Descritores: reanimação cardiopulmonar, parada cardiorrespiratória, enfermagem

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Transcrição:

PROPOSTA DE PROTOCOLO EM REANIMAÇÃO EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: UMA ANÁLISE A PARTIR DE TRÊS PROTOCOLOS PROTOCOL PROPOSAL ON RESUMING IN CARDIORRESPIRATORY STOP: AN ANALYSIS FROM THREE PROTOCOLS DIRCÉLIA LOURENÇO NETO TODESCATO 1, MARISLEI ESPÍNDULA BRASILEIRO 2, EDWIGES CONCEIÇÃO CARBALHO CORREIA 3, HANS CARRILLO GUACH 4, ROSÂNGELA APARECIDA CARDOSO 5 RESUMO: A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é um evento de elevado nível de complexidade e exige do profissional habilidade e conhecimento para garantir um atendimento seguro. Os protocolos são desenvolvidos sistematicamente para auxiliar no manejo de um problema de saúde, numa ocorrência clínica específica, preferencialmente baseada na melhor informação científica. O objetivo do presente estudo foi propor um protocolo em reanimação em parada cardiorrespiratória, com base em protocolos já existentes. O método utilizado consistiu em uma revisão de literatura que resulta de um processo de levantamento e análise de estudos e protolocos que já foram publicados sobre o tema. Os resultados demonstraram que os protocolos são importantes ferramentas para auxiliarem os profissionais no atendimento a PCR. Após a análise dos estudos foi possível concluir que a PCR é um evento grave que necessita de um atendimento sincronizado e rápido, independente do protocolo a ser utilizado. A construção de um protocolo de atendimento à PCR e indispensável para que isso aconteça. Desta maneira, tendo como referencial as diretrizes da American Heart Association (AHA) e também protocolos feitos por hospitais voltados ao atendimento do paciente em PCR. Descritores: reanimação cardiopulmonar, parada cardiorrespiratória, enfermagem ABSTRACT: The Cardiopulmonary Arrest (CRP) is an event of high level of complexity and requires the professional skill and knowledge to ensure a safe care. The protocols are developed systematically to assist in the management of a health problem, in a specific clinical occurrence, preferably based on the best scientific information. The objective of the present study was to propose a protocol in resuscitation in cardiorespiratory arrest, based on already existing protocols. The method used consisted of a literature review that results from a process of survey and analysis of studies and protolocos that have already been published on the subject. The results demonstrated that the protocols are important tools to assist professionals in the treatment of CRP. After the analysis of the studies it was possible to conclude that the CRP is a serious event that requires a synchronized and fast service, independent of the protocol to be used. The construction of a PCR protocol is indispensable for this to happen. In this way, having as reference the American Heart Association (AHA) guidelines and also protocols made by hospitals dedicated to patient care in CRP. Descriptors: cardiopulmonary resuscitation, cardiorespiratory arrest, nursing INTRODUÇÃO 1 Enfermeira, Especialista em Emergência e Urgência pelo CEEN/PUC-Go. 2 Doutora em Ciências da Saúde, Mestre em Enfermagem, Enfermeira. 3 4 5

