Referência: Resolução SEFAZ nº 959/16 - RJ - ICMS - DeSTDA - Simples Nacional - Obrigatoriedade, prazo, dispensa e outros Alterações.

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Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 2016. Of. Circ. Nº 018/16 Referência: Resolução SEFAZ nº 959/16 - RJ - ICMS - DeSTDA - Simples Nacional - Obrigatoriedade, prazo, dispensa e outros Alterações. Senhor(a) Presidente, Fazendo referência a Resolução SEFAZ nº 959, de 05.01.2016, publicada no DOE 1 de 08.01.2016, informamos: O que houve? Por meio da Resolução SEFAZ nº 959/16 foi alterada a Resolução Sefaz nº 720/14, com efeitos desde 1º.1.2016, relativamente: I) à Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação - DeSTDA, de forma a dispor sobre: a) a obrigatoriedade de apresentação pelos contribuintes optantes pelo Simples Nacional; b) as hipóteses de dispensa de apresentação da declaração; c) a utilização de aplicativo próprio para a elaboração do arquivo digital da declaração; d) o prazo de entrega; e) a retificação do arquivo; f) as penalidades aplicáveis; g) a dispensa de entrega da GIA-ST para os contribuintes obrigados a DeSTDA; II) Determinação de que a partir de 01 de janeiro de 2016, os contribuintes obrigados à apresentação da DeSTDA não estarão sujeitos à entrega de GIA-ST, prevista no Ajuste SINIEF nº 4/1993, mantida a obrigatoriedade de apresentação dessa declaração em relação a exercícios anteriores. Por5 fim, esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a contar de 01 de janeiro de 2016. ANEXO: Resolução SEFAZ nº 959/16. Informamos ainda que estamos à disposição para elucidar qualquer dúvida. Atenciosamente, Natan Schiper Diretor Secretário Rua Marquês de Abrantes, 99/5 o e 11 o Flamengo Rio de Janeiro RJ CEP 22230-060 Tel.: (21) 3138-1119 Fax: (21) 3138-1679 www.fecomercio-rj.org.br

Resolução SEFAZ Nº 959 DE 05/01/2016 Publicado no DOE em 8 jan 2016 Altera a Resolução SEFAZ nº 720, de 04 de fevereiro de 2014, para dispor sobre a elaboração e entrega da Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DESTDA). O Secretário de Estado de Fazenda, no uso de suas atribuições legais, Considerando a publicação do Ajuste SINIEF nº 12, de 04 de dezembro de 2015, e o disposto no Processo nº E-04/107/182/2015, Resolve: Art. 1º Fica incluído o Anexo IX -A na Parte II da Resolução SEFAZ nº 720, de 04 de fevereiro de 2014, com a seguinte redação: "ANEXO IX-A - DA DECLARAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA E ANTECIPAÇÃO (DeSTDA) (Ajuste SINIEF nº 12/15) CAPÍTULO I DA OBRIGATORIEDADE Art. 1º A Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA) é o documento digital mediante o qual os contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional deverão informar ao Estado do Rio de Janeiro os resultados da apuração do ICMS previsto nas alíneas "a" e "h" do inciso XIII do 1º do art. 13 da Lei Complementar federal nº 123/06, devendo sua elaboração e entrega mensal observar o disposto neste Anexo e, no que couber, no Ajuste SINIEF nº 12/15. Art. 2º A DeSTDA será apresentada ao Estado do Rio de Janeiro pelos contribuintes situados neste Estado ou em outras unidades federadas, optantes pelo regime do Simples Nacional, inscritos no CAD-ICMS, a fim de declarar: I - o ICMS retido ou recolhido como substituto tributário; II - o ICMS apurado correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual incidente sobre as aquisições interestaduais por contribuinte deste Estado de bens ou serviços destinados a consumo ou ativo fixo; III - o ICMS apurado correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual relativo às operações e prestações interestaduais que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do imposto. Art. 3º Ficam obrigados a entregar a DeSTDA ao Estado do Rio de Janeiro: I - todos os estabelecimentos do sujeito passivo situados neste Estado, inscritos no CAD- ICMS, de empresa optante pelo regime do Simples Nacional;

