L A T E X Básico LAT E X: Introdução e (um) pouco mais

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Transcrição:

L A T E X Básico LAT E X: Introdução e (um) pouco mais v1.5, 05-12-2012 Miguel Oliveira e Silva, DETI, Universidade de Aveiro 1 Contents 1 Motivação 2 1.1 Porquê LATEX?........................................ 2 2 Primeira Abordagem 3 2.1 Estrutura Básica....................................... 3 2.2 Código Fonte........................................ 3 2.3 Escrita em Português.................................... 4 3 Um pouco mais profundamente 4 3.1 Opções de documentclass............................... 4 3.2 Estilos de página...................................... 4 3.3 Página de título....................................... 5 3.4 Estrutura Lógica do Documento.............................. 5 3.5 Aspecto final........................................ 5 3.6 Alguns caracteres úteis................................... 6 4 Fórmulas Matemáticas 6 5 Ambientes úteis 7 5.1 Citações........................................... 7 5.2 Listas............................................ 7 5.3 Alinhamento em Colunas.................................. 7 5.4 Texto literal......................................... 8 5.5 Texto de programas..................................... 8 5.6 Gráficos........................................... 8 5.7 Figuras e Tabelas (floats).................................. 9 5.8 Referências bibliográficas.................................. 9 6 Gráficos: PGF/Tikz 9 6.1 TikZ: linhas......................................... 10 6.2 TikZ: curvas......................................... 11 6.3 TikZ: funções........................................ 11 6.4 TikZ: áreas......................................... 12 6.5 TikZ: nodes......................................... 12 6.6 TikZ: matrizes........................................ 13 7 Outros Pacotes Úteis 14 2 1

1 Motivação 1.1 Porquê LAT E X? L A TEX O LATEX é uma linguagem de escrita de documentos. 3 4 Produção de documentos com qualidade muito elevada, quer no seu aspecto exterior, quer na sua estrutura interna; Genérico, embora seja especialmente bem adaptado à escrita de documentos científicos e matemáticos; Suporta todo o tipo de necessidades na escrita de documentos (fórmulas matemáticas, citações, referências internas, índices, tabelas, figuras, gráficos, circuitos electrónicos, fórmulas químicas, pautas de música, xadrez, etc.); Disponível em todos os sistemas operativos; Construída sobre a linguagem TEX. Substitui a concepção visual pela concepção lógica de documentos; WYSIWYG (What You See Is What You Get) versus WYMIWYG (What You Mean Is What You Get); Redirecciona a construção do documento mais focada para o conteúdo; Suporte excelente para matemática, gráficos, tabelas, etc. Consistência lógica interna do documento; Elevada qualidade do documento final; Código fonte em texto normal e com pouca redundância; Suporta todo o tipo de linguagens escritas; Estabilidade; Livre de vírus; Suporta a larguíssima maioria das publicações científicas; Gratuito. Algumas dificuldades em L A T E X Impacto inicial! É necessário vencer a barreira psicológica do WYSIWYG; É uma linguagem de macros, pelo que lhe falta um suporte mais estruturado na composição dos seus comandos; Desta limitação resultam, por vezes, erros de difícil compreensão e resolução (resultantes de interferências indesejáveis entre diferentes packages); Quantidade esmagadora de packages; Essencial o uso de material de referência (felizmente de fácil acesso online): Repositório CTAN (Comprehensive TeX Archive Network); Comando texdoc; LATEX A Document Preparation System; The LATEX Companion; The LATEX Graphics Companion; The Not So Short Introduction to LATEX 2ε ; google. 5 2

2 Primeira Abordagem 2.1 Estrutura Básica % Preambulo \documentclass[options]{class} \usepackage[options]{package} % Corpo \begin{document} \end{document} Alguns classes genéricas de documentos: article, proc, report, book, letter; Código LATEX compilado pelo comando latex (ou o pdflatex) e visualizado pelo comando xdvi (X11); Os comandos dvips, dvipdf e latexmk também podem ser muito úteis (especialmente o último); Consta que o programa texmaker é um excelente ambiente de programação em LATEX 2ε. (Ouvi dizer que) Em Windows o compilador MiKTEX é uma boa opção. 6 Documento mínimo % Preambulo \documentclass{article} \begin{document} Hello world! \end{document} Comandos: latex xdvi dvips ps2pdf pdflatex latexmk 7 2.2 Código Fonte O(s) ficheiro(s) de LATEX 2ε são ficheiro de texto (ASCII, isolatin1, utf8,... ); Sequências de espaços (tabs, ou uma mudança de linha) são tratados como se fossem um único espaço; Uma linha vazia inicia um novo parágrafo; Os comandos LATEX começam com o carácter \ seguido por uma palavra ou um único carácter não alfabético; Os espaços após um comando são ignorados: O \LaTeX{} é fixe e os \LaTeX istas também! O LATEX é fixe e os LATEXistas também! Alguns comandos têm argumentos passados entre chavetas: \textbf{texto mais carregado}; Podem também ter argumentos opcionais entre parêntesis rectos: \usepackage[latin1]{inputenc}. 8 3

