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Transcrição:

CIRCULAR SUP/AGRIS Nº 01/2015-BNDES Rio de Janeiro, 05 de janeiro de 2015 Ref.: BNDES AUTOMÁTICO e FINAME AGRÍCOLA Ass.: Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária INOVAGRO O Superintendente da Área Agropecuária e de Inclusão Social AGRIS, no uso de suas atribuições, COMUNICA aos AGENTES FINANCEIROS a alteração das condições a serem observadas na concessão de crédito no âmbito do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária INOVAGRO, para incluir a aquisição, implantação e recuperação de equipamentos e instalações para produção de mudas de espécies florestais dentre os itens financiáveis do aludido Programa (item 4.1 da presente Circular), tendo em vista a alteração introduzida pela Resolução do Conselho Monetário Nacional CMN nº 4.386, de 18.12.2014. Desse modo, os critérios, condições e procedimentos operacionais do INOVAGRO, para o Ano Agrícola 2014/2015, são definidos a seguir, observado, no que couber, o disposto no MCR. 1. OBJETIVO Apoiar investimentos necessários à incorporação de inovação tecnológica nas propriedades rurais, visando ao aumento da produtividade, à adoção de boas práticas agropecuárias e de gestão da propriedade rural, e à inserção competitiva dos produtores rurais nos diferentes mercados consumidores. 2. ABRANGÊNCIA Todo o território nacional. 3. BENEFICIÁRIOS 3.1. Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas; e 3.2. Cooperativas de produção rurais. 4. ITENS FINANCIÁVEIS 4.1. Poderão ser financiados os seguintes itens, desde que vinculados aos objetivos do Programa: 1

I aquisição, implantação e recuperação de equipamentos e instalações para proteção de cultivos inerentes ao segmento da olericultura, fruticultura, floricultura, cafeicultura e produção de mudas de espécies florestais; II - serviços de agricultura de precisão, desde o planejamento inicial da amostragem do solo à geração dos mapas de aplicação de fertilizantes e corretivos; III - automação e adequação de instalações para os segmentos de avicultura, suinocultura e pecuária de leite, inclusive a aquisição integrada ou isolada de máquinas e equipamentos para essa finalidade; IV - programas de computadores para gestão, monitoramento ou automação; V - consultorias para a formação e capacitação técnica e gerencial das atividades produtivas implementadas na propriedade rural; VI - aquisição de material genético (sêmen, embriões e oócitos), provenientes de doadores com certificado de registro e avaliação de desempenho ou, alternativamente, para pecuária de corte, o Certificado Especial de Identificação de Produção CEIP; VII - itens que estejam em conformidade com os Sistemas de Produção Integrada Agropecuária PI-Brasil e Bem-Estar Animal, e aos Programas Alimento Seguro das diversas cadeias produtivas, e Boas Práticas Agropecuárias da Bovinocultura de Corte e Leite, observado o disposto no inciso X quando o projeto incluir financiamento de animais; VIII - itens ou produtos desenvolvidos no âmbito do Programa de Inovação Tecnológica (Inova-Empresa); IX - assistência técnica necessária para a elaboração, implantação, acompanhamento e execução do projeto, limitada a 4% (quatro por cento) do valor total do financiamento; e X - custeio associado ao projeto de investimento e aquisição de matrizes e reprodutores, com certificado de registro genealógico, emitido por associações de criadores autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e avaliação de desempenho, observado o limite estabelecido no item 6.3. 4.2. Os itens financiáveis de que trata o inciso X do item 4.1. devem atender as seguintes disposições: 4.2.1 para matrizes e reprodutores com aptidão para pecuária de corte, os animais devem ser registrados em Livro de Registro Genealógico de associações de criadores autorizados pelo Mapa, e possuir avaliação de desempenho que ateste a superioridade na raça em pelo menos uma característica, ou possuir Certificado Especial de Identificação e Produção- CEIP; e 2

