Empreendimento: Laje de Cobertura do Tribunal de Justiça da Bahia Cliente: Tribunal de Justiça da Bahia Data: 30/09/2013



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Transcrição:

PROJETO EXECUTIVO DE IMPERMEABILIZAÇÃO Empreendimento: Laje de Cobertura do Tribunal de Justiça da Bahia Cliente: Tribunal de Justiça da Bahia Data: 30/09/2013 REVISÃO DESCRIÇÃO DATA 00 Projeto Executivo 30/09/2013 1 Eng.º Eliseu Dantas Ramos CREA: 33769 D

APRESENTAÇÃO Trata o presente Projeto Executivo de Impermeabilização sobre a Laje de cobertura do Tribunal de Justiça da Bahia, situado na 5º Av. do CAB, Nº 560, Pau da Lima, Salvador, Bahia, elaborado pela Cape Consultoria e Projetos Ltda. Este Projeto tem como objetivo registrar os procedimentos necessários para a etapa de impermeabilização da referida obra, observando as normas técnicas e adequações ás situações da edificação. 2

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Áreas contempladas pelo projeto 2.1. Laje de cobertura do Tribunal de Justiça da Bahia 3. Etapas anteriores à impermeabilização 3.1. Preparação da superfície 3.1.1. Preparação da base 3.1.2. Preparação da argamassa 3.1.2.1. Materiais utilizados 3.1.2.2. Procedimentos 3.1.3. Execução da regularização 3.1.4. Dimensionamento dos sistemas 4. Impermeabilização 4.1. Impermeabilização Tipo 1 4.1.1. Preparação da superfície 4.1.2. Execução da impermeabilização 4.1.2.1. Ferramentas necessárias 4.1.2.2. Aplicação do sistema 4.1.2.3. Consumos 4.1.2.4. Detalhes 4.2. Impermeabilização Tipo 2 4.2.1. Preparação da superfície 4.2.2. Execução da impermeabilização 4.2.2.1. Ferramentas necessárias 4.2.2.2. Aplicação do sistema 4.2.2.3. Consumos 4.2.2.4. Detalhes 4.3. Impermeabilização Tipo 3 3 4.3.1. Preparação da superfície 4.3.2. Execução da impermeabilização

4.3.2.1. Ferramentas necessárias 4.3.2.2. Aplicação do sistema 4.3.2.3. Consumos 4.3.2.4. Detalhes 5. Etapas posteriores à impermeabilização 5.1. Teste lâmina d água 5.2. Camada separadora 5.3. Isolante térmico (laje da cobertura das salas) 5.4. Proteção mecânica 5.4.1. Proteção mecânica em superfície com trânsito normal 5.5. Tratamento de junta 6. Características dos materiais 6.1. Adesivo epóxi 6.2. Aditivos (regularização) 6.3. Areia 6.4. Asfalto oxidado 6.5. Cimento 6.6. Emulsão asfáltica 6.7. Isolante térmico 6.8. Manta asfáltica 6.9. Mastique a base de poliuretano 6.10. Primer 6.11. Solução asfáltica 6.12. Tela galvanizada 6.13. Tela plástica 7. Relação dos fabricantes 7.1. Asfalto oxidado 7.2. Adesivo epóxy 7.3. Aditivos (regularização) 7.4. Emulsão asfáltica 4

7.5. Filme de polietileno 7.6. Isolante térmico 7.7. Manta asfáltica 7.8. Mastique (poliuretano) 7.9. Papel Kraft betuminado 7.10. Solução asfáltica 7.11. Tela de poliéster 7.12. Tela plástica 7.13. Emulsão asfáltica 8. Planilha de quantitativos 9. Cuidados especiais / Fiscalização e acompanhamento 10. Anexo I (tabelas) 11. Anexo II (detalhes construtivos) 12. Anexos III (plantas de localização) 5

1. INTRODUÇÃO Conforme solicitado por V.S.as, estamos enviando o projeto de impermeabilização, incluindo: levantamento e especificação das áreas a serem impermeabilizadas, procedimentos de execução, plantas com localização das áreas impermeabilizadas, detalhes de impermeabilização, previsão de custos dos materiais para a obra em epigrafe. Os quantitativos presentes neste projeto foram levantados graficamente e deverão ser postos à medição durante a execução dos serviços. As especificações aqui contidas retratam nossa experiência na execução dos serviços de impermeabilização, bem como nosso acompanhamento na utilização dos materiais indicados, em situações similares. Cabe ao fabricante dos materiais especificados garantirem os seus produtos contra defeitos de fabricação e a Empresa contratada para a execução da obra, garantir a execução de seus serviços e mão de obra, sendo que o cliente deverá oferecer as condições de trabalho propostas nesta. Para elaboração deste Projeto foi realizada uma análise minuciosa dos projetos de arquitetura. As pranchas apresentadas no projeto executivo de impermeabilização baseiam-se nos referidos projetos. Este documento visa coordenar os serviços de impermeabilização desde a concepção do Projeto a entrega da obra. Este Projeto obedece, rigorosamente, ao estabelecido pela NBR 9575/2003 e NBR 9574/2008. Dados complementares referentes ao Projeto Arquitetônico, Estrutural, Hidráulico- Sanitário, Águas Pluviais, Gás, Elétrico, Paisagismos e outros poderão impor outras soluções que deverão ser discutidas, caso a caso, em reuniões conjuntas do nosso departamento técnico com projetistas, V.S.as. e/ou consultores da obra. Vale destacar que se faz necessária uma rigorosa fiscalização para perfeito cumprimento do projeto, durante e após a execução das etapas de impermeabilização, evitando que outras etapas de serviço venham danificar os procedimentos já executados e testados. 6

