PATHOGENIC VIBRIO SCHEME

Documentos relacionados
ENVIRONMENTAL SWAB SCHEME

ENVIRONMENTAL SWAB SCHEME

Angela Appea, Richard Borrill, Thomas Harper, Zak Prior, Judith Spellar, Aneta Stranc e Lili Tsegaye

Angela Appea, Richard Borrill, Thomas Harper, Zak Prior, Judith Spellar, Aneta Stranc e Lili Tsegaye

ENVIRONMENTAL SWAB SCHEME

Aneta Stranc e Lili Tsegaye. Este relatório não pode ser reproduzido sem a autorização dos responsáveis pelo Programa.

Thamayanthy Ramesh, Aneta Stranc e Anitha Tallam. Este relatório não pode ser reproduzido sem a autorização dos responsáveis pelo Programa.

ENVIRONMENTAL SWAB SCHEME

Aneta Stranc e Anitha Tallam. Este relatório não pode ser reproduzido sem a autorização dos responsáveis pelo Programa.

ENVIRONMENTAL SWAB SCHEME

Ensaio de Aptidão. Ruído Ambiente. Critério de Incomodidade REF: EAp/RA CI /2019 ED: 01 DATA: Programa de Execução

Acústica de Edifícios:

Ensaio de Aptidão. Vibrações. Corpo Inteiro Sistema Mão-Braço. Ref: EAp/VB/2017 Ed: 01 Data: Programa de Execução

SHIGA TOXIN Escherichia coli (STEC) SCHEME Formulário de Resultados

Ensaio de Aptidão. Acústica de Edifícios:

Ensaio de Proficiência em Alimentos

Ensaio de Aptidão. Calibração de duas Micropipetas Variáveis Programa de Execução. Ref: EAp/CL-MIC/2017 Ed: 01 Data:

PROGRAMA DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE CARVÃO

AÇÕES CORRETIVAS CORRECTIVE ACTIONS

Relatório de Avaliação da Satisfação dos Participantes do PNAEQ Ano 2018

Ensaios de Aptidão. Águas. Ref.: PEG/Ag Ed.: 01 Data: PROGRAMA DE EXECUÇÃO GERAL

SHIGA TOXIN Escherichia coli (STEC) SCHEME Formulário de Resultados

AGENTES BACTERIOLÓGICOS E MÉTODOS. Filipa Ferreira Raquel Rodrigues DSA, UAS, ASMI-L

Medição de um Multímetro Digital 2018

PROTOCOLO DA RODADA Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 25ª Rodada Contagem de Bactérias Mesófilas em Água

PROTOCOLO DA RODADA Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 22ª Rodada Contagem de Estafilococos Coagulase Positiva (ECP) em Matriz Leite

Ensaio de Aptidão. Ensaios Não Destrutivos. Radiografia. REF: EAp/END/2018 ED: 01 DATA: Programa de Execução

Diretor da Unidade de Microbiologia

Ensaio de Aptidão. Medição com Pinça Amperimétrica. Programa de Execução. Ref: EAp/PA/2017 Ed: 01 Data:

AZEITE Virgem e Refinado

SEGURANÇA dos ALIMENTOS

TÍTULO: ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ESPONJAS UTILIZADAS NA HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS DE COZINHA DE RESTAURANTES DO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO

PROTOCOLO DA RODADA Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 35ª Rodada Contagem de Estafilococos Coagulase Positiva em Leite

PROTOCOLO DA RODADA. Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 29ª Rodada Enumeração de Coliformes Termotolerantes em Frango

Procedimento de Notificação de Organismos, no âmbito do Regulamento (UE) n.º 305/2011, relativo aos Produtos de Construção

- Avaliação Externa da Qualidade (AEQ)

DIREÇÃO DE COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE

PROTOCOLO DA RODADA Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 21ª Rodada Enumeração de Coliformes Termotolerantes em Matriz Leite

Ensaio de Aptidão. Águas de Piscina Programa de Execução. Ref.: EAp/APiscina/2017 Ed.: 01 Data: 2017/07/07