4.2.2 para matrizes e reprodutores com aptidão para pecuária de leite, os reprodutores devem ser registrados em Livro de Registro Genealógico de associações de criadores autorizados pelo Mapa, e possuir avaliação de desempenho que ateste ser positivo para produção de leite e as matrizes devem ter sido avaliadas, em pelo menos uma lactação fechada, em controle leiteiro oficial. 4.3. Para os efeitos do previsto no inciso VII do item 4.1., consideram-se em conformidade com os Sistemas de Produção Integrada Agropecuária PI-Brasil e Bem-Estar Animal e com os Programas Alimento Seguro das diversas cadeias produtivas e Boas Práticas Agropecuárias da Bovinocultura de Corte e Leite: a) construção, adequação e manutenção de instalações para manejo de animais, tais como: currais, cercas, bretes, cochos, embarcadores, bebedouros, pisos, baias, área de descanso dos animais e outros; b) aquisição e instalação de equipamentos para captação, distribuição e tratamento de água para os animais, incluindo poços artesianos; c) aquisição e instalação de sistemas de irrigação para forrageiras; d) aquisição de equipamentos de identificação de animais, tais como: microchip, brinco e outros; e) adequação do ambiente térmico das instalações, tais como: sistema de ventilação forçada ou ar-condicionado, proteção contra a radiação solar direta, barreira quebra-ventos e outros itens relacionados ao bem-estar animal; f) tanques de expansão, ordenhadeiras, sistema de automação de ordenha, medidores e analisadores de leite integrados, incluindo robô para ordenha voluntária; g) energizador, arame, postes, conectores, hastes de aterramento, esticadores, portões e demais acessórios para instalação de cercas elétricas; h) misturadores, inclusive vagões misturadores, e distribuidores de ração, balanças e silos de armazenagem de ração; i) tratores, equipamentos e implementos agrícolas para produção, colheita e armazenagem de forragem, no limite de 30% (trinta por cento) do valor financiado; j) insensibilizadores portáteis para abate emergencial nas fazendas; k) computadores e softwares para controle zootécnico e gestão da propriedade; l) aquisição de botijões para armazenagem de material genético animal; 3

m) instalações e equipamentos para laboratórios de análises de qualidade do leite; n) aquisição de geradores de energia elétrica, cuja capacidade seja compatível com a demanda de energia da atividade produtiva; o) equipamentos veterinários; p) adequação ou regularização das propriedades rurais frente à legislação ambiental; q) construção, adequação e manutenção de instalações utilizadas na atividade produtiva, tais como: pátios de compostagem, galpões para máquinas e equipamentos, instalações para armazenamento de insumos, instalações para lavagem, classificações, processamento e embalagem de produtos vegetais; r) aquisição e instalação de câmara fria para produtos agrícolas; s) computadores, equipamentos e softwares para gestão, monitoramento ou automação, abrangendo gestão da produção agrícola, gestão da propriedade, registro e controle das operações agrícolas, monitoramento de pragas, monitoramento do clima, rastreabilidade, automação de sistemas de irrigação, automação de cultivo protegido; t) estações meteorológicas; u) conservação de solo e água; v) equipamentos para monitoramento de pragas; w) aquisição de material genético e de propagação de plantas perenes; e x) equipamentos e kits para análises de solo. 5. CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO Nos financiamentos concedidos no Programa INOVAGRO, deverão ser seguidas as condições estabelecidas nos itens 5.1 a 5.4. A Condição Operacional Vigente definida para o Programa neste item é representada pelo código SAFRA2014/2015. 5.1 Taxa de Juros: 4,0% a.a. (quatro por cento ao ano); A taxa de juros acima inclui a Remuneração da Instituição Financeira Credenciada de 2,8% a.a. (dois inteiros e oito décimos por cento ao ano). 5.2 Prazos: a) Total: até 120 (cento e vinte) meses. b) Carência: até 36 (trinta e seis) meses de carência. 4

