ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL



Documentos relacionados
Hidrografia e Litoral

Morfologia do Terreno

Solo Nuno Cortez Manuel Leitão Selma Pena

7. Condicionantes. : Reserva Ecológica Nacional; : Reserva Agrícola Nacional; : Domínio Público Hídrico; : Património Classificado;

Autoridade Nacional de Protecção Civil. Ordenamento do Território e Protecção Civil. Henrique Vicêncio Henrique.Vicencio@prociv.pt

REVISÃO DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE NISA

Atribuições e competências dos vários níveis de administração pública Competências e financiamento das Autarquias locais

A cartografia nos planos municipais de ordenamento do território - experiência recente

Situação actual na protecção do património geológico. Paulo Pereira

ordenamento do território

REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

Polis Litoral Operações Integradas de Requalificação e Valorização da Orla Costeira

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial

PROCONVERGENCIA ORIENTAÇÃO N.º 1/2011 ORIENTAÇÃO DE GESTÃO PROGRAMA OPERACIONAL DOS AÇORES PARA A CONVERGÊNCIA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Pedro Castro Henriques - DID. As áreas protegidas a seguir apresentados dividem-se entre:

DECLARAÇÃO AMBIENTAL

CONSÓRCIOS ENTRE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR

ABORDAGEM METODOLÓGICA E OBJECTIVOS - REGULAMENTO URBANÍSTICO DE ALMADA

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

FÓRUM DE INTERCÂMBIO DE EXPERIÊNCIAS SUSTENTÁVEIS. Desenvolvimento de Atividades Inovadoras para a Gestão do Território

MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO GABINETE DA SECRETÁRIA DE ESTADO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DAS CIDADES

Política agrícola e protecção e gestão eficiente da água

Diretiva INSPIRE CONTRIBUTOS PARA O SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO TERRITORIAL NA REGIÃO NORTE BRAGA 26 DE NOVEMBRO DE 2015

PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CANTANHEDE (ALTERAÇÃO)

Decreto-Lei n.º 213/92 de 12 de Outubro Altera o Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março (Reserva Ecológica Nacional).

3.ª CONFERÊNCIA MOBILIDADE URBANA. Das Novas Tecnologias à Eficiência dos Sistemas. 18 de Setembro MUDE Museu do Design e da Moda, Lisboa PARCERIA

Urbana. Urbana. Nuno Vitorino 19 Outubro Nov Nuno Vitorino

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para Medida 9 MANUTENÇÃO DA ATIVIDADE AGRÍCOLA EM ZONAS DESFAVORECIDAS

O 7º PROGRAMA QUADRO

Experiência Profissional

Desenvolvimento do Âmbito e Alcance

SESSÃO SOBRE O NOVO AEROPORTO DE LISBOA LISBOA 2017 : UM AEROPORTO COM FUTURO

LICENCIATURA EM ECOLOGIA E PAISAGISMO. Normas Regulamentares

2.ª CONFERÊNCIA MOBILIDADE URBANA

CONJUNTO COMERCIAL CENTRO COMERCIAL DE PORTIMÃO

ANO LECTIVO PLANIFICAÇÃO ANUAL. Tema 1: A Terra: estudos e representações UNIDADE DIDÁCTICA: 1- Da paisagem aos mapas. A descrição da paisagem;

Cientistas incompetentes dizem que o Código Florestal é santo Ciro Siqueira

PROJECTOS INDIVIDUAIS E DE COOPERAÇÃO

AS FONTES DE INFORMAÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA. MÓDULO III Bolsas e Estágios

PLANO DE PORMENOR DO DALLAS FUNDAMENTAÇÃO DA DELIBERAÇÃO DE DISPENSA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL

Testes de Diagnóstico

AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO DOS CORPOS DE ÁGUA EM PORTUGAL CONTINENTAL DURANTE AS ÚLTIMAS TRÊS DÉCADAS

Tarefa / Task Landscape Subsystem Vegetation

Escola Secundária Mouzinho da Silveira Departamento de Ciências Sociais e Humanas Grupo de Recrutamento 420 Ano Letivo de 2014 / 2015 Curso Básico

Nuno Vitorino Faro 22 Junho 2012

SIARL / Sistema de Administração do recurso Litoral. ajherdeiro@dgterritorio.pt mota.lopes@apambiente.pt

AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO

Projecto: Construção de um Teleférico e Recuperação do Património Cultural no Ilhéu da Cal Porto Santo.

