CLIPPING 18/12/2012
CLIPPING VIVAVOZ Fonte: UNIAD Seção: Página: Data: 18/12/2012 Agência Câmara de Notícias Texto fixa regras para a avaliação e acompanhamento da gestão antidrogas O texto aprovado pela Comissão Especial do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas traz também um conjunto de regras gerais para a avaliação e acompanhamento da gestão das políticas públicas sobre drogas. Esse instrumento, no entanto, ainda precisaria ser regulamentado pelo Executivo. Para o relator da proposta, deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), a inexistência de uma sistemática de avaliação dificulta o desenvolvimento dos programas, ações e atividades e chega a impedir o devido controle social dessas políticas. Com isso, o texto propõe a obrigatoriedade da avaliação de, pelo menos, três dimensões: a gestão do sistema, as unidades do sistema e os resultados das políticas. Em relação ao acolhimento e tratamento de usuários e dependentes de drogas, a proposta é focada na necessidade de melhorar o nível de atenção que é oferecido a essas pessoas. A atenção deve ultrapassar o caráter meramente assistencial, evoluindo na direção da articulação federativa no que diz respeito à oferta de uma atenção integral que promova o efetivo acolhimento, o tratamento e a reinserção social do usuário de drogas, destacou o relator. Ações Para alcançar esse objetivo, o substitutivo organiza as propostas para promover, entre outras ações: - a articulação entre o atendimento governamental e os serviços oferecidos pelas comunidades terapêuticas e acolhedoras; - o suporte financeiro às comunidades terapêuticas e acolhedoras, mediante convênios e adesão aos programas e normas governamentais; - a articulação com as ações preventivas, preferencialmente levadas pelo Estado às comunidades e às residências das pessoas; e - um breve período de internação para aplicação de medidas protetivas (involuntário, se necessário) para desintoxicação. No caso de desintoxicação involuntária, o período máximo é de 180 dias para que se promova a adesão ao tratamento.
Internação involuntária A internação involuntária, pela proposta, pode ser solicitada pela família ou por um funcionário público que tenha contato com o usuário de drogas. A definição sobre qual funcionário poderá fazer o pedido ainda será regulamentada. Outra inovação da proposta à Lei 11.343/06 são as diretrizes que devem ser observadas pelos agentes públicos ou privados envolvidos na elaboração ou na execução das políticas sobre drogas, como a ampliação de alternativas de inserção social do usuário ou dependente de drogas e a adoção de estratégias de articulação entre órgãos públicos e entidades privadas. Além disso, os agentes devem avaliar as políticas antidrogas. Vagas Nesse sentido, o substitutivo reserva 5% das vagas geradas em cada contrato de obras ou serviços públicos para as pessoas que passaram por tratamento contra o uso de drogas. Para se candidatar, o interessado deverá respeitar as seguintes determinações: - ter cumprido seu plano individual de tratamento; - abster-se de uso de drogas; - atender aos requisitos de matrícula definidos pelo estabelecimento de ensino; e - cumprir rigorosamente as normas do estabelecimento de ensino e frequentar o ensino regular. Punição aos traficantes A proposta ainda torna mais rigorosa a punição contra traficantes, elevando o período mínimo de reclusão de cinco para oito anos, reduzindo as possiblidades de redução da pena. A expectativa, é que depois de aplicados os critérios de redução das penas os condenados fiquem pelo menos cinco anos na prisão. Atualmente, estima-se que esse período médio seja de dois anos. Continua: Comissão especial aprova aprimoramento da legislação antidrogas Reportagem Rodrigo Bittar Edição Newton Araújo