1 O interesse em pesquisar a respeito de protocolos de reanimação em Parada Cardiorrespiratória (PCR) surgiu ao vivenciar que os enfermeiros se deparam com situações estressantes que demandam atuação imediata, pois envolve riscos que ameaçam a vida dos pacientes. A PCR é uma situação de emergência onde o tempo não pode ser perdido, pois cada minuto passado entre o diagnóstico e o início das manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) diminui as possibilidades de um atendimento de sucesso. A PCR é um evento de elevado nível de complexidade e exige do profissional habilidade e conhecimento para garantir um atendimento seguro e livre de dano ao paciente (SILVA; PADILHA, 2001). Neste sentido, a PCR é a interrupção súbita, inesperada da circulação e da respiração, aonde é diagnosticada imediatamente através da falta de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos em pacientes inconscientes (PAZIN-FILHO et al., 2003). Para Alves; Maia (2011), a PCR é caracterizada por quatro ritmos cardíacos, sendo: assistolia, atividade elétrica sem pulso (AESP), fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular sem pulso (TV), sendo que a FV a mais frequente, pois corresponde em até 95% dos casos. Para alcançar um atendimento eficaz deve-se iniciar a RCP, que estabelece um conjunto de procedimentos realizados com o objetivo de manter a circulação sanguínea e a ventilação pulmonar. As manobras de RCP caracterizam-se, a melhor medida de restauração da função cardiopulmonar e cerebral das vítimas de PCR (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2015). Desde modo estudos mostram que as doenças cardiovasculares são as principais causas de mortalidade no mundo, sendo que a PCR é um problema mundial de saúde pública, sendo uma incidência de 200.00 PCRs ao ano no Brasil. Mesmos com os avanços em prevenção e tratamentos, são muitas vidas perdidas no Brasil (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2013). Assim com o aumento de PCR, há necessidade de capacitação, protocolos e treinamentos de profissionais de saúde são de extrema importância, sendo que a sobrevida da vítima depende da competência e habilidade da equipe em iniciar imediatamente a RCP. Os protocolos são propostas desenvolvidas sistematicamente para auxiliar no manejo de um problema de saúde, numa ocorrência clínica específica, preferencialmente baseada na melhor informação científica. São orientações sucintas sobre testes diagnósticos e tratamentos que podem ser usados pelo profissional no seu ambiente de trabalho. Protocolos são

2 importantes instrumentos para atualização na área da saúde e usados para diminuir variação inapropriada na prática clínica (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). O enfermeiro é o profissional que primeiro se depara com casos de PCR, este deve executar um atendimento rápido com conhecimento e segurança, a fim de socorrer o paciente, associando o conhecimento teórico cientifico com a prática (TACSI; VENDRUSCOLO, 2004). Artigos apontam que os profissionais conhecem da complexidade que é um paciente em PCR, mas a rotina estressante e a longa jornada de trabalho levam os mesmos a não terem conhecimento acerca dos procedimentos preconizados pelas diretrizes, visto que a falta de conhecimento traz danos à vida do paciente (ALVES; BARBOSA; FARIA, 2013). Dessa forma a elevada carga horária de trabalho dos profissionais de enfermagem, má remuneração e dupla jornada de trabalho são fatores limitantes à disponibilidade de tempo para frequentar os cursos oferecidos pelas diretrizes. Manter-se atualizado é de extrema importância para uma assistência de qualidade (BELLAN; ARAÚJO; ARAÚJO, 2010). Para Secco (2010) as relações interpessoais existentes no ambiente de trabalho e a complexidade do trabalho, geram sentimentos de estresse, depressões e angustias que coloca em risco a vida do paciente. Diante disso, certas literaturas e diretrizes apresenta propostas, códigos e protocolos para alcançar um atendimento de sucesso, dentre as quais os hospitais se adaptam a seguir: Os Times de Resposta Rápida (TRR) estão sendo implantadas em muitos hospitais, propondo melhora do paciente, por meio da identificação precoce e tratamento do dano clínico (LOPES et al, 2012). Segundo Medeiros et al., (2016) os TRR são uma estratégia de segurança a unidade hospitalar, porque é composta por profissionais treinados. Para melhoria dos atendimentos em PCR é necessário incluir o uso de códigos e estudos dos casos de PCR. A American Heart Association (AHA) 2015 apresenta diretrizes, em que atendimento deve ser rápido e eficiente, dando ênfase nas compressões torácicas de qualidade seguidas de ventilações. Buscando melhor êxito nos atendimentos de emergência em PCR, em 2010 a American Heart Association, apresentou novas diretrizes onde o atendimento deve ser rápido dando uma ênfase na compressão cardíaca de alta qualidade, minimizando as interrupções, comprimindo 5 centímetros do tórax, permitindo o seu retorno total e obedecendo ao padrão de 30 massagens para 2 ventilações. Essa prioridade incide na mudança do padrão de ABC