Conselho da União Europeia Bruxelas, 24 de julho de 2017 (OR. en)

Ensaio de Aptidão. Calibração de uma Bureta com Êmbolo Automático Programa de Execução. Com o apoio de:

ECI- CALIBRAÇÃO DE SUTA REUNIÃO FINAL

DIRECÇÃO DE COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE. Análise Laboratorial de Produtos Cosméticos e de Higiene Corporal para Branqueamento da Pele

Programa de Ensaios de Proficiência em Produtos Sujeitos ao Regime de Vigilância Sanitária (EP/INCQS)

06/10/2017. Microbiologia da água

Programa Interlaboratorial Microbiológicos Quantitativos de Alimentos PEP-SENAI/SC - LANAL. Dezembro de 2015

Ensaio de Aptidão. Calibração de uma Seringa Perfusora Programa de Execução. Ref: EAp/CL-SP/2015 Ed: 02 Data:

Avaliação de não conformidades no Controle Externo. Dra. Andrea Piazza Assessora Científica do PNCQ em Sistema de Gestão da Qualidade

Relatório de Ensaios N.º 18560/2017 Versão 1.0

REGULAMENTO 1. PRÉ-REQUISITOS PARA A REALIZAÇÃO DAS RODADAS

QInstituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge > PNAEQ. Avaliação Externa da Qualidade. Laboratorial. Programa Nacional de P N A E Q

Microbiologia ambiental 30/09/201 4

Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de janeiro, emite-se a seguinte:

PROTOCOLO DA RODADA Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 27ª Rodada Pesquisa de Salmonella spp. em Frango

Q SETTING CALIBRAÇÕES E ENSAIOS LTDA Fol. 1 de 7

Ensaio de Aptidão. Calibração de um Termómetro de Resistência de Platina de 100 Ω. Programa de Execução. Ref: EAp/CL-TV/2016 Ed: 01 Data:

1º PROGRAMA DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA COMPARAÇÃO INTERLABORATORIAL ÁREA: CALIBRAÇÃO GRANDEZA: MASSA

REGULAMENTO GERAL DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTO, PROCESSO E SERVIÇO CONDIÇÕES PARTICULARES. Modo Produção Biológico CONTROLO DA PRODUÇÃO DE BETÃO

Relatório de Ensaio Nº 10454/ A

Q SETTING CALIBRAÇÕES E ENSAIOS LTDA Fol. 1 de 9

Anexo III. Alterações à informação do medicamento

Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade em Portugal - PNAEQ

1. Programa de Comparação Interlaboratorial de Calibração de Trenas (PEP-UFSC-JOI-METEQ-002:2016)

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D.

Ensaio de Aptidão. Calibração de Calibrador de Pressão -0,1 MPa a 2,0 MPa. Programa de Execução. REF: EAp/CL-CP/2018 Ed: 01 Data:

MetroAlimentos Aspectos da Produção de Materiais de Referência para Ensaios de Proficiência em Microbiologia de Alimentos

A Norma ISO 11133:2014

PROTOCOLO DA RODADA Ensaio de Proficiência em Microbiologia de Alimentos 33ª Rodada Pesquisa de Salmonella spp. em Leite

Programa Interlaboratorial Microbiológicos Quanlitativos de Alimentos PEP-SENAI/SC - LANAL. Outubro de 2015

ERROS E TRATAMENTO DE DADOS Prof. Marcelo R. Alexandre

[notificada com o número C(2017) 4975] (Apenas faz fé o texto em língua inglesa)

(Texto relevante para efeitos do EEE)

QInstituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge > PNAEQ. Avaliação Externa da Qualidade. Laboratorial P N A E Q. Programa Nacional de