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1292/XII/4.ª. Valorizar a Ria Formosa e clarificar o estatuto jurídico do núcleo da Culatra. Exposição de Motivos

EFIÊNCIA DOS RECURSOS E ESTRATÉGIA ENERGIA E CLIMA

MATÉRIAS SOBRE QUE INCIDIRÁ CADA UMA DAS PROVAS DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CURRICULUM VITAE. Ana Filipa Sequeira Raimundo

PAISAGEM sistematização, ordenamento e gestão em situações litorais

Sociedade de Estudos e Projectos, Lda.

ANÁLISE EXTERNA ANÁLISE INTERNA

E s t r u t u r a V e r d e

Eixo Prioritário 2 Protecção e Qualificação Ambiental. Acções de Valorização e Qualificação Ambiental. Aviso - ALG

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS

A NOVA AGENDA DO DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL E OS NOVOS INSTRUMENTOS

PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ENERGIAS RENOVÁVEIS

1. Eixo(s) em que se insere Eixo 3 Qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação da economia rural

WORKSHOP CIDADANIA E ORDENAMENTO MUNICIPAL

Lisboa 2020 Competitividade, Inovação e Cooperação: Estratégia para o Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo

A LPN face à conservação da Biodiversidade em Portugal

A Importância dos Sistemas de Informação Geográfica na Caracterização e Gestão das Vinhas

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU NOS DOMÍNIOS DO EQUIPAMENTO, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES.

Importância de Moçambique em termos ambientais. Situação de pobreza em que vive a maioria da população moçambicana. Corrida aos recursos naturais

Ao abrigo do disposto nos artigos 7.º e 26.º do Decreto-Lei n.º 211/2004, de 20 de Agosto:

Eng.º José Pinto Leite

As Mesas Redondas compostas por oradores convidados de modo a promover o debate nos seguintes domínios:

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

VII Reunião de Atualização em Eucalitptocultura

Planeamento Urbano Urbanização e Cidade Planeamento e Planos JOÃO CABRAL FA/UTL

PLANOS DE ORDENAMENTO DE ÁREAS PROTEGIDAS PONTO DE SITUAÇÃO E PERSPETIVAS FUTURAS

11 Análise SWOT+T (tendência) Pontos Fortes:

FUNDAÇÃO MINERVA CULTURA ENSINO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NOTA EXPLICATIVA

Fotografias PauloHSilva//siaram. Saber Mais... Ambiente Açores

PRIMEIROS PASSOS DA AAE EM PORTUGAL APLICAÇÃO À ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTO DO PARQUE ALQUEVA

Avaliação dos Riscos: Um instrumento necessário no Ordenamento do Território

Voluntariado Ambiental para a Água

ACTIVIDADE ACUMULADA ATÉ ABRIL DE 2008

CONFERÊNCIA. Biomassa Financiar uma Fonte Limpa de Produção Energética FINANCIAMENTO DE CENTRAIS DE BIOMASSA. Lisboa, 7 de Julho de 2010

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS

OCEANOS, CICLO DE CONFERÊNCIAS RIO + 20 FUNDAÇÃO DE SERRALVES, 12 DE JULHO 2012

IV Seminário Plataformas Logísticas Ibéricas

Capítulo III Aspectos metodológicos da investigação

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 28/IX SOBRE A REVISÃO DA POLÍTICA COMUM DAS PESCAS


PROJECTOS DE EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO

CONCEÇÃO PLANEAMENTO OPERACIONALIZAÇÃO

João Samartinho Departamento de Informática e Métodos Quantitativos. Jorge Faria Departamento de Ciências Sociais e Organizacionais

Termo de Referência nº Antecedentes

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA LETÓNIA SOBRE COOPERAÇÃO NOS DOMÍNIOS DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA.