5.3 Esquema de Amortização: A periodicidade de pagamento do principal poderá ser SEMESTRAL ou ANUAL, devendo ser definida pelo Agente Financeiro de acordo com o fluxo de recebimento de recursos da propriedade beneficiada. Durante o período de carência, deverá haver pagamento de juros na mesma periodicidade de pagamento do principal. Os meses de incidência dos juros serão definidos retroativamente, com base na data de pagamento da primeira amortização do principal, podendo o primeiro período de cobrança dos juros ser inferior à periodicidade de pagamento das prestações. Quando necessário, conforme comprovado na análise do projeto, poderá ser dispensado o pagamento de juros durante a fase de carência. Nessa hipótese, os juros serão capitalizados na mesma periodicidade de pagamento do principal que vier a ser pactuada. Durante a fase de amortização, os juros serão pagos juntamente com o principal. O esquema de amortização deverá, ainda, obedecer ao disposto a seguir: 5.3.1. Financiamentos operacionalizados no Produto FINAME AGRÍCOLA A primeira amortização do principal deverá ser fixada entre o 3º (terceiro) e o 36º (trigésimo sexto) mês após o mês do protocolo da operação no BNDES e o número de parcelas de amortização deverá ser definido de forma tal que não seja ultrapassado o prazo total máximo permitido, de acordo com o item 5.2., alínea a. 5.3.2 Financiamentos operacionalizados no Produto BNDES AUTOMÁTICO O período de carência tem início no dia 15 (quinze) subsequente à data da contratação da operação; e o prazo de carência deverá ser definido pelo Agente Financeiro de acordo com o fluxo de recebimento de recursos da propriedade beneficiada, não havendo necessidade de ser múltiplo da periodicidade de pagamento do principal. 5.4 Nível de Participação: Até 100% (cem por cento). 6. LIMITES DE VALOR DOS FINANCIAMENTOS 6.1. R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por Beneficiário Final, para empreendimento individual, e R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais), para empreendimento coletivo, respeitado o limite individual por participante, independentemente de outros créditos concedidos ao amparo de recursos controlados do crédito rural. 6.2. O limite para empreendimento individual previsto no item 6.1. pode ser elevado em até 100% (cem por cento), desde que os recursos adicionais sejam destinados exclusivamente para cultivos protegidos de que trata o inciso I do item 4.1. 5

6.3. O somatório dos recursos disponibilizados para os itens financiados no inciso X do item 4.1 fica limitado a 30% (trinta por cento) do valor do financiamento. 6.4. Admite-se a concessão de mais de um financiamento para a mesma Beneficiária por Ano Agrícola, quando: a) a atividade assistida requerer e ficar comprovada a capacidade de pagamento da Beneficiária; e b) o somatório dos valores concedidos não ultrapassar o limite de crédito acima referido. 6.5. As operações no âmbito do referido Programa não comprometerão o limite por Beneficiário, a cada período de 12 (doze) meses, estabelecido para as operações realizadas no âmbito do BNDES Automático. 7. GARANTIAS 7.1. Financiamento de Máquinas e Equipamentos Isolados a) Sobre os bens objeto do financiamento deverão ser constituídos a propriedade fiduciária ou o penhor, a serem mantidos até final liquidação do contrato, não se admitindo a substituição dos bens integrantes da garantia por qualquer outro, exceto nos casos de sinistro ou problemas de performance no período de garantia do(s) bem(ns), os quais devem ser informados ao BNDES. b) O Beneficiário deverá segurar o(s) bem(ns) constitutivo(s) da garantia, em favor e no interesse do Agente Financeiro, até final liquidação das obrigações da mesma, em importância correspondente, no mínimo, ao valor atualizado da avaliação do(s) respectivo(s) bem(ns). 7.2. Financiamento de Projetos As garantias ficarão a critério do Agente Financeiro, observadas as normas pertinentes do Banco Central do Brasil. 7.3. Não será admitida como garantia a constituição de penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira. 8. SISTEMÁTICA OPERACIONAL As operações realizadas no âmbito do INOVAGRO seguirão as sistemáticas operacionais do Produto FINAME AGRÍCOLA ou do BNDES AUTOMÁTICO, conforme abaixo. O Programa que identificará cada operação de financiamento variará em função do objeto financiado, da seguinte forma: a) As operações de financiamento destinadas à aquisição, implantação e recuperação de equipamentos e instalações para proteção de cultivos inerentes ao segmento da olericultura, fruticultura, floricultura e cafeicultura, de que trata o inciso I do item 4.1 serão identificadas como INOVAGRO Cultivos Protegidos, para 6