2. ÁREAS CONTEMPLADAS PELO PROJETO 2.1. Laje da cobertura do Tribunal de Justiça da Bahia Abóbodas; Laje de cobertura da casa de máquinas e elevadores; Laje de cobertura dos ventiladores; Lajes impermeabilizadas; Laje da cobertura das salas. 7

3. ETAPAS ANTERIORES A IMPERMEABILIZAÇÃO 3.1. Preparação da superfície 3.1.1. Preparação da base A preparação da superfície é de fundamental importância para se obter um bom desempenho da impermeabilização. Para preparar a base, deverão ser adotados alguns parâmetros básicos, descritos a seguir. O substrato deve ser de concreto e se encontrar firme, coeso e homogêneo. Sua base deve estar limpa, isenta de corpos estranhos, restos de fôrmas, pontas de ferragem, restos de produtos desmoldantes ou impregnantes, falhas e ninhos de concretagem. Obs.: Após a remoção das impurezas, deve-se jatear a área com água em abundancia, até saturar o substrato, porém deve estar isento de filme ou jorro de água, se necessário utilizar detergente para total retirada das sobras destes elementos. Os ralos, caixas sinfonadas e descida do sanitário, bem como as tubulações hidráulicas deverão ser perfeitamente fixados, empregando-se o mesmo concreto estrutural. As tubulações de hidráulica, elétrica e gás e outras que passam paralelamente sobre a laje devem ser executadas sobre a impermeabilização e nunca sob ela. As tubulações aparentes devem ser executadas no mínimo 10 cm acima do nível do piso acabado, depois de terminada a impermeabilização e seus complementos. As tubulações externas as paredes devem ser afastadas entre elas ou dos planos verticais no mínimo 10 cm. Toda instalação que necessite ser fixada na estrutura, no nível da impermeabilização deve possuir detalhes específicos de arremates e reforço da impermeabilização. Após a limpeza deverão ser determinadas as cotas mínimas e máximas que poderão ser encontradas na área em questão. Os eventuais nichos e cavidades que existam na estrutura, deverão ser preenchidos com argamassa forte, traço 1:3 (em volume), de 8

cimento e areia, extinta de cal e arenoso. Caso necessário, utilizar aditivos promotores de aderência, base acrílica na proporção de uma parte de adesivo para duas de água. Após a definição dos caimentos, execução das mestras, umedecer com água de amassamento a superfície sobre a qual deverá ser aplicada a argamassa de regularização. Obs.: Os ralos, em geral, deverão ser chumbados com argamassa expansiva tipo Grauth. Adotar-se-á um caimento mínimo de 1% para os dutos de escoamento, de forma uniforme e espessura mínima de 1 cm para a regularização na boca do ralo. Para as áreas interna e calhas são permitidas o caimento mínimo de 0,5%. No caso das superfícies verticais serem de concreto armado, o tratamento impermeabilizante será aplicado diretamente sobre o mesmo, tomando-se o cuidado de tratar eventuais pontos fracos, tais como nichos, sendo que todos os cantos deverão ser arredondados, através da execução de meias canas, utilizando argamassa de cimento e areia, no traço de 1:3 em volume. No caso das superfícies verticais serem de alvenaria de bloco ou mistos de concreto e bloco, deve-se executar uma regularização com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume, com acabamento desempenado e poroso. Na região dos ralos e dutos de drenagem deverá ser feita uma depressão de 1 cm de profundidade, eqüidistante 40 cm, com bordas chanfradas, para que haja perfeito nivelamento após a colocação dos reforços previstos. Nos vãos de entrada dos ambientes (portas, passagens, etc.) a regularização deverá avançar no mínimo 100 cm para o seu interior, por baixo dos contramarcos e batentes, sempre respeitando o caimento. 9

