NBR Recursos naturais e ambientais Sérgio Antão Paiva Clube de Engenharia 30 MAI 2017

Documentos relacionados
PARTE 6 RECURSOS NATURAIS E AMBIENTAIS Texto consolidado em 18 NOV 2005 e encaminhado para Consulta Pública.

Valor Econômico Ambiental

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

PERÍCIA AMBIENTAL MÉTODOS DE VALORAÇÃO AMBIENTAL. Prof. Éder Clementino dos Santos. Copyright Proibida Reprodução.

HISTÓRICOS/ARTÍSTICOS/CULTURAIS VARIÁVEIS A SEREM CONSIDERADAS

O caso do Parque da Serra da Tiririca Estado do Rio de Janeiro Niterói. Mauro de Souza Gomes, Msc, MRICs

Aspectos conceituais da valoração econômica dos recursos naturais

Aula de hoje Valoração Ambiental

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

SNUC - SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

VALORAÇÃO AMBIENTAL: UMA ANÁLISE DOS MÉTODOS DE VALORAÇÃO CONTINGENTE E PREÇOS HEDÔNICOS.

Valoração dos Serviços Ecossistêmicos

A VALORAÇÃO AMBIENTAL

Métodos de Valoração Ambiental

LEI Nº 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999

PARTE I MÉTODOS DE VALORAÇÃO AMBIENTAL

PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS

PROJETO: SETH REFLORESTA

Desafios da NBR Parte 6 na Avaliação de Bens Ambientais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Política Nacional do Meio Ambiente LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

Valoração Ambiental e Instrumentos Econômicos para Conservação

Valoração Ambiental. Denise Martins Nogueira Instituto de Biologia - Unicamp

Para o atendimento pleno à sociedade com SOLUÇÕES EM ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE a Plonus está estruturada em nove EIXOS TEMÁTICOS.

Peter H. May (organizador) ECONOMIA ECOLÓGICA. Aplicações no Brasil. CORTESIA DA EDJTÔEi REDCAPA

JOÃO MARCOS ADEDE Y CASTRO Promotor de Justiça. Professor Universitário. Mestre em Integração Latino Americana - UFSM.

VALORAÇÃO ECONÔMICA DOS IMPACTOS AMBIENTAIS EM CENÁRIOS DE REUTILIZAÇÃO HÍDRICA NA INDÚSTRIA

LEVANTAMENTO DAS METODOLOGIAS PROPOSTAS PARA VALORAÇÃO ECONÔMICA DE BENS AMBIENTAIS

Soluções Baseadas na Natureza (SbN) na perspectiva dos negócios

Valoração Econômica e Conservação da Biodiversidade

PARQUE PÚBLICO DE LUMPINEE EM BANGKOK, TAILÂNDIA

Política Nacional de Meio Ambiente: unidades de conservação. Biogeografia - aula 4 Prof. Raul

Sistema Nacional de Unidade de Conservação

MBA EM DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO TURMA 8

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados

SUMÁRIO EXECUTIVO. em 182 UNT e o impacto em 19 UNT, valorados em R$ 1,2 milhão/ano e R$ 717 mil/ano, respectivamente.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE. CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

INDICADORES DA QUALIDADE DO SOLO EM AGROECOSSISTEMAS

Pensando o Zoneamento e a diversidade de visitação: entraves e propostas de otimização

INVESTIMENTOS SUSTENTÁVEIS. Fabio Ramos

VI PROPOSTA DE REVISÃO DA NBR-9648: ESTUDOS DE CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIO COM A INCLUSÃO DA VALORAÇÃO AMBIENTAL

TERMO DE REFERÊNCIA. Projeto de Reflorestamento com Espécies Nativas no Bioma Mata Atlântica Paraná Brasil

LEVANTAMENTO TEÓRICO DE METODOLOGIAS PARA VALORAÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS E RECURSOS NATURAIS

UFV Catálogo de Graduação ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL. COORDENADOR José Márcio Costa

Currículos dos Cursos do CCA UFV ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL. COORDENADOR José Márcio Costa

CAPÍTULO 10. Indicadores de sustentabilidade e gestão ambiental. ecológica da produção leiteira. Introdução

VALORAÇÃO ECONÔMICA AMBIENTAL CONCEITOS E MÉTODOS

GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Sumário XVII. Índice Sistemático Novo Código Florestal Comentado... 5 Capítulo I Disposições gerais arts. 1 o a 3 o... 5 Art. 1 o A...

