Escriba. Supremo Conselho do Brasil abre as portas para Maçons de todos os Ritos

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Transcrição:

Jornalista Responsável: Jaricé A VOZ DO A 1 VOZ DO bragaescriba@yahoo.com.br A Voz do - Edição AGOSTO de 2010 - Jornalista Responsável Ir. Jarice - Ediçao via Internet JUNHO 2010 Supremo Conselho do Brasil abre as portas para Maçons de todos os Ritos Minha alegria e minha esperança de um velho aprendiz hoje tornou-se uma realidade ao participar de um momento histórico para o nosso Supremo Conselho do Brasil, para a Maçonaria e para todos os nossos irmãos que unidos com a palavra PAZ homenageamos esse velho guerreiro que muito nos ensinou e muito tem a nos ensinar

2 AGOSTO 2010 Jornalista Responsável: Jaricé A VOZ DO Soberano Grande Comendador abre as portas do Supremo Conselho para Maçons de todos os Ritos "Ao irmão José Coelho conheço desde o dia em que fui iniciado no Palácio do Lavradio na Loja Copacabana e logo fiquei seu amigo, tendo-o até os dias de hoje como um exemplo de maçom a ser seguido por todos. Sou um Maçom realizado, estou no cargo e encargo de Soberano Grande Comendador. Hoje estou mais que realizado, estou gratificado por conseguir reunir com a bandeira de um grande líder com José Coelho os quatro ritos e seus representantes em nosso Supremo Conselho. Como Maçom, muito me orgulho em dizer que admiro e respeito todos os ritos - Moderno, Adonhiramita, Brasileiro,York, Schroeder - e temos nossas portas abertas para todos aqueles que foram iniciados em nossa Instituição e são reconhecidos como Maçons" IrmãoEnyr de Jesus da Costa e Silva O dia de sua iniciação foi uma realização. Tinha conquistado um sonho que era entrar para a maçonaria, uma Instituição que, ainda profano, só existia como um comentário e a vaga ideia de que era constituída por homens livres e de bons costumes que, unidos, trabalhavam para fazer feliz a humanidade. Depois de ter dados os seus primeiros passos na ordem maçônica o jovem aprendiz Enyr de Jesus da Costa e Silva, se perguntava: - Por que na Maçonaria, que tem um poder maior que existe em nosso mundo, existem diferenças de ritos, potências e reconhecimento? Continuou o jovem aprendiz a sonhar e estudar com um futuro melhor e assim caminhou, chegou a companheiro, conquistou o grau de mestre e com sua plenitude maçônica conheceu os graus filosóficos. Iniciou no grau quatro do Supremo Conselho do Brasil ainda muito jovem. Quando da sua primeira instrução fez um juramento com seu coração:

Jornalista Responsável: Jaricé A VOZ DO 3 bragaescriba@yahoo.com.br - Um dia estarei aqui presente, vendo toda a Maçonaria unida, trabalhando cada um com seu rito, cada um com sua potência, mas unidos com os mesmos objetivos. Somos todos iniciados. Somos todos Maçons. Somos todos Irmãos. E assim, o Irmão Enyr de Jesus da Costa e Silva conquista o grau 33 do Rito Escocês e novamente jura mais uma vez: - Assumirei como Soberano Grande Comendador e junto com meus irmãos criaremos uma sala ecumênica onde teremos aqui, no nosso Supremo Conselho, a oportunidade de receber todos os Irmãos de todos os ritos. E assim, como Soberano Grande Comendador o nosso Irmão Enyr de Jesus da Costa e Silva, recebeu os Irmãos do Rito Moderno e do Rito Adonhiramita e todos os Irmãos de Potências Regulares. Mas o seu coração batia mais forte e ele queria mais e mais ainda. Assim, numa cerimônia histórica, recebeu o Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro Irmão Waldemar Zveiter e o Past Grão-Mestre Luiz Zveiter, outorgando-lhes o titulo de Membro Honorário do Supremo Conselho e, junto com seus pares do Sacro Colégio, fechou a cerimônia com chave de ouro com a assinatura do Tratado de Amizade e Mútuo Reconhecimento entre o Supremo Conselho do Brasil e a Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro. O Irmão Enyr de Jesus da Costa e Silva tem marcado uma nova era na história no Supremo Conselho. O Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro reconheceu esse fato quando, em Assembleia Geral, outorgou ao Soberano Grande Comendador Enyr de Jesus da Costa e Silva o título e as honras de Sereníssimo Grão-Mestre de Honra da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro. Estaria tudo perfeito e completo se não fosse o Irmão Enyr de Jesus da Costa e Silva um maçom verdadeiro. Seria muito cômodo criar uma sala ecumênica, receber todos os Irmãos e ser homenageado como Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro. Isso já seria o