3.1.2. Preparação da argamassa 3.1.2.1. Materiais utilizados Aditivos promotores de aderência, base acrílica; Água limpa isenta de óleo; Areia média peneirada; Cimento CP II - 32 de fabricação recente. 3.1.2.2. Procedimento Após a limpeza completa do substrato, deverão ser determinadas as cotas mínimas e máximas que poderão ser encontradas na área em questão, espessura da massa. Com a definição dos caimentos e a execução das mestras, deve-se umedecer bem o substrato com água em abundancia pelo menos com 1 hora antes da execução da regularização, para promover a hidratação e melhorar a aderência da argamassa. Lembrando que se deve evitar o empoçamento. Para a preparação da argamassa recomenda-se a utilização de betoneira, para uma perfeita homogeneização da mesma. O procedimento deverá ser realizado da seguinte forma: Preparar a água de amassamento adicionando em 200 litros de água, 20 litros de aditivo, misturar bem até obter uma mistura homogênea; O traço da argamassa deverá ser 1:3 (cimento e areia) que deverá ser amolentada com a água de amassamento. 3.1.3. Execução da regularização A regularização deverá ser executada com argamassa de cimento e areia média peneirada, com granulometria inferior a 3 mm. O traço utilizado devem ser cimento e areia na proporção de 1:3 em volume, esse composto deve ser amolentado com uma 10

mistura adesiva composta de água + promotor de aderência, na proporção de 2:1. Para sua perfeita homogeneização é importante que sua mistura seja executada em betoneira. Superfícies horizontais deverão ter um caimento mínimo de 1% em direção aos coletores, de forma uniforme e espessura mínima de 2 cm para a regularização. Para as áreas internas e calhas é permitido o mínimo de 0,5%. Todos os cantos vivos devem ser arredondados em meia cana (r = 5,0 cm) tanto na horizontal como na vertical. Em áreas verticais tais como: rodapés, platibandas, laterais de piscina e reservatórios, a regularização deve ser feita sobre um chapisco de cimento e areia grossa, traço 1:2 em volume. A regularização deverá ficar afastada no mínimo 3 cm da superfície acabada da parede. A superfície deverá ser nivelada à régua, com textura uniforme e levemente áspera, mas sem pontas. Portanto, é importante o ajuste da granulometria da areia na confecção da argamassa de regularização. Não existindo pingadeiras ou reentrâncias adequadas para arremates na superfície vertical, sempre que possível, fazer com que a impermeabilização fique embutida. Para isto, executar um corte com altura mínima de 35 cm (acima do nível do piso acabado) e profundidade mínima de 4 a 5 cm. Na região dos ralos e dutos de drenagem deverá ser feita uma depressão de 1 cm de profundidade, eqüidistante 40 cm, com bordas chanfradas, para que haja perfeito nivelamento após a colocação dos reforços de manta previstos. Prever ralos com diâmetros de 25 mm a mais que o calculo da vazão necessária, pois o arremate da impermeabilização diminui a seção do tubo de adaptação dos mesmos. Dimensionar a quantidade e o diâmetro dos ralos compatíveis com a necessidade de escoamento das águas. É recomendado por norma um ralo a cada 50 m² para evitar excessiva altura de regularização para caimentos. O diâmetro dos ralos deve ser no mínimo 75 mm. 11

Nos vãos de entrada dos ambientes (portas, passagens, etc.) a regularização deverá avançar no mínimo 100 cm para o seu interior, por baixo dos contramarcos e batentes, sempre respeitando o caimento. A cota da impermeabilização e nível do piso acabado da área impermeabilizada (externa) deve ser no mínimo 6 cm inferior à cota das áreas internas, para evitar a percolação da água para as áreas internas. Tendo problemas de cotas, deve-se mudar a posição ou quantidade de ralos para diminuir a espessura da regularização para caimentos. Após a cura da argamassa de regularização antes da aplicação da impermeabilização, é importante que se façam testes de escoamento, proporcionando a identificação e correção de possíveis falhas nos caimentos. Verificar se não há fissuras e/ou trincas ocasionadas por retração hidráulica. Deve-se ter cuidado com as juntas estruturais para que o sentido do caimento da regularização das bordas da junta garanta o afastamento da água do centro das mesmas. As juntas devem estar totalmente limpas, desobstruindo sua movimentação e impedindo que materiais estranhos venham danificar a impermeabilização. É importante que se faça a verificação da capacidade de união da camada de regularização com a laje, através de impactos localizados, observando a existência de som cavo. O período mínimo de cura da camada de regularização é de 48 horas. 12

3.1.4. Dimensionamento dos sistemas Abóbodas: Regularização = 2,0 cm Impermeabilização = 1,0 cm Total = 3,0 cm + revestimento Lajes de cobertura (casa de máquinas, elevadores e lajes impermeabilizadas): Regularização = 2,0 cm (junto ao ralo + caimento = 1,0%) Impermeabilização = 1,0 cm Proteção mecânica = 3,0 cm Total = 6,0 cm (junto ao ralo + caimento = 1,0%) Laje de cobertura das salas: Regularização = 2,0 cm (junto ao ralo + caimento + piso) Impermeabilização = 1,5 cm Isolamento térmico = 2,0 cm Proteção mecânica = 3,0 cm (concreto armado) Total = 8,5 cm (junto ao ralo + caimento + piso) 13

