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Terceira Civilização - Gerações Plantando a semente da felicidade para todo o futuro Com o mesmo sorriso doce e envolvente com que criou nove filhos e levou genros, noras, netos e bisnetos, num total de 45 pessoas da família, ao caminho do budismo, ensinou o Nam-myoho-rengue-kyo para mais de quinhentas pessoas e concretizou cerca de cinqüenta Chakubuku, ela nos atende gentilmente para esta reportagem. Seu abraço caloroso nos dá a impressão de que estamos reencontrando alguém que há muito não víamos. Trajada e maquiada impecavelmente, com semblante radiante, dona Joana, como é conhecida carinhosamente por todos, é uma pessoa alegre e de espírito juvenil que cativa pela pureza e humildade, além de irradiar grande simpatia. Quem vê essa mulher, de gestos delicados, não imagina a força e a determinação que há em seu interior. Desde que decidiu seguir o budismo, em nenhum momento deixou de se basear no Gohonzon ou nas orientações do presidente Ikeda, por pior que fosse a situação. Quem a conhece hoje certamente não imagina quantas dificuldades enfrentou, pois em suas palavras e em seu semblante só há alegria e gratidão por praticar o budismo e possuir um mestre na vida. Ela considera os sofrimentos como importantes recordações da história da família e como grandes oportunidades para aprofundar a convicção no Gohonzon e unir fortemente a todos. Antes de conhecer o Budismo de Nitiren Daishonin, eu sofria muito, principalmente devido à asma crônica que atacava a mim e a quatro de meus filhos constantemente e que os médicos haviam diagnosticado como incurável. Uma grande amiga minha me garantiu que, se eu recitasse o Nam-myoho-rengue-kyo encontraria a cura. Imediatamente decidi praticar. Era o que mais desejava, para mim e para meus filhos, que ainda eram pequenos. No mesmo dia, ao retornar para casa, falei com meu marido e com as crianças. Disse-lhes que recitando essa palavra, venceríamos a doença, a pobreza e todos os problemas que surgissem em nossa vida. Após uma semana, já podia sentir os efeitos do Daimoku. A crise de asma havia amenizado e eu havia me fortalecido. Com o tempo, todos nós nos libertamos da doença. Por tudo isso, a maior alegria em nossa família foi receber o Gohonzon em nossa casa no dia 16 de dezembro de 1969, conta dona Joana com nostalgia. Para quem recebeu o Gohonzon como o maior dos tesouros da vida, um acontecimento inesperado envolvendo um dos filhos e assaltantes armados uma semana após ter-se convertido poderia ter se tornado um pequeno ponto de dúvida no coração. Contudo, dona Joana, desde essa época, jamais permitiu que sua fé fosse abalada e, acontecesse o que acontecesse, para tudo sentava-se diante do Gohonzon e agradecia sinceramente pela boa sorte de praticar o budismo. Giovani Prestes Arduini cavalcante (767742-1) / pág. 1.

