Adaptação e Dispersão dos Seres Vivos A adaptação ou a extinção é a resposta de uma população às condições ambientais aliado ao seu fenótipo. Ou seja: Pressão ambiental + Fenótipo = adaptação ou extinção AMBIENTE EM CONSTANTE TRANSFORMAÇÃO: Ex. deserto, restinga, tundra, obriga à adaptação ou extinção (seleção natural). AMBIENTE ESTÁVEL: Ex. florestas equatoriais, permite estabilidade evolutiva e a especialização (sequóias 5 mil anos Califórnia; trilobitas 4 milhões de anos)
EVOLUÇÃO: Das patas dos cavalos. Observa-se que os cavalos primitivos tinham cinco dedos; os atuais tem apenas um, bem adaptado. Fonte: A Evolução das Espécies Biblioteca Salvat de Grandes Temas.
EVOLUÇÃO: Os ossos presentes nos membros superiores de mamíferos aquaticos, como os golfinhos e as baleias. Nota-se que há ainda a formação de dedos, onde em épocas remotas, tiveram alguma utilidade. Fonte: A Evolução das Espécies Biblioteca Salvat de Grandes Temas.
Iguana Marinha habitante das Ilhas Galapagos. Darwin constatou que, pelo fato delas não migrarem, em cada ilha ocorre a evolução de uma espécie diferente. Fonte: A Evolução das Espécies Biblioteca Salvat de Grandes Temas, p. 16 e 17.
A evolução é rápida ou lenta? ESPECIALIZAÇÃO x FLEXIBILIDADE DE ADAPTAÇÃO (mais competitiva pelo nicho) (menos competitiva pelo nicho) Extinção ou Equilíbrio populacional
Especialização a população distingue-se por peculiaridades Especiação formação de nova espécie (mutação e isolamento tem papel importante) - especiação simpátrica populações no mesmo ambiente mas não se cruzam (ex.linhagens de milho que não e cruzam) - especiação alopátrica populações de origem comum que vivem em áreas distintas (ex. cávias)
Especiação barreiras e pontes biogeográficas Físicas: altitude, longitude, latitude, temperatura, umidade do ar, luz, pressão atmosférica, radiação solar, relevo, mar, rio, lago... Químicas: acidez, alcalinidade, salinidade, concentração de gases no ar ou em solução, presença ou ausência de minerais importantes como cálcio e fosfatos... Biológicos genótipo, relações biocenóticas (predação, competição...), mobilidade, anatomia, fisiologia, habito alimentar...
As barreiras são imposições do meio que pressionam as populações a buscarem estratégias de adaptação Se uma espécie não for adaptada ao seu ambiente, a fim de sobreviver, ela terá que se mudar ou se transformar. De outra forma ela se extinguiria (Buffaloe, 1974:16)
Camuflagem: disfarce. Animais Venenosos: (como os sapos abaixo) são muito coloridos, o que faz com que chamem a atenção e espantem seus predadores. Fonte: http://www.scb.org.br/inspiracao
Camuflagem: disface. Adaptação da mariposa, desenvolvendo falsos olhos de coruja que é predadora de seus predadores. Fonte: A Evolução das Espécies Biblioteca Salvat de Grandes Temas.
Camuflagem: disfarce. A falsa coral, (direita) se confunde muito com a coral verdadeira (esquerda). Fonte: http://www.bioatividade.hpg.ig.com.br/
Mimetismo: o louva-a-deus adaptou sua coloração e a forma de seu corpo ao meio em que vive. Fonte: A Evolução das Espécies Biblioteca Salvat de Grandes Temas.
Mimetismo: o bicho-pau (esquerda), que se confunde com um pequeno galho e o louva-adeus (direita), sendo muito parecido com uma folha. Fonte: http://www.drix.pix.nom.br
Migração ) (fonte: www.alaska-in-pictures.com Caribus em busca de novos pastagens http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site/ resources/kyle_joly/migr0400.jpg/view.html 14
- Mimetismo - Camada adiposa e pelagem densa contra o frio, - Mudança de hábito alimentar 25/04/2013 15
Como os vegetais se adaptam à condições adversas do meio em que vivem?
