Esquemas de instalações elétricas 1
Interrupção simples É empregue sempre que se deseja comandar de um só lugar um único circuito, com uma ou mais lâmpadas.
Esquema funcional Apenas considera as funções da aparelhagem na montagem a realizar sem ter em conta a sua posição relativa. Tem a vantagem de mostrar quer o funcionamento quer as ligações principais, sem cruzamento de linhas, o que por si torna mais fácil a análise eléctrica do circuito. O Neutro liga diretamente ao recetor A Fase liga ao aparelho de comando, sai do aparelho de comando e vai ligar ao recetor. O recetor só funciona se chegar o Neutro e Fase. N Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt) F Fase (potencial eléctrico de 230 Volt) 3
Esquema unifilar A representação unifilar tem uma simbologia própria e simplificada mas não nos indica o modo de ligação nas montagens de forma a compreendermos o seu funcionamento. Dá-nos, contudo, indicações úteis sobre o percurso da instalação, elementos que a constituem e a sua localização. A simplicidade desta representação, faz com que ela seja utilizada no desenho das plantas de edifícios, para a elaboração do respectivo projecto eléctrico da instalação. 4
Esquema arquitetural Quando o traçado das canalizações e localização dos restantes elementos da instalação (caixas de derivação, aparelhos de comando, aparelhos de utilização, etc.) é executado em plantas, o esquema daí resultante diz-se arquitectural. Porta com um batente Troço de parede com um vão de janela 5
Esquema multifilar Indica-nos a forma e ligação entre os vários aparelhos e elementos do circuito, tendo também simbologia bem definida e geralmente diferente da representação unifilar. N 230 V ~ PE F O condutor de proteção elétrica (PE), segundo as Regras Técnicas de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT), deve ir a todos os recetores. 6
Implementação da instalação 7
Material necessário Caixa de aparelhagem Caixa de derivação Suporte de lâmpada Tubo IRL Boquilhas Braçadeiras Placa de ligadores Interruptor simples Lâmpada economizadora Condutor H07V-U 8
Interrupção simples com lâmpada fluorescente Ao contrário das lâmpadas de incandescência, as lâmpadas fluorescentes necessitam de um balastro eletromagnético e arrancador ou de um balastro eletrónico para arrancarem.
Esquema funcional Arrancador F N Balastro eletromagnético Lâmpada fluorescente N Neutro (potencial de 0 Volt) F Fase (potencial de 230 Volt) 10
Esquema unifilar 11
Esquema arquitetural Porta com um batente Troço de parede com um vão de janela 12
Esquema multifilar 230 V ~ A Arrancador B Balastro eletromagnético 13
Material necessário Caixa de aparelhagem Caixa de derivação Suportes lâmpada fluorescente Lâmpada fluorescente Tubo VD Boquilhas Arrancador Braçadeiras Condutor H07V-U Balastro Interruptor simples 14
Comutação de lustre É empregue sempre que se deseja comandar de um só lugar dois circuitos, com uma ou mais lâmpadas.
Esquema funcional Ponto comum do comutador N Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt) F Fase (potencial eléctrico de 230 Volt) 16
Esquema unifilar 17
Esquema arquitetural 3 Porta com um batente 3 18
Esquema multifilar 230 V ~ PE Ponto comum do comutador 19
Implementação da instalação N F Ponto comum do comutador 20
Material necessário Caixa de aparelhagem Caixa de derivação Suporte de lâmpada Tubo VD Braçadeira de encaixe Boquilhas Lâmpada economizadora Ligador de torção Comutador de lustre Condutor H07V-U 21
Comutação de escada ou de quarto Montagem que tem por objectivo o comando de um só circuito eléctrico de dois sítios diferentes. As escadas, quartos, certos corredores e salas com duas entradas são exemplos de locais onde, por funcionalidade e comodidade, as lâmpadas devem ser comandadas de dois locais diferentes. Acende-se na entrada, apaga-se na saída e vice versa.
