Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas Agosto de 2014
MATÉRIAS PUBLICADAS
Recife, 21 de agosto de 2014 quinta-feira
Novo alerta contra a seca ESTIAGEM Governo ampliou por mais seis meses decreto que estabelece situação de emergência em 68 municípios do Agreste O Governo do Estado renovou por mais seis meses o decreto que declara "situação de emergência" no Agreste pernambucano devido à estiagem e à queda intensificada das reservas hídricas de superfície, provocadas pela má distribuição pluviométrica na região. Em outras palavras, significa que a seca continua, e ela não é sinônimo apenas de falta de chuva, mas do forte impacto que causa a secular falta de políticas públicas para combater o problema. O decreto foi publicado nesta semana no Diário Oficial de Pernambuco. Após a publicação, ainda é preciso obter aprovação do Ministério da Integração Nacional e da Defesa Civil Nacional. Na prática, a situação de emergência significa maior facilidade para obtenção de medidas como contratação de carros-pipa, desburocratização de crédito, milho subsidiado e possíveis dispensas de licitação. O período chuvoso da parte leste do Agreste - mais próxima e, portanto, mais influenciada pela Zona da Mata e pelo Litoral - termina no final deste mês sem que tenha chovido o suficiente para encher os reservatórios. As chuvas só devem voltar em maio de 2015. Na parte oeste do Agreste - mais próxima ao Sertão e que, portanto, costuma obedecer a regimes de chuva semelhantes -, o período chuvoso vai de dezembro a abril e a situação também não é das mais animadoras. Segundo o diretor presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Marcelo Asfora, as previsões mais confiáveis para afirmar se a seca também irá se alongar por lá só serão possíveis a partir de outubro. Mas ele lembra que modelos de previsão têm indicado uma forte tendência para o fenômeno El Niño, que se caracteriza pelo aquecimento anômalo das águas do Oceano Pacífico e costuma trazer grandes estiagens para o Nordeste. Alguns especialistas dizem que o fenômeno já chegou, e chegou mais cedo, afetando as precipitações no Litoral e na Mata. O secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, Aldo dos Santos, reforça que as chuvas recentes no Agreste foram boas para a lavoura e para a recuperação agropecuária, mas que não foram suficientes. Como exemplo, ele cita a Barragem de Jucazinho, o maior reservatório da região, que não ficou suficientemente cheio. Segundo Aldo, a situação de emergência também pode ser renovada para o Sertão do Estado, igualmente como medida preventiva. Mas ele frisa que ainda é preciso aguardar as previsões climáticas. Ainda de acordo com o secretário, a aprovação da situação de emergência junto ao governo federal, necessária após o decreto estadual, não costuma demorar, fica num prazo em torno de dez dias. Combate à seca nos EUA se faz com TI A importância de organizar as informações e usá-las para fazer um planejamento de convivência com os períodos de estiagem ficou mais visível ontem, depois de o diretor do Centro Nacional de Mitigação de Seca dos Estados Unidos (EUA), Michael J. Hayes, mostrar como funciona o órgão que, semanalmente, divulga um mapa, indicando onde e quando pode ocorrer uma seca naquele país. "Somente a
tecnologia não resolve. Tem que fazer a sociedade pensar de forma proativa (as informações sobre a estiagem) e se planejar para enfrentar o problema", resume. Com sede na Universidade de Nebraska (nos EUA), o centro de mitigação usa informações de 350 organizações, incluindo universidades, instituições de pesquisa, agências governamentais, entre outras. Os mapas feitos pelo órgão são subscritos pelos ministérios de Agricultura e de Ciência e Tecnologia daquele país. "Isso dá um valor de documento ao mapa. Se o produtor está numa área em que há a probabilidade de ter seca, são tomadas as providências, como, por exemplo, o banco libera os recursos do seguro do agricultor. Aqui, a prefeitura decreta estado de emergência que depois é reconhecido pelo Estado para posteriormente ser instituído pelo governo federal, o que leva tempo", alfineta o presidente do Conselho de Administração do Sebrae, Pio Guerra. "Em 2013, alguns produtores americanos de gado de corte venderam os seus animais (antes que eles perdessem peso) depois de saber que as suas propriedades seriam atingidas pela seca", conta Guerra. Ontem, o Sebrae promoveu a 3ª reunião do Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas, que discutiu como os EUA enfrentam a estiagem. Cortando o mapa dos Estados Unidos pelo meio, a metade localizada a oeste é semiárida. "Os EUA inteiro têm problemas com estiagem. Já tivemos secas que atingiram Miami, Nova Iorque, etc", comenta Hayes. Segundo ele, está comprovado que a divulgação dos mapas, o monitoramento e planejamento contribuíram para reduzir em quatro vezes os prejuízos causados pela estiagem nos EUA. A instituição começou a divulgar esses mapas em 1995, apresenta uma estrutura enxuta com 16 especialistas e um orçamento de cerca de R$ 2 milhões por ano. No Brasil, existem várias instituições públicas pesquisando assuntos relativos à estiagem, mas as informações estão dispersas e não são usadas em qualquer planejamento de convivência com a seca.