4. IMPERMEABILIZAÇÃO 4.1. Impermeabilização Tipo 1 Área: Laje de cobertura da casa de máquinas e elevadores; Laje de cobertura dos ventiladores; Lajes impermeabilizadas. Sistema: Manta asfáltica a base de asfalto modificado com elastômeros, estruturada com não tecido de filamentos de poliéster, SBS e espessura de 4 mm tipo III, PP, aderida com maçarico. Justificativa do sistema: Estrutura em concreto armado não sujeita a trânsito de veículos; Dimensões das lajes e expectativa de média solicitação de esforços; Impermeabilização contra água de percolação. 4.1.1. Preparação da superfície Proceder conforme descrito no item 3.1 deste caderno. 4.1.2. Execução da impermeabilização 4.1.2.1. Ferramentas necessárias Chave de fenda; Colher de pau; Espátula; Estilete; Maçarico; Meada; Metro; 14

Termômetro. 4.1.2.2. Aplicação do sistema a) Sobre a regularização, devidamente curada e testada, deverá ser aplicada uma demão de primer asfáltico com rolo ou trincha aguardando a secagem por um período mínimo de 4 horas em observância NBR 9686; b) Alinhar a manta asfáltica 4 mm tipo III obedecendo ao reenquadramento da área iniciando sua fixação no sentido dos dutos de drenagem em direção as cotas mais elevadas. A distribuição da manta obedecerá à cobertura no sentido do menor vão, ou seja, no sentido transversal; c) Proceder à total aderência da manta utilizando maçarico alimentando com gás liquefeito de petróleo (GLP). Na emenda das mantas existirá uma sobreposição de 10 cm entre laterais e 15 cm entre extremidade dos rolos, recebendo biselamento sem fogo direto; d) A impermeabilização deverá entrar na superfície interna dos tubos de drenagem aproximadamente 10 cm e ficar perfeitamente aderida aos mesmos; e) Executar testes de estanqueidade por um período de 72 horas, mantendo-se nível mínimo de 5 cm de lâmina d água, conforme NBR 9574; f) A proteção mecânica será feita sobre a camada separadora que poderá ser um bidim, filme de polietileno, papel Kraft. 4.4.2.3. Consumos Manta asfáltica 4 mm tipo III :1,15 m²/ m² Camada separadora :1,15m²/ m² Primer betuminoso :0,3 l/ m² 4.4.2.4. Detalhes Ver anexo. Em volta de todos os ralos o sistema de impermeabilização deverá ser estruturado com o véu de poliéster adentrando em torno de 10 cm para dentro do mesmo. 15

4.2. Impermeabilização Tipo 2 Área: Abóbodas. Sistema: Manta asfáltica auto protegida com ardósia, a base de asfalto modificado com elastômeros, estruturada com não tecido de filamentos de poliéster, SBS e espessura de 4 mm tipo III, PP, aderida com maçarico, aplicada sobre primer. Justificativa do sistema: Estrutura em concreto armado não sujeita a trânsito de veículos; Dimensões das lajes e expectativa de baixa solicitação de esforços; Impermeabilização contra água de percolação. 4.2.1. Preparação da superfície Proceder conforme descrito no item 3.1 deste caderno. 4.2.2. Execução da impermeabilização 4.2.2.1. Ferramentas necessárias Chave de fenda; Colher de pau; Espátula; Estilete; Maçarico; Meada; Metro; Termômetro. 16

4.2.2.2. Aplicação do sistema a) Sobre a regularização, devidamente curada e testada, deverá ser aplicada uma demão de primer asfáltico com rolo ou trincha aguardando a secagem por um período mínimo de 4 horas em observância NBR 9686; b) Alinhar a manta asfáltica 4 mm tipo III obedecendo ao reenquadramento da área iniciando sua fixação no sentido dos dutos de drenagem em direção as cotas mais elevadas. A distribuição da manta obedecerá à cobertura no sentido do menor vão, ou seja, no sentido transversal; c) Proceder à total aderência da manta utilizando maçarico alimentando com gás liquefeito de petróleo (GLP). Na emenda das mantas existirá uma sobreposição de 10 cm entre laterais e 15 cm entre extremidade dos rolos, recebendo biselamento sem fogo direto; d) A impermeabilização deverá entrar na superfície interna dos tubos de drenagem aproximadamente 10 cm e ficar perfeitamente aderida aos mesmos; e) Executar testes de estanqueidade por um período de 72 horas, mantendo-se nível mínimo de 5 cm de lâmina d água, conforme NBR 9574; f) Esse sistema de impermeabilização dispensa a camada de proteção mecânica. A camada de ardósia já serve como acabamento final. 4.2.2.3. Consumos Manta asfáltica 4 mm tipo III Ardosiada :1,15 m²/ m² Primer betuminoso :0,3 l/ m² 4.2.2.4. Detalhes Ver anexo. 17