3 para CAB, constatando assim a prioridade da compressão em relação à ventilação (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2010). O Hospital Sírio-Libanês unifica e aplica o protocolo de atendimento à PCR para um atendimento organizado, com o objetivo de aumentar a sobrevida e as chances de sucesso das manobras da RCP. Utilizando-se de forma segura o Código Azul (HOSPITAL SÌRIO- LIBANES,?). O Código Azul é um dos protocolos que foi criado no Instituto do Coração (InCor), por meio da Comissão Interna de Ressuscitação Cardiopulmonar que tem como intuito prestar atendimento imediato aos pacientes com suspeita de PCR, o mesmo visa tomar mais rápido e organizado o atendimento prestado, aumentando assim as chances de sucesso na manobras de RCP, possibilitando melhorar a sobrevida e danos ao paciente (GOMES et al., 2003). Assim, estudos revelam que a implementação do Código Azul permite alcançar ótimos resultados com relação à restauração da circulação e melhora do prognóstico do paciente (LOPES et al, 2012). O Instituto Dante Pazzaneze de Cardiologia é dedicado á cardiologia e segue as orientações da American Heart Association, onde profissionais são treinados e capacitados para lidarem com PCR, este preconiza que a parada respiratória fica demarcada como a modalidade inicial, quando resultasse da perda de pulso a qual necessitaria da RCP (TIMERMAN et al., 2001). Dessa forma o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) implanta o Código Azul para atendimentos de pacientes adultos vitimas de PCR. È formado por uma equipe de dois médicos, um enfermeiro e um fisioterapeuta, o Código Azul é acionado por uma única tecla do telefone, onde a equipe de enfermagem tem autonomia em acionar. Logo que também aderi o TRR, denominado o Código Amarelo, esse TRR consiste no reconhecimento precoce das mudanças agudas nos parametros vitais aos pacientes com o intuito de reduzir as PCR (ALBERT EISTEIN, 2015). Segundo Barra et al., (2011) é responsabilidade do enfermeiro junto com a equipe criar um protocolo de atendimento aos pacientes de PCR, para que a assistência oferecida até a chegada do médico seja eficaz. Diante disso, ao associar as leituras e vivências ligadas às estas temáticas propõem um protocolo mediante os protocolos existentes, com a finalidade de trazer a atualização das diretrizes e atuação do enfermeiro frente ao paciente em PCR, desde o reconhecimento, modalidades de PCR aos cuidados pós-pcr.