Recife, 21 de agosto de 2014 quinta-feira
Fórum debate experiência dos Estados Unidos com a seca A terceira reunião do Fórum permanente de Convivência produtivas com as Secas contou, dessa vez, com a presença do diretor do Centro acional de Mitigação de ecas dos Estados Unidos, Michael Hayes. Na palestra As Secas: Abordagem a longo prazo - O caso Americano", ele destacou a importância de entender as questões climáticas, de acordo com as características de cada região, e orientar ações para uma melhor convivência com as limitações causadas em tempos e estiagem. Hayes relembrou a seca e 2012, que provocou uma severa quebra nas safras de ilho e soja, resultando uma redução de até 40% na produção. A estiagem e seus rejuízos fizeram com que o Governo repensasse soluções como o melhoramento genético das sementes, em que s indústrias passaram a produzir grãos resistentes à seca, além da contratação de 350 especialistas responsáveis elo monitoramento de todo o semiárido, parte que vai da metade dos Estados Unidos à direção Oeste. "Através de modernos equipamentos da Tecnologia da Informação são traçadas soluções para mitigar os efeitos da estiagem, caso seja detectada alguma ameaça. Porém, a tecnologia, por mais refinada que seja, não é o suficiente para resolver a questão", explicou o diretor, ressaltando que ao economizar água e otimizar áreas irrigadas, os agricultores contribuem proativamente para minimizar os impactos da estiagem. As propostas discutidas durante o fórum serão levadas como sugestões a representantes do governo do Estado para inspirar políticas públicas de convivência com a estiagem", destacou o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-PE, Pio Guerra. O próximo encontro, que acontece em 25 de setembro, irá abordar os avanços do melhoramento do milho no mundo para tolerância às secas.
Recife, 18 de agosto de 2014 segunda-feira
Buscando alternativas Veio a convicção de que este ano será muito árduo... e com a expectativa de que 2015 trará dificuldades *Presidente do CDE do Sebrae. Presidente da FAEPE. As discussões do Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas já começaram a produzir algumas compreensões novas sobre a produção em nosso semiárido. Primeiro, tem trazido mais uma vez ao noticiário o assunto seca, agora com novas abordagens. O esforço continuará sendo o de articular as entidades empresariais em torno do tema, debatendo informações atualizadas sobre seu enfrentamento. No início dos debates, veio a convicção de que este ano será bastante árduo e a expectativa para o próximo também é de dificuldades. Nos estudos do Prof. Gustavo Maia Gomes, primeiro palestrante, ficou muito claro que a cada dia no semiárido, vem se verificando o crescimento da economia não vinculada a agropecuária. Os investimentos dos projetos governamentais tais como a transposição e a Transnordestina junto comas fontes de receita permanentes como a bolsa família e as aposentadorias rurais constituem, mesmo, valores expressivos na receita da região. Empreendimentos de caráter não habitual como pequenos negócios inovadores, não convencionais, já são também significativos na geração de emprego e renda dos centros urbanos interioranos, com novos hábitos de consumo no fast food, lazer, serviços, educação, etc. negócios diferenciados que não se viam no passado, consolidaram seu funcionamento, precisando portanto serem acompanhados, aperfeiçoados e apoiados por políticas públicas eficientes. Na última reunião, os técnicos Raimundo Reis e Francisco Zuza, que atuam ao longo dos anos na implantação de programas de desenvolvimento rural no estado do Ceará, mostraram com muita clareza que aquele estado conseguiu definir suas metas para ocupação produtiva de seu território, onde mais de 80 % é de semiárido, sujeito às intempéries das secas. Com planejamento bem feito e orientado com ações do governo federal e estadual dentro de uma proposta condizente com suas vocações e seus recursos naturais, o Ceará avançou significativa e continuadamente na estruturação hídrica de seu meio rural, hoje com mais de 2.582 km de rios perenizados e com