DIFICULDADES E AVANÇOS NA APLICAÇÃO DA NR 35



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SEGURANÇA NO TRABALHO EM ALTURA NR 35 DIFICULDADES E AVANÇOS NA APLICAÇÃO DA NR 35

JUSTIFICATIVA POR QUE?

JUSTIFICATIVA Simples QUEDAS podem ocorrer em qualquer ramo de atividade e estão entre as principais causas de ACIDENTES FATAIS

DE ONDE SURGIU E COMO?

setembro de 2010, realizado nos Sindicato dos Engenheiros do Estado de SP o 1º Fórum Internacional de Segurança em Trabalhos em Altura. Os dirigentes deste sindicato, juntamente com a Federação Nacional dos Engenheiros, se sensibilizaram com os fatos mostrados no Fórum e encaminharam ao MTE a demanda de criação de uma norma especifica para trabalhos em altura que atendesse a todos os ramos de atividade. maio de 2011, A Secretaria de Inspeção do Trabalho criou Grupo Técnico para trabalho em altura, e reuniu em maio e junho de 2011, produzindo o texto base da nova NR. Junho de 2011. proposta de texto foi encaminhada para consulta pública, pela Portaria MTE nº 232 de com prazo de encaminhamento de sugestões até 09/08/2011, Setembro de 2012, constituído o Grupo de Trabalho Tripartite GTT para a nova norma que, após reuniões em setembro, outubro, novembro e dezembro, em consenso, chegou à proposta da Norma. que foi encaminhada à CTPP- Comissão Tripartite Paritária Permanente para manifestação. Março de 2012, Ministério do Trabalho e Emprego publicou em 26 de março de 2012 a Portaria SIT no 313, de 23/03/2012, veiculando integralmente o texto elaborado pelo GTT, como a NR35,

PORTARIA Nº 313, DE 23 DE MARÇO DE 2012 (DOU de 7/03/2012 Seção I Pág. 140) Aprova a Norma Regulamentadora n.º 35 (Trabalho em Altura). A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 14, incisos II e XIII do Decreto n.º 5.063, de 3 de maio de 2004, em face do disposto nos arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, e do art. 2º da Portaria MTE n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, resolve: Art. 1º Aprovar a Norma Regulamentadora n.º 35 (NR-35), sob o título "Trabalho em Altura", com a redação constante no Anexo desta Portaria. Art. 2º Criar a Comissão Nacional Tripartite Temática - CNTT da NR-35 com o objetivo de acompanhar a implantação da nova regulamentação, conforme estabelece o art. 9º da Portaria MTE n.º 1.127, de 02 de outubro de 2003. Art. 3º As obrigações estabelecidas nesta Norma entram em vigor seis meses após sua publicação, exceto o capítulo 3 e o subitem 6.4, que entram em vigor doze meses após a data de publicação desta Portaria. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ESTA NORMA TERÁ MAIS PARTES E DETALHAMENTOS?

AINDA TEM MAIS VINDO POR AI: A NR 35 TERÁ 5 ANEXOS -REDES -LINHAS DE VIDAS E PONTOS DE ANCORAGEM -ESCADAS -TORRES -ALPINISMO INDUSTRIAL (TRABALHO COM CORDAS) -(TODOS SEM DATA DEFINIDA AINDA) MANUAL DA NR 35 - FOI PUBLICADO EM JUNHO 2012

E OS PRAZOS PARA IMPLANTAÇÃO?

Prazo diferenciado para a entrada em vigor dos dispositivos normativos Quase a totalidade da norma entra em vigor em 180 dias (seis meses) SETEMBRO 2012 Exceção feita a: CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO CAPACITAÇÃO DA EQUIPE DE RESGATE Que entram em vigor em 365 dias (12 meses) MARÇO DE 2013

Considerações Iniciais: Precisamos ter em mente que a NR 35 não é uma norma que se aplique apenas a OBRAS ou ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO. Mais do que isso precisamos trabalhar para que as pessoas que não são especialistas entendam esta realidade Ex. Logísticas, Farmácias, telefonia, etc.

Considerações Iniciais: Precisamos entender que a norma define com clareza a priorização do EPC e que isso vai de encontro a cultura atual e também a dificuldade dos profissionais com o assunto.

Considerações Iniciais: Precisamos equilibrar a parte PRÁTICA que tanto se gosta com a - GESTÃO que poucos dão atenção e que na verdade isso acaba fazendo com que a prevenção fique calcada apenas na habilidade das pessoas e não a partir do sistema que deveria garantir controles em mais uma de uma variável deste processo. Se tudo fica apenas em cima do trabalhador...

Considerações Iniciais: Precisamos otimizar e tornar reais as práticas hoje existentes, como por exemplo as avaliações de saude, a utilização de forma mais técnica dos EPC e EPI.

Considerações Iniciais: Quais são os objetivos da NR 35 Objetivo é um fim que se quer atingir É o RESULTADO, não a implantação da norma

A Norma não é aplicável às atividades previstas na Lei 5.889 de 08 de junho de 1973, que estatui Normas Reguladoras do Trabalho Rural.

