SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO LESTE MINEIRO SUPRAM-LM

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Transcrição:

Pág. 1 de 12 PARECER ÚNICO SUPRAM LESTE MINEIRO PROTOCOLO SIAM Nº: INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO: Licenciamento Ambiental 00411/1995/003/2009 Sugestão: Deferimento FASE DO LICENCIAMENTO: Revalidação de Licença de Operação EMPREENDEDOR: Indústrias Tudor MG de Baterias Ltda. CNPJ: 20.278.271/0001-10 EMPREENDIMENTO: Transporte de Produtos Perigosos CNPJ: 20.278.271/0001-10 MUNICÍPIO(S): Governador Valadares ZONA: Urbana COORDENADAS GEOGRÁFICAS: LAT. S 18º 53 46,4 LONG. W 41º 59 45,8. LOCALIZADO(S) EM UNIDADE(S) DE CONSERVAÇÃO(S): USO INTEGRAL ZONA DE AMORTECIMENTO USO SUSTENTÁVEL X NÃO BACIA FEDERAL: Rio Doce CÓDIGO ATIVIDADE(S) OBJETO DO LICENCIAMENTO: F-02-01-1 Transporte rodoviário de resíduos perigosos - Classe I F-02-03-8 Transporte rodoviário de produtos perigosos, conforme Decreto Federal 96.044, 18/5/1988 CONSULTORIA(S)/RESPONSÁVEL(IS) TÉCNICO(S): ART: CLASSE 5 Almir dos Santos Trindade 1-50958503 Wagner Alves dos Reis 1-50958627 MEDIDAS MITIGADORAS: Sim COMPENSAÇÃO FLORESTAL: Não CONDICIONANTES: Sim COMPENSAÇÃO AMBIENTAL: Não AUTOMONITORAMENTO: Sim EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Não RELATÓRIO DE VISTORIA: Nº 641/2009 DATA: 09/10/2009 EQUIPE INTERDISCIPLINAR MATRÍCULA ASSINATURA Wesley Maia Cardoso Analista Ambiental 1223522-2 Emerson de Souza Perini Analista Ambiental de Formação Jurídica 1151533-5 Andréia Colli Diretora Regional de Apoio Técnico 1150175-6 Alexandre Mortimer Núcleo Jurídico 1209254-0

Pág. 2 de 12 1. Histórico Com intuito de promover a adequação ambiental, quanto à Revalidação da Licença de Operação, a Indústrias Tudor MG de Baterias Ltda. protocolizou o Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento (FCEI) em 25/06/2009, por meio do qual foi gerado o Formulário de Orientação Básica (FOBI) em 03/07/2009. E em 30/09/2009 formalizou-se, através da entrega de documentos, o Processo Administrativo nº 00411/1995/003/2009, com objetivo de Transporte rodoviário de resíduos perigosos - Classe I e Transporte rodoviário de produtos perigosos, conforme Decreto Federal 96.044, de 18/05/1988. A equipe interdisciplinar recebeu o referido processo para análise em 07/10/2009 e realizou vistoria técnica na sede do empreendimento, gerando o Relatório de Vistoria Nº 641/2009 no dia 09/10/2009. Foram solicitadas informações complementares, sendo a documentação solicitada entregue no prazo legal. 2. Controle Processual Trata-se de pedido de Revalidação de Licença de Operação RevLO formulado por INDÚSTRIAS TUDOR MG DE BATERIAS LTDA. para as atividades de Transporte rodoviário de resíduos perigosos; bem como transporte de resíduos Classe I (Cód. DN 74/04 F-02-03-8 e F-02-01- 1). Conforme critérios definidos pela Deliberação Normativa COPAM n.º 74/04 o empreendimento enquadra-se em classe 05. Verificadas divergências quanto ao parâmetro da atividade revalidada em 03/02/2004 e a informada no FCEI, quanto ao número de veículos, foi solicitada a retificação dos dados, sendo apresentado novo FCEI e FOBI retificador em 05/04/2010. As informações atualizadas prestadas no FCEI são de responsabilidade do Sr. Almir dos Santos Trindade, procurador da empresa, conforme documentação apresentada. O requerimento de revalidação de licença é de responsabilidade do Sr. José Ricardo de Miranda, sócio da empresa requerente, conforme se verifica por meio da 17ª Alteração Contratual da Empresa. Verifica-se pelas informações prestadas que a sede da empresa situa-se na zona urbana do município de Governador Valadares e não se encontra no interior ou entorno de nenhuma Unidade de Conservação (UC). Denota-se, ainda, pelos dados do FCEI, que o empreendimento não faz uso de recurso hídrico e não ocorrerá supressão de vegetação, bem como intervenção em Área de Preservação Permanente (APP). O empreendedor obteve a revalidação da Licença de Operação em 03/02/2004 cuja validade se estende até 03/02/2010 (Certificado de Revalidação n.º 065), conforme se verifica por meio do Sistema de Informação Ambiental (SIAM). O art. 7º da Deliberação Normativa COPAM n.º 17/1995 estabelece que: Art. 7º - O requerimento de revalidação da Licença de Operação deverá ser protocolado com a documentação necessária até 90 (noventa) dias antes do vencimento da licença. (g. n.)