UFV Catálogo de Graduação ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL. COORDENADOR Roberto Precci Lopes

SUMÁRIO CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Plano de Gestão Ambiental

COMO ELABORAR UM PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS PRE PARA ATENDER AS EXIGÊNCIAS DA NOVA NR-20

SUMÁRIO CAPÍTULO I - PRINCÍPIOS DA PERÍCIA JUDICIAL 31

Resolução de Questões do ENEM (Manhã)

GESTÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM ÁREAS URBANAS

Ferramenta de valoração e gestão empresarial de serviços ecossistêmicos

Embrapa Agroenergia

Restauração Ecológica

A maioria das visitas no site foram do Brasil, Estados Unidos, França, México e Índia, em ordem decrescente.

Novo. e a Repercussão na Aquicultura Nacional. Por: Márcio A. Bezerra, Msc.

AULA 2. Aspectos Ambientais da Regularização Fundiária

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Curso de Extensão Nivelamento para Avaliação Ambiental Estratégica

NATUREZA E BIODIVERSIDADE. Que vantagens lhe trazem?

VALORAÇÃO AMBIENTAL. Cálculo III. Prof. Éder Clementino dos Santos. Copyright Proibida Reprodução.

Projeto Agrupado de Reflorestamento na Área de Proteção Ambiental do Pratigi. OCT Organização de Conservação da Terra do Sul da Bahia Volney Fernandes

Módulo 2. Requisitos Legais Identificação da Legislação Aplicável Requisito da norma ISO Exercícios.

CC54Z - Hidrologia. Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

O meio ambiente na CF/1988. José Antônio Tietzmann e Silva - Todos os direitos reservados

Carta da comunidade científica do VI Simpósio de Restauração Ecológica à população (2015).

SERVICOS ECOSSITEMICOS E SUA IMPORTANCIA. Angélica María Mosquera Muñoz Bióloga Estudante mestrado de PGT UFABC

Manual para Elaboração dos Planos Municipais para a Mata Atlântica

Incentivos Econômicos e Instrumentos de Mercado para a Conservação da Biodiversidade

Currículo do Curso de Engenharia Agrícola e Ambiental

Direito Ambiental Aula 3

Métodos Valoração Ambiental

Apresentações do evento GGP 2013

Degradação da Diversidade Biológica

Implicações práticas da ecologia da restauração na adequação ambiental de propriedades rurais. Natalia Guerin

Semana Florestal 2017 Adequação ambiental à Lei de Proteção de Vegetação Nativa e desenvolvimento sustentável do setor agropecuário

CONCURSO PÚBLICO DA CAERN COMISSÃO PERMANENTE DO VESTIBULAR CARGO: ANALISTA AMBIENTAL PROGRAMA

VALORAÇÃO AMBIENTAL: SÍNTESE DOS PRINCIPAIS MÉTODOS

Lei nº 6.938/81. Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Licenciamento Ambiental

PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA. Adaptado de Devanir Garcia dos Santos Agência Nacional de Águas Gerência de Uso Sustentável de Água e Solo

96 Currículos dos Cursos do CCA UFV ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL. COORDENADOR Francisco de Assis de Carvalho Pinto

Sumário. Parte II Mensuração do desempenho gerencial 31. Parte I Gestão 1. Gestão rural no século XXI 3

Economia Ambiental: Conceitos Básicos

Serviços Ambientais. Do conceito às ações praticadas pelo setor de árvores plantadas. Imagem Arq. Suzano

A CONSERVAÇÃO FLORESTAL COMO ESTRATÉGIA SUSTENTÁVEL DE NEUTRALIZAÇÃO DE EMISSÕES

II SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA

Fundamentos da Gestão Ambiental. Prof. Esp. Leandro Lima

Sociedade da Água Consultoria Ambiental Ltda UHE Baixo Iguaçu Estudo de Impacto Ambiental. Capítulo XIV- Prognóstico Ambiental

-ECOLOGIA APLICADA. Espécies símbolos. Prevenção da Poluição. Conservação de áreas. Preservação da diversidade genética bbbb

! "# $% "# $ &' & ( ' ) ( * ) ( * ) ( + )

