RELATÓRIO DE QUALIDADE E SERVIÇO

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REGULAMENTOS ESPECÍFICOS

Transcrição:

1. ENQUADRAMENTO 2. QUALIDADE DE SERVIÇO TÉCNICO Art 15º - Indicadores Gerais de Natureza Técnica 2.1. Número Médio de Interrupções por Clientes 2.2. Duração média das Interrupções por Cliente (min/cl) 2.3. Duração Média das Interrupções (min/interrupção) Art 17º - Indicadores Individuais para as Redes de Distribuição 2.4. Número de Interrupções 2.5. Duração de Interrupções 3. QUALIDADE DE SERVIÇO COMERCIAL Art 35º - Indicadores Gerais da Qualidade de Serviço de Natureza Comercial 3.1. Tempo de espera no atendimento presencial 3.2.Tempo de espera no atendimento Telefónico Centralizado 3.3. Frequência de Leitura dos Contadores 3.4. Tempo de Resposta a Situações de emergência 3.5.Tempo de resposta a avaria na alimentação individual da Instalação do Cliente 3.6.Tempo de Resposta a pedidos de informação por escrito Art 42º - Indicadores Individuais da Qualidade de serviço de Natureza Comercial 3.7. Activação de fornecimento 3.8. Visitas Combinadas 3.9. Restabelecimento do fornecimento após interrupção por facto imputável ao cliente 3.10. Resposta a Reclamações 4. OUTRA INFORMAÇÃO DE QUALIDADE COMERCIAL 4.1. Compensações pagas por incumprimento dos padrões individuais de qualidade 4.2. Clientes Prioritários e Clientes com necessidades Especiais Pág 1

1. ENQUADRAMENTO A Companhia de Gás das Beiras, SA, concessionária da distribuição e licenciada comercialização retalhista regulada na região do centro interior, vem por este meio apresentar a à ERSE (Entidade Reguladora do Sector Energético) o relatório anual previsto no capítulo IV do Regulamento de Qualidade de Serviço. Este relatório diz respeito ao período compreendido entre 1 de Julho de 2007 a 30 de Junho de 2008. De acordo com o DL 140/2006, a Beiragás por não ter 100.000 clientes não foi obrigada a uma separação jurídica, sendo uma empresa de distribuição integrada. Este relatório é composto por 4 capítulos, onde estão evidenciados os indicadores previstos regulamentarmente. Faz-se notar que por ser o 1º ano gás, nem todos os indicadores estão disponíveis; contudo, em cada indicador inserimos uma pequena descrição, o resultado e os comentários ao indicador, onde descrevemos as principais ocorrências que concorreram para a obtenção do resultado. Pág 2

2. QUALIDADE DE SERVIÇO TÉCNICO Art 15º - Indicadores Gerais de Natureza Técnica Entende-se por interrupção de fornecimento de gás natural como ausência de fornecimento de gás natural à instalação do cliente, contudo, os operadores das infra-estruturas devem proceder, sempre que possível, de forma a não interromper o fornecimento de gás natural. Nos termos do Regulamento de Relações Comerciais, a interrupção do serviço prestado pelos operadores das redes que afecte o fornecimento de gás natural pode ocorrer pelas seguintes razões: a) Casos fortuitos ou de força maior. b) Razões de interesse público. c) Razões de serviço. d) Razões de segurança. e) Facto imputável ao cliente. f) Acordo com o cliente Os indicadores são determinados considerando o tipo de interrupções de acordo com dois critérios: Possibilidade ou não de avisar previamente os clientes da ocorrência de interrupção interrupção prevista / interrupção acidental; Capacidade ou não de intervenção do operador da rede para evitar a ocorrência de interrupção interrupção controlável / interrupção não controlável. A Beiragás não possui meios para saber com exactidão a duração da interrupção de cada um dos clientes. Assim, na determinação dos indicadores de continuidade de serviço, assumiu uma duração média de corte, isto é, o tempo médio de reposição de fornecimento entre o primeiro e o último cliente. 2.1. Número Médio de Interrupções por 1000 Clientes Pág 3