CLIPPING VIVAVOZ Fonte: Folha SP Seção: Página: Data: 18/12/2012 Após acordo, Brasil vai fotografar plantações de coca na Bolívia FERNANDO MELLO DE BRASÍLIA Os governos do Brasil e da Bolívia estão em fase final de negociação para que os dois Vants (Veículos Aéreos Não Tripulados) brasileiros entrem em território vizinho para fotografar plantações de coca, matéria-prima de drogas como cocaína e crack. As imagens serão usadas pelos governos para estruturar ações de combate ao tráfico de drogas na fronteira dos dois países, que tem 3.462 quilômetros de extensão. Os governos também fecharam acordo para que peritos brasileiros viajem até a Bolívia para recolherem amostras de folhas de coca em diferentes regiões do país, o que facilitará o trabalho de laboratório para indicar a origem das drogas que entram no Brasil. Os brasileiros também irão treinar peritos bolivianos a fazer exames que identificam a origem das folhas de coca. Como a Folha revelou em julho, a Bolívia é a origem de 54,3% da cocaína que entra no Brasil. A partir da análise química da droga apreendida no país, a Polícia Federal descobriu a procedência exata do que circula pelo país. GRUPO Os governos de Brasil, Bolívia e Peru criaram um grupo de trabalho para propor um plano conjunto de combate ao tráfico de drogas. "Os veículos da Polícia Federal poderão sobrevoar o território boliviano fornecendo imagens para que se possa fazer o enfrentamento do crime organizado na própria Bolívia", anunciou o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça). "Isso é muito importante para que, com ações de inteligência, seja possível unir esforços", completou o ministro.
Segundo Cardozo e o ministro de Governo da Bolívia, Carlos Romero, ainda é preciso discutir onde essas imagens serão feitas e se não há nenhum impedimento legal para o sobrevoo. Eles preveem que o primeiro voo deve ocorrer em um mês. O ministro boliviano afirmou que a fronteira entre os dois países "é uma zona vulnerável de tráfico aéreo de drogas". Para Cardozo, a colaboração internacional, com troca de informações, ajuda no combate ao tráfico nas fronteiras.
CLIPPING VIVAVOZ Fonte: UNIAD Seção: Página: Data: 18/12/2012 Vício sob controle Correio Braziliense Saúde Ao usar dois fármacos para medicar dependentes em cocaína, pesquisadores dos EUA identificaram a suspensão do consumo da droga por até 15 semanas» Paloma Oliveto À medida que o rastro de pó avança pelo globo, aumenta a busca por um medicamento capaz de combater o vício em cocaína, droga consumida por 2,8 milhões de brasileiros e 4,1 milhões de americanos, os dois maiores mercados mundiais do entorpecente. Nessa batalha, muitos candidatos a fármacos já foram testados, mas nenhum foi suficientemente eficaz para receber a aprovação de agências regulatórias. Agora, pesquisadores da Universidade de Columbia e do Instituto Psiquiátrico dos Estado de Nova York acreditam ter encontrado uma abordagem que poderá ajudar os usuários a se livrar da dependência. Em um artigo publicado no jornal Biological Psychiatry, eles defendem que, como o câncer, as doenças cardiovasculares e a Aids, o vício em cocaína deve ser tratado com uma combinação de fármacos. De acordo com John J. Mariani, principal autor do artigo, existe uma hipótese sobre a dependência química chamada de automedicação. Os usuários chegariam às drogas levados por problemas emocionais como depressão e ansiedade. Substâncias contidas nos entorpecentes funcionariam como uma espécie de antídoto. Essa hipótese surgiu na década de 1970 a partir de avaliações clínicas de usuários. Alguns estudiosos acreditam que certas pessoas usam drogas para tratar os sintomas que os levaram à dependência ou que emergiram como uma consequência do vício, diz. Com base nessa suposição, o professor da Universidade de Columbia e pesquisador do Instituto de Psiquiatria do Estado de Nova York defende que um tratamento eficaz contra a cocaína precisa substituir, de forma controlada e não prejudicial, o efeito que essa droga provoca no cérebro. As sensações deflagradas pelo entorpecente, como euforia e bom humor, devem-se ao bloqueio da recaptação de neurotransmissores (veja infográfico). Graças a esse mecanismo, substâncias como dopamina, noradrenalina e serotonina, relacionadas ao bemestar, começam a circular de forma descontrolada. Mas o uso crônico da cocaína aumenta