Além dos comandos existem blocos denominados Ambientes; Estes blocos são delimitados pelos comandos begin end: \begin{center} Texto centrado! \end{center} 9 Muitos comandos e ambientes são definidos separadamente em pacotes que necessitam de ser incluídos no preâmbulo pelo comando usepackage: \usepackage[utf8]{inputenc}; O carácter % inicia um comentário de linha; Existe também o ambiente comment para comentários mais extensos (obriga à inclusão do pacote verbatim); Caracteres especiais: \ $ % ^ & _ ~ # { }; Estes caracteres podem ser escritos adicionando o carácter \ como prefixo (excepto o próprio que é escrito pelo comando: \textbackslash. 2.3 Escrita em Português Estrutura (babel): \usepackage[portuguese]{babel} \selectlanguage{portuguese} Codificação do ficheiro (inputenc): \usepackage[utf8]{inputenc} \usepackage[latin1]{inputenc} Hifenação (fontenc): \usepackage[t1]{fontenc} \documentclass{article} \usepackage[portuguese,english]{babel} \usepackage[latin1]{inputenc} \usepackage[t1]{fontenc} \begin{document} \selectlanguage{portuguese} \end{document} 10 3 Um pouco mais profundamente 3.1 Opções de documentclass 11 10pt (por omissão), 11pt, 12pt, a4paper, letterpaper (por omissão), a5paper,... twoside, oneside landscape 3.2 Estilos de página 12 Definidos pelo comando pagestyle: \pagestyle{style} Existem diversos estilos: plain: número de página; headings: cabeçalho com o nome do capítulo e o número de página; empty: vazio. 4

3.3 Página de título \documentclass[12pt,twoside]{article} \usepackage {} \title{} \author{} \date{} \begin{document} \maketitle \end{document} 13 3.4 Estrutura Lógica do Documento Os documentos LATEX são construídos por diferentes unidades lógicas, construídas umas sobre as outras; Temos assim: palavras, frases, parágrafos, secções, capítulos, anexos e partes; Misturadas com elas todas, podemos definir novas unidades lógicas através de comandos e ambientes; O LATEX reconhece todas essas estruturas lógicas e faz delas uso para gerar o aspecto adequado para o documento final; As partes, capítulos e secções, são definidas pelos seguintes comandos: \part \chapter{} \section{} \subsection{} \subsubsection{} \appendix O índice para o documento pode ser gerado com o comando: \tableofcontents As notas de rodapé são geradas pelo comando footnote. 14 3.5 Aspecto final O LATEX trata da larga maioria dos detalhes por forma a dar o aspecto adequado ao documento; Por vezes, é necessário dar algumas indicações mais detalhadas sobre o aspecto do texto; Mudar de linha: \\ ou \newline; Mudar de linha sem mudar de parágrafo: \\*; Mudar de página: \newpage; Se necessário podemos indicar qual a hifenização de uma palavra: con\-cen\-tra\-ção; Ou, melhor ainda: \hyphenation{con\-cen\-tra\-ção Eiffel Java} (este comando tem de ser posterior à selecção da linguagem à qual se aplica!); Podemos também garantir que uma palavra nunca é quebrada pelo comando: \mbox{palavra}. 15 Alguns tipos de texto 5

16 texto por defeito itálico texto carregado tipo consola de texto tiny small normalsize large Large Large huge Huge \textup{texto por defeito} \textit{itálico} \textbf{texto carregado} \texttt{texto tipo consola de texto} {\tiny tiny} {\small small} {\normalsize normalsize} {\large large} {\Large Large} {\Large Large} {\huge huge} {\Huge Huge} 3.6 Alguns caracteres úteis 17... \ldots $\cdots$. $\vdots$... $\ddots$ Pacote para o símbolo euro: \usepackage[official]{eurosym} e \euro $\sim$ λ $\lambda$ π $\pi$ θ $\theta$ µ $\mu$ Ω $\Omega$ $\Delta$ 4 Fórmulas Matemáticas Contexto matemático em texto corrido delimitado por: $$, \(\) ou definido pelo ambiente math. Para texto matemático destacado em parágrafos delimitados por: \[\], ou definido pelos ambientes displaymath ou equation. e = m c 2 ($e = m \cdot c^2$) logxy = logx + logy ($\log xy = \log x + \log y$) sin 2 θ + cos 2 θ = 1 ($\sin^{2} \theta + cos^{2} \theta = 1$) lim n f (n) = 0 (\[\lim_{n \rightarrow \infty} f(n) = 0\]) 6

