PLANODE AÇÃO
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- Luísa Rita da Mota
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1 PLANODE AÇÃO Guilherme Henrique Pereira Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Ministério da Ciência e Tecnologia
2 C,T&I como Política de Estado - Foco dos investimentos Modernização P,D&I Ampliação da Capacidade - Políticas em dois níveis com atenção à dimensão regional Estrutural Sistêmico Configuração da Política Plano de Desenvolvimento da Educação PDE Plano de Desenvolvimento da Saúde Política Econômica Plano de Aceleração do Crescimento Infra-estrutura PAC Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior PITCE Política de Desenvolvimento da Agropecuária
3 C,T&I como Política de Estado PITCE Política de Estado MCT/FINEP MDIC/BNDES inovação PACTI Forte articulação da política de C,T&I com a política industrial: desafios de P&D visando à construção de competitividade; uso articulado de incentivos fiscais, regulação, poder de compra apoio técnico recursos disponíveis para todas as etapas do ciclo de inovação metas compartilhadas com o setor científico-tecnológico e o setor privado
4 Brasil: forte potencial de geração de conhecimento Mesmo com as dificuldades históricas, o Brasil construiu um significativo sistema de C&T, que tem atualmente mais de pesquisadores doutores O País s obteve resultados importantes de desenvolvimento tecnológico em alguns setores da economia: petróleo; agronegócio cio; aeronáutico As conseqüências econômicas de C,T&I, porém, são ainda muito limitadas
5 Comentários Na última década a pós-graduação brasileira titulou mestres e doutores somente 24 % dos doutores são das áreas de engenharia, informática, ciências exatas e da terra Na última década o Brasil quase triplicou o número de artigos publicados em revistas indexadas agosto 2006
6 Prioridades Estratégicas I - Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I: expandir, integrar, modernizar e consolidar o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação II - Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas: intensificar as ações de fomento para a criação de um ambiente favorável à inovação nas empresas e o fortalecimento da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior III - P,D&I em Áreas Estratégicas: fortalecer as atividades de pesquisa e inovação em áreas estratégicas para a soberania do País IV - C&T para o Desenvolvimento Social: promover a popularização e o aperfeiçoamento do ensino de ciências nas escolas, bem como a difusão de tecnologias para a inclusão e o desenvolvimento social
7 Plano de Ação Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Principais linhas de ação a em I- Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I 1- Consolidação Institucional do Sistema Nacional de C,T&I 2- Formação de Recursos Humanos para C,T&I 3- Infra-estrutura e Fomento da Pesquisa Científica e Tecnológica Metas prioritárias rias I Ampliar e fortalecer a parceria com os estados Aumentar o número n de doutores titulados por ano, incrementando o número n total de bolsas para as engenharias e para as áreas relacionadas à PITCE e aos objetivos estratégicos nacionais
8 II - Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas 1 - Apoio à Inovação Tecnológica nas Empresas 2 - Tecnologia para a Inovação nas Empresas 3 - Incentivos à Criação e à Consolidação de Empresas Intensivas em Tecnologia 4- Tecnologias para o setor energético Metas Ampliar a razão entre gastos em P,D&I privado de 0,45% do PIB para 0,65% até 2010, por meio do sistema integrado de financiamento a investimentos em inovação tecnológica e de forte ampliação de recursos para financiamento e para capital de risco