Transcrição:

NBR 14.653-6 Recursos naturais e ambientais Sérgio Antão Paiva Clube de Engenharia 30 MAI 2017

Normas 14.653 Parte 1 2001 Procedimentos gerais (em revisão) Parte 2 2011 Imóveis urbanos (1ª edição: 2004) Parte 3 2004 Imóveis rurais (em revisão) Parte 4 2002 Empreendimentos Parte 5 2006 Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral Parte 6 2008 Recursos naturais e ambientais Parte 7 2009 Bens de patrimônios históricos e artísticos

3.5 Recursos naturais e ambientais recurso ambiental recurso natural necessário à existência e preservação da vida, como a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, a fauna e a flora A.2.7 recurso mineral ocorrência natural de material sólido, líquido ou gasoso na crosta terrestre, com possibilidade razoável de eventual extração econômica

Valoração ambiental 3.7 valoração ambiental identificação do valor de um recurso ambiental ou do custo de reparação de um dano ambiental

Valor econômico de um recurso ambiental 3.6 valor econômico do recurso ambiental somatório dos valores de uso e de existência ( não-uso ) de um recurso ambiental VERA = (VUD + VUI + VO) + VE VERA = valor econômico do recurso ambiental VUD = valor de uso direto VUI = valor de uso indireto VO = valor de opção VE = valor de existência

Valor de uso e valor de existência de um 3.6.1 valor de uso recurso ambiental valor atribuído a um recurso ambiental pelo seu uso presente ou pelo seu potencial de uso futuro 3.6.2 valor de existência valor de não-uso que deriva de uma posição moral, cultural, ética ou altruística em relação aos direitos de existência de espécies não humanas ou de preservação de outras riquezas naturais, mesmo que não apresentem uso atual ou possibilidade de uso futuro, como, por exemplo, a preservação de espécies existentes em regiões remotas do planeta

3.6.1.1 valor de uso direto valor atribuído a um recurso ambiental, em função do bem-estar que ele proporciona através do seu uso direto na atividade de produção ou no consumo, como, por exemplo, no caso da extração e da visitação 3.6.1.2 valor de uso indireto valor atribuído a um recurso ambiental pelo bem-estar que ele proporciona através de suas funções ecossistêmicas, como, por exemplo, a proteção do solo e o estoque de carbono retido nas florestas. Os valores correspondentes a essas funções são capturados indiretamente 3.6.1.3 valor de opção valor atribuído a um recurso ambiental, hoje desconhecido e realizável no futuro, associado a uma disposição de conservá-lo para uso direto ou indireto, como, por exemplo, o benefício decorrente de fármacos ainda não descobertos, desenvolvidos a partir da flora nativa de uma região

Utilização dos métodos tradicionais previstos na NBR 14.653-1 8.1.2 Sempre que os recursos naturais e ambientais se assemelharem aos bens comuns e possuírem mercado, pode ser utilizado o método comparativo direto de dados de mercado e seguidas as prescrições para este que constam na ABNT NBR 14653-2. 8.1.3 Sempre que os recursos naturais e ambientais puderem ser objeto de exploração econômica assemelhada à de um empreendimento, como é o caso dos recursos minerais, pode ser utilizado o método da capitalização da renda e seguidas as prescrições que constam na ABNT NBR 14653-4.

Especificação das avaliações Quando forem utilizados procedimentos ou métodos contemplados nas ABNT NBR 14653-2, ABNT NBR 14653-3 e ABNT NBR 14653-4, as avaliações devem ser classificadas quanto à fundamentação e à precisão, no que couber.

Métodos indiretos Mercado de bens substitutos Utilizam estimativas de custos associados aos danos ambientais Devem ser utilizados quando os métodos diretos não puderem ser aplicados Incorporam valores de uso e de não-uso, pois se assume que a qualidade ambiental seria restaurada ou o dano evitado

Método dos custos de reposição Gastos necessários para restaurar a qualidade do recurso ambiental Gastos de engenharia Gastos de implementação Gastos de monitoramento Perda econômica do início da degradação ao fim da recuperação Exemplos: custos de recuperação da fertilidade em solos degradados até garantir o nível original de produtividade agrícola; custos para a recuperação de uma mata ou manguezal através de reflorestamento e revegetação

