BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES CIRCULAR Nº 34, DE 06 DE SETEMBRO DE 2011



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Transcrição:

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES CIRCULAR Nº 34, DE 06 DE SETEMBRO DE 2011 Normas Reguladoras do Produto BNDES Automático O Superintendente da Área de Operações Indiretas, tendo em vista o disposto nas Políticas Operacionais do BNDES, consoante Resoluções do BNDES e no uso de suas atribuições, COMUNICA aos AGENTES FINANCEIROS os critérios, condições e procedimentos operacionais a serem observados nos financiamentos concedidos no âmbito do Produto BNDES Automático, conforme estabelecido a seguir. 1. OBJETIVO Financiar, por intermédio de Agentes Financeiros credenciados, projetos de investimento com valores de financiamento inferiores ou iguais a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), respeitado o referido limite, também, por Beneficiária, a cada período de 12 (doze) meses, contados a partir da data de homologação da operação pelo BNDES. (Alterado pela Circular n 03/2013-BNDES, de 05.02.2013) 2. LINHAS DE FINANCIAMENTO 2.1. Em função das prioridades estabelecidas pelo BNDES, as operações realizadas no Produto BNDES Automático serão subdivididas nas seguintes Linhas de Financiamento: 2.1.1. Micro, Pequenas e Médias Empresas Investimento Fixo, Aquisição de Equipamentos e Capital de Giro Associado (MPME INVESTIMENTO): Financiamento a projetos de investimento de micro, pequenas e médias empresas, incluindo a aquisição de equipamentos nacionais novos e o capital de giro associado; 2.1.2. Capacidade Produtiva Indústria de Bens de Capital Investimento Fixo (CP INVESTIMENTO INDÚSTRIA DE BK): Financiamento a projetos de investimento para Indústria de Bens de Capital, com exceção dos segmentos produtores de caminhões, caminhões-trator, cavalos-mecânico, reboques, semi-reboques, chassis e carrocerias para caminhões, ônibus, chassis e carrocerias para ônibus, máquinas e tratores rodoviários e respectivos implementos, tratores e implementos agrícolas, colheitadeiras, empilhadeiras, guindastes, aviões, locomotivas e vagões ferroviários e outros afins; 2.1.3. Capacidade Produtiva Demais Indústrias e Agropecuária Investimento Fixo (CP INVESTIMENTO INDÚSTRIAS E

- 2 - AGROPECUÁRIA): Financiamento a projetos de investimento para Indústrias, exceto a de Bens de Capital, e para o setor de Agropecuária; 2.1.4. Capacidade Produtiva Turismo, Comércio e Serviços Investimento Fixo (CP INVESTIMENTO TURISMO, COMÉRCIO E SERVIÇOS): Financiamento a projetos de investimento nos setores de Turismo, Comércio e/ou Serviços; 2.1.5. Capacidade Produtiva Aquisição de Bens de Capital (CP BK): Financiamento à aquisição de máquinas e equipamentos nacionais novos, no âmbito de projetos de investimento financiados nas Linhas CP INVESTIMENTO INDÚSTRIAS E AGROPECUÁRIA, CP INVESTIMENTO INDÚSTRIA DE BK e CP INVESTIMENTO TURISMO, COMÉRCIO E SERVIÇOS; 2.1.6. Concorrência Internacional (CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL): Financiamento à aquisição e/ou produção não isoladas de equipamentos, software, bens de informática e automação que requeiram condições de financiamento compatíveis com as ofertadas para congêneres estrangeiros em concorrências internacionais, exceto para micro, pequenas e médias empresas. Poderão ser também financiados os serviços vinculados à instalação e comercialização dos itens acima referidos; 2.1.7. Capacidade Produtiva - Importação de Equipamentos (CP IMPORTAÇÃO): Financiamento de forma isolada ou no âmbito de projetos de investimento dos seguintes itens: (a) importação de máquinas e equipamentos novos sem similar nacional, observado, para a comprovação de inexistência de similar nacional, o disposto no subitem 6.1.16 desta Circular e subitem 5.5 do Anexo I; e (b) despesas de internalização de máquinas e equipamentos importados; (Alterado pela Circular n 03/2013- BNDES, de 05.02.2013) 2.1.8. Capital de Giro Associado (CP GIRO ASSOCIADO): Financiamento ao capital de giro associado, no âmbito de projetos de investimento financiados nas Linhas CP INVESTIMENTO INDÚSTRIAS E AGROPECUÁRIA, CP INVESTIMENTO INDÚSTRIA DE BK e CP INVESTIMENTO TURISMO, COMÉRCIO E SERVIÇOS; 2.2. A classificação das operações nas Linhas de Financiamento deverá observar, ainda, as seguintes orientações: 2.2.1. Não serão financiadas por meio das Linhas CP INVESTIMENTO INDÚSTRIAS E AGROPECUÁRIA, CP INVESTIMENTO INDÚSTRIA DE BK e CP INVESTIMENTO TURISMO, COMÉRCIO E SERVIÇOS as parcelas destinadas à aquisição de equipamentos nacionais novos e ao capital de giro associado, que serão financiados respectivamente por meio das Linhas CP BK e CP GIRO ASSOCIADO, definidas nos subitens 2.1.5 e 2.1.8 desta Circular. 2.2.2. O financiamento a projetos de investimento em concorrências internacionais será apoiado exclusivamente por meio da Linha

- 3 - CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL, definida no subitem 2.1.6, observado que serão passíveis de apoio investimentos cujo valor do financiamento seja de, no mínimo, R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais). 2.2.3. O financiamento a despesas de internalização e à importação de máquinas e equipamentos será apoiado exclusivamente por meio da Linha CP IMPORTAÇÃO, definida no subitem 2.1.7 desta Circular. (Alterado pela Circular n 03/2013-BNDES, de 05.02.2013) 3. BENEFICIÁRIAS 3.1. Poderão ser beneficiadas com o apoio financeiro no Produto BNDES Automático: 3.1.1. Sociedades nacionais e estrangeiras; 3.1.2. Cooperativas, associações e fundações, com sede e administração no Brasil; 3.1.3. Empresários individuais inscritos no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas(CNPJ) e no Registro Público de Empresas Mercantis (RPEM); 3.1.4. Pessoas Jurídicas de Direito Público, nas esferas federal, estadual, municipal e do Distrito Federal; 3.1.5. Pessoas Físicas residentes e domiciliadas no País, somente no caso de produtor rural, para investimento no setor agropecuário. 3.2. Não poderão figurar como Beneficiárias no âmbito do Produto BNDES Automático: (Alterado pela Circular nº 68/2012-BNDES, de 21.11.2012) 3.2.1. Postulantes que não venham a operar efetivamente o objeto do financiamento, exceto as pertencentes ao setor de hotelaria enquadradas nos códigos I 55.10-8/01, I 55.90-6/01 e I 55.90-6/02 da Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde que o investimento seja destinado ao referido setor, devendo esta Postulante apresentar ao Agente Financeiro contrato de gerenciamento firmado entre a própria e a entidade responsável pela administração do empreendimento hoteleiro, a qual deverá comprovar sua habilitação para a gestão hoteleira por meio dos CNAEs acima referidos; 3.2.2. Condomínios, observado o disposto no subitem 3.3 desta Circular, clubes e sindicatos. 3.3. A vedação quanto aos condomínios não se aplica àqueles que exerçam atividade produtiva e sejam constituídos como entidade societária por cotas, sob a forma consorcial ou condominial, nos termos do art. 14, 1º, da Lei nº 4.504, de 30.11.1964, cujos atos societários estejam devidamente arquivados no RPEM ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas (RCPJ), conforme o caso.