episódios depressivos e de ansiedade e, consequentemente, o dependente passa a consumir quantidades cada vez maiores, na esperança de se sentir bem por alguns minutos. Os danos ao organismo são potencialmente letais. Uma das substâncias eleitas pela equipe de Mariani para o teste foi o topiramato, que tem tido bons resultados em pesquisas relacionados ao alcoolismo. O comportamento do álcool no cérebro é bastante complexo e envolve muitos sistemas de neurotransmissores, incluindo a dopamina, que provavelmente media o efeito de bem-estar e recompensa e está relacionada ao vício, diz Bankole A. Johsno, professor de farmacologia psiquiátrica da Universidade do Texas e o primeiro pesquisador a testar o topiramato no combate ao alcoolismo. No estudo que realizou, houve bons índices de abandono do vício. Mesmo os pacientes que continuaram bebendo afirmaram que diminuíram as doses e sentiam menos crises de abstinência. Ainda existem dúvidas sobre como o topiramato trabalha para combater a dependência, mas estudos com pessoas e animais mostraram que há uma eficácia nesse sentido, diz John J. Mariani. Além disso, em uma pesquisa recente com um grande número de viciados em metanfetamina, o medicamento reduziu a intensidade de uso, completa. Para acompanhar o topiramato no tratamento, o psiquiatra optou por sais de anfetamina, uma substância que, assim como a cocaína, estimula o cérebro, mas de maneira segura. Nos Estados Unidos, ela é o princípio ativo de uma droga aprovada pelo FDA, o órgão de vigilância sanitária do país, para crianças e adultos hiperativos. Durante 12 semanas, a dupla de medicamentos foi ministrada a 81 dependentes de 18 a 60 anos, sendo que 42 deles receberam apenas placebo. Todos os voluntários se submeteram a sessões de terapia comportamental. Passadas três semanas do fim do tratamento, 16,4% dos participantes do segundo grupo havia conseguido ficar abstêmia. Já entre os que tomaram a combinação de remédios, esse percentual foi mais do que o dobro: 33,3%. A nosso ver, um período de três semanas de abstinência no contexto de 12 semanas de estudo é algo significativo clinicamente, observa Mariani. Para ele, a quantidade de voluntários que conseguiu ficar sem usar cocaína também pode ser considerada alta, considerando o alto grau de dependência gerado por essa droga. O psiquiatra John Krystal, professor da Universidade de Yale e editor da Biological Psychiatry avalia que os resultados são animadores e acha que devem inspirar novos estudos, com um número maior de participantes. Esse artigo encoraja os pesquisadores a testarem estratégias de medicamentos combinados em vez de apenas um agente. Desenvolver psicofármacos para a cocaína é extremamente desafiador, mas essa abordagem terapêutica parece ser bastante promissora, acredita.
CLIPPING VIVAVOZ Fonte: UNIAD Seção: Página: Data: 18/12/2012 U O O A : UA O E U A A A E P B A Aldo Beck Júnior, Elaine Rossi Ribeiro O crack é uma droga relativamente nova, e já possui atributos significativos para ser um dos males do século. e acordo com ilva, p., a dependência química que esta subst ncia causa, é responsável por diversos problemas sociais, tais como tráfico de drogas, assaltos, prostituição, superlotação das cadeias e de hospitais. erivado da cocaína, mais barato e de fácil acesso, a popularidade alcançada por esta subst ncia psicoativa passou das ruas, para o conhecimento público por meio das notícias vinculadas nos meios de comunicação e recentemente atingiu o status de epidemia como afirma Patrícia Melotto, pg : ecentemente o consumo de crack passou a ser tratado em discursos midiáticos com o título de epidemia, representando a idéia de sua extensão como problemática para diferentes esferas do contexto social. 83-380-1-PB_copia.pdf