ESTADO DE SERGIPE CÂMARA MUNICIPAL DE ARACAJU. Faz saber que a Câmara Municipal de Aracaju aprovou, e ele sanciona a seguinte Lei:

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Marisa Vidovix. Superintendente

Transcrição:

PROJETO DE LEI Nº 67/2017 O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU: Faz saber que a Câmara Municipal de Aracaju aprovou, e ele sanciona a seguinte Lei: DISPÕE SOBRE A AUTORIZAÇÃO AO PODER EXECUTIVO PARA INSTITUIR O PROGRAMA ORLA DIGITAL NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU/SERGIPE, NA FORMA QUE ESPECIFICA.. Art. 1º. Fica o Poder Executivo autorizado a instituir, no âmbito do Município de Aracaju, o Programa Orla Digital, que tem por objetivo oferecer, por meio de redes sem fio WI-FI internet pública, de alta velocidade e sem custo à população do município, prioritariamente nas Orlas da Atalaia, Pôr do Sol, Praia Formosa e Bairro Industrial. Art. 2º. O Poder Executivo realizará a implantação gradativa do programa Orla Digital, sempre tendo como objetivo final a cobertura de toda área descrita acima, sem prejuízo da ampliação para outros pontos turísticos e socioculturais, como praças, museus, mercado municipal, entre outros que se enquadrem no conceito, desde que haja viabilidade técnica. Art. 3º. A disponibilização do Programa Orla Digital não obriga o Município a prestar suporte técnico em rede interna do usuário ou às pessoas ligadas a eles, por meio de Sistemas Operacionais, Proxy, Switchs, Hubs, entre outros. Art. 4º. Para se beneficiar do programa de que trata esta Lei, o usuário deverá dispor e manter o equipamento necessário e compatível para ter acesso à internet, em condições de real funcionamento, bem como deverá promover as medidas de segurança necessárias à proteção de seus equipamentos, sistemas e arquivos contra a atuação indevida e invasões não autorizadas de outros usuários de Internet. Art. 5º. São requisitos para o acesso à rede:

I Fazer o cadastro no site com as informações solicitadas; II Anuir com os termos e condições de uso; Parágrafo único. Em caso de mal-uso, intenções escusas ou cometimento de crimes na busca de fins ilícitos, o Poder Público Municipal poderá bloquear o acesso sem necessidade de prévia notificação ao usuário. Art. 6º. O Poder Executivo Municipal incluirá na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual recursos para a expansão gradual da rede de WI-FI pública sem custo, visando o objetivo estabelecido no art. 2º desta Lei. Art. 7º. Excepcionalmente o Poder Executivo Municipal fica autorizado a suplementar todos os recursos necessários para iniciar a criação da rede Wireless Pública de Aracaju. Art. 8º. Fica, ainda, o Poder Executivo, autorizado a firmar convênio com pessoas jurídicas e ou pessoas físicas, bem como receber doações de equipamentos, com o intuito de ampliar e ou implementar pontos distribuidores de sinal do Programa Orla Digital. Art. 9. O Poder Executivo regulamentará no que couber, esta Lei, através de Decreto Municipal. Art. 10. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Palácio Graccho Cardoso, Aracaju 14 de março de 2017. THIAGO BATALHA Vereador /SE PROJETO DE LEI Nº

No uso das atribuições que nos confere o Regimento Interno desta Casa de Leis, estamos submetendo à apreciação do Plenário o seguinte Projeto de Lei Ordinária. Dispõe sobre a contratação de menor aprendiz no âmbito do Município de Aracaju-SE e dá outras providências. Autor: Vereador Thiago Batalha A Câmara Municipal de Aracaju, Estado de Sergipe, aprova: CAPÍTULO I DO APRENDIZ Art. 1º - será observado o disposto nesta Leis, as relações jurídicas pertinentes à contratação de aprendizes pelo Município de Aracaju, Estado de Sergipe. Art. 2º - Aprendiz é o maior de quatorze anos e menor de dezoito anos que celebra contrato de aprendizagem, nos termos definidos nesta Lei. 1 O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a frequência à escola. 2 A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores de deficiência. CAPÍTULO II DO CONTRATO DE APRENDIZAGEM Art. 3º - Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado não superior a dois anos, em que o empregador se compromete a assegurar ao aprendiz, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz se compromete a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.

