RECURSOS NO PROCESSO DO TRABALHO

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Transcrição:

RECURSOS NO PROCESSO DO TRABALHO 4ª edição revista e ampliada

1ª edição 2000 2ª edição 2009 3ª edição 2011 4ª edição 2014

JÚLIO CÉSAR BEBBER Juiz do Trabalho. Doutor em Direito do Trabalho. RECURSOS NO PROCESSO DO TRABALHO 4ª edição revista e ampliada

R EDITORA LTDA. Todos os direitos reservados Rua Jaguaribe, 571 CEP 01224-001 São Paulo, SP Brasil Fone (11) 2167-1101 www.ltr.com.br Projeto de capa: FÁBIO GIGLIO Impressão: ORGRAFIC Março, 2014 Versão impressa - LTr 4979.5 - ISBN 978-85-361-2826-9 Versão digital - LTr 7734.0 - ISBN 978-85-361-2926-6 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Bebber, Júlio César Recursos no processo do trabalho / Júlio César Bebber. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo : LTr, 2014. 1. Direito do trabalho Brasil 2. Recursos (Direito) 3. Recursos (Direito) Brasil I. Título. 13-13196 CDU-347.955:331(81) Índice para catálogo sistemático: 1. Brasil : Recursos : Direito processual do trabalho 347.955:331(81)

Dedicatória A maior virtude de um vencedor é a persistência. Aquele que desiste da caminhada por nela encontrar obstáculos, ou não está apaixonado pelo que busca ou sufoca seu desejo e aniquila sua paixão pelo medo de se machucar. E como dissera Diderot, tentar destruir nossas paixões é o máximo da loucura. Que nobre objetivo é o do zelote que se tortura como um louco para não desejar nada, não amar nada, não sentir nada, e que, se tiver sucesso, terminará um completo monstro. Uma vez mais, então, aos meus queridos e amados sobrinhos: Renata, Guilherme, Caroline e Diogo. Um beijo a vocês.

SUMÁRIO PARTE I TEORIA GERAL CAPÍTULO 1 REMÉDIOS PROCESSUAIS DESTINADOS À IMPUGNAÇÃO DOS PRONUNCIAMENTOS JUDICIAIS 1.1. Noções gerais... 31 1.2. Limites à impugnação... 31 1.3. Remédios processuais... 32 1.4. Classificação dos remédios destinados à impugnação... 32 CAPÍTULO 2 CONCEITO, FINALIDADE E NATUREZA JURÍDICA DOS RECURSOS 2.1. Noções gerais... 35 2.2. Conceito... 35 2.3. Finalidade... 40 2.4. Natureza jurídica... 40 CAPÍTULO 3 CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS 3.1. Noções gerais... 42 3.2. Quadro de classificações... 42 3.2.1. Quanto ao fim pretendido pelo recorrente... 42 3.2.2. Quanto à iniciativa... 42 3.2.3. Quanto ao órgão recursal... 43 3.2.4. Quanto ao poder sobre os efeitos da decisão... 43 3.2.5. Quanto aos efeitos... 43 3.2.6. Quanto à independência... 43 3.2.7. Quanto ao órgão julgador... 43 3.2.8. Quanto à matéria submetida ao conhecimento do órgão recursal... 44 7

3.2.9. Quanto à modalidade... 44 3.2.10. Quanto à fundamentação... 44 3.3. Recurso total e parcial... 44 3.4. Recursos ordinários e extraordinários... 45 3.4.1. Recursos ordinários... 46 3.4.2. Recursos extraordinários... 46 3.5. Recursos de fundamentação livre e vinculada... 47 CAPÍTULO 4 DIREITO INTERTEMPORAL 4.1. Noções gerais... 49 4.2. Direito intertemporal e normas processuais... 49 4.3. Direito intertemporal e recurso... 51 CAPÍTULO 5 PRONUNCIAMENTOS JUDICIAIS SUJEITOS A IMPUGNAÇÃO POR RECURSO 5.1. Noções gerais... 54 5.2. Classificação e conceitos dos pronunciamentos judiciais... 54 5.2.1. Sentença... 54 5.2.1.1. Adequação do conceito de sentença... 57 5.2.1.2. Classificação das sentenças quanto à eficácia... 58 5.2.2. Acórdão... 60 5.2.3. Decisão interlocutória... 61 5.2.4. Despacho... 62 5.2.4.1. Característica fundamental do despacho... 63 5.2.4.2. Despacho, despacho de mero expediente e ato ordinatório... 63 5.3. Critério para identificação dos pronunciamentos judiciais... 64 5.4. Sentença aparente ou falsa sentença... 64 5.5. Pronunciamentos judiciais sujeitos a recurso... 66 5.5.1. Despacho... 66 5.5.2. Decisão interlocutória... 66 5.5.2.1. Irrecorribilidade em separado das decisões interlocutórias... 66 5.5.2.2. Exceções à irrecorribilidade em separado das decisões interlocutórias... 67 5.5.2.3. Irrecorribilidade absoluta de decisões interlocutórias... 69 5.5.2.4. Decisão interlocutória com forma de ato ordinatório... 70 8

