BREVE HISTÓRICO DAS MUDANÇAS NO CÓDIGO FLORESTAL

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Transcrição:

[PRÁXIS SOCIOAMBIENTAL] BREVE HISTÓRICO DAS MUDANÇAS NO CÓDIGO FLORESTAL ÊNFASE NA RESERVA LEGAL Preparado por Zeze Zakia 27/5/2010

O objetivo deste documento é o de apresentar um breve histórico da legislação florestal, para colaborar nas discussões sobre o Código Florestal. Este texto foi elaborado como conseguencia do debate ocorrido na ESALQ em abril de 2010 com a presença do Dep. Aldo Rebelo, relator da comissão especial. Neste breve histórico pode se identificar tres momentos distintos: Momento 1 A floresta na proppriedade rural estava a serviço da propriedade A floresta protegia água e solo OU produzia madeira para a propriedade. Não se pensava em conservação da biodiversidade. O desmatamento era incentivado, mas havia obrigação de se respeitar limites. Mas as propriedades já desmatadas ( legalmente ) estavam rigorosamente dentro da lei. Este momento dura de 1965 ( na verdade desde 1934) até 1986, quando o desmatamento deixa de ser incentivado. Momento 2 A floresta na propriedade rural passa a ser vista como elemento ambiental e de conservação da biodiversidade. Começam a aparecer novas interpretações ao Código Florestal, principalmente após a promulgação da Constituição Federal em 1988. Mas ainda só se falava na floresta que ainda existia, com exceção da vegetação em área de preservação permanente. Este momento dura de 1986 até 2000. Momento 3 A reserva Legal passa a ser ambiental. Surge a obrigação de recompô la. Agora é a propriedade que deve estar a serviço da floresta, sem que isto não signifique que a floresta não continue a serviço da propriedade.

E como a RL agora é ambiental, a mesma passa a ser tratada pelo decreto que regulamenta a lei dos crimes ambientais. Em resumo : Em termos conceituais a lei evoluiu ( juntamente com a evolução dos conceitos florestais/ambientais),porém em termos de instrumentos na verdade nada aconteceu, nem mesmo as regulamentaçoes que a própria lei explicitamente solicitava. O proprietário que deveria ser tratado como parceiro só tem sido tratado como infrator, como se parte do desmatamento existente e que quer e precisa reverter não tenha sido causado por toda sociedade. Os serviços ambientais podem ser este instrumento da parceria propriedade sociedade para reverter a situação. Alem disto deveriam ser facilitados os procedimentos para esta reversão da situação. Também nunca se diferenciou as áreas como a Amazonia, com muito a conservar da Mata Atlântica com muito a recuperar.

1934 1965 1986 Lei 4771-65 A reserva legal, não era aplicada ás propriedades com menos de 20 há. E so era exigida para onde ainda havia matas. CÓDIGO DE 1934 E vale a pena ver o que dizia o art 19 - o desmatamento era incentivado, o que durou até 1986. Art. 3º As florestas Classificam-se em: a) protectoras; b) remanescentes; c) modelo; d) de rendimento Art. 23. Nenhum proprietario de terras cobertas de mattas poderá abater mais de tres quartas partes da vegetação existente, salvo o disposto nos arts. 24, 31 e 52. 1º O dispositivo do artigo não se applica, a juizo das autoridades florestaes competentes, às pequenas propriedades isoladas que estejam proximas de florestas ou situadas em zona urbana. 2º Antes de iniciar a derrubada, com a antecedencia minima de 30 dias, o proprietario dará sciencia de sua intenção á autoridade competente, afim de que esta determine a parte das mattas que será conservada. Art. 16. As florestas de domínio privado, não sujeitas ao regime de utilização limitada e ressalvadas as de preservação permanente, previstas nos artigos 2 e 3 desta lei, são suscetíveis de exploração, obedecidas as seguintes restrições: a) nas regiões Leste Meridional, Sul e Centro-Oeste, esta na parte sul, as derrubadas de florestas nativas, primitivas ou regeneradas, só serão permitidas, desde que seja, em qualquer caso, respeitado o limite mínimo de 20% da área de cada propriedade com cobertura arbórea localizada, a critério da autoridade competente; b) nas regiões citadas na letra anterior, nas áreas já desbravadas e previamente delimitadas pela autoridade competente, ficam proibidas as derrubadas de florestas primitivas, quando feitas para ocupação do solo com cultura e pastagens, permitindo-se, nesses casos, apenas a extração de árvores para produção de madeira. Nas áreas ainda incultas, sujeitas a formas de desbravamento, as derrubadas de florestas primitivas, nos trabalhos de instalação de novas propriedades agrícolas, só serão toleradas até o máximo de 30% da área da propriedade; c) na região Sul as áreas atualmente revestidas de formações florestais em que ocorre o pinheiro brasileiro, "Araucaria angustifolia" (Bert - O. Ktze), não poderão ser desflorestadas de forma a provocar a eliminação permanente das florestas, tolerando-se, somente a exploração racional destas, observadas as prescrições ditadas pela técnica, com a garantia de permanência dos maciços em boas condições de desenvolvimento e produção; d) nas regiões Nordeste e Leste Setentrional, inclusive nos Estados do Maranhão e Piauí, o corte Lei 7511-1986 Esta lei tambem alterou o art 2. Mas não vou tratar do artigo 2º. neste histórico. Art. 19. Visando a rendimentos permanentes e à preservação de espécies nativas, os proprietários de florestas explorarão a madeira somente através de manejo sustentado, efetuando a reposição florestal, sucessivamente, com espécies típicas da região.

