Eficiência Energética Etiqueta PBE Edifica - Edifícios Públicos Ma. Juliana Al-Alam Pouey LINSE Laboratório de Eficiência Energética em Edificações UFPel Universidade Federal de Pelotas Florianópolis, 03 de outubro de 2014 //
Onde estamos?
LINHA DO TEMPO Poder Público 1985 1990 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 1985 1990 1995 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2004 2002 2000 2013 Academia Objetivos: Prover informações úteis que influenciem a decisão de compra do consumidor Estimular a competitividade da indústria nacional Consumidor: Indutor do processo de melhoria contínua
LINHA DO TEMPO Poder Público 1985 1990 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 1985 1990 1995 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2004 2002 2000 2013 Academia PROCEL Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica Programa do Governo Federal vinculado ao Ministério das Minas e Energia, criado em 1985 e executado pela Eletrobras. Missão: Articular o Setor Elétrico e a Sociedade, visando fomentar a eficiência energética e o uso racional de energia, em benefício da própria sociedade.
LINHA DO TEMPO Poder Público 1985 1990 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 1985 1990 1995 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2004 2002 2000 2013 Academia ENTAC propõe itens da norma de desempenho térmico e energético de edificações: (1) Definição, símbolos e unidades; (2) Cálculo da transmitância térmica de elementos e componentes; (3) Procedimentos para tratamento de dados climáticos; (4) Zoneamento bioclimático brasileiro; (5) Desempenho térmico e energético de edifícios residenciais; (6) Desempenho térmico e energético de edifícios comerciais; (7) Métodos de ensaio.
LINHA DO TEMPO Poder Público 1985 1990 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 1985 1990 1995 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2004 2002 2000 2013 Academia Elaboração da metodologia para criação do Zoneamento Bioclimático Brasileiro para Fins de Edificação
Poder Público 1985 1990 1985 1990 Academia LINHA DO TEMPO Decreto Federal n o 4059 Regulamenta a Lei no 10.295, de 17 de outubro de 2001, que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, e dá outras providências. (Cria o 1995 2000 Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética CGIEE) 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2004 2002 2000 Decreto Federal n o 4131 Dispõe sobre medidas emergenciais de redução do consumo de energia elétrica no âmbito da Administração Pública Federal. 2013 Art. 13 o...meta Na aquisição de consumo de materiais de energia e equipamentos elétrica correspondente ou contratação a oitenta de obras e dois e serviços, vírgula deverão cinco por ser adotadas cento especificações consumo mensal, que tendo atendam por aos referência requisitos o mesmo inerentes mês à do eficiência ano 2000, energética. a partir de fevereiro Art. 4 o As de disposições 2002....aplicadas,..., às licitações em andamento para aquisição de equipamentos Art. que 2consumam o...diagnosticar energia, o grau bem de como eficiência de obras energética e serviços dos de imóveis engenharia sob sua e arquitetura. administração, com Art. 5vistas o..., a à conscientização identificação de dos soluções servidores e à elaboração com relação de à projeto necessidade de redução de redução do consumo do consumo de energia elétrica. e à adequada utilização de iluminação e equipamentos.