empreendimentos individuais, e INOVAGRO Cultivos Protegidos Coletivo, para empreendimentos coletivos; e b) As operações de financiamento dos demais itens deverão ser identificadas como INOVAGRO, para empreendimentos individuais, e INOVAGRO Coletivo, para empreendimentos coletivos. 8.1. Critérios para a seleção da Sistemática Operacional 8.1.1. Para Empreendimentos Individuais As operações de financiamento à aquisição de equipamentos isolados serão operacionalizadas segundo a sistemática operacional do Produto FINAME AGRÍCOLA. Os pedidos de financiamento de projetos de investimento poderão ser enviados, a critério do Agente Financeiro, por meio do Sistema de Processamento de Fichas Resumo de Operação via Internet - Sistema FRO Eletrônica ou do Sistema de Processamento de Programas Agropecuários via Internet Sistema PGA. 8.1.2. Para Empreendimentos Coletivos As operações de financiamento tanto de equipamentos isolados quanto de projetos de investimento serão operacionalizadas segundo a sistemática operacional do Produto BNDES AUTOMÁTICO, com a utilização da Ficha Resumo da Operação - FRO prevista no Anexo III desta Circular para encaminhamento dos pedidos de financiamento. 8.2. Sistemática Operacional do Produto FINAME AGRÍCOLA Os pedidos de financiamento deverão ser enviados ao BNDES segundo os procedimentos aplicáveis ao Produto FINAME AGRÍCOLA, observadas as seguintes peculiaridades: 8.2.1. Em relação ao sistema PAC ON LINE, deverão ser observadas adicionalmente as seguintes instruções: 8.2.1.1. O campo Programa / Subprograma deverá ser preenchido com FINAME AGRÍCOLA INOVAGRO ; 8.2.1.2. No item Condições da Operação, deverá ser observado o disposto abaixo: a) O campo Remuneração do Agente deverá ser preenchido com 2,8% a.a. (dois inteiros e oito décimos por cento ao ano); b) O campo Taxas de Juros deverá ser preenchido com o percentual de 4,0% a.a (quatro por cento ao ano); e c) O campo Custo Financeiro deverá ser preenchido com Real. 7

8.3. Sistemática Operacional do Produto BNDES AUTOMÁTICO Os pedidos de financiamento deverão ser enviados ao BNDES segundo os procedimentos aplicáveis ao Produto BNDES AUTOMÁTICO, observadas as seguintes peculiaridades: 8.3.1. Crédito Individual para Financiamento de Projeto encaminhado por meio do Sistema FRO Eletrônica 8.3.1.1. Os pedidos de financiamento deverão ser encaminhados previamente à contratação, exclusivamente por meio digital, conforme normas e procedimentos estabelecidos na Circular do Sistema FRO Eletrônica emitida pelo Superintendente da Área de Operações Indiretas - AOI. 8.3.1.2. Deverá ser selecionada, no campo Programa, a opção INOVAGRO ou INOVAGRO - Cultivos Protegidos. 8.3.1.3. Deverá ser selecionada, no campo Sistemática, a opção Convencional. 8.3.1.4. No preenchimento do quadro anexo à FRO Eletrônica, relativo à Aplicação de Recursos, devem ser observadas as seguintes orientações, respeitado, no que couber, o disposto no MCR 2-5-2, esclarecendo-se que, no tocante à data de apresentação da proposta de que trata a alínea b do MCR 2-5-2, deve ser considerada aquela em que a beneficiária tenha apresentado a proposta ao Agente Financeiro: a) Na coluna A Realizar devem ser inseridos os montantes relativos aos investimentos a serem incorridos e desembolsados, e também aos investimentos financiáveis realizados e pagos nos 6 (seis) meses anteriores à data de protocolo da operação no BNDES, os quais poderão ser reembolsados ou considerados para efeito do cálculo da contrapartida de recursos próprios; e b) Na coluna Realizados devem ser preenchidos os valores relativos aos investimentos financiáveis realizados e pagos entre o 7º e o 12º mês anteriores à data de protocolo da operação no BNDES, os quais somente poderão ser considerados para efeito do cálculo da contrapartida de recursos próprios. 8.3.1.5. Os Pedidos de Liberação PLs deverão ser encaminhados exclusivamente por meio digital, exceto para operações com situação caracterizada como Fluxo interrompido na FRO Eletrônica, que deverão observar os procedimentos estabelecidos para a Liberação dos Recursos do Produto BNDES Automático. 8