n i=1 1 x i = f 0 (\[\sum_{i=1}^{n} x_{i} = \int_{0}^{1} f\]) O pacote amsmath amplia ainda mais o suporte matemático em LATEX 2ε. 18 5 Ambientes úteis 5.1 Citações Na construção de citações pequenas não se deve utilizar o carácter ": uma citação pequena ; Para citações mais extensas existem os ambientes: % pequenas: \begin{quote} \ldots Ser ou não ser, eis a questão! \end{quote} % grandes: \begin{quotation} As armas e os barões assinalados, \\ Que da ocidental praia Lusitana, \\ \end{quotation} 19 5.2 Listas % por pontos \begin{itemize} \item item um \end{itemize} % enumerados: \begin{enumerate} \item ponto um \end{enumerate} \begin{description} \item[a] ponto A \end{description} 20 5.3 Alinhamento em Colunas \begin{tabbing} Coluna 1 \= Coluna 2 \= Coluna 3 \\ 1 \> 2 \> 3 \\ \> \> 4 \\ \end{tabbing} 7

\begin{tabular}{ c l r }\hline Coluna 1 & Coluna 2 & Coluna 3 \\ 1 & 2 & 3 \\ & & 4 \\ \hline \end{tabular} 21 Consultar artigo: Tables in LATEX 2ε : Packages and Methods. 5.4 Texto literal Simulando texto de consola \begin{verbatim} Texto escrito literalmente! estes espaços já contam! \end{verbatim} \verb+outro texto literal+ 22 5.5 Texto de programas Listagem de programas listings package \usepackage{listings} \lstset{language=java} \begin{lstlisting} \end{lstlisting} \begin{lstlisting}[language=java] \end{lstlisting} \lstinputlisting{source_filename.c} 23 5.6 Gráficos graphicx package 24 \includegraphics{file} \scalebox{scale}{box} \rotatebox{angle}{box} psfrag package \psfrag{texto}{$novo-texto$} pstricks package pgf/tikz package 8

5.7 Figuras e Tabelas (floats) \begin{figure} \includegraphics{file} \caption{texto a associar \ a figura \label{fig:n}} \end{figure} Pode-se referenciar a figura pelo comando ref (Exemplo: Figura~\ref{fig:n}). \begin{table} \caption{texto a associar \ a tabela \label{tab:n}} \end{table} Pode-se gerar um índice de figuras (\listoffigures) e de tabelas (\listoftables). 25 5.8 Referências bibliográficas BibTeX Citações feitas pelo uso do comando cite{ref} Bibliografia incluída pelos comandos: \bibliographystyle{plain} \bibliography{file1,file2} é necessário correr o programa bibtex após a primeira passagem pelo comando latex; Por forma a minimizar a possibilidade de troca de referências, sugere-se a utilização de nomes que identifiquem minimamente a referência (por exemplo: nome do primeiro autor e ano). 26 Ciclo de escrita em L A T E X bibtex Edição vim Tradução latex pdflatex latexmk Visualização xdvi gv acroread Conversão dvips dvipdf 27 6 Gráficos: PGF/Tikz PGF é uma linguagem para produzir gráficos vectoriais (Portable Graphics Format), e o TikZ um conjunto de macros que as utiliza; Ambos dão um suporte extremamente poderoso para a geração de gráficos em LaTeX (funciona bem quer com saída directamente em PostScript, quer directamente em pdf); 9

28 Por exemplo o comando: \tikz \fill [green] (1ex,1ex) circle (1ex); gera o círculo: \usepackage{tikz} \usetikzlibrary{arrows,shapes,trees,} Comando: \tikz Ou ambiente: \begin{tikzpicture}... 6.1 TikZ: linhas O comando \draw permite o desenho de linhas especificando um qualquer caminho: \begin{tikzpicture} \draw (0,0) -- (2,2); 29 A origem das coordenadas é o ponto inferior à esquerda do desenho; Por omissão, as coordenadas são em cm, podemos no entanto explicitar as unidades que quisermos (cm, mm, ex, pt,... ); Podemos também definir as unidade para todo o desenho: x=, y= Podemos também desenhar uma grelha de ajuda, e desenhar um caminho com mais de dois pontos: \begin{tikzpicture}[x=0.5cm,y=0.5cm] \draw (0,0) -- (2,2) -- (0,2) -- (4,0); Definir o passo da grelha (step), e ligar com setas (há também: <->, ->,... ): \draw[->] (0,0) -- (2,2) -- (0,2) -- (4,0); 30 Mudar a escala (pode ser por eixo: xscale, yscale): \begin{tikzpicture}[x=0.5cm,y=0.5cm, step=1, scale=2] \draw[->] (0,0) -- (2,2) -- (0,2) -- (4,0); 31 A espessura e tipo de linha pode ser alterado: thin, thick, ultra thick, line width=0.5cm, dashed, dotted,... ; Podemos definir a cor: red, green, blue,... ; 10

