UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Mestrado em Administração Disciplina: Teoria das Organizações Professora: Dra. Simone da Costa Fernandes Behr Carga horária: 60h/a Horário: 4ª feiras das 14:00 às 18:00 hs. Período: 2007/1 Programa da disciplina 1. Ementa Apresentação e discussão do escopo e âmbito da teoria organizacional. As organizações na sociedade: o enfoque de Max Weber. A eficiência organizacional: administração científica; abordagem anatômica; abordagem das relações humanas; abordagem neoclássica; abordagem comportamental; abordagem de sistemas abertos; abordagem contingencial. Novas tendências: a autogestão, a co-gestão e a abordagem participativa. 2. Objetivo Esta disciplina tem por propósito apresentar,discutir e analisar as teorias organizacionais a partir dos diferentes olhares e perspectivas. Busca resgatar historicamente a evolução das teorias administrativas bem como identificar as tendências organizacionais geradas a partir da construção do conhecimento fruto da interação das diversas abordagens disciplinares, tais como: a sociologia, a antropologia, a psicologia e a economia.
3. Conteúdo Programático Introdução ao estudo das teorias organizacionais; A racionalidade organizacional (Administração científica e Processo decisório); O estruturalismo e a teoria da burocracia; Da contingência estrutural á ecologia organizacional; Poder e controle; Cultura organizacional e simbolismo; Estratégias organizacionais: competição, cooperação e sustentabilidade; Abordagens contemporâneas em estudos organizacionais. 4. Metodologia A disciplina será ministrada por meio de exposição dialogada, debates em sala de aula e seminários. A professora atuará como provocadora e mediadora dos debates sobre as idéias centrais dos assuntos tratados em aula. Aos alunos cabe a participação ativa nos debates, sendo exigida a leitura atenta dos textos. Caberá ainda a condução de seminários e realizações de tarefas, tais como, estudos dirigidos, resenhas, fichamentos propostos pela professora. Os alunos deverão adquiri todo o material da bibliografia obrigatória, indispensável para o acompanhamento do curso. 5. Avaliação A avaliação será composta pelas diversas atividades realizadas pelo aluno de acordo com as ponderações abaixo: Atividade Percentual no conceito final Resenhas, ensaios, fichamentos 30% Seminários 30% Avaliações (2)* 20% Artigo ** 20% * Serão aplicadas duas avaliações parciais sobre os textos de aula. ** O artigo deverá ter a forma de ensaio de até dez páginas em espaço 1,5 com, margens superior e esquerda de 3 cm, inferior e direita de 2 cm, fonte: 12, times new roman. O tema deverá abordar preferencialmente o aprofundamento de uma abordagem com uma perspectiva de aplicação prática de análise que possibilite ensaiar a sua utilização em uma futura pesquisa. O prazo para entrega é de até 30 dias após a última aula. (improrrogável)
Importante: Em cada aula será efetuada a verificação de presença dos alunos. Quem exceder 25% de faltas será considerado reprovado independentemente dos resultados obtidos em outros quesitos do processo de avaliação. Ressalvados os casos previstos pela UFES, não haverá nenhuma possibilidade de abono e/ou recuperação das faltas excessivas. 6. Referências ALCAPADINI, R. CRUBELLATE, J. M. Cultura Organizacional: generalizações improváveis e conceituações imprecisas. Revista de Administração de Empresas, v.23, n. 2, abr/jun, 2003. ASTLEY, W. G.; VAN DE VEM, A. H. Debates e perspectivas centrais na teoria das organizações. Revista de Administração de Empresas-RAE, v. 45, n. 2, p. 52-73, 2005. BARBOSA, L. Cultura e empresas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.. Igualdade e meritocracia. 4.ed.: FGV, 2003.. O jeitinho brasileiro: a arte de ser mais igual do que os outros. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. BIANCO, M. F; JUNQUILHO, G. S., WAIANDT, C. (Orgs.) Tecnologia de gestão e subjetividades. Vitória: Flor&Cultura, 2004. BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. CAMPOS, Edmundo (org). Sociologia da burocracia. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. CARVALHO, C. A.; VIEIRA, M. M.F. GOULART, Sueli. A trajetória conservadora da teoria institucional. Revista de Administração Pública-RAP, v. 39, n. 4, p. 849-874, 2005 CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1996.(Vol. I e II) estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999. (Vol. 1, 2 e 3) CROZIER, M. O fenômeno burocrático. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1981. DEAL, T.; KENNEDY, A. Corporate cultures: the rites and rituals of corporate life. Massachusets: Addison-Wesley, 1982. DIMAGGIO, P. J.; POWELL, W. A gaiola de ferro revisitada: isomorfismo institucional e racionalidade coletiva nos campos organizacionais. Revista de Administração de Empresas, RAE, v. 45, n. 2, p. 74-89, 2005. FAYOL, H. Administração industrial e geral. São Paulo: Atlas, 1981. FLEURY; A. C. C.; FLEURY, M.T.L. Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001. FLEURY, M. T. L.; FISCHER, R. M. Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1992. FOLLET, M. P. Profeta do Gerenciamento. Rio de Janeiro: Qualimark Ed., 1997. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir: História da violência nas prisões. Petrópolis: vozes, 1987.