LINHA DO TEMPO Poder Público 1985 1990 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 1985 1990 1995 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2004 2002 2000 2013 Academia
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LINHA DO TEMPO Poder Público 1985 1990 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 1985 1990 1995 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2004 2002 2000 2013 Academia NBR 15.220 Desempenho Térmico de Edificações
LINHA DO TEMPO Poder Público 1985 1990 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 1985 Academia 1990 1995 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2004 2002 2000 2013 Publicação do RTQ-C Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos
LINHA DO TEMPO 1985 1990 A 1985 B Poder Público Academia C 1990 1995 2000 2002 2004 EDITAL ELETROBRÁS/ FUNPEC Nº 01/2010 2006 2008 2010 2012 2001 2003 A 2005 2007 2009 2011 2004 2002 2000 A A A 2014 2013
LINHA DO TEMPO Poder Público 1985 1990 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 1985 Academia 1990 1995 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2004 2002 2000 2013 Publicação do RTQ-R Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais
LINHA DO TEMPO Poder Público 1985 1990 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 1985 Academia 1990 1995 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2004 2002 2000 2013 Publicação do RAC Requisitos de Avaliação da Conformidade para Eficiência Energética de Edificações Apresenta o passo a passo da metodologia de avaliação do programa e todo trâmite do processo, descrevendo os documentos necessários e definindo as responsabilidades de cada parte envolvida; Disponível em: http://pbeedifica.com.br/sites/default/files/projetos/etiquetagem/rtac001961.pdf
LINHA DO TEMPO Poder Público 1985 1990 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 1985 Academia 1990 1995 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2004 2002 2000 2013 05/06/2014 - Publicada no Diário Oficial a Instrução Normativa que torna OBRIGATÓRIA a Etiquetagem de Edificações Públicas Federais.
Panorama Energético Nacional Consumo de Eletricidade por Setor - 2012 5,29% 23,60% Energético Residencial 42,06% Comercial Público Agropecuário Transporte Indústria 16,01% Fonte: BEN, 2013 0,36% 4,67% 8,01% Edificações Fonte: consomem BEN, 2013 47,62% da energia elétrica do país
Fonte: BEN, 2013 Panorama Energético Nacional Consumo Energético no setor Público nos últimos 10 anos 45.000 30,00% 40.000 35.000 30.000 25,00% 20,00% 25.000 20.000 15.000 15,00% 10,00% 10.000 5.000 5,00% 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Consumo (GWh) Aumento no consumo (%) 0,00% Fonte: BEN, 2013
Panorama Energético Nacional Consumo de Energia Setor Público Setor Público Setor Público Fonte: Mizgier, 2010
Eficiência Energética nas Edificações A economia de eletricidade conseguida com a arquitetura bioclimática Edifícios já existentes: até 30% Prédios novos: até 50% (Eletrobrás)
Eficiência Energética nas Edificações Eficiência do Envelope A forma da edificação pode contribuir : Com a ventilação Iluminação natural Os fluxos térmicos
Eficiência Energética nas Edificações Eficiência do Envelope É fundamental a preocupação com: Resistência térmica dos componentes da envoltória, Inércia térmica, Proteção à insolação direta nos locais mais quentes, Aproveitamento da luz natural difusa
Eficiência Energética nas Edificações Eficiência do Envelope Fechamentos opacos Matérias com condutividade mais baixas Fechamentos com várias camadas. Fechamentos Transparentes Orientação e tamanho da abertura Tipo de vidro Uso de proteção solar externa e interna (uso correto)
Eficiência Energética nas Edificações Eficiência de Equipamentos e Sistemas Sistema de Iluminação Reduzir a potência instalada; Substituição por equipamentos (lâmpadas e reatores) com eficiência energética e vida útil maiores; Aproveitamento da luz natural na divisão do acionamento dos circuitos; Sistemas de controle da iluminação.
Eficiência Energética nas Edificações Eficiência de Equipamentos e Sistemas Sistema de condicionamento artificial Equipamentos eficientes energeticamente Cálculo de carga térmica correto Atendimento às normas técnicas Renovação do ar Isolamento das tubulações do sistema
Eficiência Energética nas Edificações Uso Transformação da energia economizada em algo que seja compreendido de forma mais fácil para todos, uma economia de 300kWh/mês com uma tarifa média de R$0,25/kWh equivale a R$75,00.
Eficiência Energética nas Edificações Uso Diagnóstico energético Mudança de horários de funcionamento de determinados sistemas; Deslocamento de cargas para horários que o pico da demanda esteja menor; Diminuir o valor da demanda contratada; Alteração da Temperatura de Setpoint do sistema de ar condicionado.