- 4-3.4. Para efeito de enquadramento no Produto BNDES Automático, as Beneficiárias de qualquer setor de atividade, exceto as Entidades da Administração Pública Direta (Estados, Municípios e Distrito Federal), serão classificadas em função de seu porte nas categorias a seguir, definidas conforme sua Receita Operacional Bruta (ROB) anual ou anualizada, observado o disposto no subitem 3.5.4: 3.4.1. Microempresas: ROB anual ou anualizada inferior ou igual a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais); 3.4.2. Pequenas Empresas: ROB anual ou anualizada superior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) e inferior ou igual a R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais); 3.4.3. Médias Empresas: ROB anual ou anualizada superior a R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais) e inferior ou igual a R$ 90.000.000,00 (noventa milhões de reais); 3.4.4. Médias-Grandes Empresas: ROB anual ou anualizada superior a R$ 90.000.000,00 (noventa milhões de reais) e inferior ou igual a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais); 3.4.5. Grandes Empresas: ROB anual ou anualizada superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). 3.5. Para a aferição da ROB da Beneficiária, deverão ser observadas as orientações a seguir: 3.5.1. Considera-se ROB a receita auferida no ano-calendário com o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, observado o disposto no subitem 5.4 do Anexo I à presente Circular. 3.5.2. Na hipótese de empresas que não tenham operado os 12 (doze) meses do ano-calendário de referência, a ROB apresentada pela Beneficiária deverá ser anualizada proporcionalmente ao número de meses em que a empresa houver exercido atividade, desconsideradas as frações de meses. 3.5.3. Nos casos de empresas em implantação, será considerada a projeção anual de receita utilizada no empreendimento, levando-se em conta a capacidade total instalada. 3.5.4. Quando a empresa integrar um grupo econômico, a classificação do porte se dará em função da ROB consolidada do grupo. 3.6. Para efeito de enquadramento no Produto BNDES Automático, deverão ser observadas ainda as seguintes instruções:

- 5-3.6.1. As Pessoas Físicas de que trata o subitem 3.1.5 são equiparadas, quanto ao porte, conforme sua renda anual, às categorias previstas no subitem 3.4 desta Circular. 3.6.2. As empresas classificadas como Médias-Grandes Empresas submeterse-ão às mesmas condições aplicáveis às Grandes Empresas, ressalvadas as disposições em contrário. 3.6.3. Os Entes da Administração Pública Direta (Estados, Municípios e Distrito Federal) não são classificadas por porte. Para fins de condições financeiras, eles são equiparados às Grandes Empresas. 4. SETORES NÃO PASSÍVEIS DE APOIO Não são passíveis de financiamento no Produto BNDES Automático quaisquer investimentos ou gastos de qualquer natureza nos seguintes setores: 4.1. Comércio de armas no País; 4.2. Atividades bancárias / financeiras; 4.3. Motéis, saunas e termas; e 4.4. Relacionados a jogos de prognósticos e assemelhados. 5. EMPREENDIMENTOS NÃO PASSÍVEIS DE APOIO Não são passíveis de financiamento quaisquer investimentos ou gastos de qualquer natureza que se destinem aos seguintes empreendimentos: 5.1. Empreendimentos Imobiliários, tais como edificações residenciais, edificações comerciais destinadas à revenda, empreendimentos comerciais destinados a aluguéis de escritórios, time-sharing, hotel-residência e loteamento; 5.2. Empreendimentos do setor de mineração que incorporem processo de lavra rudimentar ou garimpo; 5.3. Ações e projetos sociais contemplados com incentivos fiscais; 5.4. Projetos de investimento destinados à implantação, expansão ou modernização de linhas de produção para montagem de veículos automotores; e (Incluído pela Circular n 18/2012-BNDES, de 09.04.2012) 5.5. Projetos que sejam de renovação e implantação de novos canaviais. (Incluído pela Circular n 18/2012-BNDES, de 09.04.2012)

- 6-6. ITENS DE INVESTIMENTO Poderão ser financiados investimentos para implantação, ampliação, recuperação e modernização de ativos fixos, bem como investimentos em meio ambiente e projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P, D & I), nos setores de indústria, comércio, prestação de serviços e agropecuária, observado o disposto nos subitens 6.1 a 6.3 a seguir. 6.1. Itens Financiáveis Poderão ser financiados no âmbito do Produto BNDES Automático, observado o disposto nos subitens 6.1.14 a 6.1.16 desta Circular, os seguintes itens: 6.1.1. Obras civis, montagem e instalações; 6.1.2. Máquinas e equipamentos novos, aí incluídos os conjuntos e sistemas industriais produzidos no País e constantes do Credenciamento de Fabricantes Informatizado (CFI) do BNDES, que: a) apresentem índices de nacionalização, em valor e peso, iguais ou superiores a 60% (sessenta por cento), calculados segundo os Critérios e Instruções para Cálculo de Índice de Nacionalização constantes do Anexo II; ou b) cumpram o Processo Produtivo Básico (PPB); O BNDES, ao credenciar o bem, verifica tão somente o processo produtivo do Fabricante. Sendo assim, o seu credenciamento no BNDES não gera à Instituição qualquer responsabilidade por problemas relacionados à qualidade e/ou ao desempenho técnico operacional do bem em questão. 6.1.3. Máquinas e equipamentos usados, de fabricação nacional, apenas para microempresas e pessoas físicas não empresárias com renda anual equiparada à ROB de microempresa; 6.1.4. Móveis e utensílios; 6.1.5. Custos decorrentes da internação de equipamentos importados, os quais sejam absorvidos na formação do custo total de aquisição do equipamento a ser ativado, desde que não impliquem remessa de divisas, e mesmo que a importação não seja financiada pelo BNDES; (Excluído pela Circular n 03/2013-BNDES, de 05.02.2013) 6.1.6. Gastos com estudos e projetos de engenharia relacionados ao investimento; 6.1.7. Gastos com Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P, D & I), compreendendo, dentre outros: 6.1.7.1. aquisição de material de consumo e permanente utilizado no projeto de pesquisa;

