DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO DE SAÚDE CÓDIGO: SAU277 DISCIPLINA: VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE SERVIÇOS E PRODUTOS CARGA HORÁRIA: 30h EMENTA: Conformação da Vigilância Sanitária no Brasil, seus determinaste históricos, econômicos e socais. Papel regulador do Estado na defesa e proteção da saúde coletiva. O sistema Nacional de Vigilância Sanitária e o processo de descentralização das suas ações. Legislação sanitária e instrumentos para ação. Vigilância Sanitária de bens, serviços, produtos e ambientes. A Política de recursos humanos em Vigilância sanitária. OBJETIVOS: METODOLOGIA: 1 - Discutir asa relações entre o mercado, o consumo de bens e serviços de interesse da saúde e o papel regulador do Estado na defesa e proteção da saúde; 2 - Conhecer as origens e a conformação histórica da vigilância sanitária no Brasil e a sua inserção na política de saúde; 3 - Abordar o processo de descentralização das ações de vigilância sanitária, descrevendo as competências dos seus níveis de atuação; 4 - Identificar as bases jurídico-legais das ações de Vigilância Sanitária como função da Administração Publica e os mecanismos legais de controle social; 5 - Discutir os conceitos básicos das normas jurídicas de Vigilância Sanitária e os instrumentos para intervenção nas relações de produção-consumo visando à proteção e defase da saúde; 6 - Analisar questões relacionadas ao trabalho em vigilância sanitária face à responsabilidade administrativa, civil, penal e ética; 7 - Refletir sobre o significado das ações de vigilância sanitária na construção da cidadania e elevação da qualidade de vida. Tomando por referencia a pedagogia da problematização, pretendemos desenvolver a disciplina a partir do conhecimento prévio dos alunos, através de uma abordagem - 1 de 8 -
METODOLOGIA (Continuação): contextualizada. Será realizada exposição oral com debate, estudo de textos com roteiro, incitando o aluno a uma reflexão critica do conteúdo. Utilizaremos os recursos didáticos disponíveis: projetor multimídia, retroprojetor, flip sharp, dentre outros. Serão realizados seminários temáticos: 2 equipes com 3 componentes e uma com 4. AVALIAÇÃO: O processo avaliativo será conduzido do ponto de vista diagnóstico, formativo e processual, considerando o interesse e a participação do aluno nas atividades propostas, sua freqüência e assiduidade. Será realizada uma (01) Avaliação Escrita. Alguns textos serão selecionados para elaboração de fichamento/resumo analítico individual. Como atividade prática o aluno deverá realizar uma visita técnica à Divisão de Vigilância Sanitária (DIVISA) da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana ou de outro município, com apresentação de Relatório Técnico (Equipes de ¾ alunos). A auto-avaliação e a apresentação dos seminários consolidará o processo avaliativo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1 - Origens da Vigilância Sanitária, determinantes históricos, econômicos e sociais; conforma da Vigilância Sanitária no Brasil; 2 - As relações sociais da produção-consumo e o Código de Defesa do consumidor; 3 - Administração publica e Poder da Policia; 4 - Vigilância Sanitária: funções e objetivos, bases jurídico-legais, conceitos básicos; 5 - Sistema Nacional de Vigilância Sanitária processo de descentralização das ações de VISA; operacionalização do componente municipal de VISA; 6 - O processo de Vigilância Sanitária: responsabilidade, civil, penal, administrativa e ética; mecanismos legais de controle social dos interesses sanitários. 7 - Objetivos de controle em Vigilância Sanitária e instrumentos para a ação; 7.1 Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde: 7.1.1 Atividade Hemoterápica/Banco de Leite Humano/Serviço de Terapia Renal Substitutiva; 7.1.2 Serviços Hospitalares/Tecnovigilância; 7.2 Vigilância Sanitária de medicamentos: 7.2.1 Propaganda de Medicamentos; 7.2.2 Farmacovigilância. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: BIBLIOGRAFIA BÁSICA - 2 de 8 -
BAHIA. Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. DEVISA/DIVISA. Coletânea de Legislação Básica em Vigilância da Sanitária. Salvador, 1998. BRASIL. Constituição 1988. Constituição da República Federativa. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1996. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.565, de 26 de agosto de 1994. define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (...). BRASIL. Ministério da Saúde. Norma Operacional Básica de SUS 01/96. Diário Oficial da União, n. 170, 21 set. 1996. BARSIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.565, de 4 de maio de 1998, Considera qualificados os municípios habilitados nos termos da NOB-SUS 01/96 para receber recursos referentes ao incentivo PBVS. BRASIL. Ministério da Saúde/Secretaria de Assistência à Saúde. Manual para Organização da Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 1999, 40p. BRASIL. Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999. Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a ANVS e dá outras Providências. CAMPOS, Gastão Wagner Souza. Responsabilidade Pública na Proteção e promoção da saúde. IN: CONFERÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. 1ª. Brasília- DF: Caderno de Textos. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2001, p. 9-17. - 3 de 8 -
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DESENVOLVIMENTO e organização das ações básicas de Vigilância Sanitária em municípios brasileiros a partir da implantação do PAB/VISA: um estudo exploratório. Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Núcleo de Pesquisa em Saúde Coletiva NESCON. Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado. Belo Horizonte outubro, 2000. DUARTE, I. G. Do Serviço Sanitário do Estado ao Centro de Vigilância Sanitária: Contribuição ao Estudo da Vigilância Sanitária no Estado de São Paulo. São Paulo, 1990 (Dissertação de Mestrado Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas). FORTES, Paulo Antonio C. Ética e Saúde. São Paulo: EPU, 1998. HENRIQUES, CMP. A Vigilância Sanitária dois Portos: Experiência da prevenção da Cólera no Porto de Santos. São Paulo, 1992. (Dissertação de Mestrado Faculdade de Medicina da USP, Departamento de Medicina Preventiva). JOUVAL, JR. HE. & ROSEMBERG, FJ. Vigilância Sanitária e qualidade em saúde no Brasil: Reflexões para a discussão de um modelo. Divulgação em Saúde para Debate, 7:15-19, 1992. LAPORTE, JR.; TOGNONI, G. e ROZENFELD, S. Epidemiologia do Medicamento: princípios gerais. São Paulo. Hucitec-Abrasco, 1989. p. 115-124. LEFÈVRE, F. O medicamento como mercadoria simbólica. São Paulo, Cortez, 1991. - 7 de 8 -
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