4 Este estudo contribuirá com a assistência de enfermagem, permitindo que o profissional sinta-se seguro e hábil à realizar tais procedimentos, colaborando que o atendimento prestado a esses pacientes seja livres de erros. Assim, o objetivo desse estudo é propor um protocolo de reanimação em PCR, com base em protocolos atuais, disponíveis na literatura. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Esta revisão bibliográfica resulta de um processo de levantamento e análise de estudos que já foi publicado sobre determinado tema. Essa modalidade de pesquisa abrange toda bibliografia que vai desde publicações, tais como: revistas científicas, monografias, teses entre outras. A mesma proporciona uma visão abrangente de estudos, colocando o pesquisador em contato direto com tudo o que já foi escrito sobre determinado assunto (SILVA; MENEZES, 2005). Revisar constitui retomar os discursos de outros pesquisadores e estudiosos, não apenas para reconhecê-los, mas também para interagir com eles por meio de análise a fim de evidenciar a relevância da pesquisa a ser realizada (SANTOS, 2012). Então seguindo as etapas deste tipo de pesquisa, neste estudo foram utilizados materiais publicados sobre o tema, consultados nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Biblioteva Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS/MS). Para acesso do material, utilizaram-se descritores localizados no Descritor em Ciência da Saúde (DeCS) Bireme, entre eles: reanimação cardiopulmonar, parada cardíaca e enfermagem. Todos relacionados ao tema de estudo, para composição deste estudo. Foram consultados teses, dissertações, artigos, diretrizes, revistas científicas, manuais, e protocolos. Desses, foram incluídos todo material que tivesse pertinência com o tema, publicados no período de 2001 a 2016, todos escritos em Língua Portuguesa. Foram utilizados 2 protocolos existentes, sendo: Protocolo de atendimento a PCR do Hospital Sírio- Libanês e Atendimento de Parada Cardio-Respiratótira: Código Azul Adulto do Hospital Albert Eisntein, o Guidelines 2015, e o Código Azul O processo de análise foi contínuo e gradativo. A partir do material coletado, foi feita uma organização com identificação do conteúdo atribuindo-lhe níveis de importância e pertinência com a temática. Assim, logo após a coleta dos dados, por meio de leitura e interpretação, os dados foram agrupados por afinidade de conteúdo e de características, resultando na proposta desde protocolo.

5 Por fim, as informações contidas nos protocolos existentes foram reagrupadas e unidas com a finalidade de se obter um modelo de protocolo que auxilie na atuação da enfermagem durante a reanimação cardiopulmonar. RESULTADOS E DISCUSSÃO Atualmente a referência para atendimento a PCR é reconhecida mundialmente pelo comissão da RCP da American Heart Association. Embora seja uma literatura importada, que considera médicos, paramédicos e socorristas como profissionais de ponta, é respeitada mundialmente. Nesse consenso internacional de RCP as manobras de RCP constituem-se, a melhor chance de restaurar a função cardiopulmonar e cerebral das vítimas de PCR. O objetivo das intervenções da RCP e oferecer uma boa oxigenação, ventilação e circulação com o retorno da função neurológica sem sequelas (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2015). Apesar da AHA não citar com frequência o Enfermeiro, o Ministério da Saúde considera que o profissional de enfermagem deve estar capacitado para reconhecer a iminência da PCR, pois é um episódio grave que pode se deparar. A prática em utilizar protocolos direciona o profissional a executar o cuidado com habilidade e técnica. Assim os protocolos são importantes instrumentos para atualização do profissional na área da saúde e utilizados para reduzir variação inapropriada na prática clínica (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008). O papel do enfermeiro no atendimento à PCR fundamenta na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem, onde o Art. 11 determina que o enfermeiro exerça todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe, privativamente, o planejamento, organização, execução e avaliação dos serviços de assistência de enfermagem exigindo-os conhecimento científico adequado e capacidade em tomar decisões imediatas. Desde modo o Art. 14 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, das responsabilidades e deveres, onde é dever aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão. Nas publicações que referenciam o AHA é prioridade em uma PCR a RCP de alta qualidade. Pois todas as vítimas de PCR devem receber a RCP de alta qualidade para reverter a PCR. Os TRR são uma das mais importantes normas a ser inseridas na unidade hospitalar,

