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NOME DO PROFESSOR DISCIPLINA

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DIREITO CONSTITUCIONAL

Transcrição:

Direito Administrativo Professor Samuel Silva Conteúdo Edital PMGO 1. Direito Administrativo: conceito, fontes, princípios. 2. Administração Pública: natureza, elementos, poderes e organização, fins e princípios; administração direta e indireta; planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência, controle. 3. Agentes públicos: espécies e classificação; direitos, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função pública. 4. Atos administrativos: conceito e requisitos; atributos; invalidação; classificação; espécies. 5. Poderes administrativos: poder vinculado, poder discricionário, poder hierárquico, poder disciplinar, poder regulamentar, poder de polícia. 6. Do uso e do abuso do poder. 7. Controle e responsabilização da administração: controle administrativo; controle judicial; controle legislativo; responsabilidade civil do Estado.

AULA 06 e 07 Teoria do órgão Público 1. Principais teorias 1.1. Teoria do Mandato: Esta teoria considera que, o agente público exerce sua atividade como mandatário da Pessoa Jurídica do Estado. Segundo a mesma o Estado realiza com o agente público um contrato de mandato. Contudo, no Direito Pátrio a Pessoa Jurídica não manifesta vontade sem a presença de uma pessoa física, por isso não pode celebrar contrato de mandato. (NÃO ADOTADA PELO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO). 1.2. Teoria da Representação: Aqui a relação entre o Estado e o agente público se estabelece neste representando aquele. Entretanto, se o Estado é o "incapaz" que precisa de um representante, quem será o responsabilizado pelos danos? (NÃO ADOTADA PELO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO). 1.3. Teoria do Órgão: Segundo esta teoria o agente público age em imputação a pessoa jurídica a que está ligado. Isso quer dizer que, quando o agente público age, considera-se que o próprio Estado agiu. (ADOTADA PELO ORDENAMENTO JURÍDICO). 2. Características do Órgão Público 1. Não tem personalidade jurídica; 2. Não tem vontade própria; 3. Não tem patrimônio próprio; 4. Mero centro de competência, os agentes que trabalham nesses órgãos estão em imputação a pessoa jurídica em que estão ligados; 4. São hierarquizados; 5. São frutos de desconcentração; 6. Estão presentes na Administração Direta e Indireta; 7. Criação e extinção por meio de lei; 8. Estruturação pode ser feita por decreto autônomo, desde que que não implique aumento de despesa.

9. Exercem atividades politicamente neutra (atividade vinculada a lei e não á política); 10. Possui competência limitada. Nota: Apenas órgãos independentes e autônomos possuem alguma capacidade processual para defesa de suas prerrogativas. Logo podem impetrar mandado de segurança. Nota: Quando um agente pratica um ato considera que esse foi praticado pelo próprio Estado. 3. Classificação do Órgão Público quanto a posição estatal 3.1. Hierarquia e subordinação 1. Independente; 2. Autônomo; 3. Superior; 4. Subalterno. Nota: Enquanto que, entre os entes da Administração Direta e Indireta não existe hierarquia e subordinação, entre os órgãos públicos estas características estarão presentes. 3.1.1. Órgão Independente: 1. Mais alto escalão do governo; 2. Não exerce subordinação; 3. Suas competências são definidas na CF. 4. Possui capacidade processual 5. Geralmente os agentes que trabalham nos órgãos independentes são investidos por eleição. (AGENTES POLÍTICOS). Ex: Presidência da República, Congresso Nacional, Ministério Público, Tribunal de Contas. 3.1.2. Órgão Autônomos: 1. São os subordinados diretamente a cúpula da Administração. (órgão independentes); 2. São órgãos diretivos; 3. Tem autonomia administrativa, financeira e técnica;

4. Possuem capacidade processual; 5. Possuem funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que constituem sua área de competência; Ex: Ministérios, Secretarias Estaduais/Municipais, AGU, procuradorias. 3.1.3. Órgão Superiores: 1. Detém poder de Direção, Controle, Decisão e comando de assuntos de sua competência específica; 2. Representam a primeira divisão dos órgãos independentes e autônomos; 3. Não possuem autonomia administrativa e financeira; Ex: Gabinetes, Coordenadorias, Departamentos, Divisões, Superintendências. 3.1.4. Órgão Subalternos: 1. Possuem reduzido poder decisório; 2. Destina-se a execução dos trabalhos de rotina cumprindo ordens superiores; Ex: Portarias, Seções de expediente, Delegacias. 3.1.5. Exemplo de órgãos e seus níveis de hierarquia Independente: Presidência da República; Autônomo: Ministério da Justiça; Superior: Superintendência de Polícia Federal; Subalterno: Delegacia de Polícia Federal. 4. Desconcentração Administrativa 1. Acontece dentro de uma única pessoa jurídica; 2. Não âmbito de sua própria estrutura; 3. Somente na Administração Direta e Indireta. Ex: Do Ministério da Justiça surge o: Departamento de Polícia Federal; Departamento de Polícia Rodoviária Federal; Departamento Penitenciário Federal.