II - todos os estabelecimentos de outros estados, de empresa optante pelo regime do Simples Nacional, inscritos no CAD-ICMS como substitutos tributários ou como responsáveis pelo pagamento do diferencial de alíquota na remessa de bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado neste Estado, de acordo com os incisos I e III do caput do art. 2º deste Anexo. 1º Os contribuintes mencionados no caput deste artigo estão obrigados à entrega da DeSTDA, ainda que sem movimento no período. 2º No caso de fusão, incorporação ou cisão, a obrigatoriedade de que trata o caput deste artigo se estende à empresa incorporadora, cindida ou resultante da cisão ou fusão. Art. 4º Estão desobrigados da entrega da DeSTDA: I - os Microempreendedores Individuais - MEI; II - os estabelecimentos impedidos de recolher o ICMS pelo Simples Nacional em virtude de a empresa ter ultrapassado o sublimite estadual, nos termos do 1º do artigo 20 da LC nº 123/06. CAPÍTULO II DA ELABORAÇÃO E ENTREGA Art. 5º O arquivo digital da DeSTDA será elaborado por meio de aplicativo próprio para sua geração e transmissão, disponível, gratuitamente, em sistema específico, no Portal do Simples Nacional e no Portal da Secretaria de Fazenda deste Estado, de acordo com as especificações do leiaute definido em ato COTEPE, contendo o valor do ICMS relativo à substituição tributária e diferencial de alíquota correspondente ao período de apuração, declarado pelo contribuinte. Parágrafo Único. Para o preenchimento da DeSTDA, o contribuinte deverá observar as orientações do Manual do Usuário, disponibilizado junto ao aplicativo de que trata o caput deste artigo. Art. 6º O contribuinte que possuir mais de um estabelecimento, seja filial, sucursal, agência, depósito, fábrica ou outro qualquer, deverá prestar as informações relativas à DeSTDA em arquivo digital individualizado por estabelecimento. Paragrafo Único. O disposto no caput deste artigo não se aplica aos estabelecimentos localizados na mesma unidade federada, quando houver disposição em convênio, protocolo, ajuste ou regime especial que preveja escrituração fiscal centralizada. Art. 7º Quando do envio da DeSTDA, será automaticamente expedida comunicação ao respectivo declarante quanto à ocorrência de um dos seguintes eventos: I - falha ou recusa na recepção, hipótese em que a causa será informada; II - recepção do arquivo, hipótese em que será emitido recibo de entrega. 1º O arquivo digital da DeSTDA será validado e assinado digitalmente pelo contribuinte ou seu representante legal, via certificação por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), antes de seu envio.