35.1. Objetivo 35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o Isso quer dizer que se for preciso fazer MAIS para alcançar o objetivo ele deverá ser feito e em alguns casos isso vai acontecer. planejamento, a organização e a execução, O mínimo para ser atendido deve contemplar estas três etapas que devem estar EVIDENCIADAS de forma objetiva e adequada a atividade

35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. È importante que existe uma análise de riscos mesmo para as superfícies de trabalho protegidas e que elas também sejam incluídas no Procedimento para Trabalho em Altura pq boa parte delas em condições ligeiramente diferentes podem causar acidentes graves 35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.

35.2.1 Cabe ao empregador: a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma; Medidas Técnicas, administrativas e pessoais Corre-se aqui um grande risco porque boa parte do que o empregador IMPLEMENTA vem de programas feitos por profissionais de SST. Se o programa for mal feito, incompleto ou não enxergar o trabalho em altura (PPRA X PCMSO, de quem será a responsabilidade? Fazedores de Programas cuidado com a telepatia aplicada a prevenção ou ainda com a utilização de mão de obra inexperiente para os reconhecimentos de campo

b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura TRABALHO EM ALTURA ARQUIVAR ROTINEIRAS PROCEDIMENTO OPERACIONAL AMBAS TEM AR PROCEDIMENTO GESTAO NÃO ROTINEIRAS PERMISSÃO DE TRABALHO Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do processo de trabalho da empresa.0

PROCEDIMENTO GESTAO PROCEDIMENTO OPERACIONAL AS INSTRUÇÕES ADMINISTRATIVAS E PRATICAS PARA QUE DETERMINADA OPERAÇÃO OU ATIVIDADE EM ALTURA SEJA FEIRA COM SEGURANÇA COMO A ORGANIZAÇÃO COMO UM TODO CUIDA DO TRABALHO EM ALTURA. -ADMISSÃO DE PESSOAS -EXAMES MEDICOS -TREINAMENTOS - ANALISE PREVIA -LIBERAÇÃO DOS TRABALHOS -DIREITO A RECUSA -EMERGENCIAS - ETC ENFIM TUDO QUE TODOS DEVEM FAZER PARA QUE OCORRA UMA GESTÃO ADEQUADA E EM CONFORMIDADE COM A NR 35 E COM A REALIDADE.

d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis; A questão da avaliação prévia embora não seja explicito na NR deve ser feita por alguém que tenha conhecimentos suficientes para isso. Quem contrata ou terceiriza deve ficar atento porque a escolha (in legendo) pode causar problemas j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; Para supervisionar (super+visão) é preciso ter VISÃO e isso certamente demonstra que é preciso treinar também quem supervisiona.

35.2.2 Cabe aos trabalhadores: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador; Para colaborar é preciso conhecer para cumprir é preciso que existam os meios b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma; c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; Direito de recusa deve estar formalizado e os trabalhadores cientes com evidências

Direito de Recusa: previsto no art. 13 da Convenção 155 da OIT, promulgada pelo Decreto 1.254 de 29 de setembro de 1995, que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco, conforme conceito estabelecido na NR-3, para sua segurança e saúde ou de outras pessoas.

35.3. Capacitação e Treinamento 35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em altura. O PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM ALTURA DEVE SER ESTRUTURADO COM PELO MENOS TREINAMENTOS INICIAL, PERIÓDICO E EVENTUAL. DEPÉNDENDO DA ATIVIDADE É PRECISO IR MUITO ALÉM 35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir: VEJAM QUE ESTAR CAPACITADO NÃO QUER DIZER AUTORIZADO (VEREMOS A FRENTE) E EMBORA A ORDEM NA NR SEJA DIFERENTE, PARA EVITAR PERDAS INTERESSANTE FAZER PRIMEIRO O EXAME MEDICO

a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; Há um imenso ganho prevencionista se trabalhar isso com o procedimento real da organização b) Análise de Risco e condições impeditivas; c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle; d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso; e) Acidentes típicos em trabalhos em altura; f) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.

Embora a NR não defina, no ponto onde se encontra a Legislação e a Gestão Técnica - deve haver BOM SENSO. Cumprir a legislação nada tem haver com exageros e desperdícios de recursos. Excesso de informações mata a falta delas também mata. Ensinar mais do que se precisa saber envaidece o Instrutor mas faz com que o trabalhador pense que possa se expor mais.

Quanto mais customizado e real for o treinamento maior será o ganho dele em termos de prevenção. É bonito fazer TREINAMENTOS FANTASTICOS com equipamentos que não temos, sem ter um procedimento, sem ter os meios e depois tudo continuar como estava. Devemos treinar para BOAS PRATICAS mas para que isso ocorra DEVEMOS TER AS BOAS PRATICAS. Hoje, cumprir formalidades deveria ser inserida como causa de acidentes. Veja nossa proposta: (NÃO É OBRIGATÓRIA!!!)