Método dos custos defensivos ou de proteção evitados Este método estima o valor de um recurso ambiental por meio dos gastos evitados ou a serem evitados com atividades defensivas, substitutas ou complementares, que podem ser consideradas uma aproximação monetária das variações de bem-estar do recurso ambiental. Exemplos: gastos com tratamentos de saúde evitados para valorar a melhoria da qualidade do ar; custo de aquisição de equipamentos de proteção contra ruídos exteriores

Método dos custos de controle evitados Método para valorar danos ambientais, por meio da estimativa dos gastos necessários que foram evitados para controlar ou minimizar as atividades ofensivas ao meio ambiente. Exemplos: gastos de controle de poluição hídrica ou atmosférica que evitariam o dano ambiental; ou gastos em projetos de mitigação que não foram realizados

Indicador de viabilidade Custo de oportunidade da conservação Este método não valora o recurso ambiental, mas sim o custo de sua conservação, por meio da mensuração do custo de oportunidade de atividades econômicas restringidas pelas ações de proteção ambiental, considerados os benefícios econômico-ecológicos da conservação. Assim, uma análise de custo-benefício poderia ser realizada comparando os valores estimados dos recursos ambientais com o custo de oportunidade das atividades econômicas restringidas. Exemplo: a conservação de uma floresta natural, que poderia ser inundada por uma barragem hidroelétrica, representa um custo de oportunidade para a sociedade em termos de produção sacrificada de energia hidroelétrica, ressalvadas as atividades econômicas ambientalmente sustentáveis, como o ecoturismo.

Métodos diretos de valoração ambiental Método da produtividade marginal Método de preços hedônicos Método da valoração contingente Método do custo de viagem

Método da produtividade marginal O método da produtividade marginal identifica o valor do recurso ambiental por sua contribuição como insumo ou fator de produção para a obtenção de um ou mais produtos. Aplica-se aos casos onde é possível associar os recursos ambientais à produção de recursos privados e geralmente assume a hipótese simplificadora de que variações na oferta pontual de recursos não alteram os preços de mercado agregado. Exemplo: valoração da diminuição da qualidade hídrica de um rio pela redução do produto na atividade pesqueira ou de outros setores, tais como bebidas, energia, etc.

Método de preços hedônicos Utiliza preços de mercado de bens (principalmente de imóveis) ou custos de serviços para estimar o valor das diferenças de nível de atributos ambientais importantes na formação desses preços ou custos. No caso de sua aplicação no mercado imobiliário, farão parte do modelo as características quantificáveis que expressam indiretamente a disposição a pagar ou a receber pelo recurso ambiental e sua influência específica no preço do bem. Este método agrega os valores de uso direto, indireto e de opção. Exemplos: identificação da influência da proximidade de praia, parque, vista panorâmica e áreas degradadas no valor dos imóveis.

Método da valoração contingente O método da valoração contingente identifica a disposição a pagar dos indivíduos pelo uso, preservação ou restauração de um recurso ambiental, ou a disposição a receber como compensação por sua perda ou pela queda da qualidade ambiental. Os valores que expressam a disposição são estimados com base em mercados hipotéticos, simulados por intermédio de pesquisa de campo, que indagam diretamente ao entrevistado sobre a sua verdadeira disposição a pagar ou a receber pelas variações quantitativas ou qualitativas no recurso ambiental. É o único método capaz de medir valor de existência, além de quantificar os valores de uso (direto, indireto e de opção).

Método do custo de viagem O método do custo de viagem identifica o valor do recurso ambiental com o seu valor recreacional, valor este que é estimado pela curva de demanda da atividade de recreação, considerados os custos incorridos pelos usuários do recurso ambiental para visitá-lo. Assim, a curva de demanda geral pelas atividades recreacionais no patrimônio natural será uma estimativa da relação entre o número esperado de visitas e a disposição a pagar para o conjunto de zonas. O benefício gerado pelo patrimônio natural aos seus visitantes é representado pelo excedente do consumidor, ou seja, a área abaixo da curva de demanda geral, líquido do preço cobrado.

Método do custo de viagem Usualmente, o método do custo de viagem é aplicado na valoração de parques, áreas de lazer e de proteção ambiental e capta de forma agregada os valores de uso direto e indireto. A existência de propósitos múltiplos da viagem deve ser considerada na aplicação do método, quando for o caso.