2º Considera-se recepcionada a DeSTDA no momento em que for emitido o recibo de entrega. 3º A recepção do arquivo digital da DeSTDA não implicará reconhecimento da veracidade e legitimidade das informações prestadas, nem homologação da apuração do imposto efetuada pelo contribuinte. 4º A forma de transmissão da declaração será regulamentada mediante portaria expedida pela Superintendência de Cadastro e Informações Fiscais (SUCIEF). Art. 8º O arquivo digital da DeSTDA deverá ser enviado até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao encerramento do período de apuração ou, quando for o caso, até o primeiro dia útil imediatamente seguinte. CAPÍTULO III DA RETIFICAÇÃO DA DeSTDA Art. 9º Os erros ou omissões na DeSTDA já entregue deverão ser corrigidos mediante apresentação de nova declaração. 1º O imposto declarado na DeSTDA e inscrito em Dívida Ativa será cobrado ainda que tenham sido apresentados requerimentos ou eventuais recursos que visem a impugnar o seu valor ou pleitear modalidades de extinção do crédito tributário. 2º A retificação de que trata este artigo será efetuada mediante envio de outra DeSTDA para substituição integral da declaração anterior regularmente recebida pela SEFAZ. 3º A elaboração e entrega da DeSTDA retificadora deverá observar o disposto nos arts. 5º a 7º. Art. 10. O fisco poderá exigir, mediante portaria da SUCIEF, que o contribuinte solicite prévia autorização para a entrega da DeSTDA retificadora. CAPÍTULO IV DAS PENALIDADES E SANÇÕES Art. 12. A falta de apresentação da DeSTDA, ou sua entrega após o prazo previsto, bem como a indicação de dados incorretos ou omissão de informações, sujeitará o contribuinte às penalidades previstas nos incisos I e II do art. 62-B da Lei nº 2.657/1996. 1º A apresentação da DeSTDA retificadora realizada antes da ciência da intimação fiscal afasta a aplicação de penalidades. 2º Em todas as ações fiscais que envolverem exame de livros e documentos fiscais, o Auditor Fiscal designado deverá verificar se a DeSTDA foi devidamente preenchida e entregue, lavrando-se auto de infração se apurada qualquer irregularidade. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 13. A partir de 01 de janeiro de 2016, os contribuintes obrigados à apresentação da DeSTDA não estarão sujeitos à entrega de GIA-ST, prevista no Ajuste SINIEF nº 4/1993, mantida a obrigatoriedade de apresentação dessa declaração em relação a exercícios anteriores. Art. 14. Aplicam-se ainda à DeSTDA, no que couber, as normas do Convênio SINIEF s/nº, de 15 de dezembro de 1970. Art. 2º Ficam acrescentados o inciso IV e os 3º e 4º ao art. 17 da Parte III da Resolução SEFAZ nº 720, de 04 de fevereiro de 2014, com as seguintes redações: "Art. 17 (...) (...) IV - da DeSTDA. (...) 3º O disposto no inciso I do caput deste artigo aplica-se aos anos-calendário de 2012 e 2013. 4º A entrega da declaração prevista no inciso IV do caput deste artigo observará o disposto no Anexo IX -A da Parte II desta Resolução.". (NR) Art. 3º Fica incluída a sigla DeSTDA na tabela constante do 3º do art. 1º da Parte I da Resolução SEFAZ nº 720/2014: "[...] DeSTDA Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação [...]" Art. 4º Fica alterado o inciso II do parágrafo único do art. 1º da Resolução SEFAZ nº 720/2014, que passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 1º (...) Parágrafo único. (...) (...) II - Parte II - Dos Procedimentos Relacionados à Obrigação Acessória: a) Anexo I: Do Cadastro de Contribuintes do ICMS (CAD-ICMS); b) Anexo II: Da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e); c) Anexo II -A: Da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e); d) Anexo III: Do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e);

e) Anexo IV: Do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e); f) Anexo V: Do Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF); g) Anexo VI: Da Nota Fiscal Avulsa e do Conhecimento Avulso de Transporte Aquaviário ou Rodoviário de Cargas; h) Anexo VII: Da Escrituração Fiscal Digital (EFD); i) Anexo VIII: Do Sistema Eletrônico de Processamento de Dados (SEPD); j) Anexo IX: Da Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIAICMS); k) Anexo IX -A: Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA); l) Anexo X: Da Declaração Anual para o Índice de Participação dos Municípios (DECLAN-IPM); m) Anexo XI: Do Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços (SINTEGRA); n) Anexo XII: Do Documento de Utilização de Benefícios Fiscais do ICMS (DUB-ICMS); o) Anexo XIII: Dos Procedimentos Especiais; p) Anexo XIV: Dos Procedimentos Especiais Aplicáveis à Operação Realizada por Empresa de Distribuição de Água Canalizada; q) Anexo XV: Dos Procedimentos Especiais Aplicáveis à Operação Relativa à Circulação de Energia Elétrica; r) Anexo XVI: Dos Procedimentos Especiais Aplicáveis à Prestação de Serviço de Comunicação e de Telecomunicação; s) Anexo XVII: Dos Procedimentos Especiais Aplicáveis à Operação de Fornecimento de Gás." Art. 5º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a contar de 01 de janeiro de 2016. Rio de Janeiro, 05 de janeiro de 2016 JULIO CESAR CARMO BUENO Secretário de Estado de Fazenda