Nessa ocasião, seu filho saiu ileso, apesar do susto e de ter sido alvejado com tiros que passaram muito perto. As dificuldades a acompanharam em sua vinda de Pernambuco a São Paulo. Mesmo passando fome, dona Joana tinha um sonho: queria ter sua casa própria. Então ela orou intensamente ao Gohonzon para comprovar sua força. No dia 24 de dezembro de 1969, determinou que em um mês, em 24 de janeiro, iria sem falta adentrar na sua casa com a família. Naquele momento, isso era algo totalmente inviável. Mas seu desejo era tão forte e sincero que ela transformou a situação com a recitação de Daimoku à qual se juntaram seus filhos. Seu objetivo era claro: Nessa casa quero fortalecer minha prática com a família e contribuir para o Kossen-rufu. Pouco a pouco, pequenos fatos foram se sucedendo para que o sonho começasse a tomar forma. Uma semana após sua decisão, quando seu marido Firmo lhe disse que havia conseguido material suficiente para levantar uma casa, sentiu tocar o céu de tanta alegria. Surgiram diversas pessoas para ajudar e, tijolo por tijolo, o sonho de dona Joana foi sendo concretizado. É ainda com muita emoção que ela fala do instante em que toda a família adentrou em sua tão sonhada casa no dia 24 de janeiro de 1970. Ao relembrarem aquela época, todos ficam sem entender como foi possível, pois muitas vezes não tinham sequer o que comer, mas o fato é que essa é a casa em que dona Joana mora com o marido até hoje e que serviu para o desenvolvimento de muitos valores humanos e como um pólo de propagação do movimento do Kossen-rufu em toda a região sul da capital paulista. Foi nessa casa que a família Souza formou os alicerces indestrutíveis da prática da fé e da felicidade, e é nela que os familiares das quatro gerações se reúnem mensalmente para reconfirmarem seu compromisso com a missão de propagar o budismo para as pessoas, de jamais abandonarem o Gohonzon, a Gakkai e o presidente Ikeda e de jamais esquecerem o espírito de gratidão. Eu aprendi com mamãe a jamais desistir, aconteça o que acontecer. É isso que procuro ensinar aos meus filhos e netos. Dar continuidade a essa luta de meus pais é uma das maneiras de retribuir aos meus débitos de gratidão para com eles também. Mamãe sempre nos ensinou que um lar exemplar, cheio de compreensão e harmonia, é construído com um sincero diálogo e com muito Daimoku e é assim que pretendo agir sempre, tanto na família como na organização, afirma a filha Zélia. Adalberto ressalta: Duas coisas que sempre admirei em minha mãe são sua força e coragem. Ela enfrentou todos os problemas como a doença, a desarmonia e a pobreza junto do marido e dos filhos. Apesar de na época não saber ler nem escrever, ela abraçou o budismo de coração e o transmitiu para a família com toda sua convicção. Mesmo quando surgiram os grandes obstáculos, ela sempre se manteve inabalável na fé e isso fez também com que aprofundássemos nossa compreensão quanto ao verdadeiro sentido da prática budista. Por meio de sua postura, cada um de nós aprendeu o caminho correto a trilhar e é isso que procuramos passar para nossos filhos. Giovani Prestes Arduini cavalcante (767742-1) / pág. 2.

Dona Joana diz que, para ela, os momentos mais difíceis foram aqueles em que desejava muito participar das atividades e seu marido a proibia. Ele havia aceitado o budismo, mas com a condição de que o praticasse somente em casa. Então, sempre que podia, aproveitava a ida do marido ao trabalho para ir às reuniões levando uma das filhas menores. Mesmo receosa por não saber ler e muito menos pegar um ônibus, caminhava muitos quilômetros para chegar ao local da reunião. Sem jamais desanimar, dona Joana empenhou-se dessa maneira por anos. O que a motivava eram os incentivos que recebia dos dirigentes de jamais desistir e esforçar-se até conseguir mudar sua vida. Todas as suas ações e preocupações sempre estiveram ligadas à felicidade da família. Ela jurava diante do Gohonzon que, sem falta, ela e sua família contribuiriam para o desenvolvimento do Kossen-rufu. Orava também para que seus filhos se unissem a ela nessa árdua jornada o quanto antes. Ao ver minha mãe sendo impedida de participar das atividades devido ao ciúme de meu pai, e sabendo o quanto ela desejava ir, fui me soltando da barra de sua saia e comecei a participar das atividades em seu lugar. Com isso tive muitas oportunidades de participar de grandes eventos promovidos pela BSGI e de aprender muito. Venci também a bronquite asmática e ainda uma úlcera nervosa, e tudo isso criou em mim uma convicção muito forte no Gohonzon. Aprendi a valorizar minha vida. Meu pai percebeu a transformação gradativa na vida de cada um dos filhos e começou a praticar com seriedade. Nossa família, com a prática budista se tornou ainda mais unida, feliz e radiante, conta Angelita. Sílvia, a filha caçula, enfatiza: Tudo aquilo que queria fazer mas não podia, mamãe dava a oportunidade para que nós, os filhos, fizéssemos. Ela sempre nos deu total apoio para que nos dedicássemos sem arrependimentos às atividades. Graças à ela e ao papai, vivi momentos marcantes e inesquecíveis na época da DFJ em que criei alicerces indestrutíveis de felicidade e uma forte ligação com o meu mestre da vida. Se hoje posso desfrutar os benefícios da prática ao lado de meu marido, de meus dois filhos e dos maravilhosos amigos da Gakkai, devo tudo isso ao presidente Ikeda, que trouxe a semente do budismo ao Brasil, aos dirigentes, que benevolentemente não permitiram que nossa família jamais se afastasse do Gohonzon, e de meus pais, que aceitaram o budismo com toda pureza e sinceridade. Milton, outro filho do casal, acrescenta: A alegria e a força que possuímos em nossa família e o desejo de tornarmo-nos valores para a sociedade, independentemente das dificuldades que estejamos passando, são reflexos da determinação de mamãe, que sempre foi nossa incentivadora e protetora. Dona Joana sempre acatou as orientações e os incentivos dos dirigentes. Ela simplesmente os colocava em ação, e assim veio obtendo resultados em sua vida e transformando um a um os obstáculos em oportunidades para o seu desenvolvimento. Giovani Prestes Arduini cavalcante (767742-1) / pág. 3.