9 II - Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas 1- Apoio à Inovação Tecnológica nas Empresas contribuir para a construção de um ambiente favorável à inovação no segmento empresarial visando a expansão do emprego e do valor agregado nas diversas etapas da produção difundir a cultura da absorção do conhecimento técnico e científico e estimular a cooperação entre empresas e ICT Apoio financeiro às atividades de P,D&I e à inserção de pesquisadores nas empresas Apoio à cooperação entre empresas e ICT Iniciativa Nacional para a Inovação Capacitação de recursos humanos para a inovação Implantação de Centros de P,D&I nas Empresas
10 II.1 - Apoio à Inovação Tecnológica nas Empresas Iniciativa Nacional para a Inovação Programa Nacional de Sensibilização e Mobilização para a Inovação (Pró-Inova) Atuação: disseminação de informações sobre investimentos em atividades inovativas apoio às empresas na identificação e utilização dos instrumentos e programas mais adequados sensibilização e mobilização de empresas, sociedade civil, entidades técnicas e de classe, universidades e institutos de pesquisa tecnológica promoção de programas e projetos inovadores identificação de oportunidades de melhorias dos mecanismos, instrumentos e marcos legais de suporte ao desenvolvimento tecnológico e inovação promoção da articulação do Pró-Inova com outras ações e programas que contribuam para um ambiente institucional favorável à inovação
11 II - Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas 2- Tecnologia para a Inovação nas Empresas Apoio Tecnológico para o Desenvolvimento Industrial Estruturar o Sistema Brasileiro de Tecnologia (SIBRATEC), formado por institutos de pesquisa tecnológica e centros universitários de competência industrial, em todo o território nacional e organizados em redes setoriais, temáticas e estratégicas, para apoiar o desenvolvimento de empresas industriais, através da prestação de serviços tecnológicos (metrologia, TIB), atividades de P&D e inovação, extensionismo, assistência e transferência de tecnologia (NIT) Instrumentos FINEP: Instrumentos BNDES: FUNTEC Instrumentos CNPq: bolsas RHAE e DTI Instrumentos CAPES: bolsas de pós-doutorado
12 II.2 - Tecnologia para a Inovação nas Empresas Sistema Brasileiro de Tecnologia - SIBRATEC
13 Infra-estrutura de Apoio às Empresas em Atividades de CT&I Empresa de Base Tecnológica Parques ICTs PNI Tecnológicos P a r q u e s TIncubadoras e c n o l ó g ic o s Setor Empresas NIT de Empresas Incubadoras de Empresas ETS Centros de Inovação Centros de Inovação SIBRATEC Institutos de Serviços Institutos Tecnológicos de Serviços Tecnológicos Redes de Extensão Tecnológica SSsa Serviço Brasileiro de de Respostas Técnicas -SBRT - SBRT Empresa PILARES : Políticas Públicas PROVEDORES : Governo (Federal, Estadual e Municipal), Instituições Financeiras (Públicas e Privadas), Entidades de Apoio (Sebrae, Sistema CNI), Entidades Empresariais, Empresas Âncoras, Investidores (locais, regionais, nacionais e internacionais)
14 II - Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas 3- Incentivos para criação e consolidação de empresas intensivas em tecnologia ampliar e otimizar recursos para o apoio a incubadoras de empresas e parques tecnológicos, bem como a empresas neles localizadas estimular a criação e a expansão de capitais empreendedores no país através do incentivo ao surgimento de fundos de participação acionária em empresas inovadoras utilizar o poder de compra do Estado para assegurar mercado para as empresas nacionais, em especial aquelas que desenvolvem tecnologia em setores industriais e de serviços
15 Plano de Ação É preciso completar o leque de instrumentos e criar o ambiente adequado para o surgimento e o desenvolvimento de empresas de base tecnológica SIBRATEC/ Centros de Inovação pesquisa científica préincubação incubação empresa nascente empresa emergente consolidação e expansão (segmentos concentrados) recursos não reembolsáveis (FNDCT) capital semente (Criatec/BNDES e Inovar) PNI venture capital e demais instrumentos (FINEP/FNDCT + outros) crédito, equalização, capital, parceria universidadeempresa, bolsas, incentivos