5.5.3. Sentença... 70 5.5.3.1. Parte da sentença impugnável... 70 5.5.3.2. Sentenças irrecorríveis ordinariamente... 71 CAPÍTULO 6 JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE 6.1. Noções gerais... 74 6.2. Juízo de admissibilidade e juízo de mérito... 74 6.3. Juízo de admissibilidade precedência cronológica e lógica... 74 6.4. Preliminares e mérito do recurso... 75 6.5. Competência para o juízo de admissibilidade... 77 6.6. Juízo de admissibilidade positivo e negativo... 78 6.7. Juízo de admissibilidade e juízo de mérito linguagem técnica... 78 6.8. Reexame do juízo de admissibilidade positivo proferido no órgão a quo... 79 6.9. Não vinculação do primeiro juízo de admissibilidade positivo... 80 6.10. Não vinculação do primeiro juízo de admissibilidade negativo em parte... 80 6.11. Juízo de admissibilidade do agravo por instrumento... 81 6.12. Exame do mérito do recurso no juízo de admissibilidade... 82 6.13. Admissibilidade e julgamento do mérito pelo relator isoladamente... 85 6.14. Importância da distinção: juízo de admissibilidade juízo de mérito... 86 6.15. Juízo de admissibilidade e preclusão... 87 6.16. Natureza jurídica do pronunciamento jurisdicional de admissibilidade... 88 6.17. Efeitos da declaração de inadmissibilidade do recurso... 88 6.18. Decisão que conclui pelo não conhecimento, mas julga o mérito... 90 6.19. Juízo de retratação... 90 6.20. Juízo de cassação... 90 6.21. Classificação dos pressupostos recursais... 91 CAPÍTULO 7 PRESSUPOSTOS RECURSAIS INTRÍNSECOS 7.1. Noções gerais... 92 7.2. Recorribilidade... 92 7.3. Adequação (ou cabimento)... 92 7.3.1. Previsão recursal... 92 7.3.2. Adequação stricto sensu... 93 9

7.4. Legitimação para recorrer... 93 7.4.1. Partes... 94 7.4.1.1. Terceiros intervenientes... 95 7.4.1.2. Assistentes... 95 7.4.1.3. Preposto... 97 7.4.1.4. Autoridade coatora... 97 7.4.2. Terceiro... 98 7.4.3. Ministério Público do Trabalho... 99 7.4.4. Legitimidade para a causa e legitimidade recursal... 99 7.5. Capacidade... 100 7.6. Interesse em recorrer... 101 7.6.1. Parte vencida... 101 7.6.1.1. Vencedor... 102 7.6.1.2. Fundamentos da sentença... 104 7.6.1.3. Contradição entre a ementa e o voto... 104 7.6.1.4. Cumulação de pedidos mediatos... 105 7.6.2. Terceiro prejudicado... 106 7.6.2.1. Autoridade coatora... 107 7.6.2.2. Juiz... 107 7.6.2.3. Perito... 108 7.6.2.4. Advogado... 109 7.6.3. Ministério Público do Trabalho... 110 7.7. Inexistência de súmula impeditiva... 110 7.7.1. Pressuposto recursal exclusivo do primeiro juízo de admissibilidade... 110 7.7.2. Pressuposto recursal ou juízo de mérito... 111 7.7.3. Recursos atingidos... 111 7.7.4. Súmulas dos tribunais de superposição... 112 7.7.5. Súmulas impeditivas e o processo do trabalho... 112 7.7.6. Súmulas impeditivas como um dos fundamentos da decisão... 113 7.7.7. Não incidência... 114 CAPÍTULO 8 PRESSUPOSTOS RECURSAIS EXTRÍNSECOS 8.1. Noções gerais... 115 8.2. Tempestividade... 115 8.2.1. Prazos... 115 10

8.2.2. Intempestividade... 116 8.2.2-A. Comprovação da tempestividade... 118 8.2.3. Contagem do prazo... 118 8.2.3-A. Contagem do prazo para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público... 120 8.2.3-B. Contagem do prazo para a União contribuições sociais... 120 8.2.4. Suspensão e interrupção da contagem do prazo... 121 8.2.5. Intimação pela publicação da decisão no diário eletrônico... 121 8.2.6. Intimação por meio eletrônico... 122 8.2.7. Privilégio de prazo Administração Pública... 122 8.2.8. Privilégio de prazo Ministério Público... 123 8.2.9. Privilégio de prazo Defensor Público... 125 8.2.10. Privilégio de prazo Litisconsortes... 125 8.2.11. Recesso forense... 126 8.2.12. Protocolo integrado (descentralizado)... 126 8.2.13. Recurso interposto via Correio... 126 8.2.14. Recurso interposto por fac-símile... 128 8.2.15. Recurso interposto por correio eletrônico... 128 8.2.16. Recurso interposto por meio eletrônico... 129 8.2.17. Recurso interposto em Vara do Trabalho diversa... 130 8.2.18. Horário de expediente... 131 8.2.19. Prova da tempestividade... 132 8.3. Regularidade formal... 132 8.3.1. Motivação pertinente... 134 8.3.1-A. Decisão assentada em (múltiplos) fundamentos jurídicos... 134 8.3.2. Razões recursais posteriores à interposição do recurso... 135 8.3.3. Razões recursais na petição de interposição do recurso... 136 8.3.4. Complementação das razões recursais... 136 8.3.5. Recurso por fotocópia... 136 8.4. Representação... 137 8.4.1. Alcance do jus postulandi... 137 8.4.2. Limites do jus postulandi... 138 8.4.3. Estagiário de direito... 138 8.4.3-A. Mandato verbal... 139 8.4.4. Mandato verbal substabelecimento... 140 8.4.5. Procuração em fotocópia... 140 8.4.6. Urgência na interposição do recurso... 141 8.4.7. Situações relacionadas à representação... 141 11

8.5. Depósito... 144 8.5.1. Finalidade... 144 8.5.2. Exigibilidade... 144 8.5.3. Recursos que exigem depósito... 144 8.5.4. Valor do depósito recursal... 145 8.5.4.1. Valor da condenação... 145 8.5.4.2. Limites do valor do depósito recursal... 146 8.5.4-A. Agravo de instrumento... 146 8.5.5. Agravo de petição... 147 8.5.6. Ação rescisória... 147 8.5.7. Litisconsórcio passivo... 147 8.5.8. Litisconsórcio ativo... 148 8.5.9. Forma do depósito recursal... 149 8.5.10. Autenticação da guia de depósito... 151 8.5.11. Diferença ínfima... 151 8.5.12. Complementação do depósito... 151 8.5.13. Comprovação do depósito recursal... 152 8.5.14. Não exigibilidade do depósito recursal... 153 8.5.15. Dispensa do depósito recursal... 153 8.5.16. Horário de expediente do órgão arrecadador... 155 8.6. Depósito valor de multas impostas pelo Juízo... 155 8.6.1. Exigibilidade... 156 8.6.2. Depósito das multas e depósito da condenação... 156 8.6.3. Justiça gratuita... 156 8.6.4. Forma do depósito das multas e sua comprovação... 159 8.7. Preparo... 159 8.7.1. Regime financeiro... 159 8.7.2. Custas processuais stricto sensu... 160 8.7.3. Sistema das custas processuais... 161 8.7.4. Sistema do preparo... 161 8.7.5. Exigibilidade... 161 8.7.6. Litisconsórcio ativo... 162 8.7.7. Diferença ínfima... 162 8.7.8. Complementação das custas processuais... 162 8.7.9. Acréscimo das custas em recurso... 163 8.7.10. Inversão da sucumbência... 164 8.7.11. Comprovação do preparo... 166 12