GEERTZ, C. Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. GUERREIRO RAMOS, A. A nova Ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro: FGV, 1981. HALL, R. Organizações: estrutura, processos e resultados. São Paulo: Pearson Prentice- Hall, 2004. HATCH, M. J. Organization Theory: modern, symbolic and postmodern perspectives. Oxford: Oxford University Press, 1997. JAIME JUNIOR, p. Um texto, múltiplas interpretações: Antropologia hermenêutica e cultura organizacional. Revista de Administração de Empresas. V. 42 n. 4, p. 72-83, out/dez, 2002. LAWRENCE, P. R.; LORSCH, J. M. As empresas e o ambiente. Petrópolis: Vozes, 1973. MARCH, J.; SIMON, H. Teoria das organizações. Rio de Janeiro: FGV, 1981. MERTON, R. Estrutura burocrática e personalidade. In: CAMPOS, E.(org). Sociologia da burocracia. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. MINTZBERG, H. El poder em la organización. Barcelona: Ariel, 1992.. Safári de estratégia. São Paulo. Bookman, 2003. MORGAN, G. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996. MOTTA, F. C. P. O que é burocracia.? São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1985. da Administração: São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. MOUZELIS, N. Organización y burocracia. Barcelona: Península, 1975. PAGÉS, M. et. al. O poder nas organizações.são Paulo: Atlas, 1987. PORTER. M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior, Rio de Janeiro: Campus, 1989. SILVA, B. Taylor e Fayol. Rio de Janeiro: FGV, 1974. SIMON, H. Comportamento Administrativo. Rio de Janeiro: FGV, 1979. TAYLOR, F. W. Princípios de Administração Científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1969. TRATEMBERG, M. Administração, poder e ideologia. 2. ed. São Paulo: Cortez Editora, 1989.. Burocracia e Ideologia. 2.ed. São Paulo: Ed. Ática, 1992. WEBER, M. Os fundamentos da organização burocrática uma construção o tipo ideal. In: CAMPOS, E. (org). Sociologia da burocracia. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. WOODWARD, J. Organização industrial: São Paulo Atlas, 1977.
7. Dinâmica das aulas Além do calendário sobre a programação da aula, seguem instruções sobre as atividades a serem desenvolvidas em sala de aula: Fichamentos/resenhas: o aluno deverá encaminhar via e-mail até 00:00 da segunda-feira que antecede a aula, uma resenha com nó máximo 2 páginas, contendo os principais conteúdos dos textos solicitados para a aula. Independente do encaminhamento via e-mail, o aluno no dia da aula deverá apresentar uma cópia impressa ao professor. Não sendo possível entregar em outro dia. Entretanto poderá o aluno encaminhar por meio de outro colega. A resenha deverá conter as impressões gerais dos textos solicitados, ou seja, traçar em linhas gerais os conteúdos mais significativos e gerais de cada texto. Seminários: os seminários serão apresentados em dupla, podendo ser realizado por um único aluno, dependendo do conteúdo a ser apresentado. As duplas deverão ser sorteadas para que ocorra uma maior integração entre os alunos. Aos alunos serão informados os conteúdos, bem como, a leitura a ser trabalhada. Obs: mesmo nos dias de seminários os alunos deverão remeter e apresentar a resenha conforme acima. Avaliações : As avaliações serão realizadas parcialmente, sendo uma após a 7ª (sétima) aula e a outra após a 14ªaula. ** Registra-se ainda que poderão ser ao longo do curso diante de necessidade essencial, rever e reavaliar os conteúdos, principalmente no que tange acréscimo de textos por força de atualização dos mesmos.