6.2 TikZ: curvas Podemos desenhar todo o tipo de curvas: \draw[orange, thick] (1,1) circle [radius=0.5]; \draw[blue, thick] (3,1) arc [radius=1,start angle=45, endangle=135]; O desenho de linhas pode ser suavizado: \draw[->, rounded corners, purple] (0,0) -- (2,2) -- (0,2) -- (4,0); Podemos definir os ângulos de entrada e saída (também progressivamente num caminho): 32 \draw[very thick] (0,0) to [out=90,in=135] (2,1); 33 6.3 TikZ: funções Existe suporte para desenho de funções: \draw[<->] (0,2) -- (0,0) -- (4,0); \draw[red, thick, domain=0:3] plot (\x, {\x*\x/4.5}); A lista de funções pré-definida é bastante generosa (sin, sqrt, pow,... ): \draw[help lines] (0,0) grid (8,2); \draw[<->] (0,2) -- (0,0); \draw[->] (0,1) -- (8,1); \draw[orange, thick, domain=0:2*pi] plot (\x, {1+sin(\x r)}); \draw[blue, thick, domain=0:2*pi] plot (\x, {1+cos(\x r)}); 34 11

6.4 TikZ: áreas O desenho de quaisquer figuras pode ser preenchido (com uma qualquer cor/padrão à escolha): \draw [fill=green] (0,0) rectangle (2,1); \draw [fill=red] (3,0.5) circle (0.5); \draw [blue, fill=yellow] (5,0) -- (6,1) -- (5,1) -- cycle; 35 6.5 TikZ: nodes Pode-se colocar texto (ou muitas outras coisas) fazendo uso de comando node: \draw[<->] (0,2) -- (0,0) -- (4,0); \node at (2,1) {hello!}; hello! 36 Fazer um posicionamento relativo a uma coordenada: \draw[<->] (0,2) -- (0,0) -- (4,0); \draw (2,1) circle (0.1); \node[right] at (2,1) {right}; \node[left] at (2,1) {left}; \node[above] at (2,1) {above}; \node[below] at (2,1) {below}; 37 above left right below Podem-se também definir os quatro cantos: above right, above left, below right e below left. Pode-se associar nomes a nós e fazer uso deles para o posicionamento relativo: \node (n1) at (0,0) {primeiro}; \node (n2) [right=1 of n1] {ao lado}; \node [rectangle, draw] (n2) [below=1 of n1] {em baixo}; primeiro ao lado 38 em baixo Ligar os nós por linhas: 12

\begin{tikzpicture}[ x=0.5cm,y=0.5cm, step=1, every node/.style={rectangle, draw, rounded corners, minimum height=1.5ex}] \node (n1) at (0,0) {primeiro}; \node (n2) [right=1 of n1] {ao lado}; \node (n3) [below=1 of n1] {em baixo}; \draw[->] (n1) -- (n2); \draw[->] (n3) - (n2); primeiro ao lado em baixo 39 Alinhamento recorrendo a âncoras : \begin{tikzpicture}[scale=3] \draw[anchor=center] (0,1) node{x} -- (0.5,1) node{y} -- (1,1) node{t}; \draw[anchor=base] (0,0.5) node{x} -- (0.5,0.5) node{y} -- (1,0.5) node{t}; \draw[anchor=mid] (0,0) node{x} -- (0.5,0) node{y} -- (1,0) node{t}; x y t x y t x y t Existem mais referências deste tipo: north, west, east, north west,... 40 6.6 TikZ: matrizes As matrizes do TikZ são uma alternativa ao array/tabular: \begin{tikzpicture} \matrix (m) [matrix of nodes] { 8 & 1 & 6 \\ 3 & 5 & 7 \\ 4 & 9 & 2 \\ }; \draw[orange,->] (m-1-1) - (m-2-3); 8 1 6 3 5 7 4 9 2 41 13

7 Outros Pacotes Úteis 42 beamer alltt multicol makeindex ams-latex Xy-pic... 14