8.7.12. Justo impedimento ao recolhimento e à comprovação... 168 8.7.13. Não exigibilidade do preparo... 168 8.7.14. Justiça gratuita... 169 8.7.15. Horário de expediente... 170 8.8. Inexistência de fato extintivo ou impeditivo do poder de recorrer... 170 8.8.1. Aceitação da decisão... 170 8.8.1.1. Aceitação expressa ou tácita... 170 8.8.1.2. Limites temporais... 171 8.8.2. Renúncia ao poder de recorrer... 171 8.8.2.1. Renúncia expressa ou tácita... 172 8.8.2.2. Limites temporais... 172 8.8.2.3. Recurso principal e recurso adesivo... 172 8.8.3. Desistência do recurso... 173 8.8.3.1. Limites temporais... 173 8.8.3.2. Recurso principal e recurso adesivo... 174 8.8.4. Disposições comuns... 175 CAPÍTULO 9 INEXISTÊNCIA E NULIDADES 9.1. Noções gerais... 178 9.2. Regularidade do procedimento... 178 9.3. Sistema da legalidade das formas e sua importância... 178 9.4. Normas processuais... 179 9.5. Sistema das nulidades processuais... 180 9.5.1. Plano da existência... 180 9.5.2. Plano da validade... 181 9.5.2.1. Sistematização das nulidades... 182 9.5.2.2. Características básicas das nulidades... 183 9.5.2.3. Vícios na sentença... 183 9.5.3. Plano da eficácia... 184 9.6. Regras moderadoras do sistema das nulidades processuais... 184 9.6.1. Princípio da instrumentalidade das formas processuais... 185 9.6.2. Princípio da transcendência... 186 9.6.2.1. Manifesto prejuízo... 186 9.6.2.1-A. Transcendência e instrumentalidade das formas... 187 13

9.6.2.2. Prejuízo e inexistência... 188 9.6.2.3. Nulidades absolutas... 188 9.6.2.4. Prejuízo e validade... 188 9.6.3. Princípio da convalidação... 189 9.6.3.1. Primeira oportunidade para falar nos autos... 190 9.6.3.2. Protesto em audiência... 190 9.6.3.3. Primeira oportunidade para falar em audiência... 190 9.6.3.4. Fundamentação da arguição de nulidade... 190 9.6.4. Princípio da proteção... 191 9.6.5. Princípio do aproveitamento dos atos processuais... 191 9.7. Atividade saneadora das nulidades nos tribunais... 191 9.8. Decisões ultra, extra e citra petitum... 192 CAPÍTULO 10 EFEITOS DOS RECURSOS 10.1. Noções gerais... 193 10.2. Efeito devolutivo... 193 10.2.1. Adiamento da coisa julgada (efeito obstativo)... 195 10.2.2. Razão da limitação do conhecimento... 195 10.2.3. Devolução gradual e imediata... 196 10.2.4. Devolução própria e imprópria (efeito regressivo)... 197 10.2.5. Extensão (horizontalidade)... 198 10.2.6. Profundidade (efeito translativo)... 199 10.2.7. Fatos novos... 199 10.2.8. Documento novo... 200 10.3. Efeito translativo... 200 10.3.1. Exceção ao efeito devolutivo... 200 10.3.2. Contraditório necessário... 201 10.3.3. Translatividade... 201 10.3.3.1. Matérias de ordem pública... 202 10.3.3.2. Matérias dispositivas não apreciadas... 202 10.3.3.3. Fundamentos jurídicos invocados pelas partes... 203 10.3.3.4. Matérias dispositivas não apreciadas (desde que não haja necessidade de instrução probatória)... 205 10.3.3.4.1. Decorrências da transferência dos 3º e 4º do art. 515 do CPC... 205 10.3.3.4.2. Noção da transferência dos 3º e 4º do art. 515 do CPC... 205 14

10.3.4. Limite à translatividade... 208 10.3.5. Translatividade e contradição lógica... 208 10.3.6. Temas relacionados à translatividade... 210 10.3.6.1. Recursos extraordinários e translatividade... 210 10.3.6.2. Remessa necessária e translatividade... 211 10.3.6.3. Indeferimento da petição inicial e translatividade... 212 10.3.6.4. Relação de emprego e translatividade... 212 10.3.6.5. Prescrição e translatividade... 214 10.4. Efeito suspensivo... 215 10.4.1. Recursos trabalhistas... 216 10.4.2. Suspensão dos efeitos da sentença... 216 10.4.3. Limites à suspensividade (dimensão objetiva)... 217 10.5. Efeito diferido... 218 10.6. Efeito expansivo... 218 10.7. Efeito substitutivo... 219 10.8. Efeito de cassação... 220 CAPÍTULO 11 PRINCÍPIOS DOS RECURSOS 11.1. Noções gerais... 221 11.2. Funções dos princípios... 221 11.3. Princípio da recursividade... 221 11.3-A. Princípio da identidade física do juiz... 222 11.4. Princípio do duplo grau de jurisdição... 222 11.4.1. Duplo exame... 223 11.4.2. Garantia ao duplo grau... 223 11.4.3. Fundamentos invocados para justificar o duplo grau... 225 11.4.4. Fundamento adequado para justificar o duplo grau... 229 11.4.5. Duplo grau de jurisdição obrigatório... 230 11.5. Princípio da taxatividade dos recursos... 230 11.6. Princípio da correspondência dos recursos... 231 11.7. Princípio da unirrecorribilidade... 231 11.7.1. Exceção ao princípio da unirrecorribilidade... 233 11.7.2. Interposição de mais de um recurso... 233 11.8. Princípio da fungibilidade dos recursos... 233 15