Pág. 3 de 12 Considerando que a Licença de Operação do empreendimento é valida até 03/02/2010 e que o empreendedor formalizou o Processo de Revalidação de Licença de Operação em 30/09/2009, ou seja, em prazo superior ao determinado pela legislação supra, verifica-se que a formalização da revalidação da licença ocorreu dentro dos preceitos legais. Conforme Certidão Negativa juntada (nº 098074/2010) e dados extraídos do Sistema de Informações Ambientais (SIAM), verifica-se que o empreendimento não possui Auto de Infração, sendo, assegurado ao mesmo o acréscimo de 02 (dois) anos no prazo de validade da Revalidação da Licença de Operação (RevLO), conforme determinação contida no art. 1º, 1º da Deliberação Normativa COPAM n.º 17/1996. A responsabilidade técnica pela elaboração do Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental (RADA) é do Engenheiro Mecânico, o Sr. Wagner Alves dos Reis (ART n.º 1-50958627) e do Engenheiro de Minas, o Sr. Almir dos Santos Trindade (ART n.º 1-50958503). Ressalta-se que as referidas ART s encontram-se quitadas junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA/MG). O empreendedor apresentou Declaração informando que o conteúdo digital apresentado é uma cópia íntegra e fiel dos documentos que constituem o processo administrativo. Apresentou, ainda, cópia do Registro de Imóveis (M-10.793) onde se localiza a sede do empreendimento, cuja propriedade verifica ser da empresa requerente. Consta publicado em periódico local/regional, Diário do Rio Doce, em 29/09/2009 a concessão da Licença de Operação do empreendimento. Consta publicado em periódico local/regional, Diário do Rio Doce, em 02/09/2009, o pedido de revalidação de Licença de Operação (RevLO) do empreendimento, nos termos da Deliberação Normativa COPAM n.º 13/95. O mesmo pedido encontra-se publicado na Imprensa Oficial de Minas Gerais em 07/10/2009. Os custos referentes aos emolumentos constam devidamente quitados. Entretanto, os custos referentes à análise processual serão apurados em Planilha de Custos. Ressalta-se que o julgamento e a emissão da licença estão condicionados à quitação integral dos custos de análise, conforme art. 7º da Deliberação Normativa COPAM n.º 74/2004. Conclui-se, assim, que o processo encontra-se devidamente formalizado e instruído com a documentação exigível no Formulário de Orientação Básico Integrado (FOBI), devendo ser observadas as condicionantes elencadas neste parecer único. 3. Introdução Este parecer refere-se ao pedido de Revalidação de Operação das Indústrias Tudor MG de Baterias Ltda., para o empreendimento: Transporte de Produtos Perigosos, sediada na zona urbana do município de Governador Valadares, MG. A principal atividade desenvolvida pela empresa é classificada, de acordo com a Deliberação Normativa COPAM nº 74, de 09 de setembro de 2004, código F-02-01-1. Os dados do FCEI informam o parâmetro da atividade a ser revalidada em 20 (vinte) veículos, sendo, o mesmo considerado de médio porte e grande potencial poluidor.

