REGULAMENTAÇÃO DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO PELA LEI 10.931 DE 02 DE AGOSTO DE 2004.



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Transcrição:

1 REGULAMENTAÇÃO DA CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO PELA LEI 10.931 DE 02 DE AGOSTO DE 2004. Lécio Goulart Costa * Acadêmico do curso de Direito Contabilista Sumário: 1. Introdução; 2. Aspectos gerais da CCB na Lei 10.931/2004; 2.1. Conceito de CCB; 2.2. Hipóteses de emissão; 2.3. Requisitos essenciais; 2.4. Garantias; 2.5. Transmissão; 2.6. Protesto; 2.7. Emissão de certificado de Cédulas de Crédito Bancário; 3. Conclusão; 4. Referências bibliográficas. 1. Introdução Prática comum das instituições financeiras, bancos em geral, a exigência de emissão, por parte de seus clientes, de nota promissória como garantia de pagamento de valores cedidos em empréstimos e outras operações financeiras. Esse procedimento tinha como escopo proporcionar às instituições financeiras a celeridade processual característica dos cambiais, nas cobranças de contratos inadimplentes. Assim, não cumprido o contrato firmado, bastava ao credor, de posse do título de crédito, promover a imediata execução extrajudicial do valor devido. Com o advento da súmula 258 o STJ fixou entendimento segundo o qual a nota promissória vinculada a contrato de abertura de crédito não goza de autonomia em virtude da iliquidez do título que a originou, ou seja, ocorre a descaracterização da nota promissória como título de crédito; obrigando assim as

2 instituições financeiras a buscarem novos mecanismos que descem as garantias almejadas, à suas operações creditícias. Foi nesse contexto que o governo, no uso de seu poder legislativo discricionário, previstos no art. 62 da CF 88 editou e reeditou a Medida Provisória 1.925/99 até a sua conversão na Lei 10.931/94 que regulamentou a criação do título de crédito tipificado como Cédula de Crédito Bancário CCB. Não podemos olvidar que esse novo título de crédito se trata de um importante instrumento facilitador de relações financeiras. Mecanismo que possibilita a circulação social de riquezas. Tudo de acordo com os ensinamentos do insigne Prof. CAIO MÁRIO, segundo o qual o Direito é o princípio da adequação do homem ao convívio social 1 ; não devendo obstar os anseios sociais, mas à ele servi-lo de forma a adequar a norma à realidade social, sob pena de provocar a injustiça advinda do anacronismo legal. No entanto, não podemos também nos furtar em corroborar na crítica que se faz ao governo que de forma intempestiva e casuística se vale de importante preceito constitucional para a adoção de Medidas Provisórias, à revelia da observância dos requisitos previstos para casos de relevância e urgência ; (mormente quanto ao segundo requisito), ao revés de seguir os procedimentos ordinários de elaboração normativa, remetendo texto de projeto de lei ao Congresso Nacional para o devido trâmite legal. Feito essas considerações iniciais, passemos a exposição dos principais apectos da lei em foco, abordando os intitutos que regem os cambiais tais como: garantias, formas de transmissão, protesto e outros preceitos legais estabelecidos para a sua emissão e circulação. 1 PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de Direito Civil. Rio de Janeiro: Forense, 1974.

3 2. Aspectos gerais da CCB na Lei 10.931/2004. 2.1. Conceito de CCB Cédula de Credito Bancário - CCB - é um título de crédito representativo de uma obrigação pecuniária originária de uma operação de crédito, emitido por pessoa física ou jurídica, em favor de uma instituição financeira ou a esta equiparada, integrante do Sistema Financeiro Nacional. 2.2. Hipóteses de emissão Conforme visto acima a CCB poderá ser emitida por pessoa física ou jurídica em favor de instituição financeira nacional; admitindo, a lei, a sua emissão em favor de instituição domiciliada no exterior bem como, nesse caso, em moeda estrangeira, sendo, no entanto, condição sine qua nom que a obrigação esteja sujeita exclusivamente à lei e ao foro brasileiros. A CCB poderá ser emitida e assinada pelo emitente e seu garantidor e se for o caso, os mandatários, em tantas vias quantas forem as partes que nela intervirem, ficando de posse cada qual, com uma via. No entanto somente será negociável a via do credor, devendo as demais constar a expressão não negociável. Pode a CCB ser aditada, retificada e ratificada, desde que por escrito e atendidos os requisito legais de emissão, em documento à parte, passando este a integrar a Cédula para todos os fins. 2.3. Requisitos essenciais Na emissão da CCB deverá o emitente observar os seguintes requisitos legais: 1. denominação Cédula de Crédito Bancário ; 2. promessa certa, líquida e