4.3. Impermeabilização Tipo 3 Área: Laje de cobertura das salas. Sistema: Manta asfáltica a base de asfalto modificado com elastômeros, estruturada com não tecido de filamentos de poliéster, SBS e espessura de 4 mm tipo III, AA, aderida com asfalto oxidado; Isolante térmico. Justificativa do sistema: Estrutura em concreto armado sujeita a trânsito de veículos; Dimensões das lajes e expectativa de grande solicitação de esforços; Impermeabilização contra água de percolação. 4.3.1. Preparação da superfície Proceder conforme descrito no item 3.1 deste caderno. 4.3.2. Execução da impermeabilização 4.3.2.1. Ferramentas necessárias Caldeira; Chave de fenda; Colher de pedreiro; Espátula; Estilete; Metro; Vassoura de piaçava. 18

4.3.2.2. Aplicação do sistema Após a limpeza da base, proceder da seguinte forma: a) Aplicar uma demão de primer com pincel ou rolo sobre a superfície a ser impermeabilizada. Aguardar a completa secagem do mesmo que é de aproximadamente 4 horas; b) Para aplicação do asfalto oxidado ou modificado sob as mantas asfálticas será necessário que o ponto ideal do asfalto varie entre 180º C e 200º C, pois se utilizado em temperaturas superiores e inferiores sofrerá alterações nos sistemas de colagem das mantas. Para esse aquecimento deverá ser utilizado caldeira a gás; c) Fazer o alinhamento das mantas asfálticas na horizontal, conferindo assim o ponto de saída do sistema; d) Após o alinhamento da manta, rebobiná-la e iniciar a colocação, aplicando-se o asfalto na temperatura indicada no item anterior. Não exceder a 50 cm a aplicação do asfalto a frente das mantas. Logo em seguida a colocação da primeira manta, as demais deverão ser sobrepostas em 10 cm. Aplicar o asfalto na sobreposição de modo que haja excesso de asfalto, garantindo uma perfeita fusão entre as mesmas; e) Executar as mantas na posição horizontal, subindo 10 cm para a vertical. Aplicar o asfalto oxidado nas verticais e colocar a manta na posição vertical alinhando-a e aderindo-a, sobrepondo em 10 cm à mata aderida na horizontal; f) As subidas nos rodapés ou paredes terão encaixe com altura pra possibilitar a perfeita ancoragem da tela galvanizada, fio 24 BWG, malha ½ ou tela plástica e proteção mecânica; g) A proteção mecânica será feita sobre a camada separadora que poderá ser um bidim, filme de polietileno ou papel Kraft; h) Na área da laje de cobertura sobre as salas, a proteção mecânica deverá ser feita sobre uma camada de isolamento térmico. O isolante térmico deverá ser colado sobre o sistema de impermeabilização com a utilização da emulsão asfáltica. As placas de poliestireno extrudado deverão ter uma espessura mínima de 20 mm e densidade de 38 kg/m³. 19

4.3.2.3. Consumos Primer :0,30 l/ m² Asfalto oxidado :2,0 kg/ m² Manta asfáltica, SBS, 4 mm, tipo III :1,15 m²/ m² Isolante térmico :1,00 m²/ m² Camada separadora :1,15m²/ m² 4.3.2.4. Detalhes Ver anexo. 20

5. ETAPAS POSTERIORES À IMPERMEABILIZAÇÃO 5.1. Teste lâmina d água De acordo com a NBR-9574/1986, deverão ser colocadas barreiras na área impermeabilizada e ser executado o teste com lamina d água (5 cm) com duração mínima de 72 horas, para a verificação da eficiência na aplicação do sistema empregado na área. Na área da piscina e reservatório o teste de estanqueidade deverá proceder em toda a carga de água da piscina. 5.2. Camada separadora Sobre a impermeabilização deverá ser aplicada camada separadora para evitar que os esforços dilatação e contração da argamassa de proteção mecânica atuem diretamente sobre a impermeabilização. Como camada separadora é indicada a utilização de alguns materiais como papel Kraft betuminado, ou filme de polietileno expandido espessura 1 mm. No caso dos reservatórios e piscinas esta camada deve ser de Bidim OP 20 ou Feltro Asfáltico 15 libras. 5.3. Isolante térmico (laje de cobertura das salas) Como isolamento térmico, deverá ser aplicada uma placa de espuma rígida de extrudado de poliestireno, xps, de estrutura de célula fechada. Esse material é eficiente na isolação térmica para altas e baixas temperaturas, tem um poder de não absorver água, elevada resistência á difusão do vapor da água, além de uma elevada resistência mecânica. 21