8.3.2. Crédito Individual para Financiamento de Projeto encaminhado por meio do Sistema PGA: 8.3.2.1 Os pedidos de financiamento deverão ser enviados ao BNDES, após a formalização jurídica do crédito, observadas as seguintes orientações: a) Os pedidos de financiamento encaminhados pelo Sistema PGA deverão ser transmitidos por meio do endereço eletrônico http://online.bndes.gov.br; b) Pelo referido endereço, poderão ser obtidas todas as informações necessárias à operacionalização, tais como: tabela de código de municípios, tabela de código de erros e layout dos arquivos de Envio com a Solicitação de Financiamento para o BNDES, Retorno com as Solicitações Homologadas para o Agente, Retorno com as Solicitações com Erro para o Agente e Retorno com as Liberações para o Agente ; c) O Anexo I à presente contém as condições relativas ao processamento das operações pelo Sistema PGA; d) Os Agentes Financeiros que ainda não têm acesso ao referido endereço eletrônico e que tenham intenção efetiva de operar neste Programa ou em algum outro operado por meio do Sistema PGA, deverão solicitar autorização de acesso através do telefone 0800 702 6337 ou encaminhando mensagem ao Fale Conosco do endereço eletrônico http://www.bndes.gov.br, quando receberão senha para acesso e instruções para instalar o certificado digital que garante a segurança da página; e e) Para esclarecimentos de dúvidas relativas à transmissão das operações pelo Sistema PGA, o Agente Financeiro deverá utilizar o mesmo telefone ou endereço eletrônico mencionados no item anterior. 8.3.3. Crédito Coletivo para Financiamento de Equipamentos Isolados e de Projetos 8.3.3.1. As operações deverão ser encaminhadas previamente à contratação. 8.3.3.2. No caso de crédito coletivo, cada uma das participantes do investimento deverá ser considerada, isoladamente, uma Beneficiária. Portanto, a cada participante deverá corresponder uma Solicitação de Financiamento. 8.3.3.3. Deverá ser encaminhada uma FRO, conforme Anexo III desta Circular, independente do número de Beneficiárias do crédito 9

coletivo, devendo ser replicada a primeira página da FRO de acordo com o número de Beneficiárias. 8.3.3.4. No preenchimento da FRO, deverão ser observadas adicionalmente as seguintes instruções: a) O campo número da proposta deverá ser preenchido para cada Beneficiária do crédito coletivo, devendo ser informada apenas uma numeração, de forma sequencial, por página replicada; b) O campo Programa deverá ser preenchido com o nome do Programa correspondente definido no caput do item 8; c) O campo informações da Beneficiária deverá ser preenchido de acordo com o participante correspondente ao número da proposta informado; d) No item Condições da Operação, deverá ser observado o disposto abaixo: O campo Taxa de Juros Pré Fixada deverá ser preenchido com o percentual de 4,0% a.a (quatro por cento ao ano) e o campo Remuneração da Instituição Financeira Credenciada, com 2,8% a.a. (dois inteiros e oito décimos por cento ao ano); e) No preenchimento do quadro relativo à Aplicação de Recursos, devem ser observadas as seguintes orientações, respeitado, no que couber, o disposto no MCR 2-5-2, esclarecendo-se que, no tocante à data de apresentação da proposta de que trata a alínea b do MCR 2-5-2, deve ser considerada aquela em que as beneficiárias tenham apresentado a proposta ao Agente Financeiro: Na coluna A Realizar devem ser inseridos os montantes consolidados relativos aos investimentos a serem incorridos e desembolsados por todas as Beneficiárias finais, e também aos investimentos financiáveis realizados e pagos nos 6 (seis) meses anteriores à data de protocolo da operação no BNDES, os quais poderão ser reembolsados ou considerados para efeito do cálculo da contrapartida de recursos próprios; e Na coluna Realizados devem ser preenchidos os valores consolidados relativos aos investimentos financiáveis realizados e pagos por todas as Beneficiárias finais entre o 7º e o 12º mês anteriores à data de protocolo da operação no BNDES, os quais somente poderão ser considerados para efeito do cálculo da contrapartida de recursos próprios. 10