5. Estrutura dos Órgãos: Simples e Compostos 5.1. Simples (unitários): São constituídos por um só centro de competência. Ex: Presidência da república. 5.2. Compostos: São aqueles que reúnem na sua estrutura, outros órgãos menores. Ex: Secretaria da Educação: Em sua estrutura existem várias escolas. 6. Órgãos Singulares ou Colegiados 6.1. Singulares (unipessoais): As decisões são tomados por um único agente. Ex: Presidência da República, Governadorias dos Estados, Prefeituras Municipais. 6.2. Colegiados (pluripessoais): As decisões dependem de manifestação conjunta e majoritária de seus membros. Ex: Câmara dos Deputados, Senado Federal. 7. Administração em sentido amplo e em sentido estrito A expressão Administração Pública abarca diversas concepções. Inicialmente, temos que Administração Pública em sentido amplo (lato sensu), como o conjunto de órgãos governamentais (com função política de planejar, comandar e traçar metas) e de órgãos administrativos (com função administrativa, executando os planos governamentais). Num sentido estrito (stricto sensu), podemos definir Administração Pública como o conjunto de órgãos, entidades e agentes públicos que desempenham a função administrativa do Estado. Ou seja, num sentido estrito, a Administração Pública é representada, apenas, pelos órgãos administrativos. Resumindo: Administração Pública (sentido amplo) órgãos governamentais (políticos) + órgãos administrativos. Administração Pública (sentido estrito) exclusivamente órgãos administrativos.

Controle Legislativo 1. Conceito: O controle legislativo, ou parlamentar, é o exercido pelos órgãos legislativos ou por comissões parlamentares sobre determinados atos do Poder Executivo. O controle parlamentar, em respeito ao princípio da independência e harmonia dos Poderes, cláusula pétrea de nosso ordenamento, insculpido no art. 2º da CF/88, somente se verifica nas situações e nos limites expressamente previstos no próprio texto constitucional. Como indica sua definição, o controle legislativo é um controle externo. Configura-se, sobretudo, como um controle político, razão pela qual podem ser controlados aspectos relativos à legalidade e à convivência pública dos atos do Poder Executivo que estejam sendo controlados. A previsão da possibilidade de controle dos atos do Poder Executivo e do Poder Legislativo encontra-se no art. 49, X, da CF/88, segundo o qual compete ao Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta. Embora a literalidade deste dispositivo pudesse gerar a impressão de que o controle parlamentar fosse ilimitado, não podemos esquecer a natureza política desse controle, uma vez que não há poder de hierarquia ou de tutela do Legislativo sobre o Executivo e, sobretudo, repise-se, há que sempre ser respeitada a independência e a harmonia entre os Poderes, o que não seria possível se relações de subordinação entre eles houvesse. 1.1 Controle interno: Ocorre quando é realizado na Administração Pública do próprio poder legislativo. 1.2. Controle Externo: Ocorre quando é exercido na atuação administrativa dos outros poderes. 2. Hispóteses de controle: Somente pode ocorrer nas hispóteses previstas na Constituição Federal, não sendo permitido as Constituições Estaduais ou as Leis orgânicas municipais, criarem novas modalidades de controle legislativo no respectivo território de sua competência. 3. Modalidades de controle legislativo: 3.1. Controle de legalidade (conforme já estudado em aulas anteriores) 3.2. Controle político: Este controle possibilita ao poder legislativo a intervir na administração pública do poder executivo, controlando aspéctos de eficiência da atuação e de conveniência da tomada de determinadas decisões. 3.2.1. Efeitos do controle político: Não acarreta a revogação do ato mas tão somente a sua preciação.