PROGRAMAS INTERLABORATORIAIS ARTIGOS TÊXTEIS

ID Nº 293 PREPARO DE AMOSTRAS DE REFERÊNCIA PARA LABORATÓRIOS DE ANÁLISES AMBIENTAIS

ENSAIO DE COMPARAÇÃO INTERLABORATORIAL PARA ANÁLISE GRANULOMÉTRICA : Uma Aplicação Prática

Global Standard for Food Safety Issue 5 - BRC

Programas de Controlo de Qualidade Externo UK NEQAS. HORMONAS PEPTÍDICAS, MARCADORES TUMORAIS E TESTE DE GRAVIDEZ hcg

ICE-P INSTRUMENTOS CALIBRADORES ENSAIOS PADRÕES ANEXO IV DA IT O/Q - 04/003

Processo de design e desenvolvimento

DA COZINHA AO PRATO: ANÁLISE MICROBIANA

Anexo Técnico de Acreditação Nº L Accreditation Annex nr.

Ensaio de Aptidão. Calibração de Instrumento de Pesagem, classe II (até 15 kg) Programa de Execução. Ref: EAp/CL-B/2016 Ed: 01 Data:

PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA ENSAIOS EM PAPEL CICLO 2011 PROTOCOLO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE LABORATÓRIOS SUBCONTRATADOS PARTICIPANTES DE PROGRAMA INTERLABORATORIAL PARA CERTIFICAÇÃO DE MATERIAIS DE REFERÊNCIA

DIRECÇÃO DE COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE. Análise Laboratorial de Produtos Cosméticos e de Higiene Corporal com a Menção de Ausência de Conservantes

Q SETTING CALIBRAÇÕES E ENSAIOS LTDA Fol. 1 de 33

PROGRAMAS DE ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA VOLUME PEP EXACTUS 012/ 2019

Grupo de Práticas de Auditoria ISO 9001 Linhas de orientação em: Processos. 1. Introdução

Regulamento do Serviço de ICP

DIREÇÃO DE COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE DIREÇÃO DE PRODUTOS DE SAÚDE DIREÇÃO DE INSPEÇÃO E LICENCIAMENTO. Soluções para Lavagem Nasal

1. Programa de Comparação Interlaboratorial de Medição de Rugosidade (PEP-UFSC-JOI-CEM-001:2014)

Jornal Oficial da União Europeia L 326/3

Ensaios de Proficiência na Metrologia Química

PLÂNCTON em matriz ÁGUA BRUTA

AVALIAÇÃO VERTICAL DE LABORATÓRIOS, NORMA ISO/CEI 17025:2005

INSA-PNAEQ 2015 Programa de Avaliação Externa da Qualidade

Transcrição:

RELATÓRIO PATHOGENIC VIBRIO SCHEME DISTRIBUIÇÃO Nº V047 AMOSTRAS V0134 e V0135 Data do ensaio: junho 2016 Data limite de envio de resultados: 07 de julho 2016 Data do relatório: 14 de julho 2016 Preparação de amostras e controlo da qualidade: Ewurabena Mills, Thamayanthy Ramesh, Thomas Harper, Aneta Stranc, Zak Prior e Vincent Smith Dados analisados / Relatório elaborado: Relatório autorizado: Relatório traduzido, compilado e verificado: Consultores: Manchari Rajkumar e Nita Patel Nita Patel Cristina Belo Correia e Isabel Campos Cunha Mª Isabel Santos e Mª Margarida Saraiva Este relatório não pode ser reproduzido sem a autorização dos responsáveis pelo Programa. POR FAVOR VERIFIQUE NO RELATÓRIO SE O NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO SEU LABORATÓRIO ESTÁ CORRETO INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE DR. RICARDO JORGE, I.P. Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade Microbiologia de Alimentos Lab. Microbiologia dos Alimentos Lab. Microbiologia dos Alimentos Av. Padre Cruz Rua Alexandre Herculano, 321 1649-016 Lisboa 4000-055 Porto Tel. 217519230 Tel 22 3401100/31/32/33 Fax 21 759 94 70 / 21 752 64 70 Fax 22 3401189 e-mail: Cristina.Belo@insa.min-saude.pt e-mail: Isabel.Cunha@insa.min-saude.pt 0

