PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º /XIII/2.ª AQUISIÇÃO DE VIATURAS PARA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS AO DOMICÍLIO NO ÂMBITO DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

Documentos relacionados
PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 736/XIII/2.ª AQUISIÇÃO DE VIATURAS PARA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS AO DOMICÍLIO NO ÂMBITO DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

Comissões da Qualidade e Segurança 2ª Reunião (fevereiro 2014) Alexandre Diniz Anabela Coelho Artur Paiva Filipa Homem Christo

Uma nova métrica da. lista de utentes baseada em Unidades Ponderadas e Ajustadas (UPA)

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1839/XIII/4.ª

Relatório de monitorização trimestral de energia, água e resíduos

Consulta de Vagas disponíveis para o concurso IM A Formação Específica

Relatório de monitorização trimestral de energia, água e resíduos

Consulta de Vagas disponíveis para o concurso IM A Formação Específica

Mapa de Vagas para ingresso em área de especialização - Concurso IM 2015

Mapa de Vagas - IM B

IDENTIFICAÇÃO DOS 774 POSTOS DE TRABALHO POR ARS/ ACES/ CONCELHO. Administração Regional de Saúde do Norte, I.P.

- Procura dos serviços de urgência hospitalares por síndrome gripal, tendo como fonte a pasta

Consulta de Vagas disponíveis para o concurso IM A Formação Específica

Balcões RENTEV. telefónico

Consulta de Vagas disponíveis para o concurso IM A Formação Específica

SNS Eficiência. Dados a setembro de Nacional

Custos Operacionais por doente padrão. Custos por doente padrão (euros) n.d. n.d

Consulta de Vagas disponíveis para o concurso IM A Formação Específica

Zona Norte. Estágio Duração Local do Estágio Pediatria Geral I 13 meses Serviço de Pediatria

Pediatria Médica ORDEM DOS MÉDICOS SECÇÃO REGIONAL DO NORTE

Consulta de Vagas disponíveis para o concurso IM A Formação Específica

Balcões RENTEV Página SPMS Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE

vigilância epidemiológica da gripe sazonal época 2017/2018, foi construído com base nos seguintes dados:

IDENTIFICAÇÃO DOS 774 POSTOS DE TRABALHO POR ARS/ ACES/ CONCELHO,

ANÁLISE DOS PLANOS LOCAIS SAÚDE. Março de 2016

Tempos Máximos de Resposta Garantidos no SNS

Nacional. Percentagem de 1ª Consulta Hospitalar e de Cirurgia Programada realizadas dentro do Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG)

sobre o Número de Utentes Inscritos nos de Saúde Primários

Nacional. Percentagem de 1ª Consulta Hospitalar e de Cirurgia Programada realizadas dentro do Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG)

Nacional. Percentagem de 1ª Consulta Hospitalar e de Cirurgia Programada realizadas dentro do Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG)

As alterações ao mapa de vagas do Concurso IM 2016, divulgado no site da ACSS e em Diário da República, em 18 de maio, são as seguintes:

Este relatório de vigilância epidemiológica da gripe sazonal época 2016/2017 foi construído com base nos seguintes dados:

URGÊNCIA HOSPITALAR - SONHO

URGÊNCIA HOSPITALAR - SONHO

SNS Eficiência. Dados de maio de Nacional. Grupo B H V.F. Xira H Figueira da Foz H Santa Maria Maior CH Médio Ave CH Póvoa Varzim/Vila do Conde

I - Introdução A. Breve abordagem histórica do Programa de Troca de Seringas (PTS)... 3

vigilância epidemiológica da gripe sazonal época 2017/2018, foi construído com base nos seguintes dados:

URGÊNCIA HOSPITALAR - SONHO

URGÊNCIA HOSPITALAR - SONHO

URGÊNCIA HOSPITALAR - SONHO

MAPA DE VAGAS - IM FE

Medicina Geral e Familiar

Este relatório, com dados de vigilância epidemiológica da gripe sazonal época 2017/2018, foi construído com base nos seguintes dados:

Programa Diz não a uma seringa em 2ª mão Carla Caldeira PTS/Programa Nacional para a Infeção VIH/sida Serviços Partilhados do Ministério da Saúde

Balcões RENTEV. Balcão de atendimento ao público Morada Telefone

Balcões RENTEV. Balcão de atendimento ao público Morada Telefone

Semana 40 a 45 de 2016 (3 de outubro a 13 de novembro de 2016)