Quociente do número total de interrupções a clientes, durante determinado período, pelo número total de Clientes existentes, no fim do período considerado. Classes de Clientes Não Controláveis Controláveis Previstas Previstas Acidentais Renovação de Outras Acidentais Rede Situações Doméstico 0 6,9 0 0 0 ND<=10.000m3 0 0 0 0 0 ND>10.000m3/<2 0 0 0 0 0 Mm3 ND> 2M m3 0 0 0 0 0 Valores Anuais Na Beiragás apenas ocorreram interrupções Não controláveis Acidentais. 2.2. Duração média das Interrupções por Cliente (min/cl) Quociente da soma das durações das interrupções nos clientes, durante determinado período, pelo número total de clientes existentes no fim do período considerado (unidade: min/cliente). Classes de Clientes Não Controláveis Controláveis Previstas Previstas Acidentais Renovação de Outras Acidentais Rede Situações Doméstico 0 0,72 0 0 0 ND<=10.000m3 0 0 0 0 0 ND>10.000m3/<2 Mm3 0 0 0 0 0 ND> 2M m3 0 0 0 0 0 Valores Anuais 2.3. Duração média das Interrupções (min/interrupção) Quociente da soma das durações das interrupções das interrupções nos clientes, pelo número total de interrupções nos clientes no período considerado. Pág 4

Classes de Clientes Não Controláveis Controláveis Previstas Previstas Acidentais Renovação de Outras Acidentais Rede Situações Doméstico 0 104,53 0 0 0 ND<=10.000m3 0 0 0 0 0 ND>10.000m3/<2 Mm3 0 0 0 0 0 ND> 2M m3 0 0 0 0 0 Valores Anuais Este indicador, de acordo com o nº 1, do art 16º do RQS, não deve exceder os valores que constam do quadro seguinte, em cada ano gás: Controláveis Previstas Indicadores Lisboagás Controláveis Outros Renovação da Outras Acidentais Operadores Rede Situações Duração Média das interrupções (min/interrupção) 420 360 360 300 Neste sentido, a Beiragás cumpriu o indicador proposto. Art 17º - Indicadores Individuais para as Redes de Distribuição 2.4. Número de Interrupções (Controláveis previstas; não Controláveis e Controláveis acidentais) Somatório do número de interrupções ocorridas na instalação de cada cliente Com 1 Interrupção Classes de Clientes Não Controláveis Controláveis Previstas Previstas Acidentais Renovação de Outras Acidentais Rede Situações Doméstico 0 219 0 0 0 ND<=10.000m3 0 0 0 0 0 ND>10.000m3/<2 Mm3 0 0 0 0 0 ND> 2M m3 0 0 0 0 0 Valores Anuais Pág 5

Na Beiragás apenas 219 clientes domésticos sentiram 1 interrupção, os restantes clientes não tiveram interrupções. 2.5. Duração de Interrupções (Controláveis previstas; não Controláveis e Controláveis acidentais) Somatório da duração (min) das interrupções sentidas na instalação de cada cliente. 1º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim Não Controláveis Controláveis Previstas 0 0 0 0 Acidentais 259 0 204 289 Previstas 0 0 0 0 Acidentais 0 0 0 0 A Beiragás totalizou 752 min de interrupções, no decorrer de todo o ano. Pág 6

3. QUALIDADE DE SERVIÇO COMERCIAL Art 35º - Indicadores Gerais de Natureza Comercial 3.1.Tempo de espera no Atendimento presencial Considera-se tempo de espera no atendimento presencial, o tempo que medeia entre o instante da atribuição do número de ordem de atendimento e o início do atendimento. Em cada ano gás, cada entidade referida no número anterior deve assegurar um tempo de espera no atendimento presencial inferior a 20 minutos em, pelo menos, 85% dos Atendimentos efectuados. As instalações de atendimento presencial devem ser dimensionadas de modo a assegurar um atendimento eficaz e um relacionamento comercial completo, permitindo nomeadamente a celebração de contratos, a realização de pagamentos, a requisição de serviços, a apresentação de pedidos de informação e de reclamações e a comunicação de avarias. O indicador relativo ao tempo de espera nos centros de atendimento caracteriza o atendimento nos centros de atendimento do operador da rede de distribuição ou do comercializador de último recurso retalhista. O indicador é determinado para os dois centros de atendimento com maior número de atendimentos, independentemente do tipo de centro (pode incluir a loja do cidadão). Viseu Nº de atendimentos 3.762 3.689 4.029 5.273 Atendimento com tempo de espera <20min 3.409 3.378 3.632 4.711 % 91 92 90 89 Pese embora aquém do previsto no RQS, apenas está a ser monitorizado 1 centro em Viseu na Loja do Cidadão no qual foram cumpridos os padrões exigidos. Pág 7