Informações gerais sobre o Esquema, amostras, controlo de qualidade, entre outras, estão incluídas em A Guide to the use of the PHE Proficiency Testing Schemes for Food and Water Microbiology, disponível em http://www.insa.pt/sites/insa/portugues/apoiotecnico/pnaeq/paginas/microbiologiaalimentos.aspx. As estirpes de V. cholerae são abrangidas pelo Anti-Terrorism, Crime and Security Act 2001. O Centre of Infections detém uma licença do United Kingdom Department of Trade and Industry para a exportação de V. cholerae exclusivamente em países da União Europeia. Nenhuma das amostras conterá estirpes de V. cholerae O1 ou O139. Contrariamente ao V. cholerae O1 e ao V. cholerae O139, o V. cholerae não O1 parece não causar surtos epidémicos, embora tenham surgido surtos de toxinfeções alimentares causados por algumas estirpes não O1. Participantes da União Europeia (UE) As amostras que contêm V. cholerae requerem uma licença para serem exportadas para fora da UE. Participantes do Reino Unido As amostras contêm um microrganismo (V. cholerae) referido no Anti-Terrorism, Crime and Security Act 2001 e, portanto, está sujeito a controlo caso o mantenha. Recomenda-se vivamente que destrua as estirpes isoladas logo que termine a análise. Controlo de Qualidade FEPTU: É analisado um mínimo de 10 amostras liofilizadas, selecionadas aleatoriamente do lote, para todos os parâmetros pedidos, utilizando métodos da Public Health England (PHE) baseados em métodos ISO. Os resultados obtidos nestes ensaios de controlo de qualidade são enviados a todos os participantes, por correio eletrónico, como Resultados Esperados Preliminares e constituem uma orientação em relação aos valores esperados. Se detetou algum problema nos ensaios, consulte a secção Resolução de problemas na página 8 e solicite uma amostra de repetição. Lembramos que uma incorreta ou incompleta identificação dos vibrios reportados em amostras alimentares podem ter sérias implicações em saúde pública. Do mesmo modo níveis de vibrios incorretamente reportados na amostra podem afetar o destino subsequente do produto. Não é atribuída pontuação ( SCORES ) aos resultados reportados no Pathogenic Vibrio Scheme. Contactos INSA Dr. Ricardo Jorge Cristina Belo Correia - Tel.: 21 7519230 e-mail Cristina.Belo@insa.min-saude.pt ; Fax: 21 7526470 Isabel Campos Cunha Tel: 22 3401132/33/00 e-mail Isabel.Cunha@insa.min-saude.pt; Fax: 22 3401189 Acreditação: O PHE Pathogenic Vibrio EQA Scheme está acreditado pelo United Kingdom Accreditation Service (UKAS) de acordo com a ISO/IEC 17043: 2010 - Conformity assessment - General requirements for proficiency testing. 1

