0,43 0,4 0,425 0,38 10 12 14 16 18 20 Pcd kpa 0,42-25 -20-15 -10-5 0 t ev C

6 Fig. 2 Diagrama COP Pressão de condensação. Fig. 3 Diagrama COP x Temperatura de evaporação 7. Conclusões A análise dos gráficos obtidos com o auxilio do E.E.S permite avaliar como a correta fixação dos parâmetros de projetos é de suma importância na maximização do COP. Se o processo de transferência de calor no condensador para ao meio ambiente ocorre a elevadas pressões, e como conseqüência a elevadas temperaturas, há uma redução no tamanho físico do condensador porém com menor eficácia. No caso da temperatura de evaporação, a eficácia diminui muito com o comportamento muito linear conforme há redução da temperatura de evaporação. 8. Referências BEN Balanço Energético Nacional, DNDE/SNE/MME, 1995. CORTEZ, L. A. Histórico e Considerações Sobre a Refrigeração Por Absorção, Estudos Técnicos e Economia de Energia em Refrigeração, 1.a Edição, Vol. 1, Editora: Universidade do Amazonas,Manaus, (1998). HEROLD,K.E. AND RADERMACHER, R. Absorption chillers and heat pumps,crc Press, Inc. 1996. JABARDO, JOSÉ MARIA SAIZ Amônia em sistema frigoríficos, Revista ABRAVA, 137, pp. 17-32, São Paulo, SP, Brasil, 1994. VARANI, C. M.R., 2001 Avaliação Energética e Exergética de uma unidade de Refrigeração por Absorção Água/Brometo de Lítio Utilizando Gás Natural UFPb. Tese de Doutorado.