Pág. 4 de 12 4. Caracterização do Empreendimento A empresa desenvolve a atividade de transporte de produtos e resíduos perigosos, os quais seguem: baterias elétricas, solução para bateria, escória férrica, caixas plásticas de baterias usadas, sucata de baterias e materiais diversos contendo chumbo. Quanto ao acondicionamento desses, são descritas as formas por resíduo e produto a ser transportado, as quais seguem: as baterias elétricas são dispostas sobre paletes e protegidas com filme contrátil, sendo transportadas em caminhões de carroceria aberta; as sucatas de bateria e a escória férrica são transportadas em caminhões caçamba/container; os restos de materiais contendo chumbo, recolhidos em sacos plásticos, são dispostos sobre paletes e envolvidos em filme contrátil, podendo ser transportados também a granel em carroceria aberta, juntamente às sucatas de bateria; as soluções para bateria, armazenadas em recipientes plásticos, são dispostas sobre paletes e protegidas com filme contrátil, sendo transportadas em carrocerias fechadas; as soluções de baterias para reciclagem são transportadas em caminhão tanque; Seguem abaixo os produtos e resíduos movimentados, durante a validade do certificado de LO nº 065, com a relação das fontes geradoras e receptores, a classificação ONU e as rotas utilizadas. Tabela 1: Produtos ou resíduos transportados PRODUTO/RESÍDUO FONTE GERADORA RECEPTOR CLASSIF. ONU ROTA Baterias elétricas TUDOR MG Consumidores diversos 2794 1 e 2 Solução para bateria TUDOR MG Consumidores diversos 2796 1 e 2 Escória férrica TUDOR MG Sarpi Sist. Ambientais Ltda. 3077 2 Caixas plásticas de baterias usadas Sucata de baterias e materiais diversos contendo chumbo TUDOR MG Fornecedores diversos Plajax Indústria e Comércio de Plásticos Ltda. Produto não regulamentado TUDOR MG 2794/2291 1 e 2 Solução de bateria sucateada TUDOR MG TUDOR MG 2796 1 Fonte: RADA Indústrias Tudor MG de Baterias Ltda 2 A tabela abaixo apresenta as rotas adotadas pela transportadora: Tabela 2: Rotas utilizadas para o transporte RODOVIA BR 116 BR 116 BR 116 BR 116 BR 324 BR 116 BR 324 BR 101 BR 116 BR 324 BR 101 BR 232 BR 116 BR 324 BR 101 BR 116 BR 324 BR 101 BR 316 BR 104 ROTA 01 TRECHO Governador Valadares Rio de Janeiro Governador Valadares Fortaleza Governador Valadares Feira de Santana Governador Valadares Salvador Governador Valadares Aracaju Governador Valadares Jaboatão dos Guararapes Governador Valadares Recife/Olinda Governador Valadares Maceió