4. Dos controle em espécie: O art. 49, V, da CF/88 é estabelece a competência do Congresso Nacional para sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Esse importantíssimo inciso deve ser interpretado em conjunção com o art. 84, IV, da Constituição, que declara o Presidente da República competente para editar decretos e regulamentos visando a assegurar o fiel cumprimento das leis. O art. 49, inciso V da CF, ao estabelecer a competência exclusiva do Congresso Nacional para sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regular ou dos limites de delegação legislativa não auxilia no esclarecimento da questão por não deixar claro que limites seriam esses (que há limites não há dúvida, pois ninguém defende a possibilidade de edição de decreto contra a lei, nem que amplie ou restrinja suas disposições). De qualquer forma, o controle exercido pelo Poder Legislativo, com base nesse inciso V do art. 49, será um controle de legalidade e legitimidade, e não mérito, uma vez que não se está autorizando o Legislativo a apreciar a oportunidade ou a conveniência dos atos praticados pelo Executivo, mas, sim, a sustar aqueles que extrapolem ou contrariem as leis em razão das quais sejam editados. Outra importante e bastante ampla previsão de controle legislativo é a disposta no art. 58, 3º, da CF/88, que trata das comissões parlamentares de inquérito - CPIs. Esse dispositivo constitucional estabelece que essas comissões terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais e serão criadas para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. - Conforme entendimento do STF, a CPI pode, por ato próprio, desde que motivadamente: a) convocar investigados e testemunhas a depor, incluindo autoridades públicas federais, estaduais e municipais; b) determinar as diligências que entender necessárias (é muito comum a solicitação de diligências ao Tribunal de Contas da União, à Secretaria da Receita Federal, nas respectivas áreas de competência); c) requisitar de repartições públicas informações e documentos de seu interesse; d) determinar a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico das pessoas por ela investigadas; e) convocar juízes para depor, desde que a respeito de sua situação como administrador público (função não-jurisdicional).

- Por outro lado, entende o STF que a CPI não pode, por autoridade própria: a) decretar a busca e apreensão domiciliar de documentos; b) determinar a indisponibilidade de bens do investigado; c) decretar a prisão de qualquer pessoa, ressalvada a hipótese de flagrância; d) determinar a intercepção (escuta) telefônica (não confundir com a quebra de sigilo dos registros telefônicos); e) impedir a presença de advogados dos investigados nas sessões da CPI; f) convocar magistrados para depor a respeito de sua atuação típica, na função jurisdicional. - Além das hipóteses de controle parlamentar dos atos do Poder Executivo até aqui descritas, há um considerável número de outras situações disciplinadas no texto constitucional, especialmente nos arts. 49 e 52 da Carta. Citamos algumas das que entendemos mais importantes: 1. Ao Congresso Nacional compete julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo (art. 49, IX); 2. Ao Senado Federal compete aprovar a escolha de magistrados, ministros do TCU, Procurador Geral da República e outras autoridades (art. 52, III). 3. Ao Senado Federal compete autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios (art. 52, V). 4. À Câmara dos Deputados compete proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa (art. 51, II).

5. Questões do conteúdo estudado. 1. Acerca da estrutura e da organização da Administração Pública, marque, dentre as alternativas abaixo, aquela que NÃO integra a Administração Pública indireta: a) Fundações Públicas. b) Autarquias. c) Empresas Públicas. d) Ministérios. e) Sociedades de Economia Mista. 2. Com relação à administração pública e seus princípios fundamentais, julgue os próximos itens. Os órgãos superioes são pessoas jurídicas de direito público que compõem tanto a administração pública direta quanto a indireta. ( )Certo ( )Errado 3. No que se refere à classificação do órgão público e à atuação do servidor, julgue os itens seguintes. Os ministérios e as secretarias de Estado são considerados, quanto à estrutura, órgãos públicos compostos. ( )Certo ( )Errado 4. Os órgãos públicos classificam-se, quanto à estrutura, em órgãos singulares, formados por um único agente, e coletivos, integrados por mais de um agente ou órgão. ( )Certo ( )Errado 5. A respeito da organização administrativa, dos atos administrativos e dos contratos e convênios administrativos, julgue o item a seguir. De acordo com a teoria da imputação, atualmente adotada no ordenamento jurídico brasileiro, a manifestação de vontade de pessoa jurídica dá-se por meio dos órgãos públicos, ou seja, conforme essa teoria, quando o agente do órgão manifesta sua vontade, a atuação é atribuída ao Estado. ( )Certo ( )Errado

6. A técnica de organização e distribuição interna de competências entre vários órgãos despersonalizados dentro de uma mesma pessoa jurídica e que tem por base a hierarquia denomina-se a) descentralização. b) desconcentração. c) outorga. d) delegação. e) coordenação. 7. Em relação ao controle legislativo é correto afirmar que compete ao Congresso nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. ( ) Certo ( ) Errado GABARITO DAS QUESTÕES 1D 2E - 3C 4C - 5C 6B - 7C O dinheiro faz homens ricos, o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz grandes homens.