6 porque a mesma sistematiza o atendimento de pacientes suspeita de PCR, uma vez que profissionais são treinados e habilitados e exercer tais procedimentos. As diretrizes da American Heart Association (AHA) é um embasamento científico para que profissionais utilizem como base para a realização do atendimento certo ao paciente de PCR. Assim, o profissional deve estar apto a atender a vitima, tendo a certeza que o prognostico precoce depende da agilidade e eficiência das ações (LUGON et al., 2013). A Internation Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) juntamente com a AHA se reúnem duas vezes por ano para revisão tais recomendações e estabelecer as novas Diretrizes para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e expõe que é importante que os profissionais de saúde, que trabalham, mantenham-se atualizados para atender um paciente em PCR (NACER; BARBIERI, 2015). Assim, para melhor sobrevivência de uma pessoa com PCR foram sistematizadas pela AHA um serie de atitudes que se denominam Cadeia de Sobrevivência que identifiquem as diferentes vias de cuidados dos pacientes que sofram uma PCR no hospital ou no ambiente extra-hospitalar. No caso de PCR intra-hospitalares (PCRIH) a sequencia é: 1) Vigilância e prevenção; 2) Reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência; 3) RCP imediata de alta qualidade; 4) Rápida desfibrilação e 5) Suporte avançado de vida e cuidados pós-pcr. Já para PCR extra-hospitalar (PCREH) a sequencia é: 1) Reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência; 2) RCP imediata de alta qualidade; 3) Rápida desfibrilação; 4) Serviços médicos avançados de emergência e 5) Suporte avançado de vida e cuidados pós-pcr (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2015). Desde modo o êxito das manobras adotadas depende fundamentalmente da cadeia de sobrevida, que se constitui desde o reconhecimento da PCR até as medidas de ressuscitação que tem como função promover a circulação sanguínea, com decorrente oxigenação de órgãos vitais e restabelecimento das funções cardíacas. Assim a AHA dividi o atendimento em dois suportes, o Suporte Básico de Vida (SBV) que consiste em medidas que baseia em uma serie de técnicas sequenciais caracterizando em C-A-B-D, sendo C: compressões torácicas; A: abertura das vias aéreas; B: ventilação e D: desfibrilação; permitindo que socorristas leigos atuem em tais procedimentos, e Suporte Avançado de Vida (SAV) que consiste na manutenção da compressão e ventilação, o estabelecimento das vias aéreas definitivas, acesso venoso, com a administração de medicamento, tratamentos das causas da PCR e cuidados pós-pcr (FEITOSA-FILHO et al., 2006).

7 Portanto o diagnóstico da PCR deve ser feito o mais rápido possível e compreende em verificar responsividade, se esta sem respiração ou apresenta gasping e verificar pulso carotídeo, assim fornecer um suporte eficaz e restaurar a oxigenação, a ventilação e a circulação, com retorno da função neurológica (SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR, 2011). Deste modo para um atendimento de qualidade o profissional (não cita o Enfermeiro) deve estar preparado para iniciar as compressões dando ênfase nas características da RCP de alta qualidade: comprimir o tórax com a frequência de 100 a 120 compressões por minuto, permitir o retorno total do tórax após cada compressão, minimizar interrupções nas compressões e evitar ventilações excessivas (AMERICAN HEART ASSOCIATION. 2015). Portanto reconhecer a sequência do atendimento, manter tranquilidade para organizar as manobras de ventilação e circulação artificiais e reunir material e equipamentos necessários para este período são condições imprescindíveis para uma boa equipe de enfermagem, principalmente porque é ela que permanece o maior tempo em contato com o paciente e, na maioria das vezes, é quem detecta a PCR (RIBEIRO; SANTOS, 2013). Para Santos et al., (2016), o conhecimento e atualização quanto às recomendações das novas Diretrizes da RCP são essenciais. Espera-se que os profissionais de saúde que executem a RCP possam se fundamentar nas diretrizes a fim de reduzir a mortalidade. Na ultima década, hospitais de vários países idealizaram sistemas para identificação e o tratamento precoce da deterioração clínica dos pacientes. A intenção desses times de respostas rápidas (TRR) é melhorar os resultados dos pacientes (MENEZES: ROCHA, 2013). O Código Azul compreende o atendimento de indivíduos adultos com suspeita de PCR nas unidades não criticas, sendo prontos socorros, centro cirúrgicos e laboratórios de hemodinâmica. A equipe deve ser composto por 2 médicos, 1 enfermeiros e 2 fisioterapeuta, cuja responsabilidade é assumir o local do evento até o término do atendimento. O Código Azul é acionado por meio da discagem do numero 700 e o tempo máximo para a chegada é de 3 minutos, a constar do momento do acionamento (ALBERT EINTEIN, 2015). O TRR depende da identificação precoce e do rápido acionamento para reunir imediatamente junto ao paciente, essas equipes são responsáveis por realizar uma rápida avaliação e iniciar o tratamento apropriado para reverter à deterioração fisiológica e impedir um resultado ruim (SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR, 2011). Para Taguti et al,. (2013) os TRR têm crescido em empresas com o interesse de melhorar a qualidade e a segurança dos pacientes. A finalidade é evitar problemas mortais e melhorar a assistência. Provendo ao paciente um atendimento de alta qualidade.

