TRAVESSIAS DE PEDESTRES EM VIA CRÍTICA EM ACIDENTES DE TRÂNSITO

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Transcrição:

TRAVESSIAS DE PEDESTRES EM VIA CRÍTICA EM ACIDENTES DE TRÂNSITO Kelly Meyer Ludwig (PIBIC/CNPq-FA-UEM), Fernanda Antonio Simões (Orientadora), e-mail: fasimoes@uem.br Universidade Estadual de Maringá/Departamento de Engenharia Civil/Maringá, PR. Engenharia de Transportes e Engenharia de Tráfego Palavras-chave: segurança viária, engenharia de tráfego urbano, pontos críticos em acidentes. Resumo: Os sistemas de transportes se tornam essenciais no cotidiano das pessoas devido à necessidade de deslocamento e aumentam, assim, o fluxo de veículos circulando nas vias, com elevação dos riscos de acidentes envolvendo pedestres, que são os usuários mais vulneráveis. Deste modo, as pesquisas para analisar a circulação dos pedestres nas vias públicas são fundamentais para o entendimento dos fatores de influência na ocorrência dos atropelamentos, que são acidentes com vítimas. O estado do Paraná possui um dos maiores números de vítimas por acidente do Brasil, com cerca de 8% dos acidentes com vítimas fatais, sendo que em Maringá aproximadamente 28% das vítimas dos acidentes de trânsito são pedestres. O objetivo da pesquisa constituiu-se em avaliar as travessias de pedestres em trechos e interseções de via crítica em acidentes de trânsito na cidade de Maringá, Paraná. A metodologia empregada está definida na técnica SEGVIA do Sistema SEGTRANS, com vistoria das travessias de pedestres em caminhada teste, observando-se a visibilidade de aproximação de veículos, a visibilidade da sinalização, os tempos de espera e de travessia, as condições do pavimento, os pontos distrativos, entre outros itens. A via crítica em atropelamentos foi a Avenida Colombo e os resultados apontaram que os itens com menor pontuação, situação mais desfavorável, foram as calçadas, os refúgios e as rampas de acessibilidade. Introdução Atualmente, o transporte tornou-se essencial para o deslocamento das pessoas, por motivos pessoais ou profissionais, e como conseqüência, o fluxo de veículos ficou intenso, ocasionando uma série de problemas à segurança daqueles que circulam pelas vias, condutores e pedestres. No entanto, a fragilidade dos usuários não é a mesma para todos, dentre os mais vulneráveis encontram-se os pedestres, pois não possuem nenhuma proteção em caso de acidente, que pode muitas vezes ser fatal.

O estado do Paraná possui 8,24% da frota de veículos do Brasil e um dos maiores números de vítimas por acidente do país (DENATRAN- RENAEST, 2006). O aumento da frota veicular é um dos fatores que influenciam no índice de acidentes no estado, pois quanto maior o fluxo, maior serão os problemas relacionados à circulação nas vias, sendo preciso a identificação e o tratamento das vias críticas, com alto índice de acidentes e de vítimas. Em Maringá, no ano de 2008, dentre as vítimas fatais de acidentes de trânsito, houve 27,69% de pedestres, mostrando, então, que este tipo de usuário é uma das principais vítimas do trânsito na cidade (SETRAN MARINGÁ, 2008). Revisão de literatura Vários métodos são propostos para análise de locais onde ocorrem acidentes de trânsito, podendo citar entre eles técnicas de análise de acidentes e de conflitos de tráfego. As mais utilizadas no Brasil, são as referentes à análise de acidentes. A metodologia do trabalho contempla a vistoria das travessias de pedestres em via crítica em acidentes de trânsito, na cidade de Maringá, estado do Paraná. A técnica para vistoria das travessias intitula-se SEGVIA (SIMÕES, 2001), sendo utilizado o processo de caminhada teste, que consiste na avaliação por observadores trafegando como pedestres. As travessias devem ser realizadas para cada sentido de deslocamento, em cada uma das aproximações ou trechos selecionados da via e devem ser observadas características como: Visibilidade de aproximação de veículos nas vias; Visibilidade da sinalização: semáforos, placa PARE, faixas de pedestres; Tempo de espera e tempo para travessia; Condições do pavimento da calçada: inexistência de calçada; degraus, buracos ou saliências; rampa para deficientes físicos; Refúgio para travessia: espaço adequado para espera, em canteiro central ou ilha de canalização; Obstruções na calçada ou na via; Pontos distrativos: placas de propaganda, outdoors, pinturas em muros, poluição visual, etc.; Interferência de veículos estacionados, placas de propaganda, mobiliário urbano, parada de ônibus, etc. Resultados e Discussão Iniciou-se o estudo para verificar qual foi a via crítica em atropelamentos na cidade de Maringá, durante o ano de 2008. Concluiu-se que foi a Avenida Colombo, sendo que de 314 atropelamentos em toda cidade, 23 ocorreram nesta via, sendo 15 deles em área com configurações urbanas e informações de localização, no banco de dados da SETRAN (2008). Assim, os locais endereçados corretamente foram avaliados, correspondendo a