5.4. Proteção mecânica 5.4.1. Proteção mecânica em superfície com transito normal - Lajes de cobertura da casa de maquinas, elevadores, lajes impermeabilizadas e laje da cobertura das salas: Executar uma argamassa de cimento e areia traço 1:4, com espessura mínima de 3,0 cm. Quando a proteção mecânica for piso final, esta argamassa deverá ser dividida em quadros de 1,5 m x 1,5 m com juntas de trabalho de largura mínima de 10 mm, que devem ser preenchidas com mastique a base de poliuretanos. Os panos verticais deverão receber chapisco prévio em traço 1:3 hidratado com mistura adesiva composta de água + promotor de aderência, na proporção 2:1. Nas superfícies verticais ou de grande inclinação, esta argamassa deverá ser obrigatoriamente armada com tela galvanizada hexagonal malha 1/2 e fio 23 ou 24 ou tela plástica, que deverá ser comprimida sobre a argamassa. Fixar a tela com pino de aço. As juntas perimetrais que contornam os elementos estruturais deverão ser rigorosamente obedecidas, preservando-se abertura mínima de 6 mm ou indicada em projeto estrutural para posterior preenchimento com mastique elástico a base de poliuretano ou asfalto composto de areia e emulsão asfáltica traço 3:1. Durante a etapa de confecção do contrapiso ou assentamento do revestimento, qualquer material que repousar sobre a impermeabilização deverá ficar sobre tábuas ou outro material que dissipe e distribua seu peso sobre a manta asfáltica. 22

5.5. Tratamento de junta Para o tratamento da junta de dilatação proceder conforme segue: A junta deverá ser limpa no seu interior e reconstituída com Grauth, conforme orientação do fabricante; A execução da junta se dará através da sobreposição de uma faixa de manta asfáltica com 30 cm de largura aderida somente nas laterais, sobre esta colocar faixa de feltro de lã de vidro com 1 de espessura e mais ou menos 10 cm de largura, sobre esta aplicar faixa de manta asfáltica pré-impregnada, com 50 cm de largura, aderida somente nas laterais, conforme detalhe em projeto; Sobre este tratamento, proceder à impermeabilização normalmente; No caso de áreas internas o mesmo procedimento descrito acima, porém, não serão executados os reforços de manta; Na área das lajes as juntas deverão ser seladas com mastique a base de poliuretano. Esse material deverá ser aplicado sobre um delimitador de área. 23

6. CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS 6.1. Adesivo epóxi Adesivo estrutural de base epóxi, de consistência tixotropica. 6.2. Aditivos (regularização) Polímero compatível com o cimento, que proporciona grande aderência da argamassa ao substrato, aumentando sua trabalhabilidade, reduzindo os efeitos da retração hidráulica. 6.3. Areia Deve ser lavada, seca, isenta de materiais orgânicos e peneirada. O peneiramento destina-se a obter uma granulometria adequada à finalidade dos serviços. 6.4. Asfalto oxidado Produto obtido pela passagem de uma corrente de ar através de uma massa de asfalto destilado de petróleo em condições de temperatura adequadas, com ou sem presença de um catalisador, tendo como característica técnica penetração entre 15 25 e ponto de amolecimento 95º C 105º C (tipo III). Norma: NBR 9910. 6.5. Cimento Cimento CP 32 de fabricação recente e sem presença de grumos. Norma: NBR 5732. 6.6. Emulsão asfáltica Dissolução de asfalto em água aplicável com trincha, com propriedade de aderência ao substrato. 24

6.7. Isolante térmico Placa de espuma rígida de extrudado de poliestireno, xps, de estrutura de célula fechada. Esse material é eficiente na isolação térmica para altas e baixas temperaturas, tem um poder de não absorver água, elevada resistência á difusão do vapor da água, além de uma elevada resistência mecânica. Densidade: 38 kg / m³ 6.8. Manta asfáltica Manta asfáltica modificada com polímeros ou elastroméricos e estruturada com armadura não tecida de filamentos sintéticos, previamente estabilizada com resina termofixa, saturada com asfalto areia e polietileno devendo apresentar espessura mínima de 4,0 mm ou conforme o sistema especificado neste memorial. A manta a ser utilizada deverá obedecer rigorosamente a NBR 9952/98 sendo que de acordo com o especificado. Norma: NBR 9952/98 - Mantas asfálticas com armadura para impermeabilização. 6.9. Mastique a base de poliuretano Selante monocomponente à base de poliuretano, autonivelante, de cura a frio formando um elastômero de alta aderência, elasticidade, resistência mecânica e química. 6.10. Primer Solução asfáltica formulada com asfaltos especiais, plastificantes e cargas minerais, aplicável com trincha, homogênea e isenta de água, com propriedades de aderência ao substrato seco. Norma: NBR 9686. 25