8 Segundo Veiga et al., (2013) a atuação da equipe multiprofissional partir da implementação dos TRR levou a uma melhoria da assistência, reduzindo assim as taxas de morbidade e mortalidade hospitalar. Além dos profissionais sentirem seguros diante de tais situações. Desde modo com a criação dos TRR observa-se uma queda expressiva no número de mortes associadas a PCR. Os profissionais de saúde conseguem identificar que os pacientes apresentam indícios de deterioração fisiológica. Assim os TRR mostra não apenas a redução do PCR, mas que também socorrem vidas (GONÇALES et al., 2012). Diante da temática apresentada, propõe realizar um protocolo sobre como dever ser a atuação do enfermeiro diante de uma PCR e reconhecer que a implementação de TRR e protocolos aumenta a taxa de sobrevida em pacientes com PCR. Protocolo de Reanimação em Parada Cardiorrespiratória 1- Identificação da parada cardíaca Inconsciência Ausência de movimentos respiratórios e/ou gasping Ausência de pulso carotídeo Segundo o American Heart Asssociation (2015), para o reconhecimento da PCR é necessário verificar: responsividade da vítima, ausência de respiração ou apenas gasping e nenhum pulso definido. 2- Acionar Código Azul Código Azul do Hospital Albert Einstein (2015) e American Heart Association 2010, o código é um dentre os sistemas de resposta rápida para melhor atender as vítimas em PCR, o que resulta no aumento a taxa de sobrevida, sendo uma queda de 17% a 65% após a implementação. 3- Iniciar RCP C COMPRESSÕES TORÁCICAS C: 30 compressões X 02 ventilações; Comprimir o tórax com a forca de 5cm e aguarde o retorno total do tórax; Minimize as interrupções nas compressões

9 A AMBUZAR B MATERIAL DE INTUBAÇÃO D CIRCULAÇÃO American Heart Association segundo o C, A, B, D no qual foi reestruturado juntamente com o protocolo do Hospital Sírio-Libanês. Chegada do Código Azul 4- Intubação Reavaliar rapidamente C, A, B, D; Monitorizar com as pás, e realizar choque se indicado (precocemente); Bifásica - 120 a 200J Monofásica - 360J Choque somente para os ritmos: Fibrilação Ventricular e Taquicardia Ventricular sem Pulso; Parar compressões para intubação; Conectar ambú ao TOT e ventilar a cada 6 segundos; Compressões contínuas a uma frequência de 100 a 120/min; Administre 01 ventilação a cada 6 segundos; Administra medicações solicitadas; Transferência para UTI; Para o Guidelines 2015 e Código Azul.