estudos concluídos para os próximos 20 anos perenizar mais 1.500 km. Essa rede de distribuição tornará todo o seu campo e comunidades urbanas rurais devidamente abastecidas de recursos hídricos para o consumo humano e uso agropastoril. Sua exportação de frutas, que ocupava a 15ª posição nacional, a bem poucos anos, atinge hoje a 3ª colocação. A produção leiteira cresce continuadamente desde 2000, mesmo com as secas. Em 2012 só o Ceará e Alagoas, no Nordeste, cresceram sua produção leiteira.todas essas informações com detalhes abrangentes, nos garantem que se desejarmos crescer no campo será impossível não utilizarmos todo o potencial de irrigação que dispomos. O pleno conhecimento por parte dos atores pernambucanos que vivenciam o meio rural sobre o real potencial de seus mananciais hídricos e aquíferos a explorar, como fazê-lo, em que tempo, e com quais recursos financeiros, é um desafio a ser enfrentado desde já. Sem falarmos da imperiosa necessidade de uma boa gestão desses recursos assunto já recorrente. Temos também nossas vantagens comparativas. Se não atuarmos, empresários e empreendedores, de forma ordenada e conjunta com os poderes públicos, a ciência, a tecnologia e o mercado, não saberemos qual o caminho a perseguir. Todas essas questões precisam fazer parte da agenda do próximo governante, seja ele quem for.
21/08/2014 Fórum promovido pelo Sebrae-PE debate experiência dos Estados Unidos com a seca Propostas discutidas durante evento serão levadas como sugestão ao governo estadual A terceira reunião do Fórum Permanente de Convivência Produtivas com as Secas contou, dessa vez, com a presença do diretor do Centro Nacional de Mitigação de Secas dos Estados Unidos, Michael Hayes. Na palestra "As Secas: Abordagem a longo prazo - O caso Americano", ele destacou a importância de entender as questões climáticas, de acordo com as características de cada região, e orientar ações para uma melhor convivência com as limitações causadas em tempos de estiagem. Hayes relembrou a seca de 2012, que provocou uma severa quebra nas safras de milho e soja, resultando numa redução de até 40% na produção. A estiagem e seus prejuízos fizeram com que o governo repensasse soluções como o melhoramento genético das sementes, em que as indústrias passaram a produzir grãos resistentes à seca, além da contratação de 350 especialistas responsáveis pelo monitoramento de todo o semiárido, parte que vai da metade dos Estados Unidos à direção Oeste. "Através de modernos equipamentos da Tecnologia da Informação são traçadas soluções para mitigar os efeitos da estiagem, caso seja detectada alguma ameaça. Porém, a tecnologia, por mais refinada que seja, não é o suficiente para resolver a questão", explicou o diretor, ressaltando que ao economizar água e otimizar áreas irrigadas, os agricultores contribuem proativamente para minimizar os impactos da estiagem. "As propostas discutidas durante o fórum serão levadas como sugestões a representantes do governo do Estado para inspirar políticas públicas de convivência com a estiagem", destacou o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-PE, Pio Guerra. O próximo encontro, que acontece em 25 de setembro, irá abordar os avanços do melhoramento do milho no mundo para tolerância às secas. http://www.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/economia/noticias/arqs/2014/08/0256.html
20/08/2014 Cidades Recife recebe mais um fórum de alternativas para o período de estiagem A experiência dos Estados Unidos com a seca em 2012 foi tema da palestra e trouxe idéias para o Brasil A experiência dos Estados Unidos com a seca em 2012 foi tema da palestra e trouxe idéias para o Brasil. Hoje foi a terceira reunião do fórum permanente de convivência produtiva com as secas, no Centro de Educação Empresarial SEBRAE. O fórum discutiu o tema: As secas: abordagem a longo prazo- o caso americano, para tentar trazer a mesma solução para Pernambuco. A reunião de debates foi realizada através do SEBRAE com a participação de instituições empresarias, mas, para que a pauta seja realizada, é preciso a união da sociedade e dos governos.