- 7-6.1.7.2. aquisição, transferência e absorção de tecnologia, desde que incorporadas ao projeto, e exceto quando de empresas que integrem o mesmo grupo econômico a que a Beneficiária pertença; 6.1.7.3. mão-de-obra direta relacionada ao projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; 6.1.7.4. capacitação técnica e gerencial, limitado a 10% (dez por cento) dos itens financiáveis; 6.1.7.5. aquisição de simuladores de processo; 6.1.7.6. contratação de ensaios, testes, certificações, dentre outros, e registro de patentes, no país; 6.1.7.7. gastos para adequação aos padrões regulatórios nacionais e/ou internacionais relacionados ao projeto; 6.1.7.8. contratação de estudos, consultoria externa e assessorias técnicas de natureza organizacional, econômica e informacional relacionados ao processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; 6.1.7.9. captura, processamento e difusão do conhecimento relacionadas ao processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; 6.1.7.10. qualidade e produtividade; e 6.1.7.11. tecnologia da informação. 6.1.8. Despesas pré-operacionais; 6.1.9. Despesas financeiras somente se relativas ao financiamento do BNDES para o projeto, até o início da operação comercial do mesmo; 6.1.10. Gastos com a comercialização de novos produtos e serviços; 6.1.11. Gastos com treinamento de pessoal, desde que com objetivos e prazos definidos, limitados a 10% (dez por cento) dos itens financiáveis; 6.1.12. Capital de giro associado ao investimento fixo, observado o disposto nos subitens 6.1.12.1 a 6.1.12.4 a seguir: 6.1.12.1. A parcela de capital de giro associado deverá ser calculada pelo Agente Financeiro em função dos seguintes percentuais máximos aplicados sobre o investimento fixo financiável e deverá constar como USOS no Quadro de Usos e Fontes:

- 8 - a) Microempresas: até 70% (setenta por cento); b) Pequenas e Médias empresas: até 40% (quarenta por cento); e c) Grandes empresas: até 15% (quinze por cento). 6.1.12.2. Os investimentos relativos ao projeto, em equipamentos novos, nacionais ou importados, e, no caso de microempresa, em equipamentos nacionais usados, poderão ser considerados para fins de apuração do investimento financiável em capital de giro associado, mesmo que não contem com financiamento do BNDES. 6.1.12.3. Não poderão ser considerados para fins de apuração do investimento em capital de giro associado, os investimentos em equipamentos financiados por meio do Produto BNDES Finame cuja operação tenha incluído o financiamento ao capital de giro associado à aquisição isolada do bem. 6.1.12.4. Nos casos de pequenas, médias e grandes empresas, a parcela relativa a máquinas e equipamentos, sobre a qual incidirão os limites mencionados nas alíneas b e c do subitem 6.1.12.1 desta Circular, estará limitada ao valor dos demais itens financiáveis do projeto. Para microempresas, não há esta restrição. 6.1.13. Investimentos em infra-estrutura urbana e social; 6.1.14. São ainda itens passíveis de apoio, observadas as condições constantes do subitem 7.4.3 desta Circular: 6.1.14.1. Aquisição não isolada de bens de informática e automação, abarcados pela Lei nº 8.248/1991 (Lei de Informática), de 23.10.1991, e suas alterações, que cumpram o PPB e que tenham apresentado no momento do credenciamento no CFI do BNDES os documentos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) atestando que possuem tecnologia nacional, de acordo com a Portaria MCT nº 950, de 12.12.2006, ou outra que a substitua; 6.1.14.2. Os itens listados abaixo, quando associados à aquisição dos bens dispostos no subitem 6.1.14.1 desta Circular: a) Despesas associadas à instalação e montagem dos equipamentos; b) Despesas com serviços de engenharia, recuperação e modernização; e c) Gastos com treinamento de pessoal, limitado a 10% (dez por cento) do valor dos itens financiáveis, desde que com objetivos e prazos definidos.

- 9-6.1.15. São itens passíveis de apoio na Linha CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL: 6.1.15.1. Aquisição e/ou produção não isoladas de máquinas e equipamentos novos, aí incluídos conjuntos e sistemas industriais, produzidos no País e constantes como passíveis de financiamento no CFI do BNDES, que: a) apresentem índices de nacionalização, em valor e peso, iguais ou superiores a 60% (sessenta por cento), calculados segundo os Critérios e Instruções para Cálculo de Índice de Nacionalização; ou b) no caso de bens de informática e automação, que cumpram o PPB e apresentem documentos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) atestando que o produto possui tecnologia nacional, de acordo com a Portaria MCT nº 950, de 12.12.2006, ou outra que a substitua. 6.1.15.2. Os itens listados abaixo, quando vinculados à comercialização das máquinas e equipamentos dispostos no subitem 6.1.15.1 desta Circular e que constem na proposta de financiamento dos congêneres estrangeiros: a) Investimentos diretamente associados à instalação e montagem das máquinas e equipamentos; b) Despesas com serviços de engenharia, recuperação e modernização; c) Despesas pré-operacionais; d) Gastos com treinamento de pessoal, limitado a 10% (dez por cento) do valor dos itens financiáveis, desde que com objetivos e prazos definidos. Será determinado, na fase de análise da operação, percentual máximo sobre o valor total do financiamento a ser destinado para investimentos neste subitem, o qual não poderá ser superior ao valor de 100% (cem por cento) dos equipamentos; 6.1.15.3. Aquisição de softwares e prestação de serviços correlatos, obedecidos os critérios estabelecidos no Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (BNDES Prosoft Comercialização), que são, atualmente, os seguintes: 6.1.15.3.1. Os softwares deverão estar credenciados na página do BNDES Prosoft Comercialização no portal do BNDES: http://www.bndes.gov.br. 6.1.15.3.2. Consideram-se serviços correlatos:

- 10 - a) instalação do software; b) consultoria sobre o produto e a adequação produto/empresa; c) implantação, incluindo o tratamento dos dados já existentes na empresa, conhecidos como legados; d) treinamento dos usuários para utilização do software; e) instalação de outros softwares necessários ao funcionamento do software em questão (por exemplo, banco de dados); f) instalação de equipamentos necessários ao funcionamento do software em questão (por exemplo, servidores, estações, hubs, switches e roteadores). 6.1.15.3.3. O valor financiado dos serviços correlatos será limitado a 150% (cento e cinquenta por cento) do valor do software a ele associado. 6.1.16. São itens passíveis de apoio, no âmbito da Linha CP IMPORTAÇÃO: (Alterado pela Circular n 03/2013-BNDES, de 05.02.2013) 6.1.16.1. A importação de máquinas e equipamentos sem similar nacional, devendo os equipamentos e máquinas objeto do financiamento ser importados em nome da Beneficiária, desde que observados os requisitos e procedimentos estabelecidos no subitem 5.5 do Anexo I à presente Circular. 6.1.16.2. Despesas decorrentes da internalização de máquinas e equipamentos importados, as quais sejam absorvidas na formação do custo total de aquisição da máquina ou equipamento a ser ativado, desde que não impliquem remessa de divisas, e mesmo que a importação não seja financiada pelo BNDES. 6.2. Itens Passíveis de Apoio Condicionado São passíveis de apoio condicionado no Produto BNDES Automático, à exceção das operações realizadas nas Linhas CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL e CP IMPORTAÇÃO, os itens a seguir relacionados: 6.2.1. Investimentos em empreendimentos relacionados ao setor produtor de ferro gusa, condicionado a que a madeira e o carvão utilizados como energético e matéria-prima no processo de produção das empresas sejam provenientes de reflorestamento, comprovado por meio de Certificação de Cadeia de Custódia;

- 11-6.2.2. Gastos e tratos culturais no setor agropecuário, até a primeira colheita/ safra, desde que associados aos investimentos fixos destinados à implantação de culturas; 6.2.3. Plantio de cana-de-açúcar: poderão ser financiados a usina de açúcar e/ou álcool ou o produtor integrado à usina, observado o disposto no subitem 1.5.6 do Anexo I; (Excluído pela Circular n 18/2012-BNDES, de 09.04.2012) 6.2.4. Projetos de bovinocultura de corte, quando se destinar à produção de bezerros; 6.2.5. Gastos com aquisição de matrizes e reprodutores, somente quando vinculada a projeto de investimento; 6.2.6. Formação ou reforma de pastos, somente quando vinculada a projeto de investimento; 6.2.7. Investimentos em empreendimentos que dependam da madeira como principal matéria-prima, condicionado a que essa madeira seja proveniente de floresta plantada; caso a madeira seja proveniente de mata nativa, condicionado à existência de Plano de Manejo Florestal Sustentável, aprovado pelo órgão ambiental competente, e à Certificação Florestal ou Certificação de Cadeia de Custódia, emitida por órgão independente, com credibilidade pública, em nome da Beneficiária e/ou de seus fornecedores, quando for o caso; 6.2.8. Investimentos em empreendimento associado à exploração de vegetação primária ou de espécies nativas, condicionado à existência de Plano de Manejo Florestal Sustentável, aprovado pelo órgão ambiental competente, e à Certificação Florestal, emitida por órgão independente, com credibilidade pública; 6.2.9. Investimentos relativos a florestas plantadas, realizados pela Beneficiária ou por produtores rurais integrados vinculados a seus programas de investimentos florestais, condicionado ao licenciamento ambiental pelo órgão competente; 6.2.10. Apoio a shopping centers, condicionado à apresentação ao Agente Financeiro de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) de implantação de novos empreendimentos ou, nos casos que couber, de expansão dos já existentes, assim como autorização para a implantação ou expansão do empreendimento objeto do financiamento, emitida pela Prefeitura. 6.2.10.1. Caso a Prefeitura informe da dispensa do EIV, deverão ser apresentados estudos correlatos solicitados pela Prefeitura para embasar a autorização acima referida, quando for o caso. 6.2.10.2. Deverá ser fomentada pelo Agente Financeiro a construção de espaços destinados a negócios de pequeno porte, tais como: serviços de reparação, comercialização de produtos artesanais, entre outros.

- 12-6.2.11. Investimentos em empreendimentos relacionados ao setor de hotelaria, enquadrados na Classificação Nacional das Atividades Econômicas (CNAE) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) conforme códigos I 55.10-8/01, I 55.90-6/01 e I 55.90-6/02, inclusive os custos relacionados à emissão dos documentos de que trata o subitem 7.2.6.1, excluídos os serviços de consultoria, e condicionados à apresentação do Certificado de Cadastramento da Beneficiária na versão empreendimento em operação ou na versão empreendimento em fase de implantação, conforme o caso, no Cadastro Nacional de Prestadores de Serviços Turísticos do Ministério do Turismo (CADASTUR), a ser extraído pelo Agente Financeiro no endereço eletrônico http://www.turismo.gov.br. (Alterado pela Circular nº 68/2012-BNDES, de 21.11.2012) 6.3. Itens Não Financiáveis 6.3.1. Independentemente da Linha de Financiamento, não são passíveis de apoio no Produto BNDES Automático os seguintes itens: 6.3.1.1. Aquisição de terrenos e desapropriações; 6.3.1.2. Custeio e gastos com manutenção corrente; 6.3.1.3. Transferência de ativos, exceto em casos especiais de projetos de reativação de atividades produtivas; 6.3.1.4. Aquisição de software produzido no exterior, exceto adaptações (customização) realizadas no País ou quando associado a projetos de desenvolvimento tecnológico; 6.3.1.5. Quaisquer despesas que impliquem remessa de divisas, incluindo taxa de franquia paga no exterior; 6.3.1.6. Aquisição de animais para revenda; 6.3.1.7. Itens isolados que não constituam um projeto de investimento, tais como: aquisição isolada de máquinas e equipamentos (ainda que apresente outras despesas vinculadas como fretes, seguros, montagem e treinamento de operação; aqui, ressalvada a Linha CP IMPORTAÇÃO), móveis e utensílios, estudos e projetos, treinamento de pessoal, taxa de franquia, etc.; 6.3.1.8. Aquisição de máquinas e equipamentos novos, aí considerados os conjuntos e sistemas industriais, produzidos no País, não incluídos no CFI do BNDES; 6.3.1.9. Aquisição, por pequenas, médias e grandes empresas, de máquinas e equipamentos usados; 6.3.1.10. Aquisição de máquinas e equipamentos importados no mercado interno;