Pág. 5 de 12 BR 116 BR 324 BR 101 BR 116 BR 324 BR 101 BR 116 BR 418 BR 116 BR 367 BR 116 BR 267 BR 259 BR 101 RODOVIA BR 116 BR 393 BR 116 BR 381 BR 262 BR 050 BR 369 ou BR 116 BR 393 BR 116 BR 369 BR 381 BR 262 BR 452 BR 381 BR 262 BR 452 BR 153 ou BR 116 BR 259 BR 040 BR 352 BR 381 BR 262 BR 452 BR 365 BR 452 BR 153 BR 452 BR 060 BR 364 BR 116 BR 259 BR 040 BR 116 BR 259 BR 367 BR 451 BR 135 BR 116 BR 259 BR 040 BR 010 BR 116 BR 259 BR 040 BR 010 Fonte: RADA Indústrias Tudor MG de Baterias Ltda Governador Valadares João Pessoa Governador Valadares Natal Governador Valadares Serra dos Aimorés Governador Valadares Jacinto Governador Valadares Juiz de Fora Governador Valadares Vitória ROTA 02 TRECHO Governador Valadares Tremembé Governador Valadares Bauru Governador Valadares Uberlândia Governador Valadares Goiânia Governador Valadares Cuiabá Governador Valadares Brasília Governador Valadares Montes Claros Governador Valadares Belém Governador Valadares São Luís Dentre as rotas apresentadas, identificam-se as principais rodovias que interceptam o Estado de Minas Gerais (BR 101, 116, 232, 259, 262, 267, 367, 381, 393 e 418), sendo, objeto desta revalidação de licença, os trechos que interligam as várias cidades das regiões do estado (Norte de Minas, Sul de Minas, Vale do Rio Doce, Vale do Jequitinhonha/Mucuri, Zona da Mata, Triângulo Mineiro, Central e Noroeste de Minas). 5. Possíveis Impactos Ambientais e Respectivas Medidas Mitigadoras A Resolução CONAMA nº 1 de 1986 define o Impacto Ambiental como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que, direta ou indiretamente, venham a afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, as atividades sociais e econômicas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais. As medidas mitigadoras buscam minimizar e/ou controlar os impactos negativos identificados a partir dos processos e tarefas a serem realizados nas diferentes fases do empreendimento, visando a aumentar sua viabilidade e sua adequação frente às restrições legais. - Emissões atmosféricas: são caracterizadas pela emanação de fumaça dos veículos utilizados para o transporte. Medida mitigadora: A empresa possui programa de manutenção dos veículos. - Risco de contaminação do solo e águas: a contaminação do solo e das águas superficiais e subterrâneas poderá ocorrer pelo derrame de efluentes oleosos, substâncias líquidas contendo chumbo e ácidos em caso de acidentes envolvendo veículos da frota da transportadora. O

Pág. 6 de 12 transbordamento destes no solo poderá ocasionar a lixiviação para as camadas mais profundas do solo e, conseqüentemente, contaminação das águas subterrâneas caso não sejam imediatamente contidos pela equipe de descontaminação. Medidas mitigadoras: A empresa possui programa de manutenção dos veículos e programa de treinamento dos motoristas para o transporte de produtos perigosos. 6. Descrição dos Programas - Programa de Inspeção dos Veículos INMETRO: trata-se da obrigatoriedade da inspeção dos veículos, pelo INMETRO, para obtenção do Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos CIPP. - Programa de controle e redução da emissão veicular: baseia-se no monitoramento do veículo pelo consumo de combustível por quilômetro rodado, onde é comparada a média desejada para avaliação da necessidade de intervenção corretiva e, também, através de revisões preventivas de sistemática periódica. - Promoção de cursos de capacitação e atualização de motoristas para o transporte de produtos perigosos: objetiva a capacitação dos condutores e a promoção de cursos de atualização para o transporte de produtos perigosos, através de treinamentos e palestras a serem promovidos pelo empreendedor ou em parceria com órgãos competentes. - Programa de certificação de qualidade: norteia-se na certificação de qualidade das atividades industriais pelas normas ISO 9001/2008, sendo o transporte rodoviário inserido nesta diretriz. 7. Discussão Foi avaliado o Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental - RADA apresentado, sendo considerado satisfatório o preenchimento do mesmo, bem como o atendimento das informações complementares solicitadas durante a análise do processo. Além dos programas e atividades de manutenção da frota veicular descritas acima, o empreendedor faz o gerenciamento de indicadores de desempenho operacional e ambiental através do histórico de manutenção preventiva e corretiva dos veículos, como cadastro de peças substituídas e monitoramento da vida útil dos pneus. A empresa possui instruções de segurança e meio ambiente, disponibilizando treinamento aos colaboradores envolvidos no processo, inclusive quanto à adoção de procedimentos em caso de acidentes, sendo os veículos dotados de equipamentos e acessórios de segurança e emergência. Avalia-se de forma positiva a inserção da atividade de transporte rodoviário na certificação de qualidade das normas ISO 9001/2008 (Sistemas de Gerenciamento de Qualidade), o que direciona a adoção de procedimentos de carga, descarga, transporte, transbordo e limpeza dos veículos e equipamentos, de forma a garantir segurança e qualidade na execução destas. Cabe ressaltar que na execução das atividades de limpeza e descontaminação dos veículos e equipamentos deve-se observar o disposto no art. 2º do regulamento anexo ao Decreto 96.044/88.