Eficiência Energética nas Edificações Uso PROBEN Programa do Bom Uso Energético Implementação do bom uso da energia elétrica na UFPel, através da educação do usuário e do uso de tecnologias mais eficientes, reduzindo o consumo e as despesas com energia na instituição. Está sendo feito um Acordo de Cooperação Técnica com MMA, MPOG, ESAF para Implementar o PROBEN Esplanada Sustentável.
Eficiência Energética nas Edificações Uso PROBEN Programa do Bom Uso Energético Setembro de 2006 à Maio de 2014 (93 meses) R$ 2.016.607,00 reais (R$ 21.684,00/mês)
RTQ-C RTQ-C: Requisitos Técnicos da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comercias, de Serviços e Públicos Portaria do Inmetro 372/2010 Portarias Complementares 17/2012 e 299/2013 Disponível em: http://pbeedifica.com.br/sites/default/files/projetos/etiquetagem/comercial/downloads/port372-2010_rtq_def_edificacoes-c_rev00.pdf
RTQ-C Objetivo: Criar condições para a etiquetagem do nível de eficiência energética de edifícios comerciais, de serviços e públicos. Especifica a classificação que varia de A a E
RTQ-C ENCE ENCE Etiqueta Nacional de Conservação de Energia Projeto Edifício Construído
RTQ-C ENCE ENCE Etiqueta Nacional de Conservação de Energia ENCE Geral Envoltória + Iluminação + Cond. Ar + Bonificações ENCE Parciais Envoltória Envoltória + Iluminação Envoltória + Cond. Ar
RTQ-C Pré-requisitos Gerais Circuitos elétricos A B A B C Possuir circuito elétrico separado por uso final: iluminação, sistema de condicionamento de ar e outros. Aquecimento de Água Para edificações com demanda de água quente igual ou superior a 10% do consumo anual: Nível A: 100% de água quente eficiente. Nível B: 70% de água quente eficiente. Nível C: Apenas aquecimento elétrico ou menos de 70% de aquecimento eficiente;
RTQ-C Método Prescritivo Por equações, tabelas e parâmetros limites, é obtida uma pontuação que indica o nível de eficiência parcial dos sistemas e geral do edifício; Válido para edifícios condicionados artificialmente, ou parcialmente condicionados. Avalia os três sistemas independentemente e atribui pesos: ENVOLTÓRIA (Env) 30% ILUMINAÇÃO (DPI) 30% CONDICIONAMENTO DE AR (CA) 40%
ENVOLTÓRIA (Env) RTQ-C Método Prescritivo Pré-requisitos específicos: Transmitância Térmica Paredes externas e Coberturas, limites para cada zona bioclimática Absortância Solar Parades externas e Coberturas α < 0,5 Percentual de Abertura Zenital (PAZ) Determinação da Eficiência: Cálculo do Índice de Consumo (ICenv) 8 zonas bioclimáticas 2 equações por zona, de acordo com A pe
ILUMINAÇÃO (DPI) RTQ-C Método Prescritivo Pré-requisitos específicos: Divisão dos Circuitos Contribuição da Luz Natural Desligamento Automático Determinação da Eficiência: Atribui um valor limite para a avaliação do sistema de iluminação Densidade de Potência (DIPL W/m2) Método da Área do Edifício Método das Atividades do Edifício
RTQ-C Método Prescritivo CONDICIONAMENTO DE AR (CA) Pré-requisitos específicos: Isolamento Térmico de tubulações Condicionamento de ar por aquecimento artificial Determinação da Eficiência: Sistemas de Condicionamento de Ar Regulamentados pelo Inmetro (Etiquetados) Sistemas de Condicionamento de Ar Não Regulamentados pelo Inmetro
RTQ-C Bonificações Bonificações: Iniciativas que aumentem a eficiência da edificação Máximo 1 ponto somado à pontuação final; Economia comprovada: Uso racional de água: 40% de economia; Sistemas ou fontes de energias renováveis: Aquecimento solar com 70% de atendimento; Energia eólica ou fotovoltaica 10% do consumo anual; Sistemas de cogeração e inovações técnicas que gerem economia de energia de no mínimo 30% do consumo anual; Elevadores Nível A pela avaliação da Norma VDI 4707-RTQ-R (0,5 ponto)
RTQ-C Método Prescritivo ENV 30% PT Pontuação Total ILUM 30% COND 40%
RTQ-C Método Simulação Através de simulação computacional é avaliado o desempenho térmico e/ou energético do edifício. Válidos para edifícios condicionados artificialmente, parcialmente condicionados ou não condicionados.