- 13-6.3.1.11. Aquisição de veículos leves, tais como automóveis, caminhonetes e utilitários; 6.3.1.12. Compra de tecnologia e pagamento de royalties a empresas que integrem o mesmo grupo econômico ao qual a Beneficiária pertença; e 6.3.1.13. Aquisição vinculada a projetos dos seguintes itens: caminhões, caminhões-tratores, cavalos-mecânicos, reboques, semireboques, chassis e carrocerias para caminhões, ônibus, chassis e carrocerias para ônibus, máquinas e tratores rodoviários e respectivos implementos, tratores e implementos agrícolas, colheitadeiras, empilhadeiras, guindastes, aeronaves, locomotivas e vagões ferroviários e outros afins. 6.3.2. Não são passíveis de apoio na Linha CP IMPORTAÇÃO: 6.3.2.1. a importação de máquinas e equipamentos móveis destinados ao transporte de qualquer natureza, inclusive os de movimentação de carga, construção, pavimentação e agropecuária, incluindo chassis e carrocerias; 6.3.2.2. a importação de máquinas e equipamentos de automação bancária; e 6.3.2.3. a aquisição de máquinas e equipamentos já internados no País, considerando-se, para este fim, a data do protocolo do pedido de financiamento no BNDES. (Alterado pela Circular n 03/2013-BNDES, de 05.02.2013) 7. CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO Nos financiamentos concedidos no Produto BNDES Automático, deverão ser aplicadas as condições especificadas nos itens 7.1 a 7.4 desta Circular. As Condições Financeiras estabelecidas nesta Circular representam a Condição Operacional Vigente código PO2011. O Quadro Resumo da Remuneração Total apresentada neste item consta do Anexo III à presente Circular. 7.1. Taxa de Juros É o somatório de Custo Financeiro, Remuneração Básica do BNDES, Taxa de Intermediação Financeira e Remuneração da Instituição Financeira Credenciada.

- 14-7.1.1. Custo Financeiro Nas operações realizadas no Produto BNDES Automático, serão admitidos os tipos de Custo Financeiro abaixo relacionados: a) Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP; b) Taxa de Juros de Longo Prazo acrescida de 1,0% a.a. (um inteiro por cento ao ano) TJ-462; c) Taxa Média SELIC (TMS) acumulada, apurada pelo Banco Central do Brasil em base diária Selic; d) Variação da Unidade Monetária do BNDES, acrescida dos encargos da Cesta de Moedas UMBNDES/Cesta; e) Variação do Dólar Norte-Americano, acrescida dos encargos da Cesta de Moedas US$/Cesta. 7.1.1.1. Critério geral para adoção do Custo Financeiro: Linha de Financiamento da Operação Nas operações do Produto BNDES Automático, o Custo Financeiro será definido conforme as Linhas de Financiamento, observados os critérios adicionais estabelecidos no subitem 7.1.1.2: 7.1.1.1.1. MPME INVESTIMENTO: TJLP; 7.1.1.1.2. CP INVESTIMENTO INDÚSTRIA DE BK: TJLP; 7.1.1.1.3. CP INVESTIMENTO INDÚSTRIAS E AGROPE- CUÁRIA: 80% (oitenta por cento) do valor total do financiamento em TJ-462 e os restantes 20% (vinte por cento) em Selic ou UMBNDES/Cesta ou US$/Cesta; 7.1.1.1.4. CP INVESTIMENTO TURISMO, COMÉRCIO E SERVIÇOS: 80% (oitenta por cento) do valor total do financiamento em TJ-462 e os restantes 20% (vinte por cento) em Selic ou UMBNDES/Cesta ou US$/Cesta; 7.1.1.1.5. CP BK: TJLP; 7.1.1.1.6. CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL: TJLP; 7.1.1.1.7. CP IMPORTAÇÃO: Selic ou UMBNDES/Cesta ou US$/Cesta; e 7.1.1.1.8. CP GIRO ASSOCIADO: Selic ou UMBNDES/Cesta ou US$/Cesta.

- 15-7.1.1.2. Critérios adicionais para adoção de cada Custo Financeiro Para a definição do Custo Financeiro a ser utilizado na operação, deverão ser observados adicionalmente os seguintes critérios: 7.1.1.2.1. Independentemente da Linha de Financiamento, deverá necessariamente ser adotada como Custo Financeiro a UMBNDES/Cesta ou a US$/Cesta nas operações de qualquer valor realizadas com empresas sob controle de capital estrangeiro que exerçam atividade econômica não especificada no Decreto nº 2.233, de 23.05.1997, e suas alterações; 7.1.1.2.2. Ressalvado o caso relacionado no subitem 7.1.1.2.1 desta Circular, deverá ser necessariamente adotada como Custo Financeiro a TJ-462 ou UMBNDES/Cesta ou US$/Cesta nas operações realizadas no âmbito das Linhas de Financiamento CP INVESTIMENTO INDÚSTRIA DE BK e CP BK cujo nível de participação do BNDES tenha sido ampliado em até 20 (vinte) pontos percentuais, conforme subitem 7.4.8 desta Circular, incidindo sobre o valor correspondente à parcela de crédito adicional. 7.1.1.2.3. Ressalvado o caso relacionado no subitem 7.1.1.2.1 desta Circular, deverá ser necessariamente adotada como Custo Financeiro a Selic ou UMBNDES/Cesta ou US$/Cesta nas operações realizadas no âmbito das Linhas CP INVESTIMENTO INDÚSTRIAS E AGROPECUÁRIA e CP INVESTIMENTO TURISMO, COMÉRCIO E SERVIÇOS cujo nível de participação do BNDES tenha sido ampliado em até 20 (vinte) pontos percentuais, conforme subitem 7.4.9 desta Circular, incidindo sobre o valor correspondente à parcela de crédito adicional. 7.1.2. Remuneração Básica do BNDES 7.1.2.1. A Remuneração Básica do BNDES é definida em função das Linhas de Financiamento, conforme abaixo, observado o disposto no subitem 7.1.2.2 desta Circular: 7.1.2.1.1. MPME INVESTIMENTO: 0,9% a.a. (nove décimos por cento ao ano); 7.1.2.1.2. CP INVESTIMENTO INDÚSTRIA DE BK: 0,9% a.a. (nove décimos por cento ao ano); 7.1.2.1.3. CP INVESTIMENTO INDÚSTRIAS E AGROPECUÁRIA: 1,3% a.a. (um inteiro e três décimos por cento ao ano);