Fotos: Everton Irineu/RBC Redação RBC http://noticias.rbc1.com.br/cidades/29354/recife-recebe-mais-um-forum-de-alternativas-para-o-periodo-de-estiagem.html
21/08/2014 Fórum promovido pelo Sebrae-PE debate experiência dos Estados Unidos com a seca Propostas discutidas durante evento serão levadas como sugestão ao governo estadual A terceira reunião do Fórum Permanente de Convivência Produtivas com as Secas contou, dessa vez, com a presença do diretor do Centro Nacional de Mitigação de Secas dos Estados Unidos, Michael Hayes. Na palestra "As Secas: Abordagem a longo prazo - O caso Americano", ele destacou a importância de entender as questões climáticas, de acordo com as características de cada região, e orientar açõespara uma melhor convivência com as limitações causadas em tempos de estiagem. Hayes relembrou a seca de 2012, que provocou uma severa quebra nas safras de milho e soja, resultando numa redução de até 40% na produção. A estiagem e seus prejuízos fizeram com que o governo repensasse soluções como o melhoramento genético das sementes, em que as indústrias passaram a produzir grãos resistentes à seca, além da contratação de 350 especialistas responsáveis pelo monitoramento de todo o semiárido, parte que vai da metade dos Estados Unidos à direção Oeste. "Através de modernos equipamentos da Tecnologia da Informação são traçadas soluções para mitigar os efeitos da estiagem, caso seja detectada alguma ameaça. Porém, a tecnologia, por mais refinada que seja, não é o suficiente para resolver a questão", explicou o diretor, ressaltando que ao economizar água e otimizar áreas irrigadas, os agricultores contribuem proativamente para minimizar os impactos da estiagem. "As propostas discutidas durante o fórum serão levadas como sugestões a representantes do governo do Estado para inspirar políticas públicas de convivência com a estiagem", destacou o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-PE, Pio Guerra. O próximo encontro, que acontece em 25 de setembro, irá abordar os avanços do melhoramento do milho no mundo para tolerância às secas. http://www.ecofinancas.com/noticias/forum-promovido-sebrae-pe-debate-experiencia-estados-unidos-seca
21/08/2014 CONVIVÊNCIA NORTE-AMERICANA COM AS SECAS É APRESENTADA NO RECIFE Informações foram apresentadas pelo diretor do Centro Nacional de Mitigação das Secas dos EUA, a partir de convite do Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas Em sua terceira reunião de trabalho, realizada nessa quarta-feira (20), na sede do Sebrae de Pernambuco, o Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas apresentou a experiência do Centro Nacional de Mitigação das Secas dos Estados Unidos no que diz respeito à prevenção e mitigação dos prejuízos causados pelas grandes estiagens naquele país. Sob o tema As secas: abordagem a longo prazo O caso americano, Michael J. Hayes, diretor do Centro, falou sobre as medidas que podem ser tomadas para reduzir a vulnerabilidade à seca a partir do planejamento e do uso de técnicas adequadas à gestão de riscos. Perdas com enchentes, tormentas e secas continuarão a crescer, ao menos que sejam tomadas ações para reduzir o risco. Um dos trabalhos desenvolvidos no Centro é fazer com que a sociedade reaja proativamente. Uma das formas de fazer com que isso aconteça é levar informações sobre a importância das águas em uma linguagem acessível para as comunidades e para os produtores, para que seja possível mitigar os efeitos causados pelas secas, explicou Michael J. Heyes. Criado em 1995, o Centro Nacional de Mitigação das Secas nos Estados Unidos utiliza informações de 350 organizações distribuídas pelos EUA para construir seus boletins.