suficiente para uma administração. Não para a administração de um Soberano Grande Comendador como o Irmão Enyr e seus pares no Sacro Colégio. As ideias iam nascendo e crescendo dentro de cada um e todos diziam; - Nossa administração sob o comando do nosso Soberano Grande Comendador precisa trabalhar para unir cada vez mais a nossa Instituição. A cada dia o Soberano Grande Comendador e todo o seu Sacro Colégio observam que precisa ser feito algo diferenciado para que nossos Irmãos possam viver em paz e união. Paz! A palavra que precisava ser trabalhada pelo Soberano Grande Comendador e pelos irmãos do Sacro Colégio, mas vinha sempre a pergunta: - Como fazer? Como unir todos esses Irmãos? Novamente o Soberano Grande Comendador reúne seu estafe e coloca em discussão o momento que passa a Maçonaria, de crise interna, e diz: - Nós, do Supremo Conselho, temos a obrigação de trabalhar pela união de todos os Maçons. Paz! Como fazer a tão desejada paz em nossa Instituição? Não podemos e não devemos continuar a nos olhar e a não nos reconhecermos. É preciso existir um meio de unir todos os ritos e todas as autoridades em um só momento, em um só templo. Nada melhor que o nascer de um novo dia. Sempre surge com ele uma nova luz. Uma luz da esperança. E assim o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita, que tem como Grande Patriarca Regente o Irmão Florisvaldo Campos Xavier, o Supremo Conclave do Brasil do Rito Brasileiro, que tem como Grande Primaz o Irmão Ney Inocêncio, o Soberano Grande Inspetor Geral José Maria Bonachi Batalla do Rito Moderno, o Eminente Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro Irmão Eduardo Gomes de Souza, o Presidente da Assembléia Estadual Legislativa Irmão Gelsi Cloves Dias, o Presidente da Assembleia Federal do Grande Oriente do Brasil Irmão Carlos Azevedo Marcassa e Marcos Coimbra, Membro Benemérito da Ordem DeMolay para o Brasil, se uniram e com essa união fizeram uma justa homenagem a um verdadeiro líder da Maçonaria: nosso Irmão José Coelho da Silva, que tem registrado em seu currículo maçônico seu carisma, sua nobreza, sua sabedoria e a vivência exemplar de um verdadeiro Maçom a ser seguido por todos nós. Pronto! O Soberano Grande Comendador não conteve sua JUNHO 2010 alegria. - Minha alegria e minha esperança de um velho aprendiz hoje tornou-se uma realidade ao participar de um momento histórico para o nosso Supremo Conselho do Brasil, para a Maçonaria e para todos os nossos irmãos que unidos com a palavra PAZ homenageamos esse velho guerreiro que muito nos ensinou e muito tem a nos ensinar - disse o Irmão Enyr. - Agradeço nessa oportunidade a cada um dos meus pares no Sacro Colégio, a todos e cada um, aos Irmãos Florisvaldo Xavier, José Maria Batalla, Eduardo Gomes de Souza, Gelsi Cloves Dias, Carlos Marcassa, Marcos Coimbra, e principalmente ao meu irmão Ney Inocêncio que pela vez primeira veio ao nosso Supremo Conselho ostentando seu galardão de Grande Primaz do Rito Brasileiro, acontecimento este que espero ver muitas outras vezes. O Soberano Grande Comendador não poupou palavras de louvores ao homenageado. - Ao Irmão José Coelho conheço desde o dia em que fui iniciado no Palácio do Lavradio na Loja Copacabana e logo fiquei seu amigo, tendo-o até os dias de hoje como um exemplo de maçom a ser seguido por todos. Sou um Maçom realizado, estou no cargo e encargo de Soberano Grande Comendador. Hoje estou mais que realizado, estou gratificado por conseguir reunir com a bandeira de um grande líder com José Coelho os quatro ritos e seus representantes em nosso Supremo Conselho. Como Maçom, muito me orgulho em dizer que admiro e respeito todos os ritos - Moderno, Adonhiramita, York, Schroeder - e temos nossas portas abertas para todos aqueles que foram iniciados em nossa instituição e são reconhecidos como Maçons. Hoje nosso Supremo Conselho fez uma homenagem ao Irmão José Coelho da Silva e que essa homenagem seja registrada na nossa historia como a homenagem da paz e da esperança por uma união maior, por uma pacificação em nossa Ordem, por um amor maior em cada coração dos verdadeiros iniciados. E concluiu o Soberano Grande Comendador: - Quando um profano é convidado para entrar na Maçonaria, ele não tem a menor noção de ritos ou potências. Ele é iniciado e o meu maior sonho hoje foi realizado com a presença e participação de todos vocês. Agradeço e reafirmo: o nosso Supremo Conselho do Brasil terá sempre as portas abertas para todos aqueles que reconhecemos como Maçons.