Consulta de Vagas disponíveis para o concurso IM A Formação Específica

SNS Qualidade. Dados a dezembro de Grupo B. Grupo C. Percentagem de reinternamentos em 30 dias* Página 1 3,5% 4,0% 4,1% 4,2% 4,2%

SNS Qualidade. Dados a novembro de Grupo B. Grupo C. Percentagem de reinternamentos em 30 dias* Página 1 3,4% 3,6% 4,0% 4,0% 4,2% 4,2% 4,2%

SNS Qualidade. Dados a setembro de Grupo B. Grupo C. Percentagem de reinternamentos em 30 dias* Página 1

SNS Qualidade. Dados a agosto de Grupo B. Grupo C. Percentagem de reinternamentos em 30 dias* Página 1 3,4% 3,5% 3,7% 3,8% 3,9% 4,0% 4,3% 4,6%

Mapa de Vagas IM B

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.

Total de Atendimentos nos Serviços de Urgência. junho 2015 junho

Poder de Compra Concelhio

MODELO ORGANIZATIVO DA REDE

Pediatria Médica ORDEM DOS MÉDICOS SECÇÃO REGIONAL DO NORTE

Relatório do Sistema SIM-Cidadão 2010 ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A QUALIDADE NA SAÚDE 2ª. APRESENTAÇÃO PÚBLICA DE PROGRESSO

vigilância epidemiológica da gripe sazonal época 2017/2018, foi construído com base nos seguintes dados e respetivas fontes de informação:

vigilância epidemiológica da gripe sazonal época 2017/2018, foi construído com base nos seguintes dados e respetivas fontes de informação:

SNS Consultas Externas Hospitalares

Consulta de Vagas disponíveis para o concurso IM A Formação Específica

vigilância epidemiológica da gripe sazonal época 2017/2018, foi construído com base nos seguintes dados e respetivas fontes de informação:

Rede Oferta de Adultos

Mapa de Vagas - Concurso IM2009-A (ingresso na formação específica) Medicina Geral e Familiar

Comissões da Qualidade e Segurança 2ª Reunião (fevereiro 2014) Alexandre Diniz Anabela Coelho Artur Paiva Filipa Homem Christo

Alojamentos Cablados por Regiões

Departamento de Saúde Pública. Vacinação contra a Gripe Sazonal Época 2015/2016. Região de Saúde do Norte

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 368/XIII/1.ª POUPAR NO FINANCIAMENTO A PRIVADOS PARA INVESTIR NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 651/XIII/2.ª

Consulta de Vagas disponíveis para o concurso IM A Formação Específica

Cardiologia. Cirurgia. Cirurgia. Cirurgia Geral. Cardíaca. Pediátrica. Maxilofacial

Relatório de Monitorização Trimestral de Consumos e Produção de Resíduos do SNS

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 2082/XIII/4ª INVESTIMENTO NAS FARMÁCIAS HOSPITALARES DOS HOSPITAIS DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

Rede Oferta de Adultos

vigilância epidemiológica da gripe sazonal época 2017/2018, foi construído com base nos seguintes dados e respetivas fontes de informação:

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS E TÉCNICAS DO ESTUDO

Rede Oferta de Adultos

vigilância epidemiológica da gripe sazonal época 2017/2018, foi construído com base nos seguintes dados e respetivas fontes de informação:

ARS do Norte, IP. Lisboa, 21 de Junho de Coordenador Nacional para a Reforma do SNS área dos Cuidados de Saúde Primários

Boletim Estatístico Janeiro Setembro 2013 Cuidados de Saúde Primários (CSP)

Movimento. Assistencial das. Unidades de Saúde. Área Funcional de Estatística - Núcleo de Estudos e Planeamento. Paula Cunha NEP-Estatística

MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE NOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS NA NORTE EM 2015

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 189/XIII/1.ª

ÍNDICE DE NECESSIDADES EM SAÚDE UOFC. Proposta de alocação normativa de recursos financeiros aos Agrupamentos de Centros de Saúde

DISTRITO DE AVEIRO. Tipologia de Recurso Unidade de Cuidados Paliativos (internamento)

Relatório de atividades da CES da ARSN relativo ao ano de 2011

Instituição de Formação (Compromisso de Formação)

Vacinação contra a Gripe Sazonal Época 2014/2015. Região de Saúde do Norte

Competição Europeia de Estatística Fase Nacional

Vacinação contra a Gripe Sazonal Época 2013/2014. Região de Saúde do Norte

Publicação Periódica sobre o Número de Utentes Inscritos nos Cuidados de Saúde Primários