3.2. Tempo de espera no atendimento Telefónico Centralizado Considera-se tempo de espera no atendimento telefónico centralizado, o tempo que medeia entre o primeiro sinal de chamada e o atendimento efectivo. Em cada ano gás, as entidades devem assegurar um tempo de espera para atendimento telefónico centralizado inferior a 60 segundos em, pelo menos, 85% dos atendimentos efectuados Os sistemas de atendimento telefónico centralizado devem ser dimensionados de modo a assegurar um atendimento eficaz e um relacionamento comercial completo, ressalvadas as situações de obrigatoriedade de atendimento presencial. O atendimento telefónico dos operadores das redes de distribuição e dos comercializadores de último recurso retalhistas, para outras comunicações que não as leituras, emergências e avarias, encontra-se sujeito a um custo para o cliente que não pode exceder o de uma chamada local. Nº de atendimentos 1.559 1.606 1.415 1.384 Atendimento com tempo de espera <60seg 1.213 1.407 1.316 1.145 Tempo médio de espera no atendimento (segundos) % de chamadas com tempos de espera <60s 37 36 44 56 90,4 89,6 93,0 83,0 A Beiragás cumpriu o indicador. 3.3. Frequência de Leitura dos Contadores A frequência de leitura dos contadores é aferida pelo quociente entre o somatório do número de intervalos de leituras com duração igual ou inferior a 60 dias e o produto do número total de contadores por seis, representada pela seguinte expressão: Pág 8

Em que: Intervalo 60 Intervalo entre leituras consecutivas em que o número de dias é igual ou inferior a 60. Só são considerados os intervalos em que a data de início do intervalo ocorre no ano gás em análise C Número de contadores com contrato de fornecimento nesse ano gás C méd Média aritmética simples do número de contadores no final do ano gás e o número de contadores no inicio do ano gás Este indicador não foi monitorizado no decorrer deste ano gás. Note-se que a adequação da metodologia de cálculo não é particularmente evidente donde permanece em discussão entre a Galp e a ERSE o formato final de cálculo deste indicador. 3.4. Tempo de Resposta a Situações de emergência Considera-se situação de emergência quando se encontram em risco pessoas ou bens. O tempo de resposta a situações de emergência refere-se à prontidão do operador da rede de distribuição de gás natural para fazer face a situações de emergência. O tempo de resposta corresponde ao tempo que medeia entre a comunicação ao operador e o instante de chegada ao local. Em cada ano gás, o tempo de resposta a situações de emergência de cada operador das redes de distribuição deve ser inferior a 60 minutos em, pelo menos, 80% das situações de emergência Nº Situações de Emergência 185 209 201 156 Tempo de Resposta até 60 min 176 194 191 149 % 95,1 92,8 95,0 95,5 Este indicador cumpre na íntegra os objectivos propostos pelo RQS. Pág 9

3.5. Tempo de resposta a avaria na alimentação individual da Instalação do Cliente Assistência Técnica O tempo de resposta a situações de avaria na alimentação individual da instalação do cliente refere-se ao tempo de chegada dos técnicos do operador da rede de transporte ou do operador da rede de distribuição à instalação do cliente. Em cada ano gás, o operador da rede de distribuição de gás natural deve responder às situações de avaria na alimentação individual da instalação dos clientes domésticos no tempo máximo de 4 horas em, pelo menos, 90% das situações de avaria na instalação individual destes clientes. Em cada ano gás, o operador da rede de distribuição de gás natural deve responder às situações de avaria na alimentação individual na instalação dos clientes não domésticos no tempo máximo de 3 horas em, pelo menos, 90% das situações de avaria na instalação individual destes clientes. Os dados relativos a clientes domésticos no ano 2007-2008: Nº de Assistenciais Técnicas a Clientes Domesticos 228 300 234 275 Nº de Assistenciais Técnicas a Clientes Domésticos 226 299 232 269 realizados em 4h % 99,1 99,7 99,1 97,8 Os dados relativos a clientes não domésticos no ano 2007-2008: Nº de Assistenciais Técnicas a Clientes não Domesticos 24 27 23 18 Nº de Assistenciais Técnicas a Clientes não Domésticos 24 27 23 18 realizados em 3h % 100 100 100 100 A Beiragás cumpriu os objectivos de RQS neste indicador. Pág 10