4 AGOSTO 2010 Jornalista Responsável: Jaricé A VOZ DO

Jornalista Responsável: Jaricé A VOZ DO 5 bragaescriba@yahoo.com.br JUNHO 2010 Um exemplo de maçom e de vida O Soberano Grande Comendador do Rito Escocês Antigo e Aceito no Brasil Irmão Enyr de Jesus da Costa e Silva se reuniu com o seu Sacro Colégio e atendeu a um pedido dos irmãos Florisvaldo Campos Xavier - Grande Patriarca do Rito Adonhiramita, Nei Inocêncio dos Santos - Grandes Primaz do Rito Brasileiro, José Maria Batalla - Soberano do Supremo Conselho do Rito Moderno, e foi feita uma homenagem a um grande líder da Maçonaria brasileira, José Coelho da Silva, com a presença dos Irmãos Gelsi Cloves Duas - Presidente da Assembléia Estado do Rio de Janeiro, Carlos Azevedo Marcassa - Presidente da Assembléia Federal, Eduardo Gomes de Souza - Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro, Marcos Coimbra - Membro Benemérito da Ordem DeMolay para o Brasil e diversas autoridades maçônicas que prestigiaram o evento histórico. Quando temos como slogan "Ética e Moral" não poderíamos deixar de relembrar até mesmo para reflexão um artigo publicado em setembro de 2001 em nosso A VOZ DO ESCRIBA pelo eterno Grão-Mestre de honra, José Coelho da Silva do Grande Oriente do Estado do Rio de Janeiro, e por tudo que ele fez durante muitos anos por uma maçonaria mais justa. Então Grão-Mestre Irmão José Coelho da Silva deixou registrado seu nome na história da Maçonaria brasileira como um Grão-Mestre com uma atuação simples, modesta, sem arrogância, sem prepotência, sem perseguições, uma administração voltada para os interesses do povo maçônico e sempre teve como princípio maior respeitar todos os Irmãos e principalmente o trabalho daqueles que o cercavam. Na página seguinte, publicamos o artigo.

6 AGOSTO 2010 Jornalista Responsável: Jaricé A VOZ DO "Ditosos os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos porque ouvem" Felizes aqueles que têm a oportunidade de ingressar na Maçonaria, onde podem "VER A LUZ", a "VERDADEIRA LUZ", aquela que ilumina o espírito, abrindo-lhe a vista e ativando-lhe a audição para que aprendam a VER e a OUVIR "por dentro", conforme o ensinamento do Padre Antonio Vieira no seu imortal Sermão do Espírito Santo. Nascendo para uma nova vida, o INICIADO é submetido a um sutil processo educativo que visa a uma afirmação ou modificação do seu caráter, buscando um aperfeiçoamento de todos os ângulos e aspectos de sua responsabilidade, a começar pelo importantíssimo uso da palavra, que, na maioria dos casos, deve ser substituída por uma linguagem elevada, onde somente expressões construtivas, de união, de estímulos, de concórdia, de fraternidade e de amor possam ser ouvidas. Um INICIADO na ORDEM não deverá recorrer a vocábulos chulos que ofendam, que agridam, que desagreguem, que amesquinhem a outros, a termos pornográficos que revelem ou que levem àqueles que os ouvem a uma avaliação negativa da formação moral de quem as pronuncia. Adquirido o bom uso da palavra, prossegue o trabalho de aprimoramento do novo Irmão, silencioso e eficiente, para que aprenda a "dominar as paixões e submeter a vontade", dominando os "instintos negativos" e desenvolvendo os "instintos positivos", até adquirir o equilíbrio e tornar-se um MESTRE, no conceito mais positivo desta expressão. Depois de estudar a si próprio, de estudar as ARTES (a máxima revelação do gênero humano), as Ciências, os Benfeitores ou os Construtores das Humanidades, numa terceira etapa, portanto, eliminadas todas as imperfeições trazidas pelos genes de gerações passadas, surge um novo MESTRE, capacitado a gozar da plenitude dos DIREITOS MAÇÔNICOS, dentre eles, um honroso: Ser RECONHECIDO como um vero MAÇOM, condição esta, contudo, altamente