DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Profª Me. Tatiane da Silva Poló
INÍCIO DO DESENVOLVIMENTO 4ª semana Local: assoalho da extremidade caudal da faringe primitiva (originada do intestino anterior) a partir do sulco laringotraqueal.
APARELHO FARÍNGEO 4ª semana
CAVIDADE ORAL, NASAL E PALATO Cavidade oral primária: estomodeu 1ª estruturas faciais reconhecíveis: Proeminência frontonasal dorsal Proeminência maxilar lateral Proeminência mandibular ventralmente Ectoderma diferencia-se em: Placódios nasal (olfatório) Placódios cristalino
CAVIDADE ORAL, NASAL E PALATO Cavidade oral primária: estomodeu 1ª estruturas faciais reconhecíveis: Proeminência nasal dorsal Proeminência maxilar lateral Proeminência mandibular ventralmente Derivadas dos 1º arcos faríngeos
CAVIDADE ORAL E NASAL 1ª Espessamentos do ectoderma superficial = placódios nasais = primórdios do nariz e cavidades nasais cada lado: proeminências nasais medial e lateral
CAVIDADE ORAL E NASAL 1ª Espessamentos do ectoderma superficial = placódios nasais = primórdios do nariz e cavidades nasais gradualmente = invagina-se = FOSSETA NASAL
CAVIDADE ORAL E NASAL 1ª FOSSETA NASAL Desenvolve-se na cavidade nasal primária SEPARADA da cavidade oral primária = membrana oronasal Regressão das porções caudais da membrana oronasal Coanas primárias = conecta cavidade oral e nasal palato primário
CAVIDADE ORAL E NASAL 1ª FOSSETA NASAL = sacos nasais Migração medial das saliências maxilares desloca saliências nasais para o plano mediano Sulco nasolacrimal
CAVIDADE ORAL E NASAL 1ª Proeminência maxilar aumenta de tamanho = estende-se medialmente = fusiona-se com a proeminência nasalmedial = grau de fusão depende da espécie Carnívoros e pequenos ruminantes = fusão incompleta = sulco medial = filtrum Equinos, bovinos e suínos = fusão completa = lábio superior contínuo
CAVIDADE NASAL Membrana oronasal ou palato primário = substituída = palato secundário Septo nasal = dorsal da cavidade nasal e cresce ventralmente = fusiona com processo palatino separa parcialmente cavidade oral e nasal
SEIOS PARANASAIS Maxilares, etmoidais, frontais e esfenoidais;
SEIOS PARANASAIS Epitélio ectodermal da cavidade nasal = projeções sólidas = penetram nos ossos do crânio = lúmen = expansões ósseas cheias de ar Revestidos por epitélio respiratório Pouco desenvolvidos ao nascimento Anatomia final = dependendo da espécie Importância: tamanho e forma da face ressonância da voz
FORMAÇÃO DA LARINGE Epitélio de revestimento = endoderma cartilagens cartilagens tireóidea, cricóidea e aritenóidea, e os músculos se originam do mesênquima do quarto ao sexto arcos faríngeos.
FORMAÇÃO DA LARINGE Epitélio de revestimento = endoderma cartilagens (tireóidea, cricóidea e aritenóidea) e músculos = mesênquima do quarto ao sexto arcos faríngeos Epiglote = origem diferente = proliferação do mesênquima nas extremidades ventrais do 3º e do 4º arco faríngeo, da parte caudal da eminência hipofaríngea = cartilagem elástica
FORMAÇÃO DA LARINGE Orifício laríngeo = fenda sagital = abertura em T = devido à rápida proliferação do mesênquima Epitélio laríngeo = prolifera rapidamente = oclusão temporária do lúmen = recanalização da laringe por volta da 10ª semana Musculatura derivada do mesênquima do quarto e sexto arcos faríngeos = inervados por ramos do nervo vago
TRAQUÉIA, BRÔNQUIOS E PULMÕES Sulco laringotraqueal Evaginação = divertículo laringotraqueal ou divertículo respiratório ou broto pulmonar Alonga = envolvido pelo mesoderma esplâncnico = dilatação na extremidade distal = broto respiratório = árvore respiratória
TRAQUÉIA, BRÔNQUIOS E PULMÕES Sulco laringotraqueal Evaginação = divertículo laringotraqueal ou divertículo respiratório ou broto pulmonar Alonga = envolvido pelo mesoderma esplâncnico = dilatação na extremidade distal = broto respiratório = árvore respiratória
TRAQUÉIA, BRÔNQUIOS E PULMÕES Broto traqueal = desenvolve-se na extremidade caudal do tubo laringotraqueal; Epitélio respiratório e glândulas = endoderma Cartilagens, tecido conjuntivo e músculos = mesenquima esplâncnico
TRAQUÉIA, BRÔNQUIOS E PULMÕES Broto traqueal = divide-se em 2 brotos brônquicos primitivos; Brônquio principal D e E = brônquios secundários = ramificações = bronquíolos
TRAQUÉIA, BRÔNQUIOS E PULMÕES Broto traqueal = divide-se em 2 brotos brônquicos primitivos; Brônquio principal D e E = brônquios secundários = ramificações = bronquíolos
TRAQUÉIA, BRÔNQUIOS E PULMÕES Pulmões: 4 fases de maturação Pseudoglandular Assemelha histologicamente com as glândulas exócrinas Formação dos principais elementos (16ª semana) Respiração não é possível
TRAQUÉIA, BRÔNQUIOS E PULMÕES Pulmões: 4 fases de maturação Canalicular luz dos brônquios e bronquíolos Início da formação dos alvéolos Vascularização intensa 16ª a 26ª semana Respiração = pode sobreviver sob cuidados intensivos
TRAQUÉIA, BRÔNQUIOS E PULMÕES Pulmões: 4 fases de maturação Saco terminal Revestimento com pneumócitos tipo I = trocas gasosas Pneumócitos tipo II = secreção de surfactante (20ª a 22ª semana) = neutraliza as forças de tensão superficial na interface ar-alvéolo
TRAQUÉIA, BRÔNQUIOS E PULMÕES Pulmões: 4 fases de maturação Alveolar Formação dos alvéolos movimentos respiratórios fetais = antes do nascimento = aspiração de líquido amniótico = importantes para a estimulação do pulmão Contínuo desenvolvimento no período pós natal Nascimento = maior parte do liquido é absorvida (sangue, capilares linfáticos), pequeno volume é expelido