Um fato que marcou a família foi quando um dos filhos de dona Joana foi baleado por vândalos em meio a uma atividade recreativa. Ele ficou entre a vida e a morte com apenas 30% de chances de sobreviver. Nessa ocasião, dona Joana conduziu toda a família para diante do Gohonzon, orando para a transformação do carma familiar e ainda para o completo restabelecimento do filho. Para todos que lhe perguntavam sobre o estado do filho, ela sempre fazia questão de dizer que ele estava bem e que já estava se recuperando, escondendo o quadro real apresentado pelos médicos. Ela tinha convicção de que o filho haveria de melhorar sem falta, pois era um valor para o Kossen-rufu e possuía uma missão. Kossen-rufu me emociona e me realiza como pai, declara Domingos, que atualmente lidera um distrito com toda saúde, sem nenhuma seqüela do tiro. Com simplicidade, dona Joana fala de si: Tenho pouca cultura, falo errado, mas as pessoas se acostumaram comigo assim como sou e me respeitam muito. Sinto enorme carinho e gratidão por todos da organização que considero também parte da minha família. Estou lutando sempre para transformar um pouco do carma ruim, tirar as impurezas da minha vida e me tornar um ser humano melhor e mais útil para o Kossen-rufu. Hoje já sou tagarela, nada lembra aquela Joana tímida que ficava escondida atrás das pessoas. Deve ser porque me sinto feliz, porque sinto prazer em viver na Gakkai. Com meus pais, aprendi a ter coragem. Coragem para vencer as dificuldades e para dizer em alto e bom som que sou budista e sou feliz. Superamos diversas situações críticas com união e muito Daimoku e tenho grande orgulho por pertencer a essa família e à BSGI. A cada momento procuro fazer causas para que essa alegria perdure e para que possa continuar me empenhando pelo Kossen-rufu junto da família e do presidente Ikeda. Devo minha vida ao Gohonzon e quero dedicá-la em prol da felicidade de muitas outras pessoas. Sinto-me privilegiado e feliz por ter um mestre em minha vida, por ser filho de dona Joana e do Sr. Firmo, por ter ao meu lado uma companheira que me apóia incondicionalmente e por ter um filho maravilhoso. Ver meu filho dando continuidade a essa jornada pelo Alexandre, um de seus vinte netos, fala do orgulho que sente da avó: Pratico o budismo desde criança e sempre admirei minha avó, uma pessoa maravilhosa que veio do Nordeste e enfrentou muitas dificuldades sem nunca se afastar do Gohonzon e da prática. Sinto orgulho por pertencer a esta família e meu objetivo é dar continuidade a essa luta, que começou com ela, para meus filhos e o máximo de pessoas possível, para que possam desfrutar boa sorte e alegria assim como eu estou desfrutando hoje. Com o apoio e os incentivos de minha mãe, minha avó, e de minhas tias, desde cedo comecei a participar das atividades e dos grupos horizontais e isso fez com que eu compreendesse o que é possuir um mestre da vida e o que é a relação de mestre e discípulo. Com isso, sinto que Giovani Prestes Arduini cavalcante (767742-1) / pág. 4.