transitória, que deve, a todo custo, ser mantida para que possa o seu detentor merecer o respeito e o permanente RECONHECIMENTO de seus Irmãos. Atingido o Mestrado, assume o INICIADO uma missão, árdua mas gloriosa, "de auxílio e socorro aos seus irmãos sem descanso, pela realização do objetivo da Maçonaria: a Construção de um Mundo de Paz e Fraternidade, sem guerras, sem intrigas, conscientizado da eternidade espiritual. Para isso deve estudar em profundidade e com cuidado, todas as questões que agitam as sociedades humanas, procurando soluções pelas vias pacíficas e propagar em redor de si os conhecimentos que houver adquirido. Deve ser bom, justo, digno, dedicado, corajoso, isento de orgulho e ambição, livre de todo o preconceito e toda servidão, pronto a todo sacrifício pelo triunfo do Direito, da Verdade e da Justiça. É, sem dúvida, MIS- SÃO para uma vida inteira. E aqueles que têm capacidade para cumpri-la não dispõem de tempo para desvios prejudiciais à ORDEM ou aos seus Obreiros. Um INICIADO na Maçonaria terá sempre em mente duas obrigações que lhe são impostas: o RES- PEITO MÚTUO e a TOLERÂNCIA, consideradas pela nossa legislação como a apanágios da ORDEM. Deve ser um MESTRE MAÇOM, estar sempre vigilante contra os três maus companheiros, "Inimigos da Razão e do Progresso", na feliz interpretação do saudoso MESTRE Manoel Aarão, que assim os define: a MENTIRA, negação do Direito de Todos à Liberdade e responsável por leis adaptadas aos interesses dos tiranos e dos poderosos; a IGNORÂN- CIA, que seria a cúmplice hedionda e cega da primeira; e a AMBIÇÃO que, conjugada às anteriores, no mais espantoso conúbio, estabeleceria o despotismo em suas infinitas modalidades, donde decorre a intolerância religiosa que tantas hecatombes têm provocado pelos séculos que se sucedem". Face à grandiosa MISSÃO assumida e como imediata consequência da permanente VIGILÂNCIA exercida, não deve um MESTRE MAÇOM desviarse de sua promissora trajetória para desmerecer a qualquer Irmão, notadamente aos idosos e àqueles que galgaram posições de destaque na Sublime Instituição, nem àqueles que procuram transmitir os conhecimentos adquiridos, como se fossem "repetitivos". Um MESTRE, como doutrina o Padre Antonio Vieira, transmite, de sua cátedra ou de sua mesa. A aprendizagem fica a cargo dos que aprenderam a ouvir, como reproduz o grande Irmão Orlando Soares da Costa. A linguagem de quem transmite a mesma lição há de ser sempre a mesma. E é, obrigatoriamente, repetitiva. A prática de macular o currículo de um Irmão, por ser idoso, é conduta que constitui crime de lesa-maçonaria capitulado no vigente Código Penal Maçônico. E, no mínimo, revela falta de educação em todos os sentidos em que venha a ser apreciada. Um MESTRE tem o dever de respeitar e até dar assistência, se for o caso, aos Irmãos mais vividos, àqueles que dedicaram grande parte de sua existência à Construção do Mundo concebido pelo GRAN- DE ARQUITETO DO UNIVERSO. Só a coragem de viver com dignidade e eficiência merece o respeito, carinho e a compreensão dos mais novos, até mesmo dos "besouros", que roncam mas nada produzem de efetivo valor e que, um dia ficarão "velhos", no sentido mais inútil da expressão: trastes. Felizmente, são pouquíssimos entre nós os que assim têm procedido Ex-Grão-Mestre do GOERJ Irmão José Coelho da Silva - publicado em setembro de 2001 É esse, meus Irmãos, o tipo de jornalismo que muito nos orgulhamos de fazer: divulgar os verdadeiros maçons, divulgar aqueles que seus discursos são verdadeiros, sem arrogância e muito menos sem prepotência, e que sabem respeitar o trabalho que fazemos em prol de uma Maçonaria melhor, com a verdadeira moral e ética. E José Coelho é para nós, os escribas, o Eterno Grão-Mestre.