Pág. 7 de 12 Dentre os documentos de porte obrigatório, informa-se que o correto preenchimento e atualização dos dados constantes da Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte são de responsabilidade do expedidor, observada a NBR 7503 - Transporte terrestre de produtos perigosos - Ficha de emergência e envelope - Características, dimensões e preenchimento. Informa-se que a necessidade de substituição de veículo da frota deve ser precedida de comunicação ao órgão ambiental, bem como da apresentação do CIPP deste, antes da realização do transporte. Já a ampliação da frota deve ser precedida de regularização ambiental. Quanto à necessidade de alteração de rota, esta deverá ser comunicada ao órgão ambiental, bem como ao órgão responsável sobre a via de circulação antes da realização do transporte. Vale salientar que a atualização dos dados a serem fornecidos e contatos necessários ao atendimento das situações de emergência ambiental causadas por acidentes de transporte rodoviário são de inteira responsabilidade do empreendedor, cabendo ao mesmo a competência de consulta periódica aos órgãos competentes. 7.1. Do Cumprimento das Condicionantes da Revalidação da LO nº 00411/1995/002/2003 Condicionante 1: Programa de Acompanhamento do Transporte Rodoviário. Prazo: Semestral. Situação: Condicionante cumprida. Análise: durante a vigência da licença, foram protocolizados os relatórios de cumprimento de condicionantes, os quais tratam do Programa de Acompanhamento do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. Nestes relatórios, são apresentados: o balanço semestral dos resíduos e produtos transportados; a identificação da fonte geradora e do receptor; os veículos e as rotas utilizadas para o transporte; os check list de inspeção de segurança de veículos; as planilhas de custos de manutenção dos veículos; e as alterações do quadro de motoristas, bem como os certificados dos cursos de capacitação e atualização destes. Condicionante 2: Relatório de Ocorrência de Acidentes. Prazo: 7 dias após o acidente /Durante a Validade da LO. Situação: Condicionante cumprida. Análise: Durante a vigência da licença, houve um acidente com um dos veículos da transportadora. Foram detalhadas ações adotadas, tais como, acionamento das autoridades competentes (Policia Rodoviária e membros da FEAM), contratação de empresa especializada em prestar socorro em casos de acidentes ambientais, tratamentos dos poluentes lançados durante o acidente e melhoria no programa de treinamento dos motoristas para transporte de produtos perigosos. De forma preventiva, foi realizada a descontaminação dos solos em torno da área do acidente e realizado investigação do passivo ambiental, não sendo detectado indício de contaminação na área. Será proposta a continuidade destas condicionantes para a Revalidação da LO do processo nº 0411/1995/003/2009.

Pág. 8 de 12 8. Conclusão Por fim, a equipe interdisciplinar sugere pelo deferimento do requerimento de Revalidação da Licença de Operação, para o empreendimento Transporte de Produtos Perigosos das Indústrias Tudor MG de Baterias Ltda. para as atividades de Transporte rodoviário de produtos perigosos Classe I e Transporte rodoviário de produtos perigosos, conforme Decreto Federal 96.044, de 18/05/1988, sediada no município de Governador Valadares, MG. As orientações descritas em estudos, e as recomendações técnicas e jurídicas descritas neste parecer, através das condicionantes listadas em Anexo, devem ser apreciadas pela Unidade Regional Colegiada do COPAM Leste Mineiro. Cabe esclarecer que a Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Leste Mineiro não possui responsabilidade técnica sobre os projetos de controle ambiental liberados para implantação, sendo a execução, a operação e a comprovação da eficiência destes de inteira responsabilidade da própria empresa e/ou do seu responsável técnico. Ressalte-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis. Opina-se que a observação acima conste no certificado de licenciamento a ser emitido. 9. Parecer Conclusivo Favorável: ( ) Não (X) Sim 10. Validade da Licença 8 (oito) anos. 11. Do Pedido de Ad referendum Segundo o art. 13 da Deliberação Normativa COPAM n.º 30, de 29 de setembro de 1998, que estabelece o Regimento Interno do Conselho Estadual de Política Ambiental COPAM, a prática do ad referendum é de competência do Secretário Executivo, mediante delegação da Presidência desse órgão, a saber: Art. 13 - O Secretário Executivo, por delegação da Presidência do COPAM, poderá, em casos de urgência ou inadiáveis, motivadamente, decidir sobre pedidos de concessão de licenças ambientais, outorgas e similares, desde que fundamentada e instruída com pareceres técnico e jurídico, ad referendum das respectivas Câmaras Especializadas do COPAM. (...) Nesse sentido a Deliberação Normativa COPAM n.º 133, de 30 de dezembro de 2003 delegou ao Secretário-Adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Secretário Executivo do COPAM a competência para a prática do ad referendum, vejamos:

Pág. 9 de 12 Art. 1º - Fica delegada competência ao Secretário-Adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Secretário Executivo do COPAM, para a prática dos seguintes atos, relativos ao Conselho Estadual de Política Ambiental COPAM: (...) VII decidir casos de urgência ou inadiáveis, do interesse ou salvaguarda do Conselho, ad referendum do Plenário ou das respectivas Câmaras Especializadas; (...) Valendo-se dessa prerrogativa legal, o empreendedor protocolizou no dia 19/02/2010 (Protocolo n.º 098307/2010) solicitação de concessão ad referendum do pedido de Revalidação de Licença de Operação (PA n.º 00411/1995/003/2009), justificando a urgência para tal ato na necessidade em apresentar ao Banco BANRISUL Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. a referida licença ambiental. O objetivo é instruir o Processo de Processo de Pregão Eletrônico n.º 0000591/2009 no qual a empresa participa e, que se encontra em fase final de apresentação de documentação. Acompanha a solicitação do empreendedor cópia do Edital do referido Pregão Eletrônico e e-mails informativos. Com isso, o Parecer Único, bem como a solicitação de ad referendum foram encaminhados para apreciação do Sr. Secretário-Adjunto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Secretário Executivo do COPAM, Dr. Shelley de Souza Carneiro, devidamente investido nesta competência, para manifestar-se acerca desta solicitação. 12. Anexos Anexo I: Condicionantes para Revalidação da Licença de Operação do empreendimento Transporte de Produtos Perigosos das Indústrias Tudor MG de Baterias Ltda. Anexo II: Programa de Acompanhamento do Transporte Rodoviário de Produtos e Resíduos Perigosos do empreendimento Transporte de Produtos Perigosos das Indústrias Tudor MG de Baterias Ltda. Anexo III: Relatório Fotográfico do empreendimento Transporte de Produtos Perigosos das Indústrias Tudor MG de Baterias Ltda.