f) No quadro referente à Apuração do Financiamento deve ser informada a participação inerente a cada uma das Beneficiárias finais, conforme a proposta correspondente. 8.3.2.5 O Agente Financeiro deverá encaminhar junto com a FRO, cópia do orçamento relativo ao investimento ou descrição detalhada do projeto. 9. ANÁLISE No financiamento de projeto, os procedimentos de análise a serem seguidos são os usuais do Produto BNDES AUTOMÁTICO, observados particularmente os seguintes aspectos: 9.1. Deverá ser exigida da Beneficiária a apresentação de declaração a respeito do cumprimento do limite de valor de financiamento mencionado no item 6 desta Circular; 9.2. No caso de financiamento destinado à implantação, ampliação, renovação ou reconversão de sistemas de irrigação, deverá ser observado o cumprimento da legislação relativa ao uso dos recursos hídricos; 9.3. O financiamento ao amparo deste Programa fica condicionado à apresentação de projeto técnico específico, elaborado por profissional habilitado, com descrição das inovações tecnológicas, além dos demais documentos exigidos nas operações de crédito rural; e 9.4. As máquinas e equipamentos passíveis de apoio neste Programa, seja por meio do Produto FINAME AGRÍCOLA ou do BNDES AUTOMÁTICO, deverão constar do Credenciamento de Fabricantes Informatizado CFI, disponível no endereço eletrônico www.bndes.gov.br. 10. CONTRATAÇÃO Na contratação dos financiamentos, deverá ser seguido o disposto no item Contratação no Anexo I da Circular do Produto BNDES AUTOMÁTICO ou da Circular do Produto FINAME AGRÍCOLA, conforme o caso, observado que: 10.1. Deverão ser inseridas as Condições a serem observadas pelos Agentes Financeiros na contratação da operação com as Beneficiárias Finais aplicáveis às operações no âmbito do Produto BNDES AUTOMÁTICO ou do Produto FINAME AGRÍCOLA, conforme o caso. 10.2. Deverão ser feitas as adaptações às particularidades deste Programa, sendo livre a inclusão de novas cláusulas, desde que não conflitem com as Normas Operacionais vigentes. 10.3. Para a formalização dos créditos poderá ser utilizado o Contrato de Abertura de Crédito Fixo, a Cédula de Crédito Rural ou a Cédula de Crédito Bancário. 11

11. ACOMPANHAMENTO 11.1. O acompanhamento deverá ser efetuado pelos Agentes Financeiros com base nos procedimentos operacionais do Produto BNDES AUTOMÁTICO ou do Produto FINAME AGRÍCOLA, conforme o caso, observadas as seguintes particularidades: 11.2. A operação deverá ser considerada vencida antecipadamente se verificada a ocorrência de desvio ou aplicação irregular dos recursos, hipóteses em que o Agente Financeiro/Beneficiária ficará sujeito às penalidades aplicáveis às irregularidades da espécie. 11.2.1. Verificada qualquer ocorrência nesse sentido, o fato deverá ser imediatamente comunicado pelo Agente Financeiro ao Departamento de Acompanhamento de Operações Indiretas DEAOI da Área de Operações Indiretas - AOI, acompanhado de relato das providências tomadas. As informações relativas ao assunto deverão estar disponíveis para fins de avaliação de conformidade. 11.2.2. A liquidação financeira da referida operação pelo Agente Financeiro somente deverá ser efetuada após autorização do BNDES, ficando o Agente Financeiro/Beneficiária sujeito ao pagamento de encargos/custos decorrentes da descaracterização do financiamento como passível de obtenção de subvenção econômica sob a forma de equalização de taxa de juros. 11.3. Compete ao Agente Financeiro acompanhar e fiscalizar a boa e regular aplicação dos recursos na finalidade a que se destinam. 11.4. O Agente Financeiro deverá encaminhar semestralmente, em papel timbrado, ao Departamento de Gestão do Crédito Rural DEGCR da Área Agropecuária e de Inclusão Social AGRIS, do BNDES, até os dias 05/07 e 05/01 de cada ano, a Declaração de Regularidade conforme Anexo II. O não recebimento da referida Declaração implicará no impedimento do Agente Financeiro, de realização de novas operações no âmbito deste Programa. 11.5. As operações sobre as quais não houver nenhuma comunicação de irregularidade serão consideradas em situação regular, inclusive para fins de informação aos órgãos federais de controle e ao Tesouro Nacional. 12. SISTEMÁTICA DE CÁLCULO Os juros devidos pela Beneficiária Final deverão ser calculados segundo a seguinte fórmula, conforme estipulado no item 5: N 1 365 J n = SD n-1 (,04) 1 Ou N 1 366 J n = SD n-1 (,04) 1, exclusivamente em anos bissextos. 12