Jornalista Responsável: Jaricé A VOZ DO 7 bragaescriba@yahoo.com.br JUNHO 2010 O Grão-Mestre, o Monge e o Escorpião O Eminente Grão-Mestre Eduardo Gomes de Souza do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro estava presente na homenagem ao Irmão José Coelho da Silva realizada no Supremo Conselho do Brasil. "Se hoje estou aqui paramentado de Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro, a culpa é do Irmão José Coelho da Silva", disse. Transcrevemos abaixo a sua fala emocionada sobre o Eterno Grão-Mestre. "Ao meu querido Irmão Enyr Soberano Grande Comendador e companheiro de muitos anos na caminhada no Rito Escocês Antigo e Aceito, não poderia iniciar sem antes falar que, se hoje estou aqui paramentado de Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro, a culpa é do Irmão José Coelho da Silva. Conheço o amigo e Irmão José Coelho e há muitos anos eu ia sempre na Souza Marques para ficar aprendendo com o nosso Irmão Álvaro Palmeira e o Irmão José Coelho quando era administrador daquela faculdade. Assim há muitos anos começou uma grande amizade. Passados 20 anos aqui na perfeição, no capitulo, no consistório, fico emocionado quando hoje olho ao meu lado os Irmãos que com trabalhávamos juntos neste nosso Supremo Conselho, como os nossos Irmãos Enyr, Stenelio, Morais, Canastra, o nosso querido Ramos, nosso eterno orientador e tantos outros. E depois de 20 anos de trabalho nos vários corpos do nosso Supremo Conselho, um dia o Irmão José Coelho me convocou para que eu fosse para a sua administração e assim assumi a secretaria do antigo GOERJ. E durante os oito anos da administração como Grão-Mestre do Irmão José Coelho tive o privilégio de poder dedicar parte do meu tempo e da minha vida conversando com o Irmão José Coelho, aliás, conversando não, eu diria aprendendo com o Irmão José Coelho. Muitos fatos ocorreram e eu sempre observava que o jovem Coelho nunca se aborrecia, estava sempre tranquilo. No dia em que tomei posse como Grão-Mestre, eu fiz uma alusão a um fato: ainda na administração do Irmão José Coelho como Grão-Mestre entrou em seu gabinete um Irmão que estava fora da Ordem e o Irmão José Coelho o trouxe de volta. Esse Irmão andava falando e escrevendo algumas coisas contra o Irmão José Coelho, e o Irmão José Coelho, quando o Irmão entrou em seu gabinete, levantou-se, apertou a mão do Irmão, lhe deu um abraço e conversou como se nada tivesse acontecido. Quando o Irmão foi embora, eu perguntei ao Irmão José Coelho: - Grão-Mestre, esse Irmão anda falando mal de você, escrevendo coisas contra você, e você ainda o cumprimenta e dá um abraço nele? Nesse momento, o Irmão José Coelho disse: - Eduardo, na vida existem pessoas que nascem exatamente para esse tipo de procedimento. Por isso vou lhe contar a história do escorpião. Um monge tentava tirar o escorpião da água e a cada tentativa ele era mordido pelo escorpião da água do rio, e um dos seus discípulos disse: "Por que o senhor esta tentando tirar o escorpião"? E ele disse: "Esse é o espírito do escorpião. Ele foi feito pela natureza para isso: para picar, para agredir os outros e eu fui colocado na natureza para salvar, para fazer as coisas certas". E nesse momento pegou uma folha, tirou o escorpião da água e o colocou de volta ao seu habitat, na terra. E isso foi uma lição do nosso Irmão José Coelho que jamais esqueci e durante muitas das vezes me vem a lembrança desses ensinamentos. O Irmão José Coelho da Silva me marcou com seus ensinamentos e a minha personalidade hoje é um pouco da sua personalidade. Meu comportamento hoje é um pouco daquilo que você me ensinou. Por isso e por tudo isso eu só posso dizer: - Meu Irmão José Coelho, muito obrigado por você ter entrado na minha vida e ter dado tão bons e grandes ensinamentos." Tino- GOB-RJ

8 AGOSTO 2010 Jornalista Responsável: Jaricé A VOZ DO José Coelho recebe título de Benemérito da Maçonaria Na homenagem ao Irmão José Coelho da Silva realizada no Supremo Conselho do Brasil o Grande Patriarca Regente do Rito Adonhiramita, Irmão Florisvaldo Campos Xavier, saudou todos os presentes e disse que, na qualidade de Grande Patriarca Regente do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita, sentia-se profundamente honrado e extremamente gratificado por "poder participar desse momento magnífico para homenagear esta personagem de qualidades tão profícuas e falar dos atributos do nosso amado Irmão José Coelho. - Seria indiscutivelmente repetitivo depois de tudo que ouvimos aqui. Portanto serei breve e convido ao oriente o amado Irmão Nilton, patriarca e inspetor geral da Maçonaria Adonhiramita e membro efetivo para conduzir até nós uma singela homenagem que fazemos ao amado Irmão José Coelho da Silva. A homenagem era um título de Benemérito e assim o texto dizia: "O Amado Irmão Florisvaldo Campos Xavier, Grande Patriarca Regente do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita decide, para que cumpra e faça cumprir de acordo com o artigo 14 da constituição, conceder o título de benemérito do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita ao Patriarca e Inspetor Geral amado Irmão José Coelho da Silva". - Não poderia deixar também de parabenizar ao Supremo Conselho do Grau 33 sob o comando do Soberano Grande Comendador, amado Irmão Enyr de Jesus da Costa e Silva, por essa sessão histórica para a maçonaria brasileira - concluiu o Grande Patriarca Regente do Rito Adonhiramita, Irmão Florisvaldo Campos Xavier. Adonhiramita

