Data da prova: 01 dezembro de 2017 Local: Osasco - SP

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Transcrição:

Data da prova: 01 dezembro de 2017 Local: Osasco - SP 1. INTRODUÇÃO A Prova Muniz de Aragão surgiu no ano de 2015 como uma competição para cães detectores de narcóticos e neste ano de 2017 torna-se uma prova de certificação de cães, que tem como intuito promover parâmetros para a busca de excelência no treinamento de cães detectores de narcóticos no Brasil. Ela será parte do 3º Encontro Brasileiro de Cinotecnia Militar, que ocorrerá nos dias 30 de novembro e 01 de dezembro de 2017, em Osasco-SP. A Prova ocorrerá no dia 01 de dezembro de 2017. 1.1 Finalidades da prova a) Regular e nortear a criação e seleção de cães de polícia/militares; b) Certificar cães e condutores para o serviço com cães detectores de narcóticos; c) Estabelecer critérios de escolha e aquisição de cães para o Exército Brasileiro; d) Promover o desenvolvimento das técnicas de treinamento. 2. REGULAMENTAÇÃO O regulamento foi baseado nas provas internacionais constantes da referência e as adaptações foram feitas com o intuito de adequar os conceitos internacionais de provas de trabalho à finalidade de emprego do cão no Exército Brasileiro e às peculiaridades da Força e do nosso país. 2.1. Do Comitê Organizador (CO) Será composto pelos seguintes cargos: a) Presidente do comitê; b) Juízes (três); c) Oficial veterinário; d) Presidente de honra. 2.1.1 Do presidente do CO Tem por responsabilidade a condução dos trabalhos da Prova e a decisão final em qualquer impasse ocorrido durante a mesma; 2.1.2. Dos juízes: a) Serão responsáveis pelo julgamento da prova os militares homologados juízes, controlados pelo 2º BPE, em regulamentação específica, publicado em boletim da unidade;

b) O Juiz será a autoridade técnica máxima na prova, e sua decisão é inquestionável. 2.1.3. Do Oficial veterinário O 2º Batalhão de Polícia do Exército a princípio, ou outra unidade militar a qual a CO solicitar apoio, nomeará um Oficial Veterinário para o evento; a) O Oficial Veterinário será encarregado de toda a vistoria sanitária dos animais participantes, do atendimento a eles no decorrer da prova, caso haja necessidade, e de, assessorar o juiz nos casos de retirada do cão de uma prova por motivos de lesão ou doença; b) Vistoria sanitária prévia ocorrerá no dia de chegada dos animais à OM, assim como a qualquer momento que o Of Vet julgar necessário; c) Todos os cães deverão passar antes do Teste de Caráter, por uma avaliação veterinária, com a finalidade de se detectar problemas que impossibilitem a sua participação ou o eventual cio nas cadelas; 2.1.4. Do presidente de honra O presidente de honra terá a atribuição de abrir os trabalhos atinentes a Prova e poderá ser consultado pelo presidente do CO para qualquer questão atinente aos mesmos. 2.2. Dos uniformes dos participantes: a) 9º Uniforme do Exército Brasileiro e seus variantes e equivalentes para outras Forças; b) Abrigos esportivos das Organizações Militares; c) Uniformes de trabalho de instituições de segurança pública. 2.3. Da escrituração: A escrituração será de responsabilidade da organização da prova. 2.4. Das condições para admissão: a) Somente serão admitidos na Prova os animais pertencentes a uma OM do EB, FFAA, Auxiliares ou outras instituições de segurança pública, ou animais particulares, desde que conduzidos por integrante proprietário integrante de instituições citadas acima. Casos excepcionais serão decididos pelo Comitê Organizador. b) No dia da prova o cão deverá ter a idade completa de 15 meses, atestada por documentação oficial expedida por entidade vinculada à CBKC, pela Unidade a que pertence o cão, ou outra entidade de controle genealógico, assim como outros documentos com assinatura de profissional legal responsável pelas informações. c) As cadelas no cio poderão participar da prova, porém, o fato deve antecipadamente ser comunicado à organização da prova, e, estas realizarão a prova após todos os outros conjuntos; d) Cadelas prenhes ou amamentando são proibidas de participar; e) Cães enfermos ou com possíveis doenças contagiosas são proibidos de participar; f) Cada condutor poderá apresentar no máximo 01 cão na mesma prova.

g) Os cães devem ser inscritos nas provas dentro dos prazos previstos pela organização, e a documentação obrigatória deverá ser entregue a organização antes do início da prova; 2.5. Composição da Prova Muniz de Aragão: Será composta de Teste de Caráter e Prova de Detecção de Narcóticos. 2.5.1. Teste de caráter: a) Disposições gerais: No início de cada evento, antes da realização do primeiro exercício da primeira sessão, deve ser realizado o Teste de Caráter de todos os cães inscritos. Durante a Prova de Caráter os cães serão identificados, através da verificação da tatuagem ou micro chip; Os exemplares que não forem aprovados neste teste não poderão participar da prova em que estiverem inscritos, e, sendo desqualificados; O Teste de Caráter deve ser realizado em condições ambientais normais, e em local neutro para o cão; esta prova não pode ser realizada no campo onde serão realizadas as provas de faro; Cada cão inscrito deve ser apresentado individualmente para os Juízes; O cão deve ser conduzido com uma guia comum, sem estar tensa, e com o colar travado ou no elo morto, ou seja, sem estar na condição de enforcador ; É proibida qualquer influência dos Juízes sobre o cão. Não é permitido aos Juízes tocarem nos cães. É desejável que os juízes não se comuniquem mais do que o mínimo necessário para a boa execução da prova com os candidatos. b) Execução do Teste de Caráter: O condutor se apresenta aos Juízes com o cão, informando o seu posto ou graduação, nome de guerra e OM, e, o nome do cão e a categoria para a qual se apresenta na prova; O Juiz, sem tocar o cão, com o auxílio do condutor, verifica a tatuagem do cão ou micro chip, conferindo com a identificação constante na documentação de inscrição; O condutor, com o cão na guia curta, sem comando de obediência, se dirige a um grupo de no mínimo quatro pessoas, que conversam normalmente entre si e gesticulam, movimentando-se constantemente, mantendo entre si uma distância de aproximadamente 2 m, formando um quadrado. O condutor passa pelo grupo 3 vezes, indo e voltando, e na terceira vez para no meio do grupo, faz o cão sentar, e o grupo se dirige simultaneamente ao condutor com o cão, a uma distância de no máximo 1 2 (meio) metro dos dois, fechando-os; O grupo se desloca simultaneamente e sai do local. O condutor aguarda a completa saída do grupo do local, e assim a prova de caráter se encerra. c) Avaliação:

Comportamento desejado do cão: neutro, autoconfiante, atento, espontâneo, temperamento firme; Casos limites, que ainda podem ser admitidos: algo instável, discretamente excitado, discretamente inseguro. Embora um cão com estas expressões ainda possa ser admitido, deve ser cuidadosamente observado no decorrer de toda a prova; Comportamentos indesejados: cão tímido, inseguro, assustado, furioso, agressivo. Um cão com alguma destas expressões de comportamento deverá ser excluído da prova; Para desclassificação do cão no Teste de Caráter é necessário consenso dos 3 Juízes. 2.5.2. Prova de Detecção de Narcóticos a) A prova é desenhada para determinar a proficiência e confiabilidade de cães na detecção de entorpecentes. Os odores de drogas que serão usados na certificação são: Maconha e seus derivados; Cocaína e seus derivados. b) Os odores (reais) poderão estar escondidos em todas as áreas de teste. Odores de conflito (que servirão como distração) poderão estar presentes em todas as áreas de teste. Todas as áreas de pesquisa poderão incluir subáreas brancas (sem odores). Ex.: na área referente a veículos pode haver 2 (dois) veículos, com um contendo odor e outro não. c) O teste será conduzido em ao menos 3 (três) áreas, sendo: Veículos obrigatório; Edifícios, podendo conter móveis como armários, sofás, estantes, etc. obrigatório; Bagagens ou pacotes obrigatório; Qualquer outra área designada pela CO. d) A equipe poderá cometer apenas uma indicação falsa. Os odores poderão ser escondidos em áreas altas ou baixas. A quantidade de droga utilizada não será menor que 1,0 grama por ponto. Haverá no mínimo três pontos onde os odores serão escondidos. A certificação será conferida ao binômio e será válida por um ano. A dupla receberá a certificação de detector de narcóticos. Os testes em edifícios, veículos e bagagem são obrigatórios. Cada área de teste poderá conter 0 (zero), uma (uma) ou 2 (duas) amostras, diferentes entre si, escondidas com no mínimo de 30min de antecedência e obedecendo a certas especificidades: Edifícios: de 01 (uma) a 3 (três) salas; Veículos: de 01 (um) a 4 (quatro) veículos, estacionados de maneira similar a um estacionamento, permitindo acesso aos cães. Poderá ser escondido o odor, na parte externa ou interna do veículo; Bagagens ou pacotes: de 05 (cinco) a 15 (quinze) bagagens ou pacotes.

e) Operador não será informado sobre os tipos de odores em cada área. Para obter a certificação o cão deverá apresentar uma resposta ao odor, SINALIZADA PELO CONDUTOR, e a equipe não poderá cometer mais que 1 (uma) indicação falsa. f) O teste será interrompido antes do prazo de 15min se for verificado que o cão não está trabalhando. Não é permitido o acompanhamento de testes por outras equipes, nem a comunicação entre elas. g) Não serão utilizados na Prova pseudo-odores ou substitutos não entorpecentes. h) Critérios avaliados: Critério Descritivo Pontuação Controle Atender aos comandos do condutor 4 pontos/área Intensidade do faro do cão Capacidade de farejar intensamente 4 pontos/área Persistência Manutenção da motivação e concentração até a localização das fontes de odor Comportamento condutor do Influência do condutor sobre o cão 4 pontos/área 2 pontos/área Localização dos objetos Indicação clara e convincente 15 pontos/indicação Para aprovação o cão deve obter 70% ou mais da pontuação possível. Critérios positivos: Trabalho uniforme, calmo e fluente; Rápido atendimento aos comandos (entra, sai, sobe e desce dos locais solicitados); Trabalho persistente e objetivo do cão; Ação eficaz do condutor. É faltoso: O cão apanhar/arranhar as fontes de odores (1 a 3 pontos) se o mesmo indicar passivamente; Objetos indicados com forte ajuda do condutor (1 a 3 pontos); Condutor toca o objeto (1 a 3 pontos); Sair do local indicado antes do comando (1 a 3 pontos); Trabalho sem entusiasmo (4 a 8 pontos); O cão exibir qualquer atitude agressiva (4 a 8 pontos); O operador ou o cão abrir qualquer porta (exceto de veículos), gaveta ou caixa (1 a 3 pontos); Demais critérios negativos: comportamento inquieto durante a indicação, latir (desde que não seja essa sua forma de indicar), ajudas não permitidas do

condutor, ultrapassagem acentuada dos limites da área de localização (1 a 3 pontos). É desclassificatório: O cão que não é aprovado no teste de caráter, apresentando timidez, medo, agressividade exacerbada; Defecar e /ou urinar nas áreas de busca; O cão abandonar o trabalho e a área de busca e não retornar após o terceiro comando; Condução ou utilização durante a prova por parte do condutor de objetos motivacionais, como por exemplo, petiscos ou brinquedos; Infrações que ferem as leis de proteção aos animais ou o bem estar animal; Infrações contra o regulamento da prova de certificação; Punições físicas aplicadas ao cão durante a execução da prova ou mesmo fora dela, dentro do campo de visão dos juízes ou membros da CO, mesmo que nas áreas limítrofes ao local da prova. Observações: A ultrapassagem do tempo regulamentar encerra a prova. Os pontos obtidos até ali são considerados; Caso apresente, durante a execução da prova, alguma lesão ou qualquer outro problema de saúde, o juiz solicitará ao Médico Veterinário que julgue a incompatibilidade ou não da continuação do animal na prova. A retirada do cão da prova poderá ocorrer mesmo contra a vontade do condutor, por atestado do Oficial Veterinário. i) Regras da execução da prova: o exercício começa com o posicionamento básico na beira da área de localização e termina com a apresentação de encerramento ao Juiz, durante o transcorrer da prova o condutor poderá chamar seu cão moderadamente para os locais de busca, apontando-lhe os locais a serem examinados. Não é permitido ao condutor abrir portas (exceto dos veículos) nem tocar nos objetos. O condutor confirmará a indicação do cão em um determinado ponto ao levantar um dos braços. A partir daquele ponto o condutor dará prosseguimento à busca. A critério do condutor o animal poderá ser conduzido com ou sem guia. Antes de iniciar a busca o condutor deverá explicar aos juízes como procederá a busca (Ex.: sentido horário, anti-horário, em espiral, por quadrantes, interno, externo, etc.). Deverá, portanto, seguir seu plano de buscas rigorosamente. 2.5.1. Da aprovação e qualificação: Serão aprovados os cães que obtiverem o mínimo de 70% da pontuação possível. 2.6. Equipamentos permitidos e utilizados

Para a execução das provas, serão utilizados os seguintes equipamentos e especificações: Colar de elos metálicos elípticos; Colar de velcro, couro ou outro material; Peitoral confeccionado em couro ou tecido; Guia de condução, confeccionada de couro ou tecido; Outros materiais julgados seguros pelo comitê organizador. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Prova Muniz de Aragão tem somente o objetivo de certificar cães para a detecção de narcóticos e, portanto, qualquer questionamento sobre o regulamento pode ser enviado formalmente ou informalmente para o CO, que o irá analisar. O CO fica livre para emitir adendos a esse regulamento em qualquer data para solucionar questões ou problemas que porventura venham a aparecer até a data de realização da prova. 4. REFERÊNCIAS CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA. Regulamento Internacional de Provas de Trabalho para Cães de Utilidade e de Competições para Cães de Faro da Federação Cinológica Internacional, 2004. INTERNATIONAL POLICE WORK DOG ASSOCIATION. IPWDA narcotic, firearms and accelerant certification, 2017. NATIONAL POLICE CANINE ASSOCIATION. Standards and training & certification manual, 2015. NORTH AMERICAN POLICE WORKING DOG ASSOCIATION. Bylaws and certification rules, 2011. UNITED STARES POLICE CANINE ASSOCIATION. Certification Rules and Regulations 2015-2016, 2015.