11.8.1. Breve histórico... 234 11.8.2. Erro grosseiro dúvida objetiva... 235 11.8.3. Observância do prazo do recurso correto... 237 11.8.4. Denominação incorreta... 237 11.9. Princípio da consumação... 238 11.9.1. Princípio da variabilidade dos recursos... 238 11.9.2. Recurso adesivo... 239 11.9.3. Recurso adesivo e expressa aceitação da decisão... 240 11.9.4. Recursos independente e adesivo... 240 11.9.5. Recurso independente não recebido e recurso adesivo... 241 11.10. Princípio da não complementaridade... 242 11.11. Princípio da dialeticidade... 242 11.12. Princípio da voluntariedade... 243 11.13. Princípio da proibição da reformatio in pejus... 244 11.13.1. Breve histórico... 244 11.13.2. Reformatio in pejus e fundamentos do recurso... 244 11.13.3. Reformatio in pejus e efeito translativo... 245 11.14. Princípio da irrecorribilidade em separado das decisões interlocutórias... 245 11.15. Princípio da colegialidade das decisões nos tribunais... 246 11.15.1. Decisões monocráticas nos tribunais... 246 11.15.2. Reserva de plenário... 247 CAPÍTULO 12 PROCEDIMENTO RECURSAL NOS TRIBUNAIS 12.1. Noções gerais... 249 12.2. Providências iniciais... 249 12.3. Distribuição... 249 12.4. Relator... 250 12.5. Revisor... 251 12.6. Providências preliminares ao julgamento... 251 12.7. Sessão de julgamento... 251 12.8. Acórdão... 253 12.9. Publicação do acórdão... 254 12.10. Ordem de julgamento... 254 12.10.1. Ordem de análise no juízo de admissibilidade... 254 12.10.2. Ordem de análise no juízo de mérito... 254 12.11. Reconsideração de voto... 256 16

PARTE II RECURSOS EM ESPÉCIE CAPÍTULO 13 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 13.1. Noções gerais... 259 13.2. Previsão legal... 260 13.3. Objeto... 260 13.4. Competência para julgamento... 260 13.5. Admissibilidade... 260 13.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 260 13.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 262 13.5.3. Fungibilidade... 266 13.6. Efeitos... 266 13.7. Procedimento... 270 13.8. Embargos protelatórios... 271 13.9. Embargos de declaração à decisão embargada... 272 13.10. Erro material... 273 CAPÍTULO 14 RECURSO DE REVISÃO 14.1. Noções gerais... 274 14.2. Previsão legal... 274 14.3. Objeto... 274 14.4. Competência para julgamento... 275 14.5. Admissibilidade... 275 14.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 275 14.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 276 14.5.3. Pressupostos recursais especiais... 276 14.6. Efeitos... 276 14.7. Procedimento... 276 14.7.1. Processamento no juízo de interposição... 277 14.7.2. Processamento no juízo competente... 277 CAPÍTULO 15 RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO 15.1. Noções gerais... 278 15.2. Previsão legal... 278 17

15.3. Objeto... 279 15.4. Competência para julgamento... 279 15.5. Admissibilidade... 279 15.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 279 15.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 279 15.5.3. Pressupostos recursais especiais... 280 15.6. Efeitos... 281 15.7. Procedimento... 282 15.7.1. Processamento no juízo de interposição... 282 15.7.2. Processamento no juízo competente... 284 15.8. Processamento do recurso destrancado... 285 15.9. Processamento do agravo nos autos principais... 286 15.9-A. Amplitude do julgamento do agravo no juízo ad quem... 287 15.9-B. Agravo de instrumento (interposto em TRT) em recursos da competência do TST... 287 15.9-C. Agravo (de instrumento) em embargos (em recurso de revista)... 288 15.10. Agravo de instrumento em recurso extraordinário... 289 15.10-A. Agravo de instrumento em recurso extraordinário de matéria repetitiva... 290 15.11. Agravos retido e por instrumento no processo civil linhas gerais... 290 15.11.1. Agravo retido... 291 15.11.2. Agravo de instrumento... 292 CAPÍTULO 16 RECURSO ORDINÁRIO DECISÃO DE VARA DO TRABALHO 16.1. Noções gerais... 295 16.2. Previsão legal... 295 16.3. Objeto... 295 16.4. Competência para julgamento... 297 16.5. Admissibilidade... 297 16.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 297 16.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 297 16.6. Efeitos... 297 16.7. Procedimento... 298 16.7.1. Processamento no juízo de interposição... 298 16.7.2. Processamento no juízo competente... 298 18

16.8. Procedimento do recurso nas demandas de procedimento sumaríssimo... 299 16.9. Procedimento do recurso contra indeferimento da petição inicial... 300 16.10. Procedimento do recurso contra julgamento improcedente de plano... 301 CAPÍTULO 16-A RECURSO ORDINÁRIO ACÓRDÃO DE TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO EM DEMANDA INDIVIDUAL DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA 16-A.1. Noções gerais... 302 16-A.2. Previsão legal... 302 16-A.3. Objeto... 302 16-A.4. Competência para julgamento... 303 16-A.5. Admissibilidade... 303 16-A.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 303 16-A.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 304 16-A.6. Efeitos... 304 16-A.7. Procedimento... 304 16-A.7.1. Processamento no juízo de interposição... 304 16-A.7.2. Processamento no juízo competente... 305 CAPÍTULO 17 RECURSO DE AGRAVO DE PETIÇÃO 17.1. Noções gerais... 307 17.2. Previsão legal... 307 17.3. Objeto... 307 17.4. Competência para julgamento... 307 17.5. Admissibilidade... 308 17.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 308 17.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 311 17.6. Efeitos... 313 17.7. Procedimento... 314 17.7.1. Processamento no juízo de interposição... 314 17.7.2. Processamento no juízo competente... 315 17.8. Agravo de petição por instrumento... 316 17.9. Demandas de alçada... 316 17.10. Sentença de liquidação... 317 19