- 16-7.1.2.1.4. CP INVESTIMENTO TURISMO, COMÉRCIO E SERVIÇOS: 1,8% a.a. (um inteiro e oito décimos por cento ao ano); 7.1.2.1.5. CP BK: 0,9% a.a. (nove décimos por cento ao ano); 7.1.2.1.6. CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL: 0,9% a.a. (nove décimos por cento ao ano); 7.1.2.1.7. CP IMPORTAÇÃO: 2,5% a.a (dois inteiros e cinco décimos por cento ao ano); 7.1.2.1.8. CP GIRO ASSOCIADO: 2,5% a.a (dois inteiros e cinco décimos por cento ao ano). 7.1.2.2. Nas operações realizadas no âmbito das Linhas de Financiamento CP INVESTIMENTO INDÚSTRIA DE BK e CP BK, cujo nível de participação do BNDES tenha sido ampliado em até 20 (vinte) pontos percentuais, conforme subitem 7.4.8 desta Circular, os subcréditos em TJ-462 ou UMBNDES/Cesta ou US$/Cesta terão Remuneração Básica do BNDES de 2,5% a.a. (dois inteiros e cinco décimos por cento ao ano). 7.1.3. Taxa de Intermediação Financeira 7.1.3.1. A Taxa de Intermediação Financeira, destinada a cobrir o risco sistêmico dos Agentes Financeiros do BNDES, foi estabelecida em 0,5% a.a. (cinco décimos por cento ao ano) e será revista periodicamente pelo BNDES, observado o disposto no subitem 7.1.3.2 desta Circular; 7.1.3.2. As operações com Micro, Pequenas e Médias Empresas estão isentas da Taxa de Intermediação Financeira. 7.1.4. Remuneração da Instituição Financeira Credenciada 7.2. Prazos 7.1.4.1. A Remuneração da Instituição Financeira Credenciada deverá ser negociada entre o Agente Financeiro e a Beneficiária, observada, nas operações controladas com outorga de garantia de risco pelo Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), a limitação prevista na regulamentação específica desse Fundo; 7.1.4.2. A Remuneração da Instituição Financeira Credenciada deverá ser a mesma para todas as Linhas de Financiamento do Produto BNDES Automático referentes ao mesmo projeto. 7.2.1. Os prazos de carência e total das operações serão definidos pelo Agente Financeiro em função da capacidade de pagamento do empreendimento da Beneficiária ou do grupo econômico ao qual pertença, respeitado o prazo

- 17 - total máximo de 240 (duzentos e quarenta) meses; (Alterado pela Circular n 03/2013-BNDES, de 05.02.2013) 7.2.2. O prazo total de financiamento, nas operações realizadas na Linha CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL, será determinado na fase de enquadramento, limitado a 18 (dezoito) meses, no caso de apoio a Fabricantes de Equipamentos, e a 144 (cento e quarenta e quatro) meses, nos demais casos. 7.2.3. As operações contratadas na Linha CP IMPORTAÇÃO terão prazo total de até 60 (sessenta) meses. 7.2.4. O prazo de carência deverá ser de, no mínimo, 1 (um) mês, no caso de operações com amortização mensal, e definido de forma tal que o término da carência ocorra, no máximo, até 6 (seis) meses após a data de entrada em operação comercial do empreendimento. Prazos superiores serão admissíveis, mediante justificativa, quando o prazo de maturação do projeto assim o exigir. 7.2.5. O prazo de utilização nas operações deverá sempre anteceder o prazo de amortização. Assim sendo, o Agente Financeiro deverá protocolar o Pedido de Liberação no BNDES em até 30 (trinta) dias antes da data da primeira amortização. 7.2.6. Nos financiamentos aos empreendimentos de que trata o subitem 6.2.11 desta Circular, o prazo total está limitado a 96 (noventa e seis) meses, no caso de reforma/modernização/ampliação, e 120 (cento e vinte) meses, no caso de novos empreendimentos. 7.2.6.1. Os prazos de que trata o subitem 7.2.6 desta Circular poderão ser ampliados no caso de apresentação, pelo Agente Financeiro, de certificação, emitida por entidade acreditada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), em favor da Beneficiária, de eficiência energética e/ou construção sustentável, observados os prazos máximos estabelecidos a seguir: 7.2.6.1.1. Para projetos de reforma/modernização/ampliação: a) Até 120 (cento e vinte) meses, desde que apresentada pelo Agente Financeiro certificação, em favor da Beneficiária, de eficiência energética nível A dentro do Programa de Eficiência Energética nas Edificações (PROCEL Edifica); e b) Até 144 (cento e quarenta e quatro) meses, desde que apresentada pelo Agente Financeiro certificação, em favor da Beneficiária, no Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem ou outra certificação de construção sustentável reconhecida por entidade de credenciamento acreditada dentro do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade.

- 18-7.3. Periodicidade 7.2.6.1.2. Para projetos de construção de novos hotéis: a) Até 180 (cento e oitenta) meses, desde que apresentada pelo Agente Financeiro certificação, em favor da Beneficiária, de eficiência energética nível A dentro do Programa de Eficiência Energética nas Edificações (PROCEL Edifica); e b) Até 216 (duzentos e dezesseis) meses, caso seja apresentada pelo Agente Financeiro certificação, em favor da Beneficiária, no Sistema de Gestão da Sustentabilidade para Meios de Hospedagem ou outra certificação de construção sustentável reconhecida por entidade de credenciamento acreditada dentro do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade. 7.2.6.2. A ampliação de prazo de que trata o subitem 7.2.6.1 desta Circular produzirá efeitos no mês subsequente à data de homologação da solicitação. 7.3.1. As amortizações das operações das empresas dos setores de indústria, turismo, comércio e de prestação de serviços terão periodicidade mensal. Para as amortizações das operações destinadas ao setor agropecuário, a periodicidade poderá ser mensal, semestral ou anual. 7.3.2. Durante a fase de carência, os juros serão pagos trimestralmente, nas operações com amortização mensal, e na mesma periodicidade de pagamento das amortizações, nos demais casos. Na fase de amortização, os juros serão pagos juntamente com as parcelas de amortização. 7.4. Nível de Participação 7.4.1. Trata-se da participação dos recursos do BNDES em relação ao valor total dos itens financiáveis do projeto. O nível de participação do BNDES em cada operação deverá ser determinado com base na efetiva necessidade da postulante do financiamento. 7.4.2. A participação máxima do BNDES em cada operação deverá observar os níveis definidos abaixo conforme a Linha de Financiamento, ressalvado o disposto nos subitens 7.4.3 a 7.4.12 desta Circular. 7.4.2.1. MPME INVESTIMENTO: até 90% (noventa por cento); 7.4.2.2. CP INVESTIMENTO INDÚSTRIA DE BK: até 70% (setenta por cento); 7.4.2.3. CP INVESTIMENTO INDÚSTRIAS E AGROPECUÁRIA: até 60% (sessenta por cento);

