Lei do Bem 11.196/2006 Desde 2006 até 2014 1,7 bilhão de renuncia fiscal
Ambiente anterior a lei do bem- PDTI e PDTA programas criados pela Lei 8.661/93 e regulamentada pelo Decreto 949/93, alterada pela Lei 9.532/97, os incentivos fiscais para a capacitação tecnológica da indústria e da agropecuária. Finalidade O PDTI/PDTA tinha por objetivo a capacitação tecnológica da indústrias e da agropecuária brasileira, visando a geração de novos produtos, processos ou evidente aprimoramento de suas características. Bastante burocrático com relação a procedimentos e prestação de contas finalizou em
Lei do Bem vem substituir o PDTI e PDTA O Capitulo III da Lei n.º 11.196, de 21 de novembro de 2005, conhecida como Lei do Bem, permite de forma automática a utilização de incentivos fiscais pelas pessoas jurídicas que realizem pesquisa tecnológica e desenvolvimento tecnológico, aperfeiçoando os antigos benefícios fiscais criados pela Lei n.º 8.661, de 1993. Lei se caracteriza por permitir de forma automática a utilização de incentivos fiscais por empresas que realizam pesquisa e desenvolvimento tecnológicos, sem apresentação de projeto prévio.
Beneficios Seus benefícios visam estimular a fase de maior incerteza quanto à obtenção de resultados econômicos e financeiros pelas empresas no processo de inovação que envolve risco tecnológico. A Lei em considera: inovação tecnológica a concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado
Atividades de P&D&I Assim, as atividades de P&D&I compreendidas na lei se referem à pesquisa básica dirigida, pesquisa aplicada e desenvolvimento experimental. Além de considerar as atividades de tecnologia industrial básica, incluindo o patenteamento do produto ou processo desenvolvido, serviços de apoio técnico, que inclui também a capacitação dos recursos humanos a eles dedicados
Critérios e área de atuação É importante esclarecer que a Lei não estabelece incentivos diferenciados segundo critérios regionais ou categorias de empresas Mas só se aplica às empresas tributadas pelo Lucro Real, como destacado a seguir, tende a favorecer as grandes empresas.
Beneficios - Os maiores benefícios, tais como a exclusão adicional dos dispêndios com atividades de P&D&I, depreciação integral acelerada e amortização acelerada somente se aplicam às empresas tributadas pelo Lucro Real. Os benefícios podem ser adquiridos por meio de dedução, para efeito de lucro líquido, sendo que firmas que apresentem lucro líquido negativo no ano de exercício não podem fazer uso dos benefícios da lei. As demais empresas, optantes do regime tributário de Lucro Presumido somente podem utilizar-se dos benefícios da redução de IPI
Associada com a Lei de Informática-alteração A Lei do Bem foi alterada parcialmente pela Lei nº 11.774, de 2008 para permitir as empresas que já se beneficiavam da lei de informática utilizar alguns benefícios dessa norma.
Incentivo adicional/opcional Como incentivo adicional, a empresa poderá optar entre os incentivos originais da Lei do Bem e os do art. 19-A, introduzidos pela Lei nº 11.487 de 2007. O benefício desta legislação consiste na exclusão, para efeito de apuração do IRPJ e da CSLL, de no mínimo a metade e no máximo duas vezes e meia o valor dos dispêndios efetuados em projetos de pesquisa e científica e tecnológica e de inovação tecnológica a ser executado por ICT. Essas ICTs devem estar previamente aprovadas pelo Comitê permanente (MEC, MCTI e MDIC).
Science, Technology and Innovation Outlook No Brasil, a nova Estratégia Nacional para CT&I (2016-2019) busca resolver as defasagens tecnológicas do país e elege como alvo algumas poucas indústrias promissoras (energias renováveis, petróleo submarino, espaço e tecnologia de informação). PPPs em pesquisa e inovação são concebidas como relação jurídica ou acordos legais com período de tempo fixo ou indefinido entre atores públicos e privados, tais como indústrias, universidades, institutos de pesquisa tecnológica, empresários. Nas PPPs, ambos os lados participam do processo decisório e investem recursos escassos, como dinheiro, pessoal qualificado, facilidades e informação, com propósito de alcançar objetivos comuns de pesquisa e inovação. Os parceiros compartilham riscos, recompensas e responsabilidade pelos investimentos conjuntos. http://jornalggn.com.br/noticia/crise-afetou-investimentos-em-ciencia-tecnologia-e-inovacao-aponta-relatorio