Art. 4º - A validade do contrato de aprendizagem pressupõe sua formalização mediante anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz à escola, caso não haja concluído o ensino fundamental ou ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. Parágrafo Único. Para fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de aprendiz portador de deficiência mental deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas com a profissionalização. Art. 5º - O contrato de aprendizagem estabelecido por esta Lei em nenhuma hipótese implicará vínculo de emprego do aprendiz CAPÍTULO III DA FORMAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL E DAS ENTIDADES QUALIFICADAS EM FORMAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL METÓDICAS Seção I Da Formação Técnico-Profissional Art. 6º - Entende-se por formação técnico-profissional metódica para os efeitos do contrato de aprendizagem as atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho. Parágrafo único - A formação técnico-profissional metódica de que trata o caput deste artigo realiza-se por programas de aprendizagem organizados e desenvolvidos sob a orientação e responsabilidade de entidades qualificadas em formação técnicoprofissional-metódica, definidas no art. 8º desta Lei. princípios: Art. 7º - A formação técnico-profissional do aprendiz obedecerá aos seguintes I - garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino fundamental e ensino médio; II - horário especial para o exercício das atividades; e III - capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.

Parágrafo único. Ao aprendiz com idade inferior a dezoito anos é assegurado o respeito à sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. Seção II Das Entidades Qualificadas em Formação Técnico-Profissional Metódica Art. 8º - Consideram-se entidades qualificadas em formação técnicoprofissional metódica: I - Os Serviços Nacionais de Aprendizagem, assim identificados: a) Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI; b) Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC; c) Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT; e II - as escolas técnicas de educação, inclusive as agro técnicas; e III- as entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivos a assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 1º - As entidades mencionadas nos incisos deste artigo deverão contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem, de forma a manter a qualidade do processo de ensino, bem como acompanhar e avaliar os resultados Art. 9 Caso não tenha oferta de cursos técnicos ou profissionalizantes no Município de Aracaju-SE, será concedido prazo suplementar de 180 (cento e oitenta) dias para que este ente municipal, em conjunto com a rede municipal de ensino ofereça cursos técnicos, objetivando o reenchimento dessa lacuna. CAPÍTULO IV Seção I Das Espécies de Contratação do Aprendiz Art. 10 - A contratação do aprendiz será efetivada diretamente pelo empregador ou, supletivamente, pelas entidades sem fins lucrativos mencionadas no inciso III do art. 8º desta Lei.

1º. Na hipótese de contratação de aprendiz diretamente pelo empregador, este assumirá a condição de contratante, devendo inscrever o aprendiz em programa de aprendizagem a ser ministrado pelas entidades indicadas no art. 8º desta Lei. 2º. A contratação de aprendiz por intermédio de entidade sem fins lucrativos, para efeito de cumprimento da obrigação estabelecida no caput do art. 9º, somente deverá ser formalizada após a celebração de contrato entre o Município e a entidade sem fins lucrativos, no qual, dentre outras obrigações recíprocas, se estabelecerá as seguintes: I - A entidade sem fins lucrativos, simultaneamente ao desenvolvimento do programa de aprendizagem, assume a condição de empregador, com todos os ônus dela decorrentes, assinando a Carteira de Trabalho e Previdência Social do aprendiz e anotando, no espaço destinado às anotações gerais, a informação de que o específico contrato de trabalho decorre de contrato firmado com o empregador para efeito do cumprimento de sua aprendizagem; II - o estabelecimento assume a obrigação de proporcionar ao aprendiz a experiência prática da formação técnico-profissional-metódica, a que este será submetido. Art. 11 - A contratação de aprendizes pela Administração Direta, Autárquica e Fundacional, dar-se-á de forma direta, nos termos do 1º do art. 13, hipótese em que será realizado processo seletivo através de provas escritas. CAPÍTULO V DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES Art. 12 - Ao aprendiz, será garantido o salário mínimo hora. Art. 13 - A duração do trabalho do aprendiz não excederá seis horas diárias. único - O limite previsto no caput deste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes que já tenham concluído o ensino fundamental e ensino médio, se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica. Art. 14 - São vedadas a prorrogação e a compensação de jornada.