- 19-7.4.2.4. CP INVESTIMENTO TURIMO, COMÉRCIO E SERVIÇOS: até 50% (cinquenta por cento), observado o disposto no subitem 7.4.7 desta Circular; 7.4.2.5. CP BK: até 70% (setenta por cento); 7.4.2.6. CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL: até 100% (cem por cento); 7.4.2.7. CP IMPORTAÇÃO: até 60% (sessenta por cento), sendo considerado o valor Free on Board (FOB) no caso da máquina ou equipamento importado; (Alterado pela Circular n 03/2013-BNDES, de 05.02.2013) 7.4.2.8. CP GIRO ASSOCIADO: aquela correspondente à participação máxima da Linha CP INVESTIMENTO INDÚSTRIA DE BK ou da Linha CP INVESTIMENTO INDÚSTRIAS E AGROPECUÁRIA ou da Linha CP INVESTIMENTO TURISMO, COMÉRCIO E SERVIÇOS, conforme o caso, respeitadas as condições previstas no subitem 6.1.12 desta Circular. 7.4.3. Nas operações de financiamento aos bens de que trata o subitem 6.1.14 desta Circular, o nível de participação poderá ser de até 100% (cem por cento) dos itens financiáveis, observado que as demais condições seguirão o estabelecido para a Linha CP BK ou para a Linha MPME INVESTIMENTO, conforme o caso. 7.4.4. Ressalvado o disposto nos subitens 7.4.2.6 e 7.4.3 desta Circular, a participação máxima do BNDES não poderá ultrapassar 90% (noventa por cento). 7.4.5. Operações que objetivem investimento em setores contemplados pela Política de Dinamização Regional (PDR), Anexo IV à presente Circular, que constitui a política de apoio ao desenvolvimento regional do BNDES, poderão ter o nível de participação do BNDES aumentado em até 10 (dez) pontos percentuais, no caso de projetos localizados nas regiões Norte e Nordeste, esta última entendida como municípios de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), e em até 10 (dez) pontos percentuais, no caso de projetos localizados em municípios de baixa renda e média renda inferior, observado o disposto no subitem 7.4.4 desta Circular. 7.4.6. O aumento da participação máxima do BNDES de que trata o subitem 7.4.5 desta Circular não se aplica às operações realizadas nas Linhas MPME INVESTIMENTO, CP INVESTIMENTO TURISMO, COMÉRCIO E SERVIÇOS e CP IMPORTAÇÃO. 7.4.7. Na Linha CP INVESTIMENTO TURISMO, COMÉRCIO E SERVIÇOS, o nível de participação poderá ser de até 80% (oitenta por cento) do valor dos itens financiáveis nas operações destinadas à construção, ampliação, modernização e reforma de Hotéis, permitida a sua ampliação de acordo com os critérios previstos no subitem 7.4.9 desta Circular.

- 20-7.4.8. A participação máxima nas Linhas CP INVESTIMENTO INDÚSTRIA DE BK e CP BK poderá ser ampliada em até 20 (vinte) pontos percentuais, o que poderá ser aplicado cumulativamente à decorrente da PDR, quando cabível, observado o disposto nos subitens 7.1.1.2.2, 7.1.2.2 e 7.4.4 desta Circular. 7.4.9. A participação máxima nas Linhas CP INVESTIMENTO INDÚSTRIAS E AGROPECUÁRIA e CP INVESTIMENTO TURISMO, COMÉRCIO E SERVIÇOS poderá ser ampliada em até 20 (vinte) pontos percentuais, o que poderá ser aplicado cumulativamente à decorrente da PDR, quando cabível, mantendo-se a Remuneração Básica do BNDES igual à da Linha e observado o disposto nos subitens 7.1.1.2.3 e 7.4.4. 7.4.10. A participação do BNDES/FINAME sobre as máquinas e equipamentos, à exceção na Linha CP IMPORTAÇÃO, será computada sobre o preço de venda das máquinas e equipamentos, inclusive tributos, quando houver incidência, deduzindo-se eventuais descontos concedidos a qualquer título. 7.4.11. Nos projetos em fase de execução, os investimentos financiáveis realizados e pagos até o 6º (sexto) mês anterior à data de entrada do pedido de financiamento no Agente Financeiro poderão ser considerados para efeito do cálculo da contrapartida de recursos próprios que deverão compor as fontes do projeto. No caso de microempresas, esse prazo será estendido para 12 (doze) meses. Essa data não poderá anteceder a data de protocolo da operação no BNDES em mais de 4 (quatro) meses. Caso esse período ultrapasse os 4 (quatro) meses, os cálculos, para definição do valor do financiamento, deverão ser feitos como se a data de entrada do pedido de financiamento no Agente Financeiro tivesse sido 4 (quatro) meses antes do protocolo do pedido de financiamento no BNDES. 7.4.12. Poderão ser considerados passíveis de reembolso os investimentos financiáveis realizados e pagos a partir da data de entrada do pedido de financiamento no Agente Financeiro ou a partir de 4 (quatro) meses antes do protocolo da operação no BNDES, o que ocorrer por último. 8. GARANTIAS As garantias das operações no Produto BNDES Automático serão definidas a critério dos Agentes Financeiros, admitindo-se, inclusive, a contratação de operações sem a constituição de garantias, observado que: 8.1. Deverão ser respeitadas as normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil; 8.2. Será admitida a outorga de garantia pelo Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), observada a regulamentação específica desse Fundo; 8.3. Nas operações em que forem constituídas garantias, reais ou pessoais, a critério dos Agentes Financeiros, tais garantias deverão ser perfeitamente caracterizadas, descritas e detalhadas no instrumento contratual que formalizar o financiamento, nos termos previstos na Ficha Resumo de Operação (FRO);

