PLANO FAUNOS 2014 Projeto: Prevenção dos Riscos de Incêndios Florestais em Matas Nacionais E Perímetros Florestais Relatório Final
Título: Relatório Plano Faunos 2014 Edição: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. Departamento de Gestão de Áreas Públicas e de Proteção Florestal 1
1. Faixas de gestão de combustível e reparação de caminhos florestais As intervenções desenvolvidas corresponderam de uma forma geral ao planeado, com 249,32km de faixas e caminhos florestais intervencionados, sendo a taxa de execução de 100%. A frente de trabalho de Vila Real incidiu nos PF da Serra do Alvão, de Ribeira de Pena, do Barroso e ainda de Chaves, com a execução de Faixas de gestão de Combustível em 50,42Km. Quadro 1 - Taxa de execução dos trabalhos de engenharia, na região Norte Locais de intervenção Previsto (km) (de acordo com o protocolo) Executado (km) Taxa de execução PF Serra do Alvão, PF Ribeira de Pena, PF Barroso, PF Chaves 50 50,42 100,84% As frentes de trabalho de São Pedro do Sul, Arganil, Leiria e Cantanhede abrangeram os PF e MN previstos - PF das Dunas de Mira, das Dunas de Cantanhede, das Dunas de Vagos, de Ovar, de S. Pedro do Sul, do Préstimo, do Rio Mau, da Serra da Aveleira e da Senhora das Necessidades e MN das Dunas de Quiaios, das Dunas de Vagos, do Pedrógão e do Urso de Leiria - perfazendo um total de 198,9 km, correspondentes a uma taxa de execução de 98% Quadro 2 - Taxa de execução dos trabalhos de engenharia, na região Centro Previsto (km) Dados Locais de intervenção constantes no Executado (km) Taxa de execução protocolo S. Pedro do Sul (Préstimo, Arca, S. Pedro do Sul) 20 10,9 55% Arganil (Aveleira, Necessidades) 40 20,7 52% Leiria (MN Urso, Leiria, Pedrogão) 54 71,5 132% 2
Cantanhede (Mira, Cantanhede, Quiaios) 56 63,8 114% Ovar (Vagos, Ovar, Rio Mau) 32 32,0 100% TOTAL 202 198,9 98% Apesar de se registarem desvios face ao previsto com os trabalhos realizados, verificou-se que, na totalidade das frentes de trabalho, cumpriu-se com o que se encontrava estipulado no protocolo de colaboração entre o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e o Exército Português. Deste modo, e apesar do planeamento dos trabalhos, houve a necessidade de retificar alguns locais de trabalho, em virtude da orografia do terreno e de algumas limitações do equipamento utilizado, o qual em locais de afloramentos rochosos, com muita pedregosidade ou declives acentuados, não permitem um trabalho fluido, implicando uma mobilização excessiva do solo, com a inerente erosão potencial do solo e o desgaste acrescido de equipamentos. Na região Norte, foi também necessário retificar pequenas zonas do traçado inicial por incidirem em terrenos particulares não registados na cartografia de base ao planeamento do trabalho. Por outro lado, as condições adversas de meteorologia, elevada precipitação, também levou à redefinição de outros locais, devido aos solos se encontrarem saturados de água. 2. Ações de vigilância e sensibilização das populações As ações de vigilância, com exceção da região do Algarve em que houve necessidade de introduzir ajustamentos, corresponderam ao planeado, perfazendo um total de 1499 horas com uma taxa de execução de 100% Na região Centro estiveram envolvidas 5 equipas de vigilância entre 1 julho e 30 de setembro, repartidas pelas MN de Leiria e do Casal da Lebre, do Pedrogão e do Urso, das Dunas de 3
Quiaios, das Dunas da Gafanha e das Dunas de Vagos e PF das Dunas de Vagos, das Dunas de Quiaios, das Dunas de Cantanhede e das Dunas de Mira Estas equipas realizaram 1180 horas, de acordo com o previsto no protocolo. No Algarve verificou-se a impossibilidade de a equipa de vigilância se deslocar para Lagos (PF do Barão de São João) e Vila do Bispo (PF de Vila do Bispo), devido à sua distância ao centro operacional de Monchique, onde os elementos do exército estavam sediados. A vigilância concentrou-se na MN da Herdade da Parra e na área geográfica de Monchique e Silves, tendo sido os horários ajustados aos períodos que estatisticamente se revelam mais frequentes em número de ocorrências e bem ainda à avaliação antecipada das condições meteorológicas. O total de horas de vigilância executadas foi de 99 horas, estando 100 horas previstas no protocolo. As ações de vigilância e sensibilização previstas para a Área Florestal de Sines e para o Parque Natural da Arrábida foram executadas conforme o protocolado, 118 horas realizadas na área florestal de Sines e 102 horas no Parque Natural da Arrábida. 3. Meios envolvidos As ações foram executadas pelo Exército Português através de protocolo celebrado para o efeito, na sequência do Despacho n.º 1583/2014, do Ministro da Defesa Nacional e da Ministra da Agricultura e do Mar. A intervenção do ICNF, I.P. centrou-se no planeamento das intervenções e no acompanhamento da sua execução. A coordenação foi assegurada ao nível central, pela Divisão de Proteção Florestal e Valorização de Áreas Públicas do Departamento de Gestão de Áreas Classificadas, Públicas e de Proteção Florestal, com a designação de um técnico para o efeito. Ao nível regional, as ações foram coordenadas pelos chefes de divisão, sendo acompanhadas no terreno pelos coordenadores de prevenção estrutural e pelos gestores das matas nacionais e perímetros florestais abrangidos. 4