3.6. Tempo de Resposta a pedidos de informação por escrito Todos os pedidos de informação efectuados por escrito devem ser respondidos num prazo máximo de 15 dias úteis Este indicador não se encontra disponível para os 2 primeiros trimestres. Nº de Pedidos de Informação por escrito 127 155 Nº de Pedidos de informação por escrito respondidos até 127 155 15 dias úteis % 100 100 O número de pedidos de informação por escrito é uma percentagem pouco expressiva do nº de pedidos de informação total. A tipificação mais significativa é: Facturação 46,8% Questões contratuais 15,3% Alteração do escalão de consumo 12,3% Adesão conta certa 8,2 % Art 42º - Indicadores Individuais de Natureza Comercial 3.7. Activação de fornecimento O operador da rede de distribuição deve garantir aos clientes domésticos ou pequenas empresas que a visita combinada para activação de fornecimento é agendada para uma data nos 3 dias úteis seguintes à data em que a activação de fornecimento é solicitada. Para efeitos de aplicação deste indicador, consideram-se as situações em que para efectuar a activação do fornecimento o operador da rede de distribuição necessita apenas de proceder a operações simples, tais como, a instalação do contador ou a abertura da válvula de corte. Nº de activações de Fornecimento 509 536 644 658 Nº de activações realizadas 3 dias após a solicitação 0 0 0 0 Pág 11

Todas as activações ocorreram dentro do prazo previsto pelo RQS, contudo das 2.347 activações, em 146 dos casos os clientes exigiram (por sua conveniência) que o agendamento do fornecimento fosse para além dos 3 dias. Donde, não houve lugar a pagamento de compensações. 3.8. Visitas Combinadas A marcação das visitas combinadas às instalações dos clientes deve ser efectuada por acordo entre o comercializador, o comercializador de último recurso grossista ou o comercializador de último recurso retalhista e o cliente. A comunicação entre os comercializadores e os operadores das redes de distribuição deve ser célere e expedita, através dos meios que estas entidades acordarem entre si. O cliente deve ser previamente informado de todos os encargos associados à realização da visita que lhe sejam imputáveis, bem como do direito a eventuais compensações aplicáveis. O operador da rede de distribuição deve iniciar a visita à instalação do cliente num dos seguintes prazos: a) Num intervalo de tempo previamente combinado, com a duração máxima de duas horas e meia. (O operador da rede de distribuição está obrigado a disponibilizar esta modalidade de visita); b) Num intervalo de cinco horas, se o operador garantir ao cliente um pré-aviso com a antecedência de uma hora, por via telefónica, relativamente ao intervalo de 15 minutos em que é expectável o início da visita. No caso do operador da rede de distribuição disponibilizar ambas as modalidades de visita, cabe ao cliente a escolha da modalidade pretendida. O incumprimento dos prazos referidos, por facto imputável ao operador da rede de distribuição, confere ao cliente o direito a compensação, quando o incumprimento se deve a ausência do cliente este deve compensar o operador da rede de distribuição em igual montante Pág 12

Nº de Visitas Combinadas Nº de Visitas Combinadas realizadas de acordo com os prazos previstos no RQS % Não foi possível obter este indicador para o 1º ano gás. 3.9. Restabelecimento do fornecimento após interrupção por facto imputável ao cliente Os factos imputáveis aos clientes que podem conduzir à interrupção do fornecimento são definidos no RRC. Ultrapassada a situação que deu origem à interrupção de fornecimento, e efectuados todos os pagamentos determinados legalmente, o operador de rede de distribuição deve repor o fornecimento nos seguintes prazos: Até 17h do dia útil seguinte aquele em que se verificou a regularização da situação, no caso dos clientes domésticos e das pequenas empresas Num período de 8 horas para os restantes clientes. No prazo de 4 horas caso o cliente pague para restabelecimento urgente TOTAL Restabelecimento de fornecimento após interrupção por facto imputável ao cliente Restabelecimento de fornecimento após interrupção por facto imputável ao cliente, fora dos prazos Regulamentares Domésticos e Pequenas 240 188 163 453 1044 empresas Restantes Clientes 0 0 0 0 0 Restabelecimentos 3 46 36 54 139 urgentes Domésticos e Pequenas 0 0 0 0 0 empresas Restantes Clientes0 0 0 0 0 0 Restabelecimentos 0 0 0 0 0 urgentes A Beiragás tanto nos clientes domésticos quanto nos outros, cumpriu o indicador proposto. Pág 13

