3º EM História Carol Av. Trimestral 06/08/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova contém 7 questões dissertativas. 3. Leia todas as questões com atenção. 4. A prova deverá ser feita com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 5. É vedada a utilização de qualquer material de consulta, eletrônico ou impresso. 6. É terminantemente proibido retirar-se do local da prova antes de ocorrido o tempo mínimo estipulado, qualquer que seja o motivo. 7. Tempo de duração da avaliação - Mínimo: 50min Máximo: 50min 8. Ao final, entregue a prova ao professor aplicador. BOA PROVA! Assinatura do Aluno: QUESTÕES 1. (1,0) Esta representação da Bastilha, prisão política do absolutismo monárquico, foi pintada em 1789. Indique dois elementos da tela que demonstrem a solidez e a força da construção e o significado político e social da jornada popular de 14 de julho de 1789. (Hubert Robert. A Bastilha nos seus primeiros dias de sua demolição. 20 de Julho de 1789. Museu Carmavalet, Paris. França.) 1/6
2. Compare os dois textos seguintes e responda. Em todos os lugares havia calma. Nenhum movimento, nem temor ou aparência de movimento no Reino havia que pudessem interromper ou se opor aos meus projetos. (Memórias de Luís XIV para o ano de 1661.) Para nos mantermos livres, cumpre-nos ficar incessantemente em guarda contra os que governam: a excessiva tranquilidade dos povos é sempre o pregoeiro de sua servidão. (J. P. Marat. As cadeias da escravidão, 1774.) a) (1,0) A que regime político predominante na Idade Moderna europeia os dois textos, de formas diferentes, se referem? b) (1,0) O texto de Marat apresenta uma noção de cidadania elaborada pela reflexão política do Século das Luzes. De que forma a Revolução Francesa do século XVIII foi a expressão desta nova concepção política? 2/6
3. (1,0) O mapa adiante ilustra o comércio triangular realizado pelos habitantes das colônias do Norte dos estados Unidos, durante o período de colonização da América. Observando o mapa, descreva esse comércio. 3/6
Marinheiros e caiados Todos devem se acabar. Porque só pardos e pretos O país hão de habitar. AMARAL, F.P. do Apud CARVALHO, A. Estudos Pernambucanos. Recife: Cultura Acadêmica, 1907. 4. (1,0) O trecho acima faz uma alusão à revolta escrava do Haiti, contextualize-o aos acontecimentos no Brasil no período de Independência. 5. O pano ou tecido deste reino... interessa tanto ao soberano quanto ao súdito, ao nobre e ao plebeu, até mesmo a toda profissão, condição e espécie de homem desta nação. Thomas Middleton, 1622. a) (1,0) Por que a produção têxtil inglesa interessava ao rei, à nobreza e aos plebeus? b) (1,0) Qual a importância da produção têxtil para a futura Revolução Industrial inglesa? 4/6
6. Máquinas, multidões, cidades: o persistente trinômio do progresso, do fascínio e do medo. O estranhamento do ser humano em meio ao mundo em que vive, a sensação de ter sua vida organizada em obediência a um imperativo exterior e transcendente a ele mesmo, embora por ele produzido. BRESCIANI, Maria Stella Martins. Metrópole: Faces do Monstro Urbano. (As cidades no século XIX). In: Revista Brasileira de História. São Paulo, ANPUH/Editora Zero, 1984/85 O texto e a imagem apresentada fazem referência a um mesmo processo histórico: a Revolução Industrial. a) (1,0) Cite uma consequência da Revolução Industrial que favoreceu a consolidação do capitalismo. b) (1,0) Aponte duas mudanças no mundo do trabalho ou na vida social resultantes do estabelecimento do capitalismo. 5/6
7. A imagem ao lado, do pintor Jean Baptiste Debret, intitulada Um funcionário do governo sai a passeio com a família, constitui um registro do cotidiano daqueles que habitavam o Rio de Janeiro no tempo do governo Joanino (1808-1821). A partir da observação da gravura e de seus conhecimentos sobre o período: a) (0,5) Apresente e justifique dois elementos que identificam a posição dos diferentes grupos sociais na hierarquia da sociedade da época. b) (0,5) Explique por que durante o governo de D. João VI o Rio de Janeiro passou a ser identificado como nova Lisboa. 6/6