16 RHAE - Pesquisador na Empresa (1/2) Objetivo: Incentivar a inserção de pesquisadores, titulados como mestres ou doutores, em empresas, prioritariamente em MPE, em atividades tecnológicas de PD&I, em especial nos setores prioritários da PITCE, sem vínculo formal Chamada Pública pelo CNPq - R$ 20 milhões, com 3 Rodadas para a seleção de projetos de micro, pequenas e médias empresas, isoladas ou em grupo, interessadas em participar do programa Apoio aos pesquisadores - Bolsas do CNPq, com duração de até 24 meses, para os mestres e doutores, e para sua equipe de apoio, nas seguintes modalidades: - SET (Bolsas de Estímulo à Fixação de RH de Interesse dos Fundos Setoriais), com valores que variam de acordo com a titulação (Doutorado ou Mestrado), a experiência profissional (5, 2 ou menos anos na área), a categoria (de 1 a 6) e a região do País para cada pesquisador - para cada bolsa SET, cada projeto poderá contar com até 2 bolsas ITI e 1 bolsa DTI-3 Contrapartida das empresas - prover as condições adequadas de infraestrutura para o pesquisador e sua equipe, tais como: equipamentos, material bibliográfico, material permanente, instalações, entre outros
17 RHAE - Pesquisador na Empresa (2/2) Parceria com Estados: adicionalmente, serão alocados R$ 10 milhões para o estabelecimento de parcerias. Nesta primeira fase do programa com Fundações de Amparo à Pesquisa das regiões Centro-Oeste, Norte, Nordeste e do estado do Espírito Santo Contrapartida: de 1:2 Saldos não utilizados pelos Estados: serão redistribuídos no âmbito da Chamada Pública do CNPq Acompanhamento e Avaliação: ao final do programa, será emitido um relatório de conclusão com informações relevantes sobre: o custo total do programa o número de pesquisadores contratados a comparação entre os resultados esperados e obtidos o impacto regional obtido
18 Programa de Capacitação Empresarial Convênio IEL-SEBRAE / MCT-CNPq O programa de capacitação empresarial oferece cursos de longa duração voltados para sócios-gerentes de micro e pequenas empresas de todo o país Objetivo: Capacitar sócios-gerentes de MPE de todo o país, visando o desenvolvimento de competências de gestão da inovação Desenvolver uma visão empresarial sistêmica nos níveis estratégico e de projetos de P&D
19 Principais Linhas de Ação em III- P,D&I em Áreas Estratégicas 7. Áreas portadoras de futuro: Biotecnologia e Nanotecnologia 8. Tecnologias da Informação e Comunicação 9. Insumos para a Saúde 10. Biocombustíveis 11. Energia elétrica, hidrogênio e energias renováveis 12. Petróleo, gás e carvão mineral 13. Agronegócio 14. Biodiversidade e recursos naturais 15. Amazônia e Semi-Árido 16. Meteorologia e mudanças climáticas 17. Programa Espacial 18. Programa Nuclear 19. Defesa Nacional e Segurança Pública
20 Plano de Ação Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Principais linhas de ação a em IV- C,T&I para o Desenvolvimento Social 20- Popularização da C&T e Melhoria do Ensino de Ciências 21- Tecnologias para o Desenvolvimento Social Metas prioritárias rias IV Realizar a inclusão digital por meio da implantação de telecentros até 2010, especialmente em municípios com o menor IDH e em comunidades tradicionais; e Implantar CVTs (Centros Vocacionais Tecnológicos) e incubadoras de empresas de tecnologias sociais, em articulação com o MEC
21 Total de Recursos Estimados 2007 / 2010 de acordo com as Prioridades Estratégicas R$ 11,3 bilhões (28,3%) I - Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I R$ 12,8 bilhões (32,0%) II - Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas R$ 1,1 bilhões (3,4%) IV - C&T para o Desenvolvimento Social total estimado: R$ 39,8 bilhões R$ 14,6 bilhões (36,3%) III - Pesquisa e Desenvolvimento em Áreas Estratégicas