- 21-8.4. Em hipótese alguma será admitida a constituição de penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira. 9. FORMA DE COBRANÇA Nas operações do Produto BNDES Automático, devem ser observadas as seguintes orientações relativas à forma de cobrança: 9.1. As prestações de amortização serão mensais, para as empresas dos setores de indústria, turismo, comércio e de prestação de serviços, e mensais, semestrais ou anuais, para as operações do setor agropecuário, cada uma delas no valor do principal vincendo da dívida, dividido pelo número de prestações de amortização não vencidas, vencendo-se a primeira no dia 15 (quinze) do mês, semestre ou ano subsequente ao do término do prazo de carência. 9.2. Todo vencimento de prestação de amortização de principal e encargos que ocorra em sábados, domingos ou feriados nacionais, inclusive os bancários, será, para todos os fins e efeitos, deslocado para o primeiro dia útil subsequente, sendo os encargos calculados até essa data, e se iniciando, também a partir dessa data, o período seguinte regular de apuração e cálculo dos encargos da operação. (Alterado pela Circular nº 44/2011, de 31.10.2011) 9.3. O Agente Financeiro poderá estabelecer outros encargos, livremente pactuados com a Beneficiária no instrumento contratual, inclusive o direito de exigir dessa os juros de mora decorrentes do atraso do pagamento. 9.4. O Agente Financeiro não poderá, no entanto, estabelecer obrigações para a Beneficiária que, a título de reciprocidade, constituam, direta ou indiretamente, elevação da Remuneração Total estabelecida pelo BNDES. 9.5. Para as operações cujo Custo Financeiro for a TJLP, será observado o seguinte: 9.5.1. Juros: Os juros, aí considerados o Custo Financeiro e a Remuneração Total, serão calculados e apurados observada a sistemática descrita nos itens a seguir: 9.5.1.1. O montante correspondente à parcela da TJLP que exceder a 6% a.a. (seis por cento ao ano) será capitalizado no dia 15 (quinze) de cada mês de vigência do contrato e no seu vencimento ou liquidação e apurado mediante a incidência do Termo de Capitalização (TC), definido conforme fórmula abaixo, sobre o saldo devedor, aí considerados todos os eventos financeiros ocorridos no período: TC = [(1 + TJLP)/1,06] n/360-1, sendo: TC - termo de capitalização; TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo, divulgada pelo Banco Central do Brasil; e n - número de dias existentes entre a data do evento financeiro e a data de capitalização, vencimento ou liquidação da obrigação, considerando-se como evento financeiro todo e

- 22 - qualquer fato de natureza financeira do qual resulte ou possa resultar alteração do saldo devedor do Contrato. O montante referido neste subitem, que será capitalizado, incorporando-se ao principal da dívida, será exigível juntamente com as parcelas de principal. 9.5.1.2. A Remuneração Total acrescida de 6% a.a. (seis por cento ao ano) ou da própria TJLP, quando esta for inferior ou igual a 6% a.a. (seis por cento ao ano), incidirá sobre o saldo devedor nas datas de exigibilidade dos juros ou na data de vencimento ou liquidação do contrato, considerado, para cálculo diário de juros, o número de dias decorridos entre a data de cada evento financeiro e as datas de exigibilidade acima citadas; o montante apurado será exigível sempre no dia 15 (quinze), observados os períodos abaixo, juntamente com as prestações do principal, e no vencimento ou liquidação do contrato: a) Trimestralmente, durante o prazo de carência e mensalmente, durante o período de amortização, para operações com periodicidade mensal; e b) Semestral ou anualmente, tanto durante o período de carência como no período de amortização, para operações com periodicidade semestral ou anual, respectivamente. 9.5.2. Alteração do Critério Legal de Remuneração dos Recursos: Na hipótese de vir a ser substituído o critério legal de remuneração dos recursos repassados ao BNDES, originários do Fundo de Participação PIS/PASEP e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), a remuneração prevista no subitem 7.1 desta Circular poderá, a critério do BNDES, passar a ser efetuada mediante utilização do novo critério de remuneração dos aludidos recursos, ou outro, indicado pelo BNDES que, além de preservar o valor real da operação, a remunere nos mesmos níveis anteriores. Nesse caso, o BNDES comunicará a alteração, por escrito, aos Agentes Financeiros. 9.6. Para as operações cujo Custo Financeiro for a TJ-462, será observado o seguinte: 9.6.1. Juros: Os juros, aí considerado o somatório do Custo Financeiro e da Remuneração Total, serão calculados e apurados observada a sistemática descrita nos itens abaixo: 9.6.1.1. O montante correspondente à parcela da TJLP que exceder a 6% a.a. (seis por cento ao ano) será capitalizado no dia 15 (quinze) de cada mês de vigência do contrato e no seu vencimento ou liquidação e apurado mediante a incidência do Termo de Capitalização (TC), definido conforme fórmula a seguir apresentada, sobre o saldo devedor, aí considerados todos os eventos financeiros ocorridos no período:

- 23 - TC = [(1 + TJLP)/1,06] n/360-1, sendo: TC - termo de capitalização; TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo, divulgada pelo Banco Central do Brasil; e n - número de dias existentes entre a data do evento financeiro e a data de capitalização, vencimento ou liquidação da obrigação, considerando-se como evento financeiro todo e qualquer fato de natureza financeira do qual resulte ou possa resultar alteração do saldo devedor do Contrato. O montante referido neste subitem, que será capitalizado, incorporando-se ao principal da dívida, será exigível juntamente com as parcelas de principal. 9.6.1.2. A Remuneração Total (Remuneração Básica do BNDES, Remuneração do Agente Financeiro e Taxa de Intermediação Financeira, quando houver), acrescida de 6% a.a. (seis por cento ao ano) ou da própria TJLP, quando esta for igual ou inferior a 6% a.a. (seis por cento ao ano), e do Custo Financeiro de 1,0% a.a. (um por cento ao ano), incidirá sobre o saldo devedor nas datas de exigibilidade dos juros ou na data de vencimento ou liquidação do contrato, considerado, para cálculo diário de juros, o número de dias decorridos entre a data de cada evento financeiro e as datas de exigibilidade acima citadas; o montante apurado será exigível sempre no dia 15 (quinze), observados os períodos abaixo, juntamente com as prestações do principal, e no vencimento ou liquidação do contrato: a) trimestralmente durante o prazo de carência e mensalmente durante o período de amortização, para operações com periodicidade mensal; e b) semestral ou anualmente, tanto durante o período de carência como para o período de amortização, para operações com periodicidade semestral ou anual, respectivamente. 9.6.2. Alteração do Critério Legal de Remuneração dos Recursos: Na hipótese de vir a ser substituído o critério legal de remuneração dos recursos repassados ao BNDES, sujeitos ao Custo Financeiro TJ-462, a remuneração prevista no subitem 7.1 desta Circular, poderá, a critério do BNDES/FINAME, passar a ser efetuada mediante utilização do novo critério de remuneração dos aludidos recursos, ou outro, indicado pelo BNDES/FINAME que, além de preservar o valor real da operação, a remunere nos mesmos níveis anteriores. Nesse caso, o BNDES/FINAME comunicará a alteração, por escrito, aos Agentes Financeiros.