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

MINISTÉRIOS DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO

JORNAL OFICIAL Sexta-feira, 19 de julho de 2013

Universidade Lusófona

Transcrição:

Conferência Internacional ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL CONCEITOS E DELIMITAÇÃO Auditório da Torre do Tombo, 22 de Novembro de 2013 ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL Manuela Raposo Magalhães e Natália Sofia Cunha Instituição Proponente Instituições Parceiras Câmaras Municipais Parceiras Financiamento Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Professor Caldeira Cabral

PROJECTO ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL Uma proposta de delimitação e regulamentação PROJECTO Fundação de Ciência e Tecnologia PTDC/AUR-URB/102578/2008 Período de elaboração - Março 2010 a Agosto 2013 Custo Proj. FCT = 183 985,00 + + 91 548,00 (2 bolsas de doutoramento FCT) = 275 533,00 (à excepção dos Professores) Instituição Proponente Instituições Parceiras Câmaras Municipais Parceiras Financiamento Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Professor Caldeira Cabral

PARCEIROS Instituição Coordenadora Instituições Adm. Central Câmaras Municipais Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Professor Caldeira Cabral Instituição de Acolhimento Instituição Financiadora

EQUIPA Prof. Manuela Raposo Magalhães Arq.ta Paisagista Coordenação Geral + Estrutura Ecológica Prof. M. Manuela Abreu Geomorfóloga - coord. Permeabilidade Prof. Nuno Cortez Pedologista - coord. Solo Prof. José D. Domingos Eng. Mecânico coord. Clima Natália Cunha Arq.ta Paisagista Morfologia do Terreno+ Hidrologia + EN Selma Pena - Arq.ta Paisagista Áreas de Máxima Infiltração Sandra Mesquita Arq.ta Paisagista coord. Vegetação João F. Silva Arq.to Paisagista Hidrologia +Litoral Manuel Leitão - Landscape Architect Solo Ana Müller Arq.ta Paisagista Litoral + Clima Luisa Franco - Arq.ta Paisagista - Area Metropolitana delisboa caso de estudo Ana Rosa Trancoso Eng. Mecânico Clima Jorge Palma Eng. Mecânico Clima e webgis Consultores Prof. Christian Küpfer - Eng. Agrónomo Universidade de Nürtingen Margarida Cancela d Abreu - Arq.ta Paisagista Co-Orientação de Doutoramentos Prof. Tiago Morais Domingos Eng. Físico

EVOLUÇÃO DO CONCEITO ECOLOGIA - Ernst Haeckel 1869 Homeostasis - Walter Cannon - 1929 CONTINUUM NATURALE Lei de Bases do Ambiente - Lei 11/87 Kunik, 1983 Blab, 1985 CORREDORES VERDES GREEN WAYS Fabos ; Flink and Searns, 1993 Corredor Verde de Monsanto, Portugal Coordenação RibeiroTelles, 1993-2012

EVOLUÇÃO DO CONCEITO CONCEITO BIOLÓGICO Áreas Protegidas Rede Natura 2000 CONCEITO ECOLÓGICO = Conceito Físico + Biológico (Abordagem Ecossistémica) Corredores Verdes Estrutura Ecológica Nacional, Regional, Local GREEN INFRASTRUCTURE (Forman, 1995; Ahern, 1995; Bennett and Wit, 2001; Magalhães, 2001; Jogman e Pungetti, 2004; Hong et al., 2007; Jongman, 2007; Bennett, 2009; Bennett, 2010; Naumann et al., 2011)

CONSERVAÇÃO DA NATUREZA vs INFRAESTRUTURA VERDE (ESTRUTURA ECOLÓGICA) Agência Europeia de Ambiente

PAN-EUROPEAN ECOLOGICAL NETWORK (PEEN) 1996 > 2011

FRAGMENTAÇÃO DA PAISAGEM - 2009 (EEA/FOEN, 2011)

FRAGMENTAÇÃO E REDE NATURA 2000 (EEA/FOEN, 2011)