onde: J n : Juros devidos pela Beneficiária, em R$, no momento n ; SD n-1 : Saldo Devedor, em R$, no momento n-1 ; N: Número de dias existentes entre a data de cada evento financeiro e a data de capitalização, vencimento ou liquidação de obrigação, considerando-se como evento financeiro todo e qualquer fato de natureza financeira do qual possa resultar alteração do saldo devedor do contrato. 13. VENCIMENTO ANTECIPADO DO FINANCIAMENTO Nas hipóteses de não-comprovação física e/ou financeira da realização do projeto objeto da colaboração financeira, assim como de aplicação dos recursos concedidos em finalidade diversa daquela prevista no instrumento formalizador da operação, ocorrerá o vencimento antecipado do contrato, ficando o Agente Financeiro sujeito, a partir do dia seguinte ao fixado através de notificação judicial ou extrajudicial, à multa de 50% (cinquenta por cento) incidente sobre o valor liberado e não comprovado, acrescido dos encargos devidos na forma contratualmente ajustada até a data da efetiva liquidação do débito. O saldo devedor apurado na forma acima deverá ser acrescido do valor correspondente à devolução em dobro da subvenção da equalização de juros recebida, devidamente atualizada monetariamente, nos termos da Lei nº 8.427, de 27.05.1992. Deverão ser observadas as demais disposições do Produto BNDES AUTOMÁTICO ou do Produto FINAME AGRÍCOLA, conforme o caso, sobre o Vencimento Antecipado do Financiamento. 14. ENCARGOS MORATÓRIOS O Agente Financeiro que vier a ficar inadimplente com o BNDES, relativamente a operações de financiamento por ele realizadas no âmbito deste Programa, estará sujeito ao disposto no item ENCARGOS MORATÓRIOS da Circular do Produto BNDES AUTOMÁTICO ou do Produto FINAME AGRÍCOLA, conforme o caso. 15. SISTEMA DE OPERAÇÕES DO CRÉDITO RURAL E PROAGRO SICOR O Agente Financeiro deverá, obrigatoriamente, cadastrar as operações no Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro SICOR, conforme procedimentos previstos no MCR. 16. DEMAIS ORIENTAÇÕES Toda documentação comprobatória no âmbito do Programa deverá ser arquivada no dossiê da operação e mantida no mesmo, sendo imediatamente apresentada pelo Agente Financeiro ao BNDES, quando solicitado. Aplicam-se ao presente Programa todas as demais condições e procedimentos operacionais estabelecidos para o Produto BNDES AUTOMÁTICO ou para o Produto FINAME AGRÍCOLA, conforme o caso. 13

17. VIGÊNCIA Esta Circular entra em vigor na presente data, podendo ser atendidos os financiamentos contratados até 30.06.2015, observado o limite orçamentário do Programa e o disposto a seguir. Para possibilitar a contratação até o dia 30.06.2015, os pedidos de financiamento encaminhados previamente à contratação deverão ser protocolados no BNDES, para homologação: a) Para o Produto BNDES AUTOMÁTICO, (i) até 15.05.2015, para os pedidos enviados por meio de FRO, devendo ser respeitada essa data inclusive para o caso de reapresentação de pedidos; e (ii) até 29.05.2015, para aqueles encaminhados através do Sistema FRO Eletrônica, observado que, neste caso, os pedidos poderão ser reapresentados até 12.06.2015; e b) Para o Produto FINAME AGRÍCOLA, até 12.06.2015, observado que tal data deverá ser respeitada inclusive para o caso de reapresentação de pedidos. As operações encaminhadas posteriormente à contratação deverão ser protocoladas no BNDES, para homologação, impreterivelmente, até às 16h do dia 10.07.2015, acompanhadas do Pedido de Liberação no caso do Produto FINAME AGRÍCOLA, devendo ser respeitada essa data inclusive para o caso de reapresentação de operações. Especificamente, os pedidos de financiamento relativos a empreendimentos destinados à aquisição, implantação e recuperação de equipamentos e instalações para produção de mudas de espécies florestais, de que trata o inciso I do item 4.1., deverão ser encaminhados ao BNDES, para homologação, somente a partir de 12.01.2015. Para fins de controle de comprometimento dos recursos, o BNDES poderá solicitar, a qualquer tempo, o envio de informações relativas às operações em curso nos Agentes Financeiros e definir limites de comprometimento por Agente. Fica revogada a CIRCULAR SUP/AGRIS Nº 10/2014-BNDES, de 15.07.2014. Franderlan Ferreira de Souza Superintendente Substituto Área Agropecuária e de Inclusão Social BNDES 14