pude aprofundar minha prática e comprovar na minha vida o poder do Nam-myoho-rengue-kyo. Quero me tornar uma grande mulher assim como essas pessoas exemplares que tive a felicidade de ter em minha família, diz Kátia, que é responsável pela DFJ de região metropolitana. A vovó sempre dá uma grande força para nós, principalmente os mais novos. Ela sempre nos dá ânimo e bota a gente lá em cima, não nos deixando cair na prática. Gosto muito dos encontros familiares na casa da vovó porque o ambiente é sempre cheio de alegria e esperança, completa Adriano. Quando, há cerca de trinta anos, ouviu uma orientação em que o presidente Ikeda solicitava para que todos chegassem ao século XXI, apesar de passar por uma situação adversa na época, dona Joana acatou como um desafio, e decidiu que adentraria o século XXI junto da família e do mestre e sem bengala na mão, com muita disposição. Foi uma alegria imensa para mim quando, no ano passado, recebi com saúde o século XXI. Houve momentos em que pensei que não conseguiria, mas conforme fui me empenhando na prática e nas atividades, comecei a sentir como se estivesse rejuvenescendo. Ao atingir esse objetivo, comecei a lançar outros, como trocar o oratório, como uma forma de agradecer ao Gohonzon e à Soka Gakkai, e ainda resolvi cuidar de mim para viver mais ainda. Passei por uma cirurgia na bexiga e tratei de um glaucoma que recentemente descobri que tinha. Decidi que quero ter muita saúde para viver mais perto do presidente Ikeda. Já determinei que até 2010 estarei ao lado do meu querido mestre lutando lúcida e com saúde pelo Kossen-rufu. Vou me empenhar de corpo e alma para realizar o Chakubuku e ensinar para todas as pessoas como é maravilhoso praticar o budismo e pertencer à Soka Gakkai. Quando chegar a 2010, renovarei minha decisão e assim pretendo lutar até meus últimos dias, diz dona Joana, sorrindo. Jamais permita que a fonte preciosa seque esta é uma frase de uma orientação do presidente Ikeda que dona Joana guardou para si. Lutar dia após dia e não enfraquecer jamais, assim a entende e a coloca em prática. Perpetuar o budismo na família Souza para todo o futuro, e contribuir para o Kossen-rufu esse é seu sonho. Tendo concluído o Curso de Alfabetização para Jovens e Adultos promovido pela Coordenadoria Educacional, dona Joana faz questão de externar sua grande satisfação e orgulho por atuar há três anos no Projeto Makiguti em Ação junto com duas filhas. Sua maior alegria é recitar Daimoku e ir ao encontro das pessoas, seja nas atividades seja nas visitas familiares com toda a liberdade. Ensinar o budismo para as pessoas é a principal meta de dona Joana e isso não a permite parar. José Firmo vê essa postura da mãe como uma lição: Ela nos mostra que, por mais que tenhamos praticado, jamais podemos fraquejar ou afrouxar. Pelo contrário, é justamente por termos muitos anos de prática que devemos nos fortalecer dia a dia e comprovar a grandiosidade do Giovani Prestes Arduini cavalcante (767742-1) / pág. 5.

budismo. Dificuldades sempre surgirão em nossa vida, então o único caminho é fortalecer a fé com Daimoku. É assim que podemos nos desenvolver e conseguir nossa revolução humana. Mensalmente, a família Souza reúne-se para um encontro familiar em que realizam o Gongyo e promovem uma espécie de reunião de palestra, com direito a apresentações, relatos de experiência e de atividade, palavras de incentivo, e ainda, posteriormente, uma reflexão do conteúdo e da atuação de cada um. Num ambiente muito alegre e caloroso, entre risos e lágrimas, a família solidifica a base da felicidade e reconfirma a decisão e o compromisso de dar continuidade a essa importante missão de concretizar o Kossen-rufu iniciado por dona Joana. Com seu jeito tímido, o patriarca Firmo diz: Tenho nove filhos, vinte netos, dois bisnetos e sinto-me muito feliz por vê-los seguindo o budismo. Adoro todos eles e tenho muito orgulho de minha família. São 33 anos que praticamos e espero que se somem muito mais daqui para frente. Giovani Prestes Arduini cavalcante (767742-1) / pág. 6.