GREEN INFRASTRUCTURE Agência Europeia de Ambiente - 2011

INFRAESTRUTURA VERDE (CE,2013) COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES INFRAESTRUTURA VERDE Valorizar o Capital Natural da Europa Bruxelas, 6.5.2013 COM(2013) 249 final A Comissão vai continuar a estudar as oportunidades de criação de mecanismos de financiamento inovadores para apoiar a infraestrutura verde. Juntamente com o BEI, pretende criar até 2014 um mecanismo de financiamento da UE, para apoiar os promotores de projetos de infraestrutura verde. ESTRATÉGIA PARA AS INFRAESTRUTURAS VERDES 2014-2020

LEGISLAÇÃO PORTUGUESA Diploma Tema 1884 Decreto Real de 21 de Julho Domínio Público Hídrico 1970 Lei nº 9/70 Áreas Protegidas 1975 Decreto-Lei nº 356/75 Proibição de edificação e escavação em solos A, B e Ch 1976 Decreto-Lei nº 613/76 Áreas Protegidas, sítios e lugares de interesse cultural 1982 Decreto-Lei nº 451/82 Reserva Agrícola Nacional (RAN) 1983 Decreto-Lei nº 321/83 Reserva Ecológica Nacional (REN) 1987 Lei nº 11/87 Lei de Bases do Ambiente 1991 Decreto-Lei nº75/91, Protecção de aves, ninhos e ovos; protecção dos seus habitat. 1993 Decreto-Lei nº 21/93 Convenção para a Diversidade Biológica 1997 Rede Natura 2000 Primeira Lista Nacional de Sítios de Importância Comunitária 1999 Decreto-Lei nº 380/99 Lei de Bases do Ordenamento do Território e do Urbanismo cria a EE 2001 Resolução do C.M. nº 151/2001 Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade Biodiversity Conservation (ENCNB) 2004 Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável 2005 Lei nº 58/2005 Lei da Água - Directiva nº 2000/60/CE 2005 Decreto-Lei nº 4/2005 Convenção Europeia da Paisagem 2008 Decreto-Lei n.º 142 Rede Fundamental de Conservação da Natureza

DESIGNAÇÕES DA EE NOS INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO Relação entre a EE e outras figuras de planeamento ao nível nacional, regional e municipal

REDE FUNDAMENTAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA - Decreto-Lei n.º 142/2008 a) Sistema Nacional de Áreas Classificadas: i) Áreas protegidas integradas na Rede Nacional de Áreas Protegidas; ii) Sítios da lista nacional de sítios e zonas de protecção especial integrados na Rede Natura 2000; iii) As demais áreas classificadas ao abrigo de compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português; b) Áreas de continuidade... com salvaguarda dos respectivos regimes jurídicos: i) Reserva Ecológica Nacional (REN) ii) Reserva Agrícola Nacional (RAN) iii) Domínio Público Hídrico (DPH)

Outros dados Áreas Termoreguladas pelo Oceano Temperatura Vento Precipitação COMPONENTES DA EEN NO SISTEMA LEGAL PORTUGUÊS Sistema Legal Domínio Público Hídrico Reserva Ecológica Nacional Reserva Ecológica Nacional Reserva Agrícola Nacional Directiva Habitat Rede Natura 2000 Componentes da Estrutura Ecológica Leitos Margens Sistema Húmido Áreas de Máxima Infiltração Áreas Declivosas Áreas Costeiras Solos de Valor Ecológico Muito Elevado e Elevado Vegetação com Interesse para Conservação Sítios de Interesse Biológico

EXPERIÊNCIA do CEAP http://www.isa.utl.pt/ceap/ Escala Estrutura Ecológica Date Lisboa 1992-1993 Seixal 1994-1996 Aprofundamento da Estrutura Ecológica de Lisboa 1999-2001 Loures 2001-2003 Municipal Almada 2002-2003 Sintra 2004-2008 Cinfães 2009-2011 Baião Mirandela Sto Tirso idem idem idem Estrutura Ecológica de Lisboa 2011 Regional Área Metropolitana de Lisboa 2001-2002 Nacional Estrutura Ecológica Nacional 2010-2013 Intermunicipal Arrábida e Sotavento Algarvio 2011-2014