interseções e trechos da Avenida Colombo, com as informações dos acidentes na Tabela 1. Tabela 1 Acidentes nas interseções e trechos da Avenida Colombo envolvendo pedestres no ano de 2008. Local Via Interseção (Cruzamento C) ou Trecho (Trecho T) Severidade 1C Colombo com Arlindo Planas com vítima não fatal 2C Colombo com Mandacaru com vítima fatal 3C Colombo com Quintino Bocaiúva com vítima não fatal C 4C Colombo com Paraná com vítima fatal Colombo com Lauro E. Werneck com vítima não fatal 5C Colombo com Lauro E. Werneck com vítima não fatal Colombo com Lauro E. Werneck com vítima não fatal 6C Colombo com Pedro Taques com vítima não fatal Colombo, 7839 próximo a Mandacaru com vítima não fatal 1T Colombo, 7839 próximo a Mandacaru com vítima não fatal T 2T Colombo, 7681 próximo a Mandacaru com vítima fatal 3T Colombo Maracaibo / Guatemala com vítima não fatal 4T Colombo, 2718 Tuiuti / Mendonza com vítima fatal 5T Colombo, 4684 Pedro Taques / A. Pena com vítima não fatal Fonte: SETRAN (2008). Por meio da vistoria realizada nos pontos citados anteriormente, foi verificado que não havia a presença de semáforos destinados aos pedestres em nenhuma das interseções analisadas, ainda, observou-se a ausência de faixa de pedestres no cruzamento entre a Avenida Colombo e a Rua Quintino Bocaiúva, que possui o pior tempo de espera comparado com todos os outros cruzamentos analisados. Foram detectados, em diversos pontos, problemas devido à falta de rampas e refúgios adequados que possibilitem a acessibilidade de todos os usuários, destacando como ponto crítico o cruzamento entre a Avenida Colombo e a Rua Arlindo Planas. Os problemas de acessibilidade, também, acontecem devido às condições das calçadas, sendo que o cruzamento com a Avenida Mandacaru foi o mais crítico. O tempo na travessia em todos os cruzamentos pouco variou, pois permaneceu constante em toda a Avenida Colombo, tendo nota relativamente baixa, em função da avenida ter uma grande largura, com 4 faixas de rolamento para o fluxo veicular, por sentido de deslocamento, além da faixa de estacionamento. Houve variação quanto à visualização dos veículos e as piores notas foram para as interseções da Rua Quintino Bocaiúva e da Avenida Mandacaru. Verificaram-se, também, problemas devido à dificuldade de observação do semáforo pelos pedestres, sendo a pior condição encontrada no cruzamento com a Rua Lauro E. Werneck, via lateral a Universidade Estadual de Maringá UEM, trajeto habitual de estudantes e local de três atropelamentos.

Os mesmos critérios foram verificados para os trechos, tendo como ponto mais crítico o número 2718, correspondente às proximidades de acesso à cidade pela rodovia, com as menores médias, destacando, ainda, que não foi possível parte da travessia da avenida, devido ao grande fluxo de veículos em alta velocidade. Conclusões A Avenida Colombo, via crítica em atropelamentos, apresenta problemas na travessia de pedestres ao longo de toda sua extensão, destacando-se dois locais mais críticos, Rua Lauro E. Werneck e Avenida Mandacaru e proximidades. Os principais fatores desfavoráveis às travessias foram as calçadas, os refúgios e as rampas de acessibilidade, que estavam em péssimo estado, além da dificuldade de visualização dos semáforos, dos tempos de espera e de travessia da via crítica. Assim, recomendam-se ações que possam promover a melhoria das interseções e trechos críticos, como a implantação de semáforos para pedestres, com tempos adequados para uma travessia segura, reforma das calçadas e dos refúgios, entre outras necessárias. Agradecimentos As autoras agradecem a bolsa concedida pelo PIBIC/CNPq-FA-UEM. Referências Barandas, C.C.; Ishizaka, E. I.; Simões, F.A. Rede Viária e Acidentes de Trânsito em Maringá. In Anais do PLURIS 2006-2º Congresso Luso Brasileiro para o Planejamento Urbano, Regional, Integrado e Sustentável, Braga-Portugal, 2006. Denatran-Renaest. Anuário Estatístico do Denatran - Renaest 2006. http://www.denatran.gov.br/. Acesso em abril de 2009. Ferraz, A.C.P.; Fortes, F.Q.; Simões, F.A. Engenharia de Tráfego Urbano- Fundamentos Práticos. São Carlos: EESC- USP, edição preliminar, 1999. Ishizaka, E.I.; Barandas, C.C.; Yshiba, J.K.; Simões, F.A. Análise de Pontos Críticos de Acidentes de Trânsito em Severidade. In Anais do XIII Congreso Chileno de Ingenieria de Transporte, Pontificia Universidad Catolica de Chile, Santiago de Chile Chile, 2007. Madrona, F.S.; Simões, F.A. Análisis de los Accidentes de Tránsito de Maringá: Tipos de Accidentes y Tipos de Intersecciones. XIV Congreso Argentino de Vialidad y Tránsito, Buenos Aires - Argentina, 2005. Secretaria de Transportes de Maringá SETRAN. Estatísticas 2008. http://www.setranmaringa.com.br/sistema_setran/adm/arquivos_downloads/2 9692ac6d69a.pdf. Acesso em abril de 2009. Simões, F.A. SEGTRANS-Sistema de Gestão da Segurança no Trânsito Urbano. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo - Escola de Engenharia de São Carlos, 2001.