6.11. Solução asfáltica Dissolução de asfalto em solventes, aplicável com trincha e isento de água, com propriedade de aderência ao substrato seco. 6.12. Tela galvanizada Tela galvanizada hexagonal, fio 24 (BWG) e malha 1/2. 6.13. Tela plástica Densidade: 9,5 KN / m³ Ponto fusão: 127ºC Ponto de amolecimento: 105ºC Norma: NBR 12568/92. 26

7. RELAÇÃO DOS FABRICANTES 7.1. Asfalto oxidado Betumat Química Ltda. Betoxi Denver Impermeabilizantes Denver Poliasfalto Vedacit do Nordeste S/A Betume 2 Viapol Impermeabilizantes Ltda. Asfalto Modificado Viapol 7.2. Adesivo epóxi Denver Impermeabilizantes Denverpóxi Max Vedacit do Nordeste S/A Coumpond Adesivo TIX Viapol Impermeabilizantes Ltda. Viapoxi 7.3. Aditivos (regularização) Denver Impermeabilizantes Denverfix Acrílico Vedacit do Nordeste S/A Vedafix Viapol Impermeabilizantes Ltda. Viafix 7.4. Emulsão asfáltica Betumat Impermeabilizantes Betufrio 400 Vedacit do Nordeste S/A Vedapren Viapol Impermeabilizantes Ltda. Vitkote 7.5. Filme de polietileno Betumat Impermeabilizantes Filme de polietileno 27

7.6. Isolante térmico Betumat Impermeabilizantes Betutherm 7.7. Manta asfáltica Betumat Química Ltda. Betumanta AA Denver Impermeabilizantes Denvermanta Elastic Vedacit do Nordeste S/A Manta Asfáltica Vedacit Viapol Impermeabilizantes Ltda. Torodim 7.8. Mastique (poliuretano) Betumat Impermeabilizantes PU Monoflex Denver Impermeabilizantes Denverflex Poliuretano 330 Vedacit do Nordeste S/A Vedaflex 7.9. Papel Kraft betuminado Nossa Senhora do Líbano Papel Kraft Betuminado 7.10. Soluções asfáltica Betumat Impermeabilizantes Ltda. Betucreto Denver Impermeabilizantes Denvermanta Primer Vedacit do Nordeste S/A Primer Manta Vedacit Viapol Impermeabilizantes Ltda. Adeflex 7.11. Tela de poliéster Denver Impermeabilizantes Denver tela de Poliéster Vedacit do Nordeste S/A Vedatex Vitória Régia Tela de Poliéster 28

7.12. Tela plástica Nortene Plástica Ltda. (tela de polietileno) 7.13. Emulsão asfáltica Betumat Impermeabilizantes Betufrio 400 Vedacit do Nordeste S/A Vedapren Viapol Impermeabilizantes Ltda. Vitkote Obs.: Esta tabela é uma sugestão, podendo ser adotados outros fabricantes, desde que os produtos utilizados atendam as normas correspondentes. 29

8. PLANILHA DE QUANTITATIVOS LAJE DE COBERTURA DAS SALAS Impermeabilização Área Total Consumo Total (m²) Primer 4.905,66 0,30 l/ m² 1.471,69 l Asfalto oxidado 4.905,66 2,00 kg/ m² 9.811,31 kg Manta asfáltica SBS 4 mm tipo III 4.905,66 1,15 m²/ m² 5.641,50 m² Emulsão asfáltica 4.187,30 700 g/ m² 2.931,11 kg Isolante térmico 4.187,30 1,00 m²/ m² 4.187,30 m² Camada separadora 4.187,30 1,15 m²/ m² 4.815,39 m² LAJES DE COBERTURA CASA DE MÁQUINAS / ELEVADORES / VENTILADORES / LAJES IMPERMEABILIZADAS Impermeabilização Área Total Consumo Total (m²) Primer 858,50 0,30 l/ m² 257,55 l Manta asfáltica SBS 4 mm tipo III 858,50 1,15 m²/ m² 987,28 m² Camada separadora 711,72 1,15 m²/ m² 818,48 m² ABÓBODAS Impermeabilização Área Total Consumo Total (m²) Primer 607,16 0,30 l/ m² 182,15 l Manta asfáltica 4 mm tipo III Ardosiada 607,16 1,15 m²/ m² 698,23 m² 30

9. CUIDADOS ESPECIAIS / FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO Interditar as áreas às equipes não pertencentes aos trabalhos de impermeabilização; Checar a estrutura de concreto antes da confecção da regularização, observando ninchos, segregação, falhas de desforma, fissuras e outras possíveis falhas que fragilizem o processo de impermeabilização; Observar se as tubulações hidráulicas, elétricas, água quente e gás já estão definidas e devidamente ancoradas. Atentar para a distância dos dutos em relação às áreas tratadas (mínimo de 10 cm) prescrita na NBR 9575 / 03; Ver se os rebaixos, virados e pontos de ancoragem das mantas já estão definidos; Verificar a utilização dos equipamentos de segurança da empresa aplicadora credenciada; O aplicador deverá usar sapato de segurança com sola lisa (sem biscoitos), evitando marcar a manta asfáltica; Solicitar os fabricantes das mantas asfálticas a ficha técnica, ensaios e controle de qualidade correspondente ao número dos lotes fornecidos para cada sistema adotado; Proceder a ensaios dos materiais existentes no canteiro, em laboratórios idôneos. 31