Concelho de Almada Proposta Ordenamento A ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL INSTRUMENTO DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

CASOS DE ESTUDO PARA COMPARAÇÃO ESCALAS DA EE National PNPOT (Lei nº 58/2007) Regional ERPVA (54º DL nº 380/99) EER (CEAP/ISA/UTL) Municipal EE Municipal EE LISBOA (CEAP/ISA/UTL)

ESCALA NACIONAL PNPOT (DGOTDU, 2007) PNPOT não delimita a EEN Pinheiros e eucaliptos considerados como sistemas agro-florestais a ser protegidos Áreas de especial potencial agrícola referem-se às áreas cultivadas e não ao solo Não considera o Solo nem a Vegetação Natural e Seminatural

ESCALA REGIONAL - EER Estruturas Ecológicas Regionais PROTs Designações e representações diferentes na mesma escala Representação esquemática de áreas e corredores Falta de continuidade da EE entre as Regiões O resultado não é uma rede contínua a nível Nacional Compilação das Estruturas Ecológicas Regionais (PROTs)

ESCALA REGIONAL ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA EEN com EER 53,21 % EEN sem EER 4,28 % EER sem EEN 6,85 % Áreas sem EE 5,66 % ERPVA (PROTAML, 2010) Comparação entre a ERPVA e a EEN (CEAP)

ESCALA MUNICIPAL CONCELHO DE LISBOA 3,14 % 15,96% 43,87% 16,70% 22,72% 62,14% 37,03 Comparação entre EEL e EEN (CEAP/ ISA/TUL) Comparação entre EEL (PDM, 2012) e EEN (CEAP/ ISA/TUL) EE LISBOA INCLUI ESPAÇOS CULTURAIS E ESPAÇOS VERDES EXISTENTES

METODOLOGIA DE DELIMITAÇÃO DA EEN

ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL EEN 1º Nível - Componentes % da Área País 2 % 11 % 3 % 28 % 17 % 15 % 25 % Linhas de água e massas de água Sistema húmido Litoral Solo de elevado e muito elevado valor ecológico Áreas declivosas Vegetação Natural e semi-natural com interesse de conservação muito elevado e elevado Áreas de conservação da natureza Geossítios

ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL EEN 1º Nível EEN1 = SISTEMAS FÍSICO + BIOLÓGICO = 67 % da área de Portugal continental ÁREAS DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA = 25 % da área do Portugal continental 17 % (25 % da EEN 1) coexiste com componentes EEN 1 8 % da área de Portugal Só Áreas Conservação Natureza existem independentemente de qualquer outra componente da EEN 1

ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL EEN 1º Nível 60% área da EEN 1 = componentes individuais 30% área da EEN 1 = duas componentes: 9 % da EEN1 = Solo EVE e Sistema húmido Áreas de Conservação da Natureza e qualquer outra componente.

ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL Relativamente à Área da EEN 1º nível: 42 % = Solos com valor ecológico E e ME 27 % da área de SEVE ( 4,6 % EEN 1) situa-se em sistema húmido 52 % da área de SEVE existe por si só, nomeadamente no Alentejo (Solos de Barros e Para-barros) 37 % = Áreas de Conservação da Natureza 50 % área CN protege apenas um factor físico ou biológico isoladamente 31 % da área CN existe por si só (justifica-se exclusivamente por razões de conservação da biodiversidade) 26 % = Áreas Declivosas Metade da área com declives acentuados apresenta-se isoladamente - revela que o solo não está revestido com vegetação natural ou semi-natural Apenas 15 % das Áreas Declivosas está protegida com vegetação natural e seminatural 22 % = Vegetação com interesse para conservação ME e E 6,7 % da EEN 1 = componente isolada 50 % da área de vegetação está protegida pelas áreas de CN - permite concluir que é conveniente rever a classificação existente.

ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL Relativamente à Área da EEN 1º nível: 17 % = Sistema Húmido 50 % da área SH combina-se com outra componente maioritariamente solo de elevado valor ecológico (Aluviossolos e Coluviossolos) 23 % da área SH classificada em áreas CN (Rios Minho e Lima, Ria de Aveiro, Lezíria do Tejo, Campina de Faro e em Vila Real de Santo António) 12,6 % área do SH está revestida por vegetação natural e seminatural 5 % = Litoral 50 % da área do litoral corresponde pelo menos a duas ou três componentes (justifica o seu grau elevado de restrição à ocupação humana) 2,5 % = Massas de água 40 % da sua área (1 % EEN 1) são áreas de Conservação da Natureza (Estuários do Tejo e do Sado)

ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL EEN 2º Nível - Componentes % da Área País 2,5 % Cabeços em sistema húmido antigo 78 % 21 % 24 % Áreas de máxima infiltração Terras Altas Vegetação Natural e semi-natural com interesse de conservação moderado a baixo

ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL EEN 2º Nível 78 % da área da EEN 2 = componentes isoladas 60 % áreas de máxima infiltração Combinações mais relevantes 11 % da área da EEN 2 = Áreas de máxima infiltração + vegetação natural de nível moderado a baixo Cabeços em sistema húmido antigo = áreas de máxima infiltração (correspondem aos terraços fluviais)

ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL EEN 1º e 2º Níveis EEN 2 = 55 % da área do País 34 % incluída EEN 1 Ou seja, 62 % da EEN 2 encontra-se protegida pelas componentes físicas e biológicas da EEN 1

ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL EEN 1º e 2º Níveis Componentes da EEN graus diferentes de sensibilidade ecológica Deverão ser diferentemente consideradas para efeito da sua utilização pelas actividades humanas Recomendações de utilização das componentes USOS POTENCIAIS OBJECTIVOS DE GESTÃO

ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL EEN 1º e 2º Níveis vs Espaço edificado e Infra-estruturas viárias (IGP, 2010) 12,5 % área do País = valor ecológico não é significativo não apresenta qualquer constrangimento de natureza ecológica para a implantação de edificação. 4,6 % área do País = área actualmente ocupada por edificação 1,4 % ocupação edificada adequada 3,6 % área da EEN 1 = ocupada por edificação

CONCLUSÕES É possível delimitar a ESTRUTURA ECOLÓGICA À ESCALA NACIONAL com um rigor que permite a sua utilização à escala regional e municipal SISTEMA ECOLÓGICO Físico e Biológico Isto contradiz o que tem sido feito em Portugal, particularmente no PNPOT e nos PROT e corrobora as recomendações europeias quanto às Green Infrastructures SUBSISTEMAS FÍSICO E BIOLÓGICO EEN 1º NÍVEL = 67 % da área de Portugal continental EEN 2º NÍVEL = 20 % da área de Portugal continental SISTEMA BIOLÓGICO SISTEMA BIOLÓGICO Áreas de Conservação da Natureza = 25% da área de Portugal incluída na EEN 1 + 7,4 % = Vegetação com interesse para conservação não esta incluído nas áreas de CN

CONCLUSÕES SISTEMA BIOLÓGICO = 32,4% da área de Portugal continental SISTEMA FÍSICO (exclusivamente) = 34,6 % da área de Portugal continental EM PORTUGAL O SUB-SISTEMA BIOLÓGICO ESTÁ DISSOCIADO DO SUB-SISTEMA FÍSICO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA A protecção dada nos últimos anos ao Sistema Biótico é insuficiente para assegurar o equilíbrio ecológico da Paisagem As características da EEN respondem ao desafio proposto pela Estratégia da Biodiversidade (UE, 2011) e pela Estratégia das Infraestruturas Verdes (CE, 2013) GREEN INFRASTRUCTURE PORTUGUESA

Conferência Internacional ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL CONCEITOS E DELIMITAÇÃO Auditório da Torre do Tombo, 22 de Novembro de 2013 ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL Manuela Raposo Magalhães mmrm@ist.utl.pt Natália Sofia Cunha natcunha@isa.utl.pt Instituição Proponente Instituições Parceiras Câmaras Municipais Parceiras Financiamento Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Professor Caldeira Cabral