Esquema funcional Ponto comum do comutador Ponto comum do comutador F N N Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt) F Fase (potencial eléctrico de 230 Volt) 23
Esquema unifilar 24
Esquema arquitetural Troço de parede com um vão de janela Porta com um batente 25
Esquema multifilar N 230 V ~ PE F Ponto comum do comutador Ponto comum do comutador 26
Implementação da instalação N F Ponto comum do comutador Ponto comum do comutador 27
Material necessário Caixa de aparelhagem Suporte de lâmpada Caixa de derivação Tubo VD Boquilhas Lâmpada economizadora Braçadeiras Condutor H07V-U Ligadores automáticos Comutador de escada 28
Comutação de escada com inversor Montagem que tem por objectivo o comando de um só circuito eléctrico de mais de dois sítios diferentes. Utilizamos um inversor por cada ponto de comando que queremos mais. Por exemplo, se pretender comandar o mesmo circuito elétrico de 5 sítios diferentes terei que utilizar dois comutadores de escada e três inversores. É utilizada em corredores compridos, corredores em ângulo, salas com vários acessos, etc. 29
Esquema funcional F N N Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt) F Fase (potencial eléctrico de 230 Volt) 30
Esquema unifilar 31
Esquema arquitetural Porta Parede 4 32
Esquema multifilar N 230 V ~ PE F 33
Implementação da instalação N F 34
Material necessário Caixa de aparelhagem Suporte de lâmpada Caixa de derivação Tubo VD Braçadeira de encaixe Condutor H07V-U Comutador de escada Boquilhas Lâmpada economizadora Ligadores automáticos Inversor de grupo 35
Dupla comutação de escada Utiliza-se quando se pretende comandar dois circuitos eléctricos de dois sítios diferentes.
Esquema funcional N F N Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt) F Fase (potencial eléctrico de 230 Volt) 37
Esquema unifilar 38
Esquema arquitetural 39
Esquema multifilar 40
Material necessário Caixa de aparelhagem Caixa de derivação Suporte de lâmpada Tubo VD Boquilhas Braçadeiras Comutador de escada duplo Condutor H07V-U Lâmpada de incandescência 41
Telerrutor Tem como função comandar um circuito eléctrico de vários sítios, através de botões de pressão. As instalações com comando por telerrutor substituem os comutadores/inversores por botões de pressão, originando uma redução do número de condutores e de custos. 42
Esquema funcional Telerruptor N Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt) F Fase (potencial eléctrico de 230 Volt) 43
Esquema unifilar 230 V ~ 3 44
Esquema arquitetural Parede 3 Porta 45
Esquema multifilar N PE F 46
Material necessário Caixa de aparelhagem Caixa de derivação Suporte de lâmpada Tubo VD Telerrutor Boquilhas Lâmpada economizadora Braçadeiras Condutor H07V-U Botão de pressão 47
Automático de escada O automático de escada é um aparelho controlado à distância, por botões de pressão, que comanda um circuito e o faz de seguida abrir automaticamente ao fim de um determinado tempo. Tem como função evitar que as lâmpadas das escadas de imóveis com vários andares fiquem, por esquecimento, constantemente ligadas.
Esquema funcional Posições seleccionáveis no automático de escada: P Permanente D Desligado M - Manual N Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt) F Fase (potencial eléctrico de 230 Volt) 49
Esquema unifilar 50
Esquema arquitectural 3 51
Esquema multifilar N 1 2 PE N L F 52
Material necessário Caixa de aparelhagem Caixa de derivação Suporte de lâmpada Tubo VD Boquilhas Automático de escada Braçadeiras Condutor H07V-U Botão de pressão Lâmpada de incandescência 53
Tomadas monofásicas com terminal de terra Actualmente, todas as tomadas a serem instaladas nas habitações devem possuir terminal de terra, independentemente dos locais onde possam estar localizadas.