Jornalista Responsável: Jaricé A VOZ DO 9 bragaescriba@yahoo.com.br JUNHO 2010 A luz da Maçonaria brilha dentro de cada um de nós O Irmão Carlos Azevedo Marcassa, Presidente da Soberana Assembléia Legislativa do Grande Oriente do Brasil, estava presente na cerimônia de homenagem ao ilustre Irmão José Coelho da Silva. Ele iniciou suas palavras parabenizando ao Irmão Soberano Grande Comendador Enyr de Jesus da Costa e Silva pelo histórico evento, e saúdo a presença do Grande Patriarca do Rito Adonhiramita Irmão Florisvaldo Xavier, do Grande Primaz Irmão Nei Inocêncio dos Santos do Rito Brasileiro, do Soberano Grande Inspetor Geral do Rito Moderno Irmão José Maria Bonachi Batalla, do Eminente Irmão Eduardo Gomes de Souza, Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro, do Presidente da PAEL no Rio de Janeiro Irmão Gelsi Cloves Dias, e de Marcos Coimbra - Membro Benemérito da Ordem DeMolay para o Brasil, além de todos os Irmãos e convidados presentes. - Eu não tive o prazer e a honra de conviver com o Irmão José Coelho da Silva, mas, meu querido Irmão, assim que recebi o convite indicado pelas maiores autoridades de nossos ritos Moderno, Brasileiro, Escocês e Adonhiramita, me chamou a atenção e me perguntei: "Por que um Irmão poderia merecer uma homenagem dessas quatro autoridades?" Não nego: fui procurar saber quem era esse irmão e o que fez o Irmão para merecer tão honrosa homenagem. O Presidente da Poderosa Assembleia fez uma pausa prosseguiu: - Em minhas primeiras leituras sobre quem era o Irmão José Coelho da Silva, parei logo nas primeiras informações e me senti honrado em também me unir a essa homenagem tão merecida. Hoje com muito orgulho e por que não dizer, com muita emoção estou aqui representando a nossa Soberana Assembléia para trazer o seu abraço a tão honroso Irmão. O exemplo que deu o nosso Eminente Irmão Eduardo Gomes de Souza da sua conduta do Irmão José Coelho, o ato de abraçar a quem o agredia, é um exemplo que nós todos deveríamos seguir. Isso é a maior coisa que um Maçom pode fazer para com outro e realmente e na hora que nos entendermos dessa forma não teremos mais diferenças entre nós. Confesso que esse exemplo e ter a oportunidade de estar presente nessa homenagem foi a melhor coisa que poderia me acontecer, de ouvir e tenho certeza que vai também modificar muito doravante a minha conduta. O Irmão Carlos Azevedo Marcassa revelou que estava gratificado de conhecer o Irmão José Coelho e mais ainda de saber dos seus ensinamentos de um verdadeiro e Grande maçom. - Quero dizer que, se existe algum brilho, ele vem emanado de todos vocês, chefes de ritos, e dos irmãos aqui presentes, de nossas cunhadas aqui presentes. Esse brilho que podemos alcançar é simplesmente o reflexo do brilho de todos vocês com iniciativas como essa que só faz crescer e unir a nossa Instituição - concluiu o Presidente da Soberana Assembléia Legislativa do Grande Oriente do Brasil. A serenidade, a bondade do Ir. José Coelho O Presidente da Poderosa Assembléia Estado do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro, Irmão Gelsi Cloves Dias, estava presente na homenagem ao Irmão José Coelho da Silva realizada no Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito. - Hoje é um momento de festa, união e a demonstração que a paz deva reinar entre todos aqueles que reconhecemos como Irmãos. Por isso nessa cerimônia onde reunimos aqui neste Supremo Conselho todos os chefes de Rito, Presidente da Assembléia Estadual, Assembléia Federal Grão-Mestre e diversas autoridades maçônicas, fiz questão de trazer a minha esposa a quem eu amo e admiro para que os senhores a conhecessem - declarou o Irmão Gelsi. Ele falou de sua imensa satisfação em participara da homenagem mais do que merecida ao Eminente Grão-Mestre Honorário Irmão José Coelho da Silva. - Lembro perfeitamente quando da sua primeira eleição para o Grão-Mestrado. Cheguei em minha Loja e me perguntaram: "Quem é o candidato ideal para exercer o Grão-Mestrado do antigo GOERJ?" Eu respondi: "Olha, pela serenidade, pela lisura e pela dedicação, eu não tenho dúvidas que é o nosso Irmão José Coelho da Silva." E a Loja, "seguindo" a nossa orientação, tendo em vista que os obreiros lá em Paracambi não têm um conhecimento maior das autoridades e das figuras preponderantes que atuam ou atuavam no Lavradio, seguiram então a nossa orientação - explicou o Presidente da Poderosa Assembleia. - Fomos felizes. Tivemos o nosso irmão José Coelho no poder, o que muito nos alegrou e nos honrou. E eu gostaria que os Irmãos seguissem os passos do Irmão José Coelho. Para ser Grão-Mestre tem que ser realmente um eminente Irmão, tem que ter a sabedoria e tem que ter a bondade que o Irmão José Coelho nos traz. E assim concluiu sua palavra o Irmão Gelsi Cloves Dias: - Peço nesse momento a todos os Irmãos que sigamos o exemplo do Irmão José Coelho com essa bondade, com essa característica tão especial que tem o Irmão José Coelho da Silva. E trago para todos os irmãos o abraço fraternal da Poderosa Assembléia Legislativa, além daqueles que me acompanham.