A NR 35 SE APLICA A ESTA ORGANIZAÇÃO? COMO VAMOS TRATAR DESTE ASSUNTO? O QUE CABE A CADA UM? DO QUE PRECISAMOS? COMO FARENOS? TREINAR COM A REGRA DEFINIDA E PARA A REALIDADE OBJETIVO TREINAR EMERGÊNCIA EQUIPAMENTOS E MEIOS RESPONSABILIDADES PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO CAMPO DE APLICAÇÃO

35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações Reciclagem a cada dois anos ITEM 3.3.1 8 HORAS TREINAMENTO INICIAL 8 HORAS ITEM 3.2 Treinamentos obrigatórios NR 35 mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho - ITEM 3.3.2 retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias - ITEM 3.3.2 evento que indique a necessidade de novo treinamento - ITEM 3.3.2 mudança de empresa - ITEM 3.3.2 TREINAMENTO CAPACITAÇÃO EXAME MÉDICO + = APTO AUTORIZADO

35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo. 35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho. A comprovada proficiência no assunto não significa formação em curso específico, mas habilidades experiência e conhecimentos capazes de ministrar os ensinamentos referentes aos tópicos abordados nos treinamentos, porém o treinamento deve estar sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho 35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o

35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa. 35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado. nome do trabalhador, (com RG nomes podem ser comuns) conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável.

4. Planejamento, Organização e Execução 35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado. 35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa. Anuência = permissão Formal = crachá, cartão, lista de autorizados, etc. 35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo que:

a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados; b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação; A NORMA NÃO DEFINE PERIODO c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura,considerando também os fatores psicossociais. Fora as obras que tenham obrigação de PCMAT e que este sirva como base para PCMSO (PPRA inserido no PCMAT) todos demais locais que tenham trabalho em altura (inclusive obras sem PCMAT) passam a incluir o RISCO DE ACIDENTES TRABALHO EM ALTURA, ate para que se cumpra a integração PPRA/PCMSO prevista na legislação. Não pode ser adendo parte integrante 35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador

35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura. Prontuário ou algo assim 35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia: a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução; b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma; c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado.

35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia: a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução; Ex. Pintar as telhas no chão antes de subir b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho de outra forma; Ex. Proteções que evitem a queda em si = EPC c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado. Ex. Proteções individuais

35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade. Esta criança precisa de um pai! Filho feio não tem pai (acidente) 35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco. 35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco. 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:

a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno; b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; d) as condições meteorológicas adversas; e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda; f) o risco de queda de materiais e ferramentas; g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos; h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras;

i) os riscos adicionais; j) as condições impeditivas; k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador; l) a necessidade de sistema de comunicação; m) a forma de supervisão. A AR É O RECEITUARIO MEDICO DO PROFISSIONALD E SST PODE AJUDAR A PRESERVAR COMO PODE SER DECISIVA PARA MATAR. CÓPÍAS NÃO EXPRESSAM A REALIDADE ÚNICA DE CADA TRABALHO. UMA BOA AR PODE LEVAR DIAS A MORTE É PARA SEMPRE!!!

35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no respectivo procedimento operacional. 35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no mínimo: a) as diretrizes e requisitos da tarefa; b) as orientações administrativas; c) o detalhamento da tarefa; d) as medidas de controle dos riscos características à rotina; e) as condições impeditivas; Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador. f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários; g) as competências e responsabilidades.

35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho. 35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho. 35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.

35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter: a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos; O QUE PRECISO TER E FAZER PARA EVITAR O ACIDENTE b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco; c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações. SÓ PODE ESTAR LÁ QUEM ESTIVER NA RELAÇÃO SO PODEM ESTAR NA RELAÇÃO OS AUTORIZADOS 35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.

35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem 35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem devem ser especificados e selecionados considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda. 35.5.1.1 Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais. EPI devem ser especificados! Por quem? A resposta está na NR 6

35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. 35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem. 35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções: a) na aquisição; b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados EPI devem ser inspecionados! Por quem? Por alguém que tenha treinamento formalizado para isso A Inspeção do EPI não é uma tarefa universal e é parte de um conjunto de ações para evitar acidentes.

35.5.2.3 Os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, normas internacionais. EPI devem ser inspecionados! Por quem? Por alguém que tenha treinamento formalizado para isso A Inspeção do EPI não é uma tarefa universal e é parte de um conjunto de ações para evitar acidentes. 35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem. Ancoragem alguém que tenha formação para tanto

35.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de exposição ao risco de queda. ESTE RISCO COMEÇA NO ACESSO E SEGUE EXISTINDO NO DESCEÇO 35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior. 35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações a) fator de queda for maior que 1; b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

35.5.4 Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências: a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado; b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável; c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização. QUEM INSPECIONA? SABE INSPECIONAR? COMO INSPECIONA? QUAL EVIDENCIA GERA?

6. EMERGÊNCIA E SALVAMENTO 35.6. Emergência e Salvamento 35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura. 35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características das atividades. 35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências. 35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emergência da empresa.

6. EMERGÊNCIA E SALVAMENTO 35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar. Plano de emergência REAL E EFICAZ tanto quem escreve de qualquer jeito como quem autoriza podem ser responsabilizados Serviço publico? Tempo meios que aquela unidade dispõem alguém que tem que verificar

Cosmo Palasio 11.4106.3883 E-mail cpalasio@gmail.com www.cpsol.com.br www.conscienciaprevencionista.com.br