Consulta de Vagas disponíveis para o concurso IM A Formação Específica

Região Norte. Instituição Instituição local Contexto de Prática Clínica. Cuidados de Saúde Primários. ACeS Douro I - Marão e Douro Norte

Mapa de Vagas IM A - FE

Transcrição:

Grupo Parlamentar PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º /XIII/2.ª AQUISIÇÃO DE VIATURAS PARA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS AO DOMICÍLIO NO ÂMBITO DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS Os cuidados de saúde primários (CSP) são tidos - e bem como o pilar do Serviço Nacional de Saúde (SNS). A própria Lei de Bases considera que o sistema de saúde assenta nestes cuidados de maior proximidade às comunidades. Os agrupamentos de centros de saúde são quem tem como missão garantir a prestação de cuidados primários à população, nomeadamente atividades de promoção da saúde e de prevenção da doença, bem como prestação de cuidados na doença, constituindo-se para isso em unidades funcionais como Unidades de Saúde Familiar (USF), Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) e Unidades de Saúde Pública (USP). A proximidade dos cuidados de saúde primários é fundamental e, por isso, os cuidados prestados ao domicílio são da maior importância. Garantir que o Serviço Nacional de Saúde se desloca ao domicílio de pessoas dependentes ou em situação de isolamento é da maior importância porque muitas vezes é a única forma de garantir que estas pessoas têm acesso aos cuidados de saúde de que necessitam. Da mesma Email: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - http://www.beparlamento.net/ 1

forma que esta deslocação ao domicílio é, em muitas situações, a forma de evitar internamentos ou institucionalizações, que por serem desnecessários ou por não garantirem a melhor qualidade de vida ou conforto social e emocional devem ser evitados. Ao apostar nos cuidados ao domicílio estamos a apostar num melhor SNS que acompanha de forma regular as pessoas em situação de dependência física e funcional ou em situação de doença que requer um acompanhamento próximo, não obrigando as pessoas a deslocações que são difíceis e penosas. Ao apostar nos cuidados ao domicílio estamos também a apostar na desinstitucionalização e na humanização dos cuidados de saúde. Por exemplo, ao estimular e reforçar com meios e profissionais as equipas de cuidados continuados integrados estamos a garantir cuidados de enfermagem, médicos, de fisioterapia, apoio psicossocial e formação aos doentes assim como aos seus cuidadores, permitindo que o utente permaneça na sua habitação, junto da sua família e, por isso, em maior conforto e com melhor suporte emocional e social. Pugnar pela existência de cuidados ao domicílio é, no fundo, pugnar por um SNS mais próximo das pessoas, que quebra o isolamento e que garante cuidados de saúde de forma universal. É pugnar por um SNS mais capaz de acompanhar casos de risco, de exclusão ou de dependência física. É pugnar por um SNS mais humano que não obriga os utentes a deslocações penosas, a internamentos desnecessários ou a separações entre o utente e o seu contexto social e familiar. Mas para que tal aconteça é preciso que os agrupamentos de centros de saúde estejam dotados de profissionais e meios suficientes para conseguir fazer as deslocações; é preciso que os profissionais tenham ao seu dispor viaturas para prestar cuidados de enfermagem, cuidados médicos e outros ao domicílio. Acontece que esses meios não existem na maior parte dos ACES. Email: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - http://www.beparlamento.net/ 2

A insuficiência de frota para a prestação de cuidados ao domicílio dificulta o trabalho dos profissionais de saúde e limita muito a capacidade do SNS. Esta é uma queixa recorrente em vários agrupamentos de centros de saúde que o Bloco de Esquerda tem visitado e o impacto na atividade assistencial é grande. Só não é maior porque os profissionais tudo fazem para garantir os cuidados de saúde aos utentes. A maior parte dos agrupamentos de centros de saúde não dispõem de veículos suficientes para garantir todos os cuidados domiciliários na sua área geográfica por uma limitação administrativa que os impede de adquirir mais viaturas. A partir de 2010, para além de se fazer depender do ministério das finanças a autorização para a aquisição de novas viaturas, impôs-se também o abate de três veículos por cada nova aquisição; atualmente essa restrição continua, obrigando ao abate de duas viaturas. Esta é uma opção inadmissível para a maior parte dos centros de saúde porque a frota existente já é insuficiente e, por isso mesmo, não podem reduzir ainda mais o número de viaturas ao seu dispor e que são utilizadas para os cuidados domiciliários. Assim, os cuidados de saúde primários estão colocados numa situação em que não podem adquirir as viaturas que são absolutamente essenciais, mantendo-se com uma frota insuficiente, com muitos anos e centenas de milhares de quilómetros, que necessita de reparações recorrentes e que não garante nem funcionalidade nem segurança. Como alternativa, os ACES recorrem a táxis ou a aluguer de automóveis, pagando muito mais por isto do que se pagaria na aquisição das viaturas que são necessárias. É um impedimento absurdo que limita o trabalho dos profissionais, a capacidade de resposta dos cuidados de saúde primários, prejudica os utentes que necessitam de cuidados domiciliários e, no fim de contas, fica mais caro ao SNS. Email: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - http://www.beparlamento.net/ 3