Pág. 10 de 12 ANEXOS Empreendedor: Indústrias Tudor MG de Baterias Ltda. Empreendimento: Transporte de Produtos Perigosos Atividades: Transporte rodoviário de resíduos perigosos - classe I e Transporte rodoviário de produtos perigosos, conforme Decreto Federal 96.044, de 18-5-1988 Códigos DN 74/04: F-02-01-1 e F-02-03-8 CNPJ (empreendimento): 20.278.271/0001-10 Municípios: Governador Valadares Consultoria Ambiental/Responsável Técnico: Almir dos Santos Trindade ART 1-50958503 Referência: Revalidação da Licença de Operação Processo: 0411/1995/003/2009 Validade: 8 (oito) anos Anexo I: Condicionantes para Revalidação da Licença de Operação do empreendimento Transporte de Produtos Perigosos das Indústrias Tudor MG de Baterias Ltda. Nº DESCRIÇÃO PRAZO (*) 01 Executar o Programa de Acompanhamento do Transporte Rodoviário de Produtos e Resíduos Perigosos, conforme definido no Anexo II. Durante a vigência da Licença de Operação * Salvo especificações, os prazos são contados a partir da publicação da concessão da Licença.

Pág. 11 de 12 Anexo II: Programa de Acompanhamento do Transporte Rodoviário de Produtos e Resíduos Perigosos do empreendimento Transporte de Produtos Perigosos das Indústrias Tudor MG de Baterias Ltda. 1. Relatório Encaminhar anualmente a Supram/LM, no mês de fevereiro, o Relatório de Movimentação de Produtos Perigosos, contendo as seguintes informações: I a listagem de todos os produtos transportados; a razão social; o endereço completo da produtora e da consumidora; as quantidades transportadas; datas de transporte; rotas utilizadas, com os pontos de apoio e pernoite, veículos e motoristas; bem como regularização ambiental da(s) empresa(s) receptoras dos resíduos; II relato da avaliação sobre medidas implantadas visando à melhoria contínua do desempenho ambiental global da atividade, tais como: cursos de atualização de motoristas sobre transporte de produtos ou resíduos perigosos; programas de inspeção dos veículos visando ao atendimento das exigências do INMETRO; programas para controle e redução da emissão veicular de gases poluentes para a atmosfera; sistema de gestão pela qualidade de serviços ou de gestão ambiental; sistema de gestão ambiental para controle dos efluentes gerados nas unidades de garagem e administração; 2. Ocorrência de Acidentes O responsável pelo empreendimento deverá comunicar imediatamente ao Núcleo de Emergência Ambiental (NEA/FEAM) a ocorrência de qualquer acidente envolvendo veículo da empresa transportadora em Minas Gerais, com efeitos sobre o meio ambiente e a saúde humana, através do telefone 155 e fornecendo os dados necessários ao preenchimento do Comunicado de Acidente Ambiental, conforme disposto no sítio da FEAM (http://www.feam.br/emergenciaambiental). Num prazo máximo de 10 (dez) dias após o acidente, o responsável pelo empreendimento deverá apresentar ao NEA/FEAM um Relatório completo sobre o evento, incluindo: descrição da ocorrência; causas apuradas; forma e tempo para detecção da ocorrência; duração da ocorrência; instituições informadas sobre a ocorrência; órgãos e entidades acionados; providências tomadas; descrição geral da área afetada; identificação e quantificação dos danos ambientais causados (meios físico, biótico e antrópico); procedimentos adotados para anular as causas da ocorrência; procedimentos adotados para neutralizar ou atenuar os impactos sobre a água, ar, solo, fauna, flora, etc., à população e ao patrimônio público ou de terceiros; destinação dos materiais de rescaldo e resíduos coletados na área afetada.

Pág. 12 de 12 Anexo III: Relatório Fotográfico do empreendimento Transporte de Produtos Perigosos da Indústrias Tudor MG de Baterias Ltda. Figura1: Estacionamento de veículos. Figura2: Galpão de estocagem de bateriais.