Amostra V0134 Conteúdo da amostra: Vibrio parahaemolyticus (1,6x10 2 ) (estirpe selvagem ), Vibrio cholerae (7,0x10 3 ) (estirpe selvagem ), Enterococcus faecium (3,9x10 3 ) (estirpe selvagem ), Escherichia coli (4,9x10 4 ) (estirpe selvagem ) e Pseudomonas putida (1,8x10 4 ) (estirpe selvagem ). Todas as contagens são apresentadas como unidades formadoras de colónias (ufc) por ml de amostra reconstituída. Resultados esperados: Ensaios Resultado esperado Resultado do Laboratório Comentário da PHE Vibrio cholerae Presente (2,6x10 2 3,5x10 4 ufc g -1 ) Vibrio parahaemolyticus Presente (3 4,6x10 3 ufc g -1 ) Vibrio vulnificus Não detetado Total de participantes que enviaram resultados para vibrios patogénicos 30 Participantes que enviaram resultados para V. cholerae 26 Participantes que enviaram corretamente a presença de V. cholerae 26 (100%) Participantes que enviaram resultados para V. parahaemolyticus 29 Participantes que enviaram corretamente a presença de V. parahaemolyticus 27 (93%) Participantes que enviaram resultados para V. vulnificus 17 Participantes que enviaram corretamente a ausência de V. vulnificus 17 (100%) Participantes que efetuaram a contagem de V. cholerae 6 Participantes que enviaram valores baixos não mensuráveis 0 Participantes que enviaram valores altos não mensuráveis 0 Valor alvo (mediana dos resultados dos participantes) 3,0x10 3 ufc g -1 (3,48 log 10) Nº de contagens fora da amplitude esperada (AE) 1 (1<AE / 0>AE) Média dos resultados dos participantes 1,7x10 3 ufc g -1 (3,23 log 10) Desvio padrão dos resultados dos participantes (MAD)* 0,53 log 10 ufc g -1 Mediana dos resultados do CQ do FEPTU 7,0x10 3 ufc g -1 (3,85 log 10) Participantes que efetuaram a contagem de V. parahaemolyticus 11 Participantes que enviaram valores baixos não mensuráveis 3 Participantes que enviaram valores altos não mensuráveis 0 Valor alvo (mediana dos resultados dos participantes) 1,2x10 2 ufc g -1 (2,09 log 10) Nº de contagens fora da amplitude esperada (AE) 0 (0<AE / 0>AE) Média dos resultados dos participantes 1,3x10 2 ufc g -1 (2,12 log 10) Desvio padrão dos resultados dos participantes (MAD)* 0,79 log 10 ufc g -1 Mediana dos resultados do CQ do FEPTU 1,6x10 2 ufc g -1 (2,20 log 10) Total de amostras enviadas 34 Relatórios não devolvidos 2 Relatório devolvido amostra não analisada 4 * Desvio padrão (DP) robusto baseado na mediana dos desvios absolutos relativamente à mediana dos participantes (MAD). 2

3

4

Amostra V0135 Conteúdo da amostra: Vibrio cholerae (1,9x10 4 ) (estirpe selvagem ), Vibrio alginolyticus (2,0x10 2 ) (estirpe selvagem ), Pseudomonas fluorescens (3,8x10 2 ) (estirpe selvagem ) e Staphylococcus saprophyticus (2,6x10 3 ) (estirpe selvagem ). Todas as contagens são apresentadas como unidades formadoras de colónias (ufc) por ml de amostra reconstituída. Resultados esperados: Ensaios Resultado esperado Resultado do Laboratório Comentário da PHE Vibrio cholerae Presente (1,8x10 3 5,9x10 4 ufc g -1 ) Vibrio parahaemolyticus Não detetado Vibrio vulnificus Não detetado Total de participantes que enviaram resultados para vibrios patogénicos 30 Participantes que enviaram resultados para V. cholerae 26 Participantes que enviaram corretamente a presença de V. cholerae 26 (100%) Participantes que enviaram resultados para V. parahaemolyticus 29 Participantes que enviaram corretamente a ausência de V. parahaemolyticus 28 (97%) Participantes que enviaram resultados para V. vulnificus 17 Participantes que enviaram corretamente a ausência de V. vulnificus 17 (100%) Participantes que efetuaram a contagem de V. cholerae 6 Participantes que enviaram valores baixos não mensuráveis 0 Participantes que enviaram valores altos não mensuráveis 1 Valor alvo (mediana dos resultados dos participantes) 1,0x10 4 ufc g -1 (4,01 log 10) Nº de contagens fora da amplitude esperada (AE) 0 (0<AE / 0>AE) Média dos resultados dos participantes 7,8x10 3 ufc g -1 (3,89 log 10) Desvio padrão dos resultados dos participantes (MAD)* 0,38 log 10 ufc g -1 Mediana dos resultados do CQ do FEPTU 1,9x10 4 ufc g -1 (4,28 log 10) Total de amostras enviadas 34 Relatórios não devolvidos 2 Relatório devolvido amostra não analisada 2 * Desvio padrão (DP) robusto baseado na mediana dos desvios absolutos relativamente à mediana dos participantes (MAD). 5