RTQ-C Método Simulação Edifícios que possuem áreas não condicionadas (ventilação natural): Obrigatório comprovar por simulação que estes ambientes de permanência prolongada proporcionam temperaturas dentro da zona de conforto um percentual de horas ocupadas. O percentual de horas ocupadas em conforto (POC) alcançado na simulação indica o equivalente numérico de ventilação, a ser utilizado na equação da pontuação total.
RTQ-C Método Simulação Edifícios condicionados artificialmente: Compara-se o desempenho do edifício proposto (real) com um edifício similar (de referência), cujas características devem estar de acordo com o nível de eficiência pretendido.
RTQ-C Método Simulação Edifícios condicionados artificialmente: Consumo Edifício Real x Consumo dos Edifícios de Referência
Eficiência Energética nas Edificações Modelo Nível A Consumo de eletricidade: 2.133.419,89 (kwh/ano) R$ 512.020,77 Modelo Nível B Economia 10,90% R$ 62.531,96 Em 1 ano Consumo de eletricidade: 2.393.969,74 (kwh/ano) R$ 574.552,73
O Caso do Projeto de Retrofit do MMA/MinC
Medidas de Conservação de Energia Conscientização dos usuários Inovação Tecnológica Inovação Tecnológica Envoltória Gestão do edifício Inovação Tecnológica Fechamentos Internos
Ações do Tipo 1 Conscientização do Usuário Ações do Tipo 2 Inovação Tecnológica MCE 4 Padronização do funcionamento do sistema de proteção solar e implementação de controle de iluminação A melhor alternativa Brises fechados no período da tarde, Para o período da manha, os brises podem ser acionados opcionalmente, conforme melhor convenha os ocupantes das salas. Sistema de controle de iluminação dimerização linear com setpoint em 500lux
Ações do Tipo 1 Conscientização do Usuário Ações do Tipo 2 Inovação Tecnológica Análise da Eficiência Energética Redução do Consumo com base na MCE 04
Ações do Tipo 1 Conscientização do Usuário Ações do Tipo 2 Inovação Tecnológica Análise do Custo-Benefício (RCB) Payback Cenário 1-3,5 anos Cenário 2-4,9 anos FRC: Fator de Recuperação do Capital CT: custo inicial do investimento BAT : benefício econômico anual RCB: Relação Custo-Benefício
Ações do Tipo 1 Conscientização do Usuário MCE 5 Aumento da temperatura do setpoint do sistema de ar condicionado: Setpoint usado 21 C Setpoint recomendado 24 C Análise da Eficiência Energética
Ações do Tipo 1 Conscientização do Usuário Análise da Eficiência Energética Redução de 7% do consumo (kwh) Redução média de 11% na demanda Não apresenta custo, Payback imediato.
Ações do Tipo 4 Gestão do Edifício MCE 1 Contratação de Demanda Opção pela mudança da estrutura tarifária atual, a Horosazonal azul, pela HOROSAZONAL VERDE. Aumento da demanda contratada de 900 para 950 kw Custo evitado no período de um ano: R$ 65.306,75
Obrigada! linse@ufpel.edu.br (53) 3227 5055 ramal 212 julianapouey@hotmail.com //