4 exigível de pagamento, no seu vencimento, da dívida em dinheiro; sendo, no caso de dívida oriunda de contrato de abertura de crédito bancário do valor correspondente ao crédito utilizado; 3. a data e o lugar do pagamento; o valor das prestações e os critérios para sua determinação em caso de dívida parcelada; 4. o nome da instituição credora, podendo conter cláusula à ordem; 5. a data e o lugar de emissão; 6. a assinatura do emitente e, se for o caso, do terceiro garantidor da obrigação, ou de seus respectivos mandatários. 2.4. Garantias Quanto às suas garantias, a CCB seguiu o modelo cambial traçado para outros títulos cedulares, tais como a cédula de crédito rural, Cédula de Crédito Comercial, Cédula de Crédito Imobiliário. Assim, a garantia da CCB, que poderá ser real ou fidejussória é feita na própria Cédula garantia cedularmente constituída -, ou em separado, devendo constar na mesma, essa circunstância. Sendo real, poderá se constituir de bens de qualquer natureza, desde que a titularidade pertença ao próprio emitente ou a terceiro garantidor da obrigação principal. A garantias reais somente poderão ser opostas contra terceiros quando devidamente registradas ou averbadas nos termos da lei. Pode, a critério do credor, permanecer os bens dados em garantia, sob a posse direta e guarda do proprietário, respondendo o emitente e o garantidor, solidariamente por essa posse. O credor poderá exigir o seguro do bem constitutivo da garantia, até a liquidação da obrigação, sendo indicado exclusivo beneficiário da apólice. Em caso de dano, desapropriação ou perecimento do bem por fato imputável a terceiro, sub-roga-se o credor nos direitos de indenização ou poderá renunciar a esse direito e exigir a substituição da garantia ou o seu reforço. A previsão de garantia real, bem como a possibilidade de se firmar em separado são importantes inovações trazidas pela lei, uma vez que na legislação

5 cambiária somente se prevê a possibilidade do garantidor avalista - garantia fidejussória e, emitida em observância dos princípios da literalidade e cartularidade, na própria cédula. 2.5. Transmissão A transferência dos créditos representados por uma cambial se dá mediante o ato cambial de endosso. Existem duas espécies: em branco, quando emitido pelo endossante sem a identificação do endossatário (portador, beneficiário, tomador) ou em preto com a indicação do endossatário. As CCB se transferem somente mediante endosso em preto, i.e. o proprietário endossante (portador) para transferir a titularidade da CCB, deverá especificar expressamente o nome do novo proprietário endossatário - no título. Portanto, inovação legal restritiva da regra geral prevista para os demais títulos de créditos regulados pelo Direito cambiário, ou seja, a possibilidade de transferência mediante o endosso em branco ou em preto. 2.6. Protesto O inadimplemento e a falta de cumprimento de obrigação cambiária é comprovado pelo ato solene do Protesto Cambial, regulado pela Lei 9.492/97; sendo, via de regra, indispensável para garantir o direito de cobrança contra os devedores indiretos coobrigados - endossantes e seus avalistas. No entanto, a lei 10.931/04 dispensa o protesto para garantir o direito de cobrança contra os devedores de regresso (endossantes, seus avalistas e terceiros garantidores) da CCB.

6 Trata-se de relevante inovação legal, pois conforme acima, pela regra geral da legislação cambial se faz necessário o protesto do título para cobrança dos codevedores. Na falta de devolução da CCB pelo devedor, poderá a mesma, ser total ou parcialmente protestada por indicação, desde que o credor apresente declaração de estar de posse de sua única via negociável. 2.7. Emissão de certificado de Cédulas de Crédito Bancário A lei prevê a possibilidade de emissão de títulos representativos das Cédulas de Crédito Bancário mantidas em depósito pelas instituições financeiras, desde que atendidas a condições estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Esses certificados serão emitidos sob a forma escritural, regidos no que for aplicável pela Lei 6.404/76; transferíveis mediante endosso ou termo de transferência, podendo ser admitidos a redesconto junto ao Banco Central do Brasil, desde que observados as normas e instruções baixadas pelo CMN. 3. Conclusão Conforme visto, a lei, com o escopo de atender a necessidades prementes do mercado financeiro, atribuiu às Cédulas de Crédito Bancário, aspectos peculiares, que as distinguem dos demais títulos de créditos previstos em nosso ordenamento jurídico; conferindo-lhes, conforme visto, características diversas aos princípios basilares do Direito Cambiário; tais como: a literalidade e a cartularidade. Entretanto, em face à essas circunstâncias fáticas irrefragáveis, cabe ao Direito Comercial, com a sua peculiar característica de contemporaneidade, a elaboração de novos conceitos e abstração de hodiernos princípios basilares que

7 dêem sustentação à esse importante título de crédito; enfim adaptar-se á essa nova realidade social. 4. Referências bibliográficas BORGES, João Eunápio. Títulos de Crédito. Rio de Janeiro: Forense, 1976. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 14 a ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2003. MARTINS, Fran. Títulos de crédito. Letra de câmbio e nota promissória. 13 o ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002. REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 1977. * Aluno do 5 o período do curso de Direito do Centro Universitário Newton Paiva. Orientado pelo professor Jean Carlos Fernandes.