6

Comentários gerais Avaliação estatística Relembram-se os participantes que para efetuar uma avaliação estatística robusta é necessário que haja pelo menos 20 resultados reportados para um determinado parâmetro. Quando os cálculos estatísticos se baseiam em 10 a 19 resultados, a interpretação deve ser efetuada cuidadosamente, uma vez que podem ser excessivamente influenciados por resultados fora da amplitude esperada. Quando há menos do que 10 resultados reportados, a avaliação estatística não é considerada suficientemente robusta. Este é o motivo pelo qual o desvio padrão dos resultados das contagens reportadas é elevado. 7

Resolução de Problemas Checklist para Garantia da Qualidade 1. Métodos Utiliza métodos normalizados ou validados, claramente documentados para pesquisa, identificação e contagem? 2. Meios de cultura Os meios de cultura que utiliza permitem um ótimo isolamento dos microrganismos alvo? Tem implementados procedimentos de controlo de qualidade? 3. Equipamento O equipamento utilizado (estufas, frigoríficos, instrumentos de medição, etc.) está calibrado e é monitorizado regularmente? 4. Equipa / Pessoal Todo o pessoal do laboratório está habilitado e familiarizado com todos os procedimentos? 5. Controlo Interno de Qualidade (CIQ) Tem implementados procedimentos adequados para CIQ, assim como linhas de orientação documentadas para tratamento de não conformidades? 6. Boas Práticas de Laboratório (BPL) Todo o pessoal adere de uma forma sistemática às BPL? Se ocorrer contaminação cruzada com amostras de Avaliação Externa da Qualidade (AEQ), o mesmo pode acontecer com as amostras de rotina. 7. Procedimentos administrativos Os procedimentos de numeração e de escrita do seu laboratório são adequados? Se reportar incorretamente resultados AEQ, o mesmo pode acontecer nas amostras de rotina. Resultados Falsos Positivos Os resultados falsos positivos podem ser devidos a contaminação cruzada (a partir de outras amostras ou estirpes de controlo), má identificação de microrganismos presentes na amostra ou erros no registo de resultados. Este tipo de resultados pode originar uma desnecessária eliminação do produto com sérias implicações financeiras. Resultados Falsos Negativos Existem inúmeras causas para os resultados falsos negativos incluindo falhas do equipamento ou meios de cultura, métodos insuficientemente sensíveis, má identificação de microrganismos na amostra, equipa técnica inadequadamente treinada ou erros no registo de resultados. Este tipo de resultados pode ter sérias implicações em saúde pública. Contagens Resultados fora da amplitude esperada (AE) Os resultados fora da amplitude esperada podem ser devidos a problemas com meios de cultura ou condições de incubação, erros na preparação de diluições, amostra reconstituída mantida à temperatura ambiente por um período de tempo superior ao recomendado, erros na contagem de colónias, no cálculo, ou no registo de resultados. Aconselham-se os participantes a investigar as causas destes resultados incorretos, particularmente se estes ocorrerem repetidamente. Tais resultados podem originar uma apreciação errada do alimento sob o ponto de vista microbiológico. Amostras de Repetição Os participantes devem, sempre que possível, determinar a(s) causa(s) dos resultados falsos positivos ou falsos negativos e dos resultados fora da AE e solicitar amostras de repetição de forma a garantir que a causa do erro foi eliminada. As amostras de repetição são livres de encargos e serão enviadas na distribuição seguinte à receção do pedido. Se forem pedidas para envio imediato, terão custos de expedição. Aconselhamento e Comentários Os organizadores do Programa estão disponíveis para ajudar na resolução de questões relacionadas com a análise microbiológica de amostras de alimentos. Quaisquer comentários devem ser dirigidos aos organizadores. Fim do relatório 8