Para perceber melhor este absurdo o Bloco de Esquerda questionou os vários agrupamentos de centros de saúde (ACES) e unidades locais de saúde (ULS). Quisemos saber se a frota disponível era suficiente para acompanhar todos os utentes a necessitar de cuidados domiciliários, assim como o valor gasto, nos anos de 2014 e de 2015, no recurso a táxis e/ou aluguer de veículos para garantir a prestação de cuidados domiciliários. Responderam 48 dos 55 ACES/ULS a quem o Bloco de Esquerda dirigiu as questões. 25 ACES/ULS responderam diretamente à questão sobre a suficiência ou insuficiência de frota, enquanto que 46 ACES/ULS responderam concretamente à questão sobre os gastos com recurso a táxis ou aluguer de veículos para garantir os cuidados domiciliários. Sobre a suficiência ou insuficiência de frota: apenas 3 dizem que a frota de que dispõem é suficiente; os restantes 22 referem a insuficiência da frota para a prestação de cuidados domiciliários, apontando para a necessidade de mais 163 viaturas dedicadas para este tipo de atividade assistencial (refira-se que apenas 19 dos 22 ACES que referiram insuficiência de frota indicaram quais as necessidades adicionais). Sobre os gastos com o recurso a táxis e/ou aluguer de veículos para garantir a prestação de cuidados ao domicílio: dos 46 ACES/ULS que responderam a esta questão, apenas 11 referem não terem tido gastos com táxis ou aluguer de automóveis; os restantes 35 apontam para encargos que em 2014 ultrapassaram os 1,57 milhões de euros e em 2015 quase que chegou aos 1,7 milhões de euros. ENTIDADES A ENVIAR Nº viatura s de que dispoe m Consider am suficient e? Precisav am de mais... Gasto em táxis e outros alugueres em 2014 Gasto em táxis e outros alugueres em 2015 Email: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - http://www.beparlamento.net/ 4

Saúde Alto Minho (Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE) Saúde Beira Interior Sul (Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE) 16 Sim 9 103,00 8 294,00 Saúde Pinhal Interior Sul (Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE) 7 Sim 0,00 0,00 Saúde Guarda (Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE) 0 Não 13 1 541,44 Saúde Cávado III - Barcelos/Esposende 13 Não 7 440,00 7 484,00 Saúde Baixo Alentejo (Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, EPE) 39 Não 5 Saúde Alentejo Litoral (Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, EPE) 8 Não 6 Saúde Baixo Vouga 21 Não 11 Saúde Pinhal Litoral 23 Não 4 57 569,29 48,625,18 166 543,98 149 766,29 194 064,50 168 653,77 Saúde Estuário do Tejo 12 Não 10 8 304,38 2 914,95 Saúde Baixo Mondego 23 Não 11 Saúde de São Mamede (Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, EPE) 42 Não 7 Saúde Dão Lafões 27 Não 23 242 581,14 71 977,04 251 583,47 105 081,12 18 113,77 58 626,70 Saúde Ave - Famalicão 7 7 820,00 16 598,00 Saúde Alentejo Central 40 Saúde Sintra Saúde Lisboa Ocidental e Oeiras 8 Não 14 94 474,01 89 748,18 Saúde Douro II - Douro Sul 15 0,00 0,00 Saúde Oeste Sul 7 Não 5 65 077,47 57 308,19 Email: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - http://www.beparlamento.net/ 5