10 AGOSTO 2010 Jornalista Responsável: Jaricé A VOZ DO José Coelho recebe o Grau 9 do Rito Moderno O Irmão José Maria Bonachi Batalla, Soberano Grande Inspetor Geral do Rito Moderno, estava presente na cerimônia de homenagem ao eterno Eminente Grão-Mestre José Coelho da Silva. Segundo ele, o Rito Moderno é um daqueles que chegou cedo no Brasil. E ele explica as vicissitudes do Rito, a partir do início do século XX. - Farei um pequeno retrocesso da historia do Rito Moderno. Na França, as duas guerras que aquela nação sofreu, a de 1914 a 1918, e a de 1941 a 1945, dizimaram a constituição e a estabilidade da Maçonaria. Depois de uns tempos, a Maçonaria, com seus diversos ritos, se recompôs e transmitimos a todos os Irmãos com muito prazer de que o Rito Moderno na França se recorreu do Rito Moderno no Brasil para dar-lhe a Carta Patente para que pudesse funcionar na França. Isso é histórico e mostra o peso da evolução do Rito Moderno que lá é chamado de Rito Francês, mas foi Brasil quem deu ao Rito Francês ou Moderno a oportunidade de poder trabalhar na França. Para o Irmão Batalla, o mais importante de tudo isso é que existe um certo orgulho em dizer que o Irmão que assinou a Carta Patente para que os irmãos pudessem trabalhar no Rito Moderno na França foi o Irmão José Coelho da Silva. - Isso muito nos orgulha. O Rito Moderno teve com a passagem dos anos uma modificação. Até ele tinha sete graus. Depois do surgimento de um documento válido datado de 19.03.1784, nos foi permitido, não só no Brasil como no resto do mundo, aumentar os sete graus do Rito Moderno para nove, que equivale ao grau 33. O presidente do Rito Moderno explica que o Irmão José Coelho ficou no Grau sete, porque naquele tempo só se trabalhava até esse grau. - Isso nos deu a grande satisfação de poder entregar, hoje, ao Irmão Coelho, o diploma do grau nove do Rito Moderno. E honra maior é pedir ao Irmão Marcos Coelho que lhe faça a entrega do Grau 9 como também os seus paramentos. De coração e emocionado peço ao Grande Arquiteto do Universo que o Irmão José Coelho da Silva possa estar entre nós por muitíssimos anos- disse emocionado o Irmão José Maria Bonachi Batalla, Soberano Grande Inspetor Geral do Rito Moderno,

Jornalista Responsável: Jaricé A VOZ DO 11 bragaescriba@yahoo.com.br JUNHO 2010 "Falar de José Coelho da Silva é dizer que existe Maçonaria" O Irmão Edimo Muniz Pinho, Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro, estava presente na cerimônia em homenagem ao Irmão José Coelho da Silva. Para ele, foi um momento que ficara na história da Maçonaria do Rio de Janeiro. Diversas foram as razões para a cerimônia, entre elas a sapiência do Soberano Grande Comendador Irmão Enyr de Jesus da Costa e Silva em abrir as portas do nosso Supremo Conselho e ali registrar a presença de todos os Chefes de Rito e deixar na história a merecida homenagem feita ao Irmão José Coelho da Silva. Segundo o Irmão Edimo Muniz Pinho, a cada nascer de um novo dia presenciamos mudanças em nossa Instituição que nos alegram e nos deixam felizes por sermos Maçons. - Cada dia cresce o meu orgulho em pertencer a um Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito com o comando do nosso Soberano Grande Comendador que tem ao seu lado valorosos Irmãos no Sacro Colégio que caminham lado a lado, juntos, com o objetivo de fazer uma Maçonaria atuante, participativa e, acima de tudo, unida - declarou o Irmão Edmo. O Iminente Grão-Mestre fez um elogio ao Soberano Grande Comendador: - Enyr de Jesus da Costa e Silva deixará seu nome na história da Maçonaria como o maior exemplo de Maçons dos últimos tempos. Com sua simplicidade, sem vaidades, unido com seus pares no Sacro Colégio, fez e faz a cada dia crescer o nosso Supremo Conselho do Brasil. Assim, nos orgulhamos em ostentar cada vez mais nossos paramentos como obreiro dessa oficina e parabenizar o Soberano Grande Comendador Enyr de Jesus da Costa e Silva por essa iniciativa. O Irmão Edmo fez