Por meio das informações antecipadas da chegada de uma seca, você pode mobilizar todos os interessados, sejam públicos ou privados, para discutir e planejar o que fazer com a seca que está vindo. O próximo passo é você aplicar aquilo que foi planejado. É muito mais fácil, eficiente e útil atuar dessa forma do que ter as informações e não usar, ressaltou Pio Guerra, presidente do Sebrae de Pernambuco. Nos Estados Unidos, a cada dólar que se investiu nesse processo, foram economizados quatro dólares no período da seca. Ou seja, foi quatro vezes mais barato fazer esse planejamento do que enfrentar as secas sem essas informações, completou Pio Guerra. Um ponto importante apresentado por Hayes é que, enquanto uma inundação é um fenômeno meteorológico quase que repentino, a seca vem se instalando lentamente. E o sistema deles permite esse alerta precoce com um leque de informações para as comunidades e para os agricultores que podem ser utilizadas para minimizar e mitigar os efeitos da seca, disse o superintendente do Sebrae de Pernambuco, Roberto Castelo Branco. Também foi salientada a diferença entre se ter uma informação importante e uma informação útil. Nossa impressão é que temos uma série de órgãos trabalhando em uma série de informações importantes. Mas qual a utilidade dessa informação? Esse é o grande desafio que eles enfrentaram, o de reunir informações importantes, manipulá-las, processá-las e transformá-las em uma informação útil, completou o superintendente. Conforme explicou o presidente Pio Guerra, uma das vantagens do fórum está em manter as discussões do tema seca em evidência. Ele também permitiu criar no empresariado uma consciência diferente do que a seca representa e como se pode tratar esse assunto, disse Pio Guerra. Nós estamos nos aparelhando para ter uma leitura moderna, para construir um conjunto de sugestões que possam ser tratadas com o poder público, com a sociedade civil e com as outras categorias sociais que estão habilitadas para ter um entendimento que não seja o carro-pipa, completou o presidente. FÓRUM O Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas tem suas origens na Missão Empresarial Faepe-Sebrae ao México e aos Estados Unidos, realizada em maio de 2013, cujo tema foi Tecnologias e Políticas Públicas em Regiões Suscetíveis a Seca México e Estados Unidos da América. Seu objetivo é servir como um espaço de debates sobre o tema seca com instituições empresariais para que sejam apresentadas aos formuladores de políticas, governos e à sociedade soluções duradouras desenvolvidas para a convivência produtiva com os períodos de forte estiagem que possam ser aplicadas em Pernambuco e no Semiárido brasileiro. A próxima reunião, no dia 25/9, vai tratar sobre Os avanços do melhoramento do milho no mundo para tolerância às secas. Até o mês de dezembro, serão promovidos debates periódicos com especialistas brasileiros e do exterior, bem como apresentadores e debatedores especializados. Os textos produzidos a partir desses encontros e as perguntas surgidas em cada reunião irão compor uma publicação ao final do ano. O documento será distribuído entre as unidades do Sebrae em cada estado e Federações de Agricultura dos demais estados; entidades do fórum; lideranças do setor; gestores públicos; dirigentes e bibliotecas de instituições de ensino e pesquisa; produtores; empresários e demais interessados. Essa publicação também será disponibilizada para download nos portais do Sebrae, Faepe e instituições parceiras.
