NORMATIVOS SOBRE DÍVIDAS DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF (VIGENTES EM 18 DE SETEMBRO DE 2014)



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Transcrição:

NORMATIVOS SOBRE DÍVIDAS DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF (VIGENTES EM 18 DE SETEMBRO DE 2014) NORMATIVO PERMANENTE DISPOSTO NO MCR 2.6.9 e MCR 10.1.24 a 26 MCR 2.6.9 Permanente Parcelas a vencer/ operações com ou sem risco bancário. MCR 10.1.24 a Permanente custeio e investimento com fonte e risco do OGU MCR 10.1.24 c Permanente Operações fora do Proagro ou Proagro Mais MCR 10.1.24 e Permanente Operações contratadas regiões dos fundos constitucionais. MCR 10.1.24 f Permanente Operações contratadas e lastreadas com recursos do OGU, FAT, BNDES, poupança rural No caso do Pronaf estão especificadas no MCR 10.1.24 a 10.1.26 Outros normativos transitórios (Resoluções do CMN) tomam como base este normativo. - investimento, até 100% do valor no ano poderá ser prorrogado para até um ano após o término do contrato, limitado a até duas prorrogações; - custeio, até 100% do valor no ano poderão ser prorrogadas, para até 4 anos; - até 100% do valor das operações de custeio para até 36 meses - até 100% do valor das operações de custeio para até 36 meses - até 100% do saldo devido, pode ser renegociado até 1 ano após o término contrato. - mantém as condições originais dos contratos. - até 100% do saldo das parcelas, incorporado no saldo devedor e redistribuído com até 1 ano após o termino previsto do contrato, mantidas as condições contratuais. - deve pagar no mínimo o valor dos juros devidos naquela ano. - até duas renegociações contempladas nesta alínea. Comprovar incapacidade de pagamento motivado por: - problemas de comercialização - frustrações de safras - outros fatores que prejudiquem a exploração. - Até 15% do saldo de parcelas devidas naquele ano. Até 8% do saldo de parcelas devidas naquele ano Até 25% do saldo devedor (parcelas) a vencer naquele ano Até 8% do saldo de parcelas devidas naquele ano 1

- Deve comprovar incapacidade de pagamento por meio de Laudos técnico. O normativo prevê para casos específicos os laudos com até 30 mutuários. - Solicitar a renegociação com as informações técnicas antes da data do vencimento das parcelas. Admite-se excepcionalmente a renegociação: até 30 dias após em operações lastreadas pelo BNDES; até 60 dias para as demais. No entanto muda a classificação de risco do cliente. - fica impedido de tomar novos créditos até a quitação das parcelas previstas para o ano seguinte (todo MCR) LEI nº 12.844/2013 PRONAF E NÃO PRONAF SUDENE Normativo Prazo Abrangência Condições Art. 8 o da Lei 12.844 de 19 de julho de 2013 Alterado pelo art.16 da Lei 13.001, de 20 de junho SUDENE (LIQUIDAÇÃO COM DESCONTOS) Operações inadimplentes Pronaf e Não Pronaf Para formalização Até 31 de dezembro de 2015 crédito rural de valor originalmente contratado até R$ 100.000,00, referentes a uma ou mais operações do mesmo mutuário, com recursos de fontes públicas, relativas a empreendimentos localizados na área de abrangência da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, contratadas até 31 de dezembro de 2006 Tabela de bônus para liquidação: Valor originalmente contratado Até R$ 15 mil. De R$ 15 mil a R$ 35 mil De R$ 35 mil a R$ 100 mil SUDENE/Semiárido Rebate de 85% sobre o saldo devedor atualizado Parcela do saldo devedor até R$ 15 mil Rebate de 85% Parcela do saldo devedor atualizado que exceder R$ 15 mil até R$ 35 mil Rebate de 75% Parcela do saldo devedor até R$ 15 mil Rebate de 85% Parcela do saldo devedor atualizado excedente R$ 15 mil até R$ 35 mil Rebate de 75% Parcela do saldo devedor atualizado excedente R$ 35 mil até R$ 100 mil Rebate de 50% SUDENE/Decreto de emergência ou calamidade devido à seca Rebate de 60% sobre o saldo devedor atualizado Parcela do saldo devedor até R$ 15 mil Rebate de 60% Parcela do saldo devedor atualizado que exceder R$ 15 mil até R$ 35 mil Rebate de 45% Parcela do saldo devedor até R$ 15 mil Rebate de 60% Parcela do saldo devedor atualizado excedente R$ 15 mil até R$ 35 mil Rebate de 45% Parcela do saldo devedor atualizado excedente R$ 35 mil até R$ 100 mil Rebate de 40% Ficam suspensas as execuções judiciais, prescrição de dívidas e inscrição na Dívida Ativa da União até o final do prazo de vigência dessa Lei. ( 12 a 14) Abrange todas as operações do crédito rural enquadradas no caput (vide, Provárzea, Prodecer, Proger Rural, lastreadas pelo BNDES, renegociadas por leis anteriores, etc) 2

LEI nº 12.844 LINHA DE CRÉDITO PARA LIQUIDAÇÃO SUDENE e NORTE Art. 9 o da Lei 12.844 de 19 de julho de 2013 Alterado pelo art.16 da Lei 13.001, de 20 de junho Res. CMN 4.260 de 22 de agosto de 2013, alterada pela Res. CMN 4.285, de 22 de outubro de 2013, e pela Res. CMN 4.362, de 28 de agosto. SUDENE e NORTE (LINHA DE CRÉDITO PARA LIQUIDAÇÃO) Para formalização das operações: Até 31 de dezembro de 2015 Custeio e Investimento de crédito rural contratadas com risco do TN, FNE, FNO. Área da SUDENE e região NORTE Contratadas até 31/12/2006 com valor original de até R$ 200 mil; Inadimplentes em: 31/06/2012 Ou Adimplentes em: 31/06/2012 (para operações com risco compartilhado ou integral do Tesouro Nacional, do FNE ou das FINALIDADE Linha de crédito para financiamento do saldo devedor recalculado nas condições desses normativos (não fixa teto da linha de crédito) JUROS: a)pronaf: - Grupo A e B : 0,5 % a. a. - Demais Grupos: 1% em operações de até R$ 10 mil reais 2% em operações acima de R$ 10 mil reais. b) NÃO PRONAF Demais produtores, suas cooperativas e associações 3,5% a. a. BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA: Divididos em duas bases de cálculo incidente sobre a mesma operação Sobre o valor principal de cada parcela em operações até R$ 35 mil reais: