UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS GEOMORFOLOGIA E FOTOGEOLOGIA - 0440222 Teorias Geomorfológicas e Superfícies de Aplainamento Modificado de: Prof. Dr Carlos H. Grohmann Professores: André Negrão Ginaldo Campanha
Um pouco de História Trabalhos pioneiros John Wesley Powell Grove Karl Gilbert EUA, segunda metade do século XIX
Grove Karl Gilbert
John Wesley Powell
Nível de base Nível abaixo do qual não há erosão (Powell 1875) predomina deposição
Perfil de equilíbrio de rios
Perfil de equilíbrio de rios
Mudança do nível de base Principais variáveis: - Relevo e Declividade (f da tectônica e/ou resistência ao intemperismo e erosão do substrato) - Clima - Velocidade de fluxo (f da viscosidade e declividade) - Ação antrópica
Mudança do nível de base TECTÔNICA AÇÃO ANTROPICA
Mudança do nível de base TECTÔNICA
Knickpoints Pontos de ruptura de gradiente
Knickpoints Pontos de ruptura de gradiente
Knickpoints Pontos de ruptura de gradiente
Denudação Rebaixamento da superfície pela ação de intemperismo e erosão
Modelos de evolução do relevo de longo prazo
Modelos Modelos criados entre o final do século XIX e meados do século XX Charles Robert Darwin: 1809-1882 Tectônica de Placas: 1950-1960 em diante Ciclos de erosão e soerguimento
William Morris Davis
Davis - Peneplanação Geógrafo EUA Influência de Darwin Sequência progressiva de estágios de evolução das formas de relevo Soerguimento rápido seguido por estabilidade Ciclo Geográfico
Início Maturidade Juventude Senilidade Fases do Ciclo de Davis
Senilidade - Peneplano Monadnock (morro residual) Peneplano
Monadnock
Walther Penck
Penck Geólogo Alemão Soerguimento não-uniforme Variação nas taxas de soerguimento x denudação forma das vertentes Importância de níveis de base locais Interpretado erroneamente por Davis e outros
Vertentes
Modelo de Penck - 1 Superfície primária (Primärrumpf) Soerguimento vertentes convexas knickpoints knickpoints: níveis de base locais superfícies embutidas em várias altitudes (Piedmonttreppen)
Piedmonttreppen
Modelo de Penck - 2 Tx Soerguimento diminui alargamento dos vales por recuo das vertentes Material erodido é depositado nas áreas de menor declividade Pedimentos Morros residuais - Inselbergs Superfície final (Endrrumpf)
Morros residuais Davis: Monadnock (termo dos nativos Americanos) Penck: Inselberg (montanha ilha) termo atribuído a Wilhem Bornhardt em 1900 Bornhardts: inselbergs dômicos de rocha granítica/gnáissica
Mais vertentes
Lester Charles King
King - Pediplanação Geólogo Inglês (Prof. Africa do Sul) Soerguimentos rápidos e episódicos (como Davis) Regressão paralela das vertentes (interpretação de Penck por Davis) Pedimentos amplos e côncavos Coalescência de pedimentos - Pediplano
Pediplanação Queda do nível de base (soerguimento) novo ciclo de erosão Paisagem diacrônica Idades locais e terminais de superfícies aplainadas
King
Julius Büdel
Büdel - Etchplanação Geomorfólogo alemão Geomorfologia climática Modelo de dupla superfície de nivelamento regiões tropicais com mantos de alteração espessos denudação por remoção do material da superfície e por decomposição química na frente de alteração Etchplanos ou Etchsuperfícies
Aziz Nacib Ab Sáber
João José Bigarella
Ab Sáber e Bigarella Influência da Geomorfologia Climática Processos de clima semi-árido degradação lateral da topografia deposição de pedimentos geração de pediplanos
Ab Sáber e Bigarella Processos de Clima úmido decomposição química erosão linear profunda dissecação linear da topografia
pediplanação semi-árido erosão local variações em direção ao úmido
dissecação úmido alargamento dos vales e deposição variações em direção ao árido pedimentos semi-árido
erosão local variações em direção ao úmido dissecação úmido alargamento dos vales e deposição variações em direção ao árido
Superfícies de aplainamento no Brasil
Superfície do Japi Neves (2005)
Superfície Sul Americana King, 1956
King, 1956
Superfícies de aplainamentos segmentadas pelo SRCSB Zalán & Oliveira, 2005
Zalán & Oliveira, 2005