3.10. Resposta a Reclamações Os operadores das redes de distribuição, o comercializador de último recurso grossista e os comercializadores de último recurso retalhistas devem responder às reclamações que lhe forem apresentadas, no prazo máximo de 20 dias úteis. Nº de Reclamações respondidas até 20 dias uteis 680 671 760 574 Nº de Reclamações respondidas em prazo superior a 20 dias úteis 35 23 5 0 A Beiragás das 2748 reclamações que recebeu, apenas 63 não cumpriram o prazo de resposta máximo (20 dias) estabelecido pelo RQS. Este processo esteve a ser reestruturado no decorrer de 2007/2008, para conseguirmos responder com a tipificação solicitada. A pouca informação conseguida encontra-se nos mapas SIGN enviados a seu tempo. A tipificação mais significativa é: Leitura / consumo 33.4% (Re) Conversão 14.7% Outro tipo de reclamação 11.8% Anómalas de contratação 9.2% Facturação 5.2% Pág 14

4. OUTRA INFORMAÇÃO DE QUALIDADE COMERCIAL 4.1. Compensações por incumprimento dos padrões individuais de qualidade O incumprimento pelo ORD/ CURr de Indicadores de Qualidade Individual de Natureza Comercial, confere ao cliente o direito de uma compensação aos clientes no valor de 20 euros, por cada incumprimento. Os clientes estão obrigados ao pagamento de uma compensação aos ORD/CURr, de igual montante ao indicado no número anterior, sempre que por factos que lhe sejam imputados não estejam presentes nas suas instalações nos intervalos acordados para o A apresentação sucessiva de reclamações sobre um mesmo assunto só pode ter efeitos cumulativos, para efeitos de pagamento de compensações, desde que tenham sido ultrapassados os prazos estabelecidos no artigo anterior para resposta às reclamações anteriormente apresentadas. O cálculo deste indicador obrigou-nos a desenvolvimentos dos sistemas de informação comerciais que não foram concluídos no período em análise, contudo foram pagas algumas compensações a clientes, pese embora esses pagamentos não tivessem ocorrido de forma automática. 4.2. Clientes Prioritários e Clientes com necessidades especiais registados De acordo com o previsto no RQS, são considerados Clientes com Necessidades Especiais: a) Cliente com limitações no domínio da visão; b) Cliente com limitações no domínio da audição; c) Cliente com limitações no domínio da comunicação oral; d) Cliente com limitações no domínio do olfacto que impossibilitem a identificação de gás natural ou clientes que tenham no seu agregado familiar pessoa com esta deficiência. Entende-se como Clientes Prioritários aqueles que para quem a interrupção do fornecimento de gás natural causa graves alterações no normal funcionamento da entidade visada. Pág 15

Jul - Set Out-Dez Jan-Mar Abr-Jun Clientes com necessidades especiais (no final do trimestre) Nº de clientes com deficiências visuais n.d. n.d. n.d. n.d. Nº de clientes com deficiências auditivas n.d. n.d. n.d. n.d. Nº de clientes com deficiências no domínio da comunicação oral n.d. n.d. n.d. n.d. Nº de clientes com deficiências no olfacto n.d. n.d. n.d. n.d. Nº total de clientes com necessidades especiais n.d. n.d. n.d. n.d. Clientes prioritários (no final do trimestre) Nº de hospitais, centros de saúde ou equiparados 15 15 15 15 Nº de estabelecimentos de ensino básico 25 29 30 105 Nº de instalações de segurança nacional 1 1 1 0 Nº de instalações destinadas abastecimento transportes públicos 0 0 0 0 Nº de instalações de bombeiros 1 1 1 4 Nº de instalações de protecção civil 1 1 0 5 Nº de instalações de forças de segurança 5 5 4 6 Nº de instalações de instalações penitenciárias 0 0 0 1 Outro tipo de instalações 0 0 0 0 Pág 16