Art. 15 - A jornada do aprendiz compreende as horas destinadas às atividades teóricas e práticas, simultâneas ou não, cabendo à entidade qualificada em formação técnicoprofissional metódica fixá-las no plano do curso. Art. 16 - Nos contratos de aprendizagem estabelecidos por esta Lei, a Contribuição ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço corresponderá a dois por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, ao aprendiz. Art. 17 - A contribuição previdenciária será efetuada para o Regime Geral de Previdência Social, segundo alíquotas estabelecidas para tal regime. Art. 18 - As aulas teóricas do programa de aprendizagem devem ocorrer em ambiente físico adequado ao ensino, e com meios didáticos apropriados. 1º - As aulas teóricas podem se dar sob a forma de aulas demonstrativas no ambiente de trabalho, hipótese em que é vedada qualquer atividade laboral do aprendiz, ressalvado o manuseio de materiais, ferramentas, instrumentos e assemelhados. 2º - É vedado ao responsável pelo cumprimento da cota de aprendizagem cometer ao aprendiz atividades diversas daquelas previstas no programa de aprendizagem. Art. 19 - As aulas práticas podem ocorrer na própria entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica ou no estabelecimento do contratante ou concedente da experiência prática do aprendiz. 1º - Na hipótese de o ensino prático ocorrer no estabelecimento, será formalmente designada pelo Município, ouvida a entidade qualificada em formação técnico profissional metódica, um empregado monitor responsável pela coordenação de exercícios práticos e acompanhamento das atividades do aprendiz no estabelecimento, em conformidade com o programa e aprendizagem. 2º - A entidade responsável pelo programa de aprendizagem fornecerá aos órgãos competentes, quando solicitado, cópia do projeto pedagógico do programa. Art. 20 - As férias do aprendiz devem coincidir, preferencialmente, com as férias escolares, sendo vedado fixar período diverso daquele definido no programa de aprendizagem.

Art. 21 - O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando o aprendiz completar dezoito anos, exceto na hipótese de aprendiz deficiente, ou, ainda antecipadamente, nas seguintes hipóteses: I - desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz; II - falta disciplinar grave; III - ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; e IV - a pedido do aprendiz. Art. 22 - Para efeito das hipóteses descritas nos incisos do art. 21 desta Lei, serão observadas as seguintes disposições: I - O desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz referente às atividades do programa de aprendizagem será caracterizado mediante laudo de avaliação elaborado pela entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica; II - a falta disciplinar grave caracteriza-se por quaisquer das hipóteses descritas no art. 482 da CLT; III - a ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo será caracterizada por meio de declaração da instituição de ensino. Art. 23 - Em caso de rescisão contratual, serão devidos apenas os dias trabalhados e não quitados, bem assim o recolhimento fundiário (2% - dois por cento) e previdenciário cabível, sendo vedado o pagamento de indenização ou qualquer outra parcela, a qualquer título. CAPÍTULO VI DO CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DE APRENDIZAGEM Art. 24 - Aos aprendizes que concluírem os programas de aprendizagem com aproveitamento, será concedido pela entidade qualificada em formação técnico profissional metódica o certificado de qualificação profissional. Parágrafo único - O certificado de qualificação profissional deverá enunciar o título e o perfil profissional para a ocupação na qual o aprendiz foi qualificado. CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25 - Revogam-se as disposições em contrário a presente Lei, entrando em vigor na data de sua publicação. SALA DAS SESSÕES DA, Estado de Sergipe, de de. Thiago Batalha Vereador