10 5- Cuidados Pós-PCR Angiografia Coronariana recomendada para TODOS os pacientes; Controle da temperatura manter temperatura entre 32ºC e 36ºC, mantida pelo período de pelo menos 24horas; a febre esta associada a indicação a danos; Hemodinâmica evitar hipotensão arterial inferior a 65 mmhg durante cuidados pós-pcr; Segundo American Heart Association 2015, medidas associados a pós-pcr 6- Modalidades de Parada Cardíaca O diagnóstico do mecanismo cardíaco da parada cardiorrespiratória (PCR) depende da monitorização do ritmo cardíaco sendo de extrema importância o reconhecimento precoce, que é necessário para adequar o tratamento e, portanto, melhorar a sobrevida da vítima. Assistolia: caracterizado pelo traçado isoelétrico; Fibrilação Ventricular (FV): caracteriza por movimentos anárquicos; Taquicardia Ventricular sem pulso (TV): caracterizado por sequência de três ou mais batimentos com o QRS alargado e frequência superior a 100bpm;

11 Atividade Elétrica sem Pulso (AESP): parada súbita do coração como bomba mantendo ritmo elétrico, porém sem contração ventricular; Causas Reversíveis - Hipovolemia - Tensão do tórax por pneumotórax - Hipóxia - Tamponamento cardíaco - Hidrogênio (acidose) - Toxinas - Hipo-/hipercalemia - Trombose pulmonar - Hipotermia - Trombose coronária Percebe-se que, tanto para a American Heart Association, o Código Azul hospitalar ou os protocolos feitos por hospitais voltados ao atendimento do paciente em PCR, o atendimento em tempo hábil por uma equipe treinada é essencial para o sucesso da RCP. CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo deste estudo foi alcançado, pois por meio das literaturas, protocolo e diretrizes foi possível propor um protocolo de reanimação em parada cardiorrespiratória, tendo como referencial as diretrizes da AHA, o Código Azul e protocolos feitos por hospitais voltados ao atendimento do paciente em PCR. Após a análise dos estudos foi possível concluir que, independentemente do protocolo a ser utilizado, fica evidente que a PCR é um evento grave que necessita de um

12 atendimento sincronizado e rápido. A construção e o domínio de um protocolo de atendimento à PCR e indispensável para que isso aconteça. O protocolo tem como objetivo principal o de orientar a conduta a ser realizado diante de um paciente em PCR, porém é necessário que o profissional se atualize, pois as diretrizes de RCP modernizam seus procedimentos. E para que se alcance uma assistência eficiente é necessário conhecimento e habilidade. Portanto percebe-se a necessidade de produzir novos protocolos, pois atualmente as diretrizes têm atualizados as informações necessárias para uma RCP de qualidade, e oferecer uma assistência de qualidade é objetivo de um profissional competente. REFERÊNCIAS ALVES, F. G; MAIA, L. F. S. A importância do treinamento em PCR e RCP para os profissionais de enfermagem em unidade de terapia intensiva. Revista Científica de Enfermagem, São Paulo, v. 1, n. 2. p. 11-15, maio/ago.2011. ALVES, C. A; BARBOSA, N. S; FARIA, H. T. G. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E ENFERMAGEM: O CONHECIMENTO ACERCA DO SUPORTE BÁSICO DE VIDA. Cogitare Enferm, v. 18, n. 2, p. 296-301, abr/ jun. 2013. AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Destaques da American Heart Association 2015. Atualização da Ditretrizes de RCP e ACE. Disponível em: https://eccguidelines.heart.org/wp-content/uploads/2015/10/2015-aha-guidelines- Highlights-Portuguese.pdf. Acesso em: 20 jun. 2017. AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE. Disponível em: http://www.heart.org/idc/groups/heartpublic/@wcm/@ecc/documents/downloadable/ucm_317343.pdf. Acesso em: 14 mai. 2017. AMERICAN HEART ASSOCIATON. Suporte Avançado de Vida cardiovascular- Manual para Profissionais de Saúde. 2011. BARRA, V. P et al. O papel do enfermeiro diante de uma parada cardiorrespiratória em ambiente de trabalho. Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição, v. 2, n.2, p. 1-9, ago-dez, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Grupo Hospitalar Conceição/Gerência de Ensino e Pesquisa. Diretrizes Clínicas/Protocolos Assistenciais. Manual Operacional. Porto Alegre: 2008. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2247.pdf. Acesso em: 20 jun. 2017.

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