questão de citar outros verdadeiros Maçons: - Não poderia também deixar de agradecer ao Grande Patriarca Regente Florisvaldo Campos Xavier, ao Grande Primaz do Rito Brasileiro Ney Inocêncio, ao Soberano Grande Inspetor Geral do Rito Moderno José Maria Batalla, ao Presidente da Assembléia Estadual Irmão Gelsi Cloves Dias, ao Presidente da Assembléia Federal Irmão Marcassa, ao Grão-Mestre Estadual Irmão Eduardo Gomes de Souza, por participarem unidos com os mesmo objetivos de paz e harmonia, com o mesmo pensamento, dessa homenagem ao ilustre Irmão José Coelho da Silva, com seus olhos brilhando de emoção ao ver toda a Maçonaria Gobiana unida como verdadeiros irmãos. Como Iniciado nessa Sacrossanta Instituição, como Irmão por opção, agradeço a oportunidade que tive de estar presente em um momento único de nossa Ordem quando todos de todos os Ritos de todas as administrações estavam presentes de mãos dadas em um momento tão especial como foi essa homenagem. O Iminente Grão-Mestre não esconde uma verdade: - Falar de José Coelho da Silva é dizer que se existe Maçonaria é porque existem Irmãos valorosos como esse ícone de nossa Instituição. Mas acredito que o brilho maior foi mostrar que somos maçons, somos iniciados, e somos unidos. Vamos continuar com esse brilho de oferecermos cada um de nós o nosso ombro amigo para que em um futuro bem próximo possamos dizer a nossa Maçonaria do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro, com todos os três poderes e todos os nossos Ritos, vivemos em paz e harmonia, trabalhando juntos para o melhor de nossa Sacrossanta Instituição - concluiu o Irmão Edmo Muniz Pinho.

12 AGOSTO 2010 Jornalista Responsável: Jaricé A VOZ DO O Rito Brasileiro no Supremo Conselho do Brasil O Irmão Nei Inocêncio, Grande Primaz do Rito Brasileiro falou na homenagem ao eterno Grão-Mestre José Coelho da Silva e declarou sentir-se muito emocionado por comparecer pela vez primeira no Supremo Conselho do Brasil onde o nosso Soberano Grande Comendador Enyr de Jesus da Costa e Silva recebeu seu Rito e todos os Irmãos de braços abertos como um exemplo de Maçom. - Não poderia nesta oportunidade iniciar minhas palavras parabenizando ao nosso Irmão Alberto Mansur que trouxe para o Brasil os nossos DeMolays, Filhas de Jó, Nova Estrela do Oriente, trabalhando sempre dando o exemplo de um grande maçom. Mas estamos aqui presentes, todos os presidentes e chefes de rito para homenagear o nosso Eminente Grão-Mestre José Coelho da Silva. Foi lido aqui um pequeno currículo do Irmão José Coelho, entretanto se fosse lido todo o seu currículo na vida maçônica com certeza ficaríamos aqui durante horas e horas. Talvez dias. O Irmão Nei Inocêncio revelou que o Rito Brasileiro muito tem a agradecer ao nosso Irmão José Coelho. - Ele muito nos ajudou. O nosso querido Grão-Mestre Álvaro Palmeiras reimplantou o Rito Brasileiro com a ajuda do nosso Irmão Coelho que na época era o seu Grande Orador. Neste momento aqui no Supremo Conselho do Brasil estou representando o Rito Brasileiro e não poderia deixar de homenagear o nosso Irmão José Coelho com uma singela homenagem. Dito isso, o Irmão Nei Inocêncio leu o texto da homenagem: "O Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro de Maçons antigos livres e aceitos, homenageia ao Eminente Irmão José Coelho da Silva, Grão-Mestre Honorário do Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro, e membro extranumerário desta oficina como chefe do Rito Brasileiro pelos relevantes serviços prestados à Maçonaria brasileira, exemplo de comprometimento e integridade as relações presentes e futuras de Maçons". - Neste momento agradeço a todos o convite e parabenizo ao Soberano Grande Comendador Irmão Enyr de Jesus da Costa e Silva e a todos os chefes de rito do nosso Grande Oriente do Brasil por esta cerimônia onde encontramos a perfeita união e a paz tão merecida para toda a nossa instituição - afirmou o Irmão Nei Inocêncio, Grande Primaz do Rito Brasileiro.