Adaptações ao frio e à falta d água
Adaptações ao frio - Microfilia - Pilosidade - Flores pequenas e agrupadas - Folhas enceradas - Espécies aperiódicas - Folhas acículas - Folhas caducas
Adaptações ao calor e umidade
Adaptações ao calor e umidade - Folhas amplas - Folhas delgadas - Espécies periódicas - Folhas perenes
Adaptações à sêca e ao calor Xerófitas
Deserto da Austrália (flores aperiódicas)
Deserto do Arizona
Vegetação de restinga RJ Costão rochoso - RJ
Adaptações à sêca e ao calor - Espinhos - Raízes profundas - Tecido suculento - Microfilia - Espécies aperiódicas - Efemerófitas - Folhas coriáceas - Folhas enceradas
Adaptacão à água - higrófilas
Adaptação à água - Estruturas de flutuação (folhas ou talos) - Capazes de retirar o oxigênio da água
Adaptação ao fogo plantas pirofíticas
Adaptação à sombra - ciófila
Adaptação à luz - heliófita
Adaptação à salinidade
E plantas adaptadas à degradação antrópica, será que existe?
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS DE VIDA, segundo RAUNKIAER (1934). Christen C. Raunkiær, botânico dinamarquês, famoso por seu Sistema de Classificação Botânica conhecido como Sistema de Raunkiær, que se baseia na morfologia e posição dos brotos de crescimento das plantas na temporada desfavorável. Este sistema também é adotado pelo IBGE (1991). Fonte imagem: Wikipedia.org
www.vcbio.science.ru.nl/virtuallessons/landscape/raunkiaer
CRITÉRIO PRINCIPAL: ALTURA DO BROTO VEGETATIVO EM RELAÇÃO À SUPERFÍCIE DO SOLO TERÓFITAS: plantas anuais que tendo completado seu ciclo, sobrevivem em períodos de frio ou sêca na forma de sementes ou esporos (ex. vegetação de desertos). EPÍFITAS: apoiam-se em outras para alcançar mais luz, sem prejudicar a planta hospedeira (ex. vegetação de Mata Atlântica)
CRIPTÓFITAS: incluem todas as plantas perenes que tem os brotos abaixo do solo ou da superfície da água. GEÓFITAS: plantas herbáceas perenes com órgão de reserva subterrâneo (raízes) do tipo bulbo, tubérculo ou rizoma (ex. plantas do Cerrado) HIDRÓFITAS: vegetação de pântanos ou brejos (ex. vegetação de lagos)
HEMICRIPTÓFITAS: com brotos ao nível do solo (ex. gramíneas dos Pampas uma estação desfavorável mais sêca). CAMÉFITAS: plantas herbáceas ou sublenhosas, mas não ultrapassando 25 cm da superfície do solo (ex. vegetação de capoeirinha ou campo sujo). XEROMÓRFITOS ou XERÓFITOS: com duplo modo de sobrevivência subterrâneo (tubérculo) e outro com gemas e brotos (ex.cerrado) LIANAS: cipós lenhosos ou herbáceos (ex. cipós de florestas sem estação sêca )
FANERÓFITAS: plantas lenhosas perenes e arbustos, com altura médias de: 30 m ou mais - MACROFANERÓFITAS (ex. Floresta Amazônica) 20 a 30 m MESOFANERÓFITAS (ex. Floresta Atlântica) 5 a 20 m MICROFANERÓFITAS (ex. vegetação de Cerrado) 0,25 a 5 m NANOFANERÓFITAS (ex. vegetação da Caatinga)
FORMAS BIOLÓGICAS GUIANA ALEMANHA Epífitos 22 0 Fanerófitos 66 27 Caméfitos 12 6 Hemicriptófitos 0 39 Geófitos 0 23 Terófitos 0 5 Fonte: Dajoz (2006:64)_