Outra iniciativa envolvendo o fórum será a realização de missão técnica internacional de conhecimento, que será realizada pelo Sebrae ainda este ano com o intuito de conhecer políticas públicas implementadas e os avanços tecnológicos em regiões que convivem com secas. ANTERIORES As duas discussões em torno de como é possível conviver de forma produtiva com as secas que atingem o estado realizadas pelo Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas já trataram dos seguintes assuntos: Dimensões das secas no Nordeste. Por que não avançamos em soluções, com o palestrante Gustavo Maia Gomes; e Opções de produção de alimentos para a pecuária de Pernambuco Uso das áreas irrigadas, discutido por Francisco Zuza, empresário e consultor; e Raimundo Reis, sócio-diretor da Leite & Negócios Consultoria. O Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas é composto por 12 instituições empresariais: ACP Associação dos Criadores de Pernambuco, AFCP Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco, ANAP Associação Nordestina de Agricultura e Pecuária, AVIPE Associação Avícola de Pernambuco, FACEP Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Pernambuco, FAEPE Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco, FECOMERCIO/PE Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco, FIEPE Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, SEBRAE/PE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco, SENAR-PE Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, SINDAÇÚCAR Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco e SINDCAPE Sindicato dos Cultivadores de Cana de Açúcar de Pernambuco. http://henriquebarbosa.com/convivencia-norte-americana-com-as-secas-e-apresentada-no-recife/
21/08/2014 ESTIAGEM Informação ajuda a conviver com a seca nos Estados Unidos Centro de Mitigação faz mapas semanalmente compilando informações de 350 instituições No Brasil, não há uso de informações para planejar a convivência com as estiagens Ricardo B. Labastier/ JC Imagem A importância de organizar as informações e usá-las para fazer um planejamento de convivência com os períodos de estiagem ficou mais visível ontem, depois de o diretor do Centro Nacional de Mitigação de Seca dos Estados Unidos (EUA), Michael J. Hayes, mostrar como funciona o órgão que, semanalmente, divulga um mapa, indicando onde e quando pode ocorrer uma seca naquele país. Somente a tecnologia não resolve. Tem que fazer a sociedade pensar de forma proativa (as informações sobre a estiagem) e se planejar para enfrentar o problema, resume.
Com sede na Universidade de Nebraska (nos EUA), o centro de mitigação usa informações de 350 organizações, incluindo universidades, instituições de pesquisa, agências governamentais, entre outras. Os mapas feitos pelo órgão são subscritos pelos ministérios de Agricultura e de Ciência e Tecnologia daquele país. Isso dá um valor de documento ao mapa. Se o produtor está numa área em que há a probabilidade de ter seca, são tomadas as providências, como, por exemplo, o banco libera os recursos do seguro do agricultor. Aqui, a prefeitura decreta estado de emergência que depois é reconhecido pelo Estado para posteriormente ser instituído pelo governo federal, o que leva tempo, alfineta o presidente do Conselho de Administração do Sebrae, Pio Guerra. Em 2013, alguns produtores americanos de gado de corte venderam os seus animais (antes que eles perdessem peso) depois de saber que as suas propriedades seriam atingidas pela seca, conta Guerra. Na tarde desta terça-feira (dia 20 de agosto), o Sebrae promoveu a 3ª reunião do Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas, que discutiu como os EUA enfrentam a estiagem. Cortando o mapa dos Estados Unidos pelo meio, a metade localizada a oeste é semiárida. Os EUA inteiro têm problemas com estiagem. Já tivemos secas que atingiram Miami, Nova Iorque, etc, comenta Hayes. Segundo ele, está comprovado que a divulgação dos mapas, o monitoramento e planejamento contribuíram para reduzir em quatro vezes os prejuízos causados pela estiagem nos EUA. A instituição começou a divulgar esses mapas em 1995, apresenta uma estrutura enxuta com 16 especialistas e um orçamento de cerca de R$ 2 milhões por ano. No Brasil, existem várias instituições públicas pesquisando assuntos relativos à estiagem, mas as informações estão dispersas e não são usadas em qualquer planejamento de convivência com a seca. http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/pernambuco/noticia/2014/08/21/informacao-ajuda-a-conviver-com-a-seca-nos-estadosunidos-141535.php
Rede Brasil de Comunicação Programa: Jornal Estado Apresentador: Villanova Entrevistado: Pio Guerra Pauta: Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas Data: 20/08/14 Hora: 18h RÁDIO CBN RECIFE Programa: CBN Total Apresentação: Aldo Vilela Entrevistado: Pio Guerra Pauta: Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas Data: 20/08/2014 Hora: 14h50
RÁDIO JC NEWS Programa: JC News com Everson Teixeira Apresentação: Everson Teixeira Entrevistado: Pio Guerra Pauta: Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas Data: 20/08/2014 Hora: 14h10