JUSTIFICATIVA Senhores Vereadores, Este Projeto de Lei é de grande importância para o município de Aracaju-SE visando contribuir com o desenvolvimento escolar, familiar, social e de inserção dos adolescentes no mercado de trabalho. O presente projeto compreende ajuda prestada aos adolescentes para resolver problemas referentes à escolha de uma profissão ou ao processo profissional, levando-se em conta as características do menor e a relação com as possibilidades de mercado. O Programa Menor Aprendiz abre espaço para a preparação pré-profissional, a qual deve incluir uma instrução geral e prática apropriada à idade dos menores, para continuar e completar a educação recebida anteriormente; dar uma ideia do trabalho prático e desenvolver o gosto por ele e o interesse pela formação; revelar interesse, habilidades profissionais e favorecer a aptidão profissional ulterior. A formação profissional é o gênero e a aprendizagem, sua espécie. O Estatuto da Criança e do Adolescente define a aprendizagem como modalidade de formação técnico-profissional. Através da aprovação do presente projeto o município estará garantindo aos adolescentes uma oportunidade de ingresso ao primeiro emprego e também contribuir com o aumento de renda das suas famílias trazendo grandes benefícios para o convívio social na sociedade local. No projeto, consta ainda, que o menor que for participar da lei, deverá estar matriculado na escola, seja ela ensino fundamental, médio, técnico ou outros. Pois além da oportunidade de

emprego, tem como objetivo a formação desses menores, para continuarem no mercado de trabalho. Destarte, visando a valorização dos jovens Aracajuanos, concedendo oportunidades aos mesmos, já que serão o futuro do nosso município é que apresento a propositura. Esperamos, portanto, contar com o apoio de todos os parlamentares desta Casa Legislativa à aprovação do projeto em exame para melhoria das condições sociais das crianças e adolescentes de nosso município e proporcionar o desenvolvimento social e educacional, garantindo o cumprimento dos direitos fundamentais dispostos na Constituição Federal de 1988. Aracaju, SE, de de. Thiago Batalha Vereador JUSTIFICATIVA Senhores Vereadores,

Esse Projeto de Lei tem como objetivo implementar uma política pública de acesso à informação e à internet no município de Aracaju-SE, estabelecendo Orlas Digitais, onde será disponibilizado sinal gratuito de WI-FI em pontos específicos. A internet hoje é uma ferramenta indispensável para nossas vidas, utilizada amplamente para capacitação e conhecimento, de forma que sua implementação trará maior conforto e uma maior qualidade de vida à população. A disponibilização do serviço pode ainda incentivar a valorização dos espaços públicos, tornando-os mais atrativos. Sem dúvidas, a implementação de um serviço de WI-FI gratuito irá trazer grandes benefícios para o Município. Além de ser um atrativo a mais aos parques e espaços públicos de Aracaju, o serviço se faz necessário para fins de turismo, assim como ocorreu no Verão Digital, tornando a cidade mais moderna para turistas e moradores e também mais receptiva aos que visitam nossa Capital. Esse programa se somará a outras medidas, como ciclovias, praças e outros equipamentos públicos afins, aumentando as opções de lazer para que as pessoas participem mais da vida da cidade fazendo assim com que os munícipes a preservem e recuperem a confiança para deixar suas casas e se apropriarem dos parques e equipamentos públicos. O sinal WI-FI deverá ser disponibilizado nos principais pontos turísticos de Aracaju, além de parques e praças de grande circulação, conforme interesse do Município, sempre buscando a valorização dos espaços públicos e a integração deles com os munícipes. O Município de Aracaju deve avançar nessa direção, tornando nossos parques, praças e pontos turísticos cada vez mais atrativos e de melhor qualidade, ampliando o acesso a informação, sendo este, o primeiro passo para uma cidade completamente conectada e moderna. Dado o exposto, contam os signatários com a colaboração dos demais Pares para a aprovação desse projeto de lei. THIAGO BATALHA Vereador