Anexo I à CIRCULAR SUP/AGRIS N 01/2015-BNDES OPERAÇÕES ATRAVÉS DO SISTEMA PGA 1. Às operações de financiamento no âmbito do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária INOVAGRO enviadas através do Sistema de Processamento de Programas Agropecuários via Internet Sistema PGA são aplicáveis, no que couber: - a) as Disposições Aplicáveis aos Contratos do BNDES, aprovadas pela Resolução nº 665, de 10 de dezembro de 1987 e alterações posteriores, sendo a última aprovada pela Resolução nº 1.571, de 04 de março de 2008, publicadas no Diário Oficial da União (Seção I) de 29 de dezembro de 1987 e 25 de março de 2008, respectivamente, todas da Diretoria do BNDES. - b) as Condições Gerais Reguladoras das Operações da FINAME, de conformidade com o instrumento que se acha microfilmado sob o nº 399.674, averbado na coluna de anotações do Registro 4.879, do livro H-9, do 2º Ofício do Registro de Títulos e Documentos da Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. 2. Quando enviadas através do Sistema PGA, este meio deve ser mantido para os demais eventos necessários ao processamento das operações, observados os procedimentos operacionais estabelecidos para o INOVAGRO e demais atos normativos pertinentes. 3. Para a utilização do sistema de processamento das operações no âmbito do INOVAGRO, através do Sistema PGA, o BNDES fornecerá ao Agente interessado uma senha de segurança, que poderá ser substituída por solicitação deste, em relação à qual deve ser mantido absoluto sigilo, cabendo ao mesmo Agente tomar as providências cabíveis para esse fim, assumindo, consequentemente, total responsabilidade pelos lançamentos de qualquer natureza realizados mediante a utilização da senha fornecida, obrigando-se a aceitar como líquidas e certas, para todos os fins e efeitos jurídicos, as importâncias apuradas pelo BNDES, relativamente às operações conduzidas por esse meio eletrônico. 4. As operações de financiamento através do Sistema PGA somente devem ser submetidas ao BNDES após o Agente haver se certificado de que foram atendidas as normas legais e regulamentares, inclusive do BACEN, aplicáveis ao INOVAGRO, bem como observados todos os atos normativos do BNDES, em especial, as Disposições e Condições a que se refere o item 1 acima. 5. A transmissão de lançamentos de qualquer natureza relativa às operações no Sistema PGA deverá ficar registrada para efeito de controle interno e externo em arquivo próprio no BNDES, de modo que, a qualquer tempo possa ser reconstituída e reproduzida. 1

Anexo II à CIRCULAR SUP/AGRIS Nº 01/2015-BNDES DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE Ao BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Área Agropecuária e de Inclusão Social AGRIS Departamento de Gestão do Crédito Rural DEGCR Rio de Janeiro RJ Atestamos a boa e regular aplicação dos recursos repassados pelo <RAZÃO SOCIAL DO AGENTE>, destinados às operações cursadas no âmbito do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária, aprovadas pelo BNDES, sendo atendidas também as demais normas exigidas pelo BNDES e Banco Central do Brasil, inclusive quanto à responsabilidade pela exatidão das informações relativas à aplicação dos recursos, com vistas ao atendimento do disposto no art. 63, 1º, inciso II, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, conforme exigido pelo 2º do art. 1º da Lei nº 8.427, de 27.05.92, ressalvadas as operações a seguir relacionadas, na(s) qual(is) verificou-se a ocorrência de desvio ou aplicação irregular dos recursos, comunicada(s) ao BNDES por meio de correspondência. Nº do Contrato Beneficiária Nº da correspondência/data <lista> <lista> <lista> Local, data e assinatura identificada dos responsáveis pelas informações acima. 2