Ficha No. 13 A fortaleza nas provas (2 Macabeus 7)
os dons no momento da prova O r d e m d o s S e r v o s d e M a r i a
Aconteceu também que sete irmãos foram presos, junto com sua mãe... o rei queria obrigá-los a comer carne de porco, contra o que determina a Lei (2 Mac 7, 1). Por último, depois dos filhos, foi morta a mãe (2 Mac 7, 41).
Nesta passagem o livro dos Macabeus nos propõe um triste momento de martírio. Experimento assistir com o pensamento o martírio destes sete filhos e da mãe deles e procuro tomar consciência:
Da grande fé que esta mulher tinha e havia transmitido aos filhos. Da lei do rei que ordena a todos os Judeus de infringir a lei de Deus. Da certeza da presença e do amor contínuos de Deus que esta família experimentava.
Da grande coragem demostrada seja pelos filhos que pela mãe em suportar a tortura e a morte, em permanecer fiéis à lei de Deus. Do efeito que tudo isto teria sobre o rei, sobre os torturadores e sobre mim mesmo.
Fixo a atenção sobre a mãe, fonte de fé, fidelidade e coragem para si mesma e para os seus sete filhos; enquanto ela assiste ao modo no qual cada um deles é colocado à prova, torturado e morto: O r d e m d o s S e r v o s d e M a r i a
Experimento a tomar consciência dos seus sentimentos e pensamentos de amor, compaixão, ternura e encorajamento aos filhos. Reconheço a ótima preparação que tinha dado aos filhos.
Era decidida e disposta a sacrificar a vida deles porque Deus tinha o primeiro lugar no seu coração e no coração de seus filhos. Procuro tomar consciência que toda esta riqueza, beleza, força e honra estão presentes nela para a sua fé profunda e para o grande amor que tinha pelo seu Deus.
Considero agora a mim mesmo e me dou conta que, como esta mulher, também eu sou uma criatura amada por Deus e que, como ela, tenho fé robusta, religião, inteligência, vontade, capacidade de amar, discernimento e tantos outros dons. O r d e m d o s S e r v o s d e M a r i a
Experimento a reconhecer e elencar os dons que o Senhor me deu. Parece-me de ser plenamente consciente do amor de Deus por mim e quanto sou precioso e importante para Ele? Como o sou?
Parece-me aceitar e ser contente por todas estas coisas positivas? Em particular, do que sou contente?
Ou, às vezes, lamento-me, confronto-me com outros? Dou mas valor àquilo que os outros são e têm que àquilo que eu sou e tenho?
Como me parece ter transmitido um pouco da minha riqueza material e espiritual no meu ambiente familiar, de trabalho e de apostolado? Parece-me que o meu comportamento e as minhas posturas confirmam que estimo Deus e os dons que me Ele me deu? Como?
Diante das dificuldades da vida
Esta mulher foi ajudada pela fé profunda e uma vida virtuosa para testemunhar o martírio de seus sete filhos e lidar com a sua morte. Tento considerar minha vida de fé e o modo em que eu a traduzo na prática:
Como eu consigo enfrentar as dificuldades e problemas da vida? Há alguma dor, males, doença ou prova que me parecem ser grande demais para mim? Em tempos de prova e confusão, contradição ou rejeição, onde se encaminha o meu coração, em primeiro lugar?
Quando o sofrimento atinge a mim ou as pessoas que gosto, como me parece que me ajudem a fé em Deus e a minha riqueza espiritual? Que me ensina a experiência, se considero a minha maneira de reagir aos infortúnios e as provas?
Quanto me parece profunda a minha fé na ressurreição e na vida após a morte? Tenho alguma experiência na qual me parece que a minha fé na ressurreição tenha influenciado as minhas escolhas ou decisões?
Concluo a reflexão relendo ainda uma vez a passagem da mãe macabeia, deixando-a ressoar em mim também à luz do que experimento de útil dentro de mim mesmo. O r d e m d o s S e r v o s d e M a r i a