Esquema funcional 55
Esquema unifilar 230 V ~ 56
Esquema arquitetural 57
Esquema multifilar (sem repicagem) P Condutor de protecção elétrica F Fase N - Neutro 58
Implementação da instalação F N P 59
Esquema multifilar (com repicagem) N 230 V ~ PE F A repicagem dos condutores, isto é, a ligação, aos terminais de um equipamento, de condutores destinados a alimentar outros equipamentos, é permitida nos terminais das tomadas de corrente se esses terminais forem especialmente previstos para esse fim (como é o caso de certas tomadas). 60
Material necessário Caixa de aparelhagem Caixa de derivação Tubo VD Condutor H07V-U 2,5 mm2 Boquilhas Braçadeiras Tomada monofásica com terra 61
Campainha comandada por botão de pressão Os circuitos de sinalização funcionam normalmente a tensão reduzida, sendo para tal necessário intercalar um transformador que transforme a tensão da rede (230 V ~) em valores adequados aos receptores (geralmente de 3, 5, 8, 12 ou 24 V ~).
Esquema funcional 230 V ~ 3V 5V 8V N Neutro (potencial eléctrico de 0 Volt) F Fase (potencial eléctrico de 230 Volt) 63
Esquema unifilar 64
Esquema arquitectural Hall de entrada Porta de entrada 65
Esquema multifilar 66
Material necessário Caixa de aparelhagem Campainha Caixa de derivação Tubo VD Boquilhas Braçadeiras Botão de pressão Transformador Condutor H07V-U 1,5 mm2 (Primário) Condutor H05V-U 0,5 mm2 (Secundário) 67
Quadro indicador de chamada Quando há necessidade de chamar de vários locais, deve ter-se a possibilidade de saber donde provém a chamada. Recorre-se por isso em escolas, hospitais, hotéis, etc., aos quadros indicadores de chamada ou quadro de alvos que podem ser de identificadores mecânicos ou luminosos.
Esquema funcional 69
Esquema unifilar 230V 70
Esquema arquitetural 71
Esquema multifilar 72
Material necessário Caixa de aparelhagem Campainha Caixa de derivação Transformador Tubo VD Boquilhas Braçadeiras Botão de pressão 2 Condutor H07V-U 1,5 mm (Primário) Condutor H05V-U 0,5 mm2 (Secundário) Quadro indicador de chamada 73
Telefone de porta A situação mais comum, quer em vivendas quer em apartamentos, consiste na colocação de telefones de porta que permitem comunicar com o interior do imóvel através de telefones internos.
Constituição Unidade de alimentação 75
Posto interior Botão do trinco 76
Posto exterior Porta etiquetas Botão de chamada Micro/Altifalante 77
Unidade de alimentação A alimentação para os circuitos de conversação (que funcionam em corrente contínua) é diferente da alimentação do trinco eléctrico e campainha de chamada (que funcionam em corrente alternada). +6V 230 V _ 0V ~ 0V 6V ~ 12 V À unidade de alimentação é aplicada a tensão da rede (230 Volt) e na saída temos a rectificação da corrente alternada bem como tensão alternada reduzida. 78
Trinco eléctrico A abertura de portas de entrada de prédios pode ser efectuada à distância através de um trinco eléctrico. Lingueta O seu funcionamento é feito sempre por meio de uma bobina que, quando alimentada, faz destravar um sistema permitindo a abertura da lingueta da porta. Travão Quando a bobina é alimentada, atrai o travão superior que destrava por sua vez a lingueta. Empurrando-se a porta ela pode abrir. Bobina 79
Ligações e funcionamento 2º Andar 2º Andar 1º Andar 1º Andar Patamar Pressionando o botão de pressão do andar pretendido do posto exterior (porta) tocará a campainha incorporada no posto interior (apartamento). Ao levantar o telefone do posto interior (apartamento), interrompe-se o circuito de chamada (campainha) e estabelece-se automaticamente a comunicação entre o andar e a porta de entrada através do microfone e do altifalante. Caso se pretenda a abertura da porta de entrada, bastará pressionar o botão respectivo que se encontra no posto interior que irá accionar o trinco eléctrico. 80
Material necessário Caixa de aparelhagem Caixa de derivação Tubo VD Boquilhas Posto interior Posto exterior Braçadeiras Botão de pressão Trinco eléctrico 81