Saúde Matosinhos (Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE) 25 0,00 0,00 Saúde Pinhal Interior Norte 21 Não 9 14 292,58 21 614,32 Saúde Algarve II - Barlavento 12 Não 13 0,00 0,00 Saúde Cávado II - Gerês/Cabreira 25 0,00 0,00 Saúde Grande Porto VI - Porto Oriental 8 19 080,00 21 733,00 Saúde Grande Porto II - Gondomar 11,5 7 307,00 12 878,00 Saúde Grande Porto VII - Gaia 11 176,00 151,00 Saúde Grande Porto IV - Póvoa do Varzim/Vila do Conde 7 Saúde Entre Douro e Vouga II - Aveiro Norte 9 Saúde Tâmega III - Vale do Sousa Norte 7,5 Saúde Grande Porto III - Maia/Valongo 15 60 187,00 56 563,00 25 767,00 31 897,00 25 738,00 42 617,00 73 237,00 90 259,00 Saúde Algarve III - Sotavento 6 Não 3 50,00 50,00 Saúde Tâmega II - Vale do Sousa Sul 11 4 231,00 12 913,89 Saúde Alto Trás-os-Montes I - Nordeste (Unidade Local de Saúde do Nordeste, EPE) 27 494,00 641,00 Saúde Lisboa Norte 8 Não 145 456,39 143 186,87 Saúde Arco Ribeirinho 8 Não 5 0,00 0,00 Saúde Oeste I - Oeste Norte 9 Não 3 065,50 14 065,87 Saúde Cova da Beira 1 Não 6 3 299,30 2 613,94 Saúde Lezíria 17 0,00 0,00 Email: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - http://www.beparlamento.net/ 6

Saúde Trás-os-Montes - Alto Tâmega e Barroso 18 Saúde Lisboa Central 12 Sim 0,00 0,00 Saúde Tâmega I - Baixo Tâmega 15 7 497,00 9 338,00 Saúde Grande Porto V - Porto Ocidental 11 82 812,00 105 410,00 Saúde Arrábida 12 0 0,00 0,00 Saúde Grande Porto I - Santo Tirso/Trofa 7 261,00 4 673,91 Saúde Douro I - Marão e Douro Norte 27 464,00 641,00 Saúde Cascais 9 Não 3 0,00 0,00 Saúde Loures - Odivelas 9 Não 8 98 810,00 34 202,00 Saúde Grande Porto VIII - Espinho/Gaia 12 6 455,00 11 402,00 Saúde Alto Ave - Guimarães/Vizela/Terras de Basto Saúde Algarve I - Central 14 Não 7 0,00 0,00 Saúde Cávado I - Braga Saúde Entre Douro e Vouga I - Feira/Arouca 6 Saúde Almada-Seixal Saúde Médio Tejo Saúde Amadora 94 275,00 105 209,00 699 163 1 571 725,14 1 683 958,12 Email: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - http://www.beparlamento.net/ 7

Estamos perante uma situação sem qualquer sentido ou racional. E estáse a desbaratar dinheiro num encargo enorme causado por uma regra absurda. Os cuidados de saúde primários, para garantir a prestação de cuidados de saúde ao domicílio, têm que assumir encargos muito avultados. Se todo esse dinheiro fosse aplicado em investimento no SNS seria possível adquirir as viaturas em falta, dotar os agrupamentos de centros de saúde de mais meios e garantir, dessa forma, melhores cuidados ao domicílio, sem limitações ou constrangimentos. Evitar-se-ia ainda situações que colocam problemas à saúde pública, como o transporte em táxi, e sem as necessárias condições de acondicionamento, de material médico utilizado e dos sujos resultantes dos cuidados de enfermagem ou cuidados médicos realizados no domicílio. Porque esta limitação administrativa não faz qualquer sentido e porque limita a capacidade de resposta dos cuidados de saúde primários, em particular na prestação de cuidados ao domicílio; porque com esta medida se está a gastar imenso dinheiro que deveria estar a ser investido no SNS e porque esta limitação pode prejudicar, acima de tudo, os utentes, o Bloco de Esquerda vem, com a presente iniciativa legislativa, que se removam as limitações existentes à aquisição de veículos destinados à prestação de cuidados domiciliários. Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda propõe que a Assembleia da República recomende ao Governo que: 1. Combata o desperdício de recursos públicos, em particular o que se prende com o aluguer de automóveis ou recurso a táxis para prestação de cuidados de saúde ao domicílio; Email: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - http://www.beparlamento.net/ 8

2. Utilize os recursos públicos de forma racional, dotando os cuidados de saúde primários com as viaturas necessárias para a prestação de cuidados ao domicílio, evitando o esbanjamento de dinheiro público; 3. Remova as limitações à aquisição de viaturas quando estas se destinem à prestação de cuidados de saúde ao domicílio, suprindo as necessidades existentes identificadas nos agrupamentos de centros de saúde e unidades locais de saúde. Assembleia da República, 23 de fevereiro de 2016. As Deputadas e os Deputados do Bloco de Esquerda, Email: bloco.esquerda@be.parlamento.pt - http://www.beparlamento.net/ 9