ANEXO I TABELAS 32

Tabela 1 SOLUÇÃO ASFÁLTICA EMPREGADA COMO MATERIAL DE IMPRIMAÇÃO NA IMPERMEABILIZAÇÃO NBR 9686 ENSAIOS CARACTERÍSTICAS ENSAIO DE REFERÊNCIA Viscosidade Saybolt Furol, SSF, a 25ºC, S Ensaio de Destilação Destilado, % em volume do total da amostra a) Até 225ºC b) Até 360ºC 25 a 75 35% mínimo 65% mínimo ASTM D 88 ASTM D 86 Ensaio sobre resíduo de destilação a) Penetração a 25ºC, 100g, 5s, (0,1 mm) b) Ponto de amolecimento (anel e bola, ºC, Solubilidade em CS 2) 20 a 50 60 a 80 99% mínimo NBR 65% ASTM D 36 ASTM D 2042 33

Tabela 2 ASFALTO OXIDADO PARA IMPERMERMEABILIZAÇÃO NBR 9952/98 CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL VALOR MÉTODO DE ENSAIO EXIGIDO Amostragem e Inspeção Vide Norma ASTM D 140 Ponto de amolecimento (ºC) 95-105 NBR 9910 NBR 6560 Penetração (25ºC, 100g, 5s), 0,1 mm 15-25 NBR 9910 item 5.1 NBR 6293 Ductibilidade (25ºC, 5 cm/ min.) cm mínimo Vide Norma NBR 9910 item 5.1 NBR 6293 Perda por aquecimento em massa (163 ºC, 5h) máxima. 1 NBR 9910 item 5.1 ASTM D 6 Penetração resíduo (% penetração original), min. 75 NBR 9910 item 5.1 NBR 6576 Solubilidade em CS2 (% em massa), min. 99 NBR 9910 item 5.1 Ponto de fulgor (ºC), min. 235 NBR 9910 item 5.1 ASTM D 92 34

Tabela 3 MANTA ASFÁLTICA TIPO III NBR 9952/98 CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL VALOR EXIGIDO MÉTODO DE ENSAIO Espessura mínima (mm) 3 NBR-9952 item 6.1. Resistência à tração mínima (sentido longitudinal e transversal) 400 N NBR-9952 item 6.2. Alongamento mínimo 30% NBR-9952 item 6.3. Absorção de água Variação em massa (máximo) 3% NBR-9952 item 6.3. Resistência ao impacto à temperatura de 0º C (mínimo) 4,90 j NBR-9952 item 6.5. Flexibilidade a baixa temperatura Asfalto Elastomérico -5º C NBR-9952 item 6.4. Envelhecimento acelerado Vide Norma ASTM G 53 NBR-9952 item 6.9. Flexibilidade após envelhecimento -5 ºC NBR-9952 item 6.4. Escorrimento (mínimo) Asfalto elastomérico 95ºC NBR-9952 item 6.7. Puncionamento estático mínimo 25 kg NBR-9952 item 6.6. Estabilidade dimensional (máximo) 1% NBR-9952 item 6.8. 35

Tabela 4 MANTA ASFÁLTICA TIPO IV NBR 9952/98 CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL VALOR EXIGIDO MÉTODO DE ENSAIO Espessura mínima (mm) 4 NBR-9952 item 6.1. Resistência à tração mínima (sentido longitudinal e transversal) 550 N NBR-9952 item 6.2. Alongamento mínimo 35% NBR-9952 item 6.3. Absorção de água Variação em massa (máximo) 3% NBR-9952 item 6.3. Resistência ao impacto à temperatura de 0º C (mínimo) 4,90 j NBR-9952 item 6.5. Flexibilidade a baixa temperatura Asfalto Elastomérico -5º C NBR-9952 item 6.4. Envelhecimento acelerado Vide Norma ASTM G 53 NBR-9952 item 6.9. Flexibilidade após envelhecimento -5º C NBR-9952 item 6.4. Escorrimento (mínimo) 95º C NBR-9952 item 6.7. Asfalto elastomérico Puncionamento estático mínimo 25 kg NBR-9952 item 6.6. Estabilidade dimensional (máximo) 1% NBR-9952 item 6.8. 36

ANEXO II DETALHES CONSTRUTIVOS 37

ANEXO III PLANTAS DE LOCALIZAÇÃO 38