Conteúdo programático programação das aulas Aula Conteúdo (leitura obrigatória) Data 1ª aula Introdução( evolução e revoluções) estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999. Vol. 1 (Introdução, Cap., 1 e 17) ASTLEY, W. G.; VAN DE VEM, A. H. Debates e perspectivas centrais na teoria das organizações. Revista de Administração de Empresas-RAE, v. 45, n. 2, p. 52-73, 2005. 07/03/07 2ª aula Introdução( evolução e revoluções) 3ª aula Racionalidade organizacional (Administração científica) 4ª aula Racionalidade organizacional (processo decisório) 5ª aula Estruturalismo e teoria da burocracia estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999. Vol. 1 (Introdução, Cap., 1 e 17) ASTLEY, W. G.; VAN DE VEM, A. H. Debates e perspectivas centrais na teoria das organizações. Revista de Administração de Empresas-RAE, v. 45, n. 2, p. 52-73, 2005. 2002. Cap. 1. SILVA, B. Taylor e Fayol. Rio de Janeiro: FGV, 1974. TAYLOR, F. W. Princípios de Administração Científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1969.Parte 3. MORGAN, G. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996. Cap. 2 2002. Cap. 4. SIMON, H. Comportamento Administrativo. Rio de Janeiro: FGV, 1979. 2002. Cap. 5 MOUZELIS, N. Organización y burocracia. Barcelona: Península, 1975. pág. 14 a 61 WEBER, M. Os fundamentos da organização burocrática uma construção o tipo ideal. In: CAMPOS, E. (org). Sociologia da burocracia. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 14/03/07 21/03/07 28/03/07 04/04/07
MERTON, R. Estrutura burocrática e personalidade. In: CAMPOS, E.(org). Sociologia da burocracia. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. MOTTA, F. C. P. O que é burocracia.? São Paulo: Abril Cultural/Brasiliense, 1985. 6ª aula Teoria Contingencial 7ª aula Teorias Ambientais estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999. Vol. 1 (Introdução, Cap.3 e 4 ) HATCH, M. J. Organization Theory: modern, symbolic and postmodern perspectives. Oxford: Oxford University Press, 1997.(pg. 76/88) MORGAN, G. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 1996. Cap. 3 2002. Cap. 7 2002. Cap. 13 estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999. Vol. 1 (Cap. 5) 8ª aula Avaliação (escrita e parcial) 11/04/07 18/04/07 25/04/07 9ª aula Poder e Controle 10ª aula Poder e controle 2002. Cap. 12 CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1996.(Vol. I, cap. 2, Clegg, S.) FOUCAULT, M. Vigiar e Punir: História da violência nas prisões. Petrópolis: vozes, 1987(3ª parte (115 a192). PAGÉS, M. et. al. O poder nas organizações.são Paulo: Atlas, 1987.(Introdução e primeira parte). estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999. Vol. 1 (Cap. 7) CARVALHO, C. A.; VIEIRA, M. M.F. GOULART, Sueli. A trajetória conservadora da teoria institucional. Revista de Administração Pública-RAP, v. 39, n. 4, p. 849-874, 2005. MINTZBERG, H. El poder em la organización. Barcelona: Ariel, 1992. Cap. 1, 2 e 3 02/05/07 09/05/07
11ª aula Cultura e simbolismo 12ª aula Cultura e simbolismo 13ª aula Estratégias organizacionais ALCAPADINI, R. CRUBELLATE, J. M. Cultura Organizacional: generalizações improváveis e conceituações imprecisas. Revista de Administração de Empresas, v.23, n. 2, abr/jun, 2003. BARBOSA, L. Cultura e empresas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. (todo). Igualdade e meritocracia. 4.ed.: FGV, 2003. (Cap. 2 e 3) GEERTZ, C. Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. Cap. 1-parte 1 CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1996.(Vol. II Cap 2-Aktouf) FLEURY, M. T. L.; FISCHER, R. M. Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1992. Parte 1 cap. 1 e parte 2 Cap. 3. FLEURY; A. C. C.; FLEURY, M.T.L. Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001. Cap. 4 16/05/07 23/05/07 30/05/07 14ª aula (GÊNERO? Chanlat e Handbook) 06/06/07 Abordagens contemporâneas em estudos organizacionais. 15ª aula avaliação 13/06/07