22 Conclusão O PLANO DE AÇÃO Abrange toda a extensa gama de atividades de C,T&I no Brasil, apoiando a formação de recursos humanos, a pesquisa básica e aplicada Prevê um vasto leque de instrumentos e iniciativas para incentivar a criação de empresas de tecnologia, a internalização de atividades de inovação nas empresas e forte ampliação do papel dos institutos tecnológicos no apoio às empresas. Corresponde a um verdadeiro PAC da inovação nas empresas Elege áreas prioritárias para P&D, notadamente a Amazônia e os biocombustíveis Dá a devida relevância à divulgação de C&T, à melhoria do ensino de ciências e a atividades para inclusão social com ênfase no desenvolvimento regional
23 Lei do Bem - nº / Incentivos fiscais Introduz o automatismo nos incentivos Aperfeiçoa o atual incentivo relativo ao IRPJ Mantém os demais incentivos da legislação atual Consolida a legislação atual (Leis 8.661/93 e /2002) num único marco legal Aperfeiçoamentos (até 34% do dispêndio em P&D) : Dedução normal dos dispêndios de PD&I no IRPJ e na CSLL Adicionalmente, acima concede: + 60% para os dispêndios em PD&I (de 14,4% a 20,4 %) + 20% em função do acréscimo de pesquisadores + 20% caso resultar em patentes ou cultivar registrado Atende apenas as empresas que utilizam o regime de Lucro Real (menos de 10%) Empresa que contrata MPE ou inventor independente abate como despesa operacional
24 Lei do Bem - nº / Incentivos fiscais Dedução de 50% do IPI na aquisição de máquinas, equipamentos e componentes para P&D Depreciação acelerada desses bens de capital Amortização acelerada na aquisição de bens intangíveis Crédito de 20% do IR na fonte sobre remessas ao exterior resultantes de contratos de transferência de tecnologia Isenção do IR na fonte sobre remessas destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares
25 Lei do Bem - nº / Incentivos fiscais Nova Alternativa (art. 19-A da Lei do Bem): A pessoa jurídica poderá optar entre os incentivos fiscais originais dessa Lei e o da Lei , de 15 de junho de 2007, regulamentada por Decreto assinado pelo Presidente em 20/11/2007, que trata de financiamento pelas empresas de projetos de ICT previamente aprovados por Comitê Permanente (MEC, MCT e MDIC) A dedução poderá variar da metade a duas vezes e meia do financiamento em função dos direitos de propriedade industrial e intelectual resultante do projeto Direitos = (Dispêndios Benefício Fiscal) / Valor do Projeto
26 Incentivos Fiscais para P,D&I nas Empresas 2005 Lei nº 8.661/93 (PDTI/PDTA) 36 Empresas R$ 214,9 milhões de investimentos em P&D R$ 10,2 milhões de incentivos fiscais usufruídos 2006 a) Lei nº /05 (Lei do Bem) - declarados pelas empresas (a confirmar) 127 Empresas R$ 2,0 bilhões de investimentos em P&D R$ 726,0 milhões de incentivos fiscais usufruídos b) Lei nº (PDTI/PDTA remanescente) 10 Empresas R$ 53,7 milhões de investimentos em P&D R$ 881,8 mil de incentivos fiscais usufruídos
27 Plano de Ação Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Institutos de Pesquisa Tecnológica Federais e Estaduais 11 MCT 03 MDIC 05 MD 02 MME 07 MS 09 Estaduais MT
28 Plano de Ação Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Institutos de Pesquisa Tecnológica Privados Acrescentar em Manaus FUCAPI Lactec - Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento, PR CTIS - Centro Internacional de Tecnologia de Software, PR Genius - Instituto de Tecnologia, SP e AM Certi - Fundação Centros de Referência em Tecnologias, SC e AM Brisa - Sociedade para o Desenvolvimento da Tecnologia da Informação, DF, SP e RS Wernher von Braun - Centro de Pesquisa Avançada, SP Atlântico - Instituto Atlântico, PI e CE CESAR - Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, PE, DF e SP Fitec - Fundação para Inovações Tecnológicas, SP, ES e PE Eldorado - Evolução Tecnológica, SP CPqD - Software e IT Solutions, SP MT
29 Obrigado pela sua atenção! Guilherme Henrique Pereira Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação ghenrique@mct.gov.br Tel.: (61) Ministério da Ciência e Tecnologia
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