1989 1991 Politica Nacional agrícola Lei 8171-1991 Lei 7803 de 1989 nclui dois nvos parágrafos noa art 16. Aparece o termo Reserva Legal e a obrigação de averbar a RL. Mas ainda só se aplicava para propriedades que ainda tinham florestas. Atenção :desde 1934 o que estava sob restrição eram as matas ainda existentes Art 16 forma inclui dos novaos parágrafos 1º Nas propriedades rurais, compreendidas na alínea a deste artigo, com área entre vinte (20) a cinqüenta (50) hectares computar-se-ão, para efeito de fixação do limite percentual, além da cobertura florestal de qualquer natureza, os maciços de porte arbóreo, sejam frutícolas, ornamentais ou industriais. 2º A reserva legal, assim entendida a área de, no mínimo, 20% (vinte por cento) de cada propriedade, onde não é permitido o corte raso, deverá ser averbada à margem da inscrição de matrícula do imóvel, no registro de imóveis competente, sendo vedada, a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento da área. 3º Aplica-se às áreas de cerrado a reserva legal de 20% (vinte por cento) para todos os efeitos legais. Art. 44 Parágrafo único. A reserva legal, assim entendida a área de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento), de cada propriedade, onde não é permitido o corte raso, deverá ser averbada à margem da inscrição da matrícula do imóvel no registro de imóveis competente, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento Pela primeira vez fala-se em recompor a RL não existente, ou seja pela primeira vez pensa-se em reverter a situação de desmatamento. Como nesta época a RL era para produção de madeira, este assunto estava tratado na Politica Agrícola. Ou seja, em termos legais a RL ainda não era ambiental. Mas a redação do art que tratava do assunto ainda exigia uma regulamentação que nunca foi realizada. Art. 99. A partir do ano seguinte ao de promulgação desta lei, obriga-se o proprietário rural, quando for o caso, a recompor em sua propriedade a Reserva Florestal Legal, prevista na Lei n 4.771, de 1965, com a nova redação dada pela Lei n 7.803, de 1989, mediante o plantio, em cada ano, de pelo menos um trinta avos da área total para complementar a referida Reserva Florestal Legal (RFL). 1 (Vetado). 2 O reflorestamento de que trata o caput deste artigo será efetuado mediante normas que serão aprovadas pelo órgão gestor da matéria. O paragrafo vetado era: 1º - O não cumprimento do disposto no caputdeste artigo implicará a indisponibilidade da propriedade para receber quaisquer benefícios oficiais estabelecidos nesta Lei, inclusive crédito rural, e sujeitará o proprietário a multas e sanções que o Conselho Nacional de Política Agrícola (CNPA) vier a estabelecer." Razões do veto ' - Penalizar o agricultor com restrições creditícias, assim como com penalidades de multas, é inadequado, quando já existe legislação pertinente que determina a recomposição florestal. Vetado por ser contrário ao interesse público. OUTRO VETO INTERESSANTE PARA ESTE HISTÓRICO Artigo 21. "O Poder Público deverá conceder incentivos para o florestamento e reflorestamento programado com essências nativas ou exóticas, na forma desta Lei." 1996 2000 Edição da primeira medida provisória modificando o Código Florestal Brasileiro. MP 1511-1 em 1996 Foi a partir da MP 1.956-50 de maio de 2000, que foram explicitados os conceitos de APP e de RL. A Reserva Lega passa a ser ambiental e surge a obrigatoriedade de recompor a Reserva Legal O conceito por ambiental por tras desta medida é o de que as Unidades de Conservação não são suficientes para a Coseravação da Biodiversdidade. HÁ A NECESSIDADE DA PROPRIEDADE PRIVADA NESTA CONSERVAÇÃO. O CONCEITO É ÓTIMO, MAS NÃO VEIO ACOMPANHADO DE INSTRUMENTOS QUE TRANSFORMASSEM O PROPRIETÁRIO EM PARCEIRO. Razões do veto. O artigo fica prejudicado, em razão dos vetos ao Capítulo XVII.