CAPÍTULO 18 RECURSO DE REVISTA 18.1. Noções gerais... 319 18.2. Previsão legal... 319 18.3. Objeto... 320 18.4. Competência para julgamento... 323 18.5. Admissibilidade... 323 18.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 324 18.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 324 18.5.3. Pressupostos recursais especiais... 325 18.5.3.1. Transcendência... 325 18.5.3.2. Razões fundamentadas exclusivamente em matéria de direito... 326 18.5.3.3. Razões fundamentadas em divergência jurisprudencial na interpretação de dispositivo de lei federal... 327 18.5.3.4. Razões fundamentadas em divergência jurisprudencial na interpretação de dispositivo de lei estadual, convenção ou acordo coletivo de trabalho, sentença normativa e regulamento empresarial... 331 18.5.3.5. Razões fundamentadas em violação literal de disposição de lei federal... 333 18.5.3.6. Razões fundamentadas em afronta direta e literal de dispositivo da Constituição Federal... 337 18.5.3.7. Razões fundamentadas em afronta a princípios... 338 18.5.3.7-A. Razões fundamentadas em contrariedade à súmula e à orientação jurisprudencial do TST... 339 18.5.4. Pressupostos recursais nas demandas de procedimento sumaríssimo... 342 18.5.5. Pressupostos recursais nas execuções... 342 18.6. Prequestionamento... 342 18.6.1. Conceito... 343 18.6.1-A. Caracterização... 343 18.6.1-B. Localização... 344 18.6.1-C. Localização do prequestionamento para o TST... 346 18.6.2. Atividade da parte dirigida ao prequestionamento... 346 18.6.3. Atividade julgadora dirigida ao prequestionamento... 347 18.6.4. Prequestionamento explícito... 348 18.6.5. Embargos de declaração com função prequestionadora... 348 18.6.6. Embargos de declaração e matéria nova (pós-questionamento)... 350 18.6.7. Expressa referência ao dispositivo legal no acórdão impugnado... 351 20

18.6.8. Expressa referência ao dispositivo legal nas razões de recurso... 351 18.6.9. Decisão que adota os fundamentos da sentença (per relationem)... 351 18.6.10. Violação ocorrida no acórdão impugnado... 353 18.7. Efeitos... 355 18.8. Procedimento... 355 18.7.1. Processamento no juízo de interposição... 355 18.7.2. Processamento no juízo competente... 356 18.9. Salto de grau de jurisdição em recurso de revista... 357 18.10. Temas polêmicos... 358 18.10.1. Recurso da União nas contribuições sociais... 358 18.10.2. Recurso de revista de acórdão com efeito de decisão interlocutória... 359 18.10.3. Recurso de revista e ônus da prova... 361 18.10.4. Reexame do quantum fixado para compensar o dano moral... 362 18.10.5. Prequestionamento e voto vencido... 362 18.10.6. Divergência com Súmula de TRT... 363 18.10.7. Contrariedade à Súmula vinculante... 364 18.10.8. Contrariedade à firme jurisprudência do TST... 365 CAPÍTULO 19 RECURSO DE EMBARGOS 19.1. Noções gerais... 367 19.2. Previsão legal... 368 19.3. Objeto... 368 19.4. Competência para julgamento... 370 19.5. Admissibilidade... 370 19.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 370 19.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 370 19.5.3. Pressupostos recursais especiais... 371 19.5.3.1. Razões fundamentadas exclusivamente em matéria de direito... 371 19.5.3.2. Razões fundamentadas em divergência jurisprudencial... 371 19.5.3.3. Razões fundamentadas em contrariedade à Súmula do TST e do STF e à orientação jurisprudencial do TST... 373 19.6. Embargos em causas de procedimento sumaríssimo e em processos em fase de execução... 375 19.7. Embargos nas hipóteses da Súmula TST n. 353... 375 19.8. Efeitos... 379 21

19.9. Procedimento... 379 19.9.1. Processamento no juízo de interposição... 379 19.9.2. Processamento no juízo competente... 380 19.10. Salto de grau de jurisdição em recurso de embargos... 381 CAPÍTULO 20 RECURSO ORDINÁRIO ACÓRDÃO DE TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO EM DEMANDA TRABALHISTA COLETIVA ESPECÍFICA (DISSÍDIO COLETIVO) DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA 20.1. Noções gerais... 382 20.2. Previsão legal... 382 20.3. Objeto... 382 20.4. Competência para julgamento... 382 20.5. Admissibilidade... 382 20.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 383 20.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 383 20.6. Efeitos... 383 20.7. Procedimento... 384 20.7.1. Processamento no juízo de interposição... 384 20.7.2. Processamento no juízo competente... 385 CAPÍTULO 21 RECURSO DE EMBARGOS INFRINGENTES 21.1. Noções gerais... 386 21.2. Previsão legal... 386 21.3. Objeto... 387 21.4. Competência para julgamento... 387 21.5. Admissibilidade... 387 21.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 387 21.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 388 21.6. Efeitos... 388 21.7. Procedimento... 388 CAPÍTULO 22 RECURSO DE AGRAVO INTERNO 22.1. Noções gerais... 390 22.2. Previsão legal... 390 22

22.3. Objeto... 391 22.4. Competência para julgamento... 392 22.5. Admissibilidade... 392 22.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 392 22.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 392 22.6. Efeitos... 393 22.7. Procedimento... 393 22.8. Particularidades procedimentais... 394 22.9. Multa... 394 22.10. Embargos de declaração recebidos como recurso de agravo interno... 395 CAPÍTULO 23 AGRAVO REGIMENTAL 23.1. Noções gerais... 396 23.2. Previsão... 396 23.3. Objeto... 397 23.4. Competência para julgamento... 397 23.5. Admissibilidade... 398 23.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 398 23.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 398 23.6. Efeitos... 399 23.7. Procedimento... 399 23.8. Particularidades procedimentais... 400 CAPÍTULO 24 RECURSO EXTRAORDINÁRIO 24.1. Noções gerais... 401 24.2. Previsão legal... 401 24.3. Objeto... 402 24.4. Competência para julgamento... 402 24.5. Admissibilidade... 402 24.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 403 24.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 403 24.5.3. Pressupostos recursais especiais... 404 24.5.3.1. Repercussão geral... 404 24.5.3.2. Razões fundamentadas exclusivamente em matéria de direito... 406 24.5.3.3. Razões fundamentadas em violação direta e literal de dispositivo da Constituição Federal... 406 24.5.3.4. Razões fundamentadas em violação a princípio constitucional... 408 23

24.6. Efeitos... 408 24.7. Procedimento... 408 24.7.1. Processamento no juízo de interposição... 409 24.7.2. Processamento no juízo competente... 411 24.8. Procedimento na hipótese de multiplicidade de recursos... 414 24.8.1. No juízo recorrido... 414 24.8.2. No STF... 415 24.9. Honorários advocatícios... 415 CAPÍTULO 25 RECURSO DE EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA 25.1. Noções gerais... 416 25.2. Previsão legal... 416 25.3. Objeto... 416 25.4. Competência para julgamento... 416 25.5. Admissibilidade... 417 25.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 417 25.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 417 25.5.3. Pressupostos recursais especiais... 418 25.5.3.1. Razões fundamentadas exclusivamente em matéria de direito... 418 25.5.3.2. Razões fundamentadas em divergência jurisprudencial... 418 25.6. Efeitos... 421 25.7. Procedimento... 421 CAPÍTULO 26 RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL 26.1. Noções gerais... 423 26.2. Previsão legal... 423 26.3. Objeto... 423 26.4. Competência para julgamento... 423 26.5. Admissibilidade... 424 26.5.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 424 26.5.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 424 26.6. Efeitos... 425 26.7. Procedimento... 425 26.7.1. Processamento no juízo de interposição... 425 26.7.2. Processamento no juízo competente... 426 24

CAPÍTULO 26-A RECURSOS NO PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO 26-A.1. Processo judicial eletrônico... 427 26-A.2. Regência... 427 26-A.3. Particularidades... 428 26-A.3.1. Comunicação dos atos processuais... 428 26-A.3.2. Prazo... 429 26-A.3.3. Assinatura dos recursos... 431 26-A.3.4. Juntada do recurso aos autos... 431 26-A.3.5. Documentos... 431 26-A.3.5.1. Tamanho máximo do arquivo... 432 26-A.3.5.2. Ordenação dos documentos... 433 26-A.3.5.3. Documentos irrelevantes ou impertinentes... 433 26-A.3.5.4. Publicidade dos documentos... 433 26-A.3.6. Relator e revisor... 433 26-A.3.7. Inclusão em pauta... 433 26-A.3.8. Ata da sessão de julgamento... 434 26-A.3.9. Agravo regimental... 434 26-A.3.10. Recurso de agravo de instrumento... 434 26-A.3.11. Recursos de agravo interno... 434 26-A.3.12. Recursos no TST... 435 PARTE III ASSUNTOS CONEXOS CAPÍTULO 27 RECURSO ADESIVO 27.1. Noções gerais... 439 27.2. Previsão legal... 439 27.3. Denominação... 439 27.4. Natureza jurídica... 440 27.5. Finalidade... 440 27.6. Admissibilidade... 441 27.6.1. Pressupostos recursais intrínsecos... 442 27.6.2. Pressupostos recursais extrínsecos... 445 27.7. Objeto, competência para julgamento, efeitos e procedimento... 447 25

CAPÍTULO 28 REMESSA NECESSÁRIA 28.1. Noções gerais... 448 28.2. Previsão legal... 448 28.3. Natureza jurídica... 449 28.4. Finalidade... 450 28.5. Privilegiados... 451 28.6. Inconstitucionalidade... 452 28.7. Sentença e acórdão... 452 28.8. Decisão contrária à Administração Pública... 453 28.9. Dispensa da remessa necessária... 453 28.10. Efeito translativo pleno... 454 28.11. Impossibilidade da reformatio in pejus... 454 28.12. Remessa necessária em decisão monocrática... 455 28.13. Decisão remissiva... 455 28.14. Remessa necessária e recurso de revista... 455 CAPÍTULO 29 CORREÇÃO PARCIAL 29.1. Noções gerais... 456 29.2. Breve nota histórica... 456 29.3. Previsão... 458 29.4. Objeto... 458 29.5. Natureza jurídica... 459 29.6. Competência para julgamento... 460 29.7. Admissibilidade... 460 29.8. Efeitos... 461 29.9. Procedimento... 461 CAPÍTULO 30 INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA E INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PREVENTIVO DE JURISPRUDÊNCIA 30.1. Noções gerais... 463 30.2. Incidente de uniformização de jurisprudência... 463 30.2.1. Obrigatoriedade da uniformização da jurisprudência nos TRTs... 463 30.2.2. Legitimidade... 464 26

30.2.3. Momento e forma para suscitar o incidente... 464 30.2.4. Procedimento... 466 30.3. Incidente de uniformização preventivo de jurisprudência... 467 30.3.1. Legitimidade... 467 30.3.2. Relevante questão de direito... 468 30.3.3. Momento e forma para suscitar o incidente... 468 30.3.4. Procedimento... 468 CAPÍTULO 31 PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO E PROTESTO 31.1. Pedido de reconsideração... 470 31.2. Protesto... 470 CAPÍTULO 32 RECLAMAÇÃO 32.1. Noções gerais... 471 32.2. Cabimento... 471 32.3. Processamento... 471 CAPÍTULO 33 RECURSO PARCIAL, FORMAÇÃO GRADUAL DA COISA JULGADA E CAPÍTULOS DE SENTENÇA 33.1. Noções gerais... 473 33.2. Capítulos de sentença... 473 33.2.1. Estrutura formal (orgânica) da sentença... 474 33.2.2. Estrutura substancial da sentença... 475 33.2.3. Conceito de capítulos de sentença... 477 33.2.4. Classificação dos capítulos de sentença... 478 33.2.4.1. Quanto à natureza... 478 33.2.4.2. Quanto à autonomia... 481 33.2.4.3. Quanto à independência... 482 33.3. Recurso parcial... 482 33.3.1. Recurso parcial e coisa julgada... 482 33.3.2. Recurso parcial e efeito devolutivo... 484 33.3.3. Recurso parcial e efeito translativo... 487 33.3.4. Nulidades em recurso... 489 27

33.4. Formação gradual da coisa julgada... 491 33.4.1. Súmula TST n. 100, II... 492 33.4.2. Súmulas TST n. 285 e STF ns. 292 e 528... 493 CAPÍTULO 34 ABUSO DO DIREITO DE RECORRER 34.1. Noções gerais... 495 34.2. Probidade processual... 495 34.3. Direito de recorrer... 496 34.4. Abuso do direito de recorrer... 497 34.5. Repressão ao abuso do direito de recorrer... 498 CAPÍTULO 35 TST SÚMULAS, PRECEDENTES NORMATIVOS E ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS 34.1. Noções gerais... 500 34.2. Composição do TST... 500 34.3. Funcionamento do TST... 500 34.4. Competência do TST... 502 34.5. Incidente de uniformização de jurisprudência no TST... 506 34.6. Súmulas do TST... 507 34.7. Precedentes normativos e orientações jurisprudenciais... 508 34.8. Modificação e revogação de Súmula, Precedente Normativo e Orientação jurisprudencial... 509 Referências bibliográficas... 511 28

PARTE I TEORIA GERAL A grandeza do amor está na impossibilidade de sua catalogação, cristalização, definição, congelamento em fórmulas, formas e fôrmas. Ele é tão amplo, misterioso e profundo que sempre está além de onde o colocamos. Sempre surpreende. Sempre é mais. É outro. Aparece diferente. Aumenta na hora de acabar. Diminui na hora de existir. De vez em quando, coincide. Enfada, se permanece. Assusta, se ameaça partir. Cansa na constância. Desanima na inconstância. Cresce, porém, na constância. Vive de um estranhamento. Mas é carregado de afinidade. Artur da Távola

Capítulo 1 REMÉDIOS PROCESSUAIS DESTINADOS À IMPUGNAÇÃO DOS PRONUNCIAMENTOS JUDICIAIS 1.1. Noções gerais Apesar de afirmar que os atos do juiz consistirão em sentença, decisão interlocutória e despachos, o art. 162 do CPC não esgota o rol dos atos processuais que o juiz poderá praticar, uma vez que ele também preside audiências (CLT, 659, I; CPC, 446, I), interroga partes e testemunhas (CLT, 820; CPC, 446, II) e realiza inspeção judicial (CPC, 440) entre tantos outros atos. Como espécie do gênero atos processuais praticados pelo juiz, há os pronunciamentos judiciais, estes sim enumerados no art. 162 e em outros dispositivos do CPC, os quais interessam ao presente estudo, uma vez que podem ser objeto de impugnação por meio de recurso. Ao mesmo tempo em que classifica os pronunciamentos judiciais, o ordenamento jurídico processual, então, coloca à disposição dos interessados os remédios processuais adequados para impugná-los. 1.2. Limites à impugnação Ao colocar à disposição dos interessados os remédios processuais adequados para impugnar os pronunciamentos judiciais, o ordenamento jurídico também estabelece um sistema de freios com o escopo de impedir insurgências sucessivas e perpétuas. Daí a razão de haver limites de ordem: a) quantitativa. Limita-se o número total de remédios processuais passíveis de utilização pelos interessados (CLT, 893; CPC, 496); b) qualitativa. Limitam-se as matérias pertinentes a cada remédio processual. Os recursos de natureza excepcional, v. g., voltam-se unicamente ao aperfeiçoamento do direito objetivo, ou seja, da própria lei; c) temporal. Limita-se o tempo destinado à insurgência do interessado. Faz-se essa limitação mediante a fixação de prazo que, como regra, encontra seu termo fatal com o advento da coisa julgada. Há, então, por assim dizer, um sistema de freios e contrapesos à utilização de remédios para impugnar pronunciamentos judiciais, com efeitos intra e extraprocessuais. 31

1.3. Remédios processuais A impugnação dos pronunciamentos judiciais ultrapassa o quadro dos recursos. Ao lado destes, há vários outros instrumentos (de natureza heterogênea) concedidos pelo sistema legal para insurgência às resoluções do órgão judiciário. (1) Ao conjunto desses instrumentos denominamos remédios. Apesar das críticas, valho-me do vocábulo remédios, tomando por empréstimo as lições de Carnelutti, (2) com escopo de indicar o gênero do qual os recursos constituem espécie. Com isso, resta claro, como já afirmado, que nem toda impugnação aos pronunciamentos judiciais se dá por meio de recursos. (3) 1.4. Classificação dos remédios destinados à impugnação A classificação dos remédios destinados à impugnação não obedece a critérios ou a razões de ordem científica. Repousa, como é da essência da maioria dos critérios de classificação, no arbítrio do classificador que busca, com o método eleito, melhor compreender os fenômenos que estuda. Daí por que não há consenso na doutrina. Os autores que exploram a matéria apresentam um quadro de classificação segundo a ótica particular pela qual examinam o tema. Entre as várias classificações existentes, pela didática que oferece, prefiro, com pequena alteração, a sugerida por Manoel Antonio Teixeira Filho, (4) que sistematiza os remédios processuais destinados à impugnação dos pronunciamentos judiciais da seguinte forma: a) recursos. O vocábulo recurso é proveniente do latim recursus. O prefixo re dá a ideia de retorno, de voltar, tornar, fazer novamente, e o substantivo cursus dá a ideia de curso, caminho. Recorrer (recurrere), portanto, tem o sentido de voltar para o lugar de onde saiu e repetir o percurso. (5) Daí dizer-se que, por meio do recurso, se busca, em regra dentro da mesma relação jurídica processual, provocar o reexame da decisão com o escopo de invalidá-la, reformá-la ou completá-la, no todo ou em parte (infra, n. 2.2); (6) (1) Todo recurso é um meio de impugnação, mas nem todo meio de impugnação se constitui num recurso. O mandado de segurança, a ação rescisória, são meios de impugnação, lato sensu: mas a ninguém ocorreria chamá-los recursos (MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. 5. ed. São Paulo: RT, 1998, RPC v. 3, p. 31). (2) CARNELUTTI, Francesco. Instituzioni del processo civile italiano. 5. ed. Roma: Foro Italiano, 1956. v. I, p. 286. (3) De par com os recursos, prevê a lei processual determinadas ações também destinadas a pedir revisão de atos decisórios. É o que se dá com a ação rescisória e o mandado de segurança contra atos jurisdicionais (MARQUES, José Frederico. Manual de direito processual civil. Campinas: Bookseller, 1997. v. III, p. 147). (4) De acordo com o jurista paranaense, os remédios processuais destinados à impugnação dos pronunciamentos judiciais são: recursos, ações autônomas de impugnação, medidas saneadoras, providências corretivas, providências ordenadoras do procedimento, atos protectivos de direitos (TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Sistema dos recursos trabalhistas. 9. ed. São Paulo: LTr, 1997. p. 51-4). (5) MONTEIRO, João. Theoria do processo civil e comercial. 4. ed. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, 1925. p. 589. (6) Transposta essa ideia de volta ao passado para a prática jurídica, tem-se o exato sentido do desejo do recorrente, que pretende, com seu ato, uma restitutio in integrum, como um ritorno da capo na 32

b) demandas autônomas de impugnação. As demandas autônomas têm por escopo impugnar as resoluções judiciais mediante a inauguração de uma nova relação jurídica processual. A ação rescisória, o mandado de segurança, a ação anulatória e o habeas corpus, por exemplo, são autênticas demandas autônomas de impugnação; (7) Podemos identificar dois fatores principais que distinguem as demandas autônomas de impugnação dos recursos: na demanda autônoma, inaugura-se nova relação jurídica processual, na qual é veiculada a impugnação; no recurso, porém, a impugnação é veiculada endoprocessualmente (internamente), uma vez que o recurso nada mais é do que modalidade ou extensão do direito de ação (infra, n. 2.4); a demanda autônoma de impugnação pode, ou não, estar voltada à desconstituição da coisa julgada; (8) o recurso, porém, só pode ser manejado se ainda não houver trânsito em julgado. Além disso, uma das consequências da interposição de recurso é exatamente a de retardar a ocorrência da coisa julgada. c) medidas saneadoras. As medidas de saneamento são adotadas na própria relação jurídica processual e têm por escopo corrigir o pronunciamento judicial mediante a correção de falhas de locução formal. Os embargos de declaração, em que se busca eliminar omissões, obscuridades ou contradições, constituem medida de saneamento; A diferença medular entre medidas saneadoras e recursos está em que nestes objetiva-se invalidar, reformar ou completar o pronunciamento judicial. Já nas medidas saneadoras, o escopo é de correção de falhas de locução formal que pode, por conta disso, provocar o esclarecimento e/ou a integração da decisão e, acidentalmente, a infringência. Há quem inclua as medidas saneadoras entre os recursos. Essa junção, entretanto, não se justifica. partitura onde se espelha sua posição processual. Ou seja, o caráter de infringência ao julgado, típico dos recursos propriamente ditos..., revela o objetivo de atacar a decisão guerreada (por nulidade ou por error in judicandi, in procedendo), propiciando a recondução da situação processual as seu estágio anterior, isto é: como ela estava, antes do julgado que veio contrariar o interesse do recorrente (MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. 5. ed. São Paulo: RT, 1998, RPC v. 3. p. 15). (7) José Afonso da Silva classifica os meios impugnativos em meios de impugnação ordinários e extraordinários, os quais correspondem, respectivamente, aos recursos e às ações autônomas de impugnação. Segundo ele, recursos em sentido técnico prolongam a relação jurídica processual estabelecida com a citação inicial, e os segundos meios de impugnação extraordinários verdadeiras ações-meios, em geral, têm como objetivo anular a decisão, dando origem a uma relação processual distinta da ação, e têm como lide a própria sentença impugnada (SILVA, José Afonso da. Do recurso extraordinário. São Paulo: RT, 1963. p. 95-6). (8) Há ações de impugnação que pressupõem coisa julgada material (rescisória) e há as que se mostram cabíveis na hipótese de inexistência de coisa julgada (mandado de segurança) (ASSIS, Araken de. Manual do recursos. São Paulo: RT, 2007. p. 37). 33

Os recursos, que etimologicamente traduzem o percorrer novamente o mesmo caminho, trazem consigo a ideia da restitutio in integrum (restituição integral), ou seja, pressupõem, necessariamente, a ideia de infringência ao julgado (reforma total ou em parte; anulação), não sendo as medidas saneadoras vocacionadas a esse objetivo. A infringência nas medidas saneadoras, como já ressaltado, somente ocorrerá acidentalmente. d) providências corretivas. São aquelas destinadas à correção de erro material existente no pronunciamento judicial. Exemplo dessa classe de remédios processuais são os requerimentos (simples) de que tratam os arts. 833 e 897-A, parágrafo único, da CLT, e 463, I, do CPC; A diferença fundamental que há entre a medida saneadora e a providência corretiva é a de que, na primeira, se busca o saneamento de falhas de locução formal e, na segunda, o saneamento de correção de erro material. e) providências ordenadoras do procedimento. São requerimentos formulados com escopo de corrigir erros de procedimento do magistrado na condução do processo. A correção parcial (impropriamente denominada de correição parcial) é típica providência ordenadora do procedimento, destinada que é à correção de pronunciamentos que supostamente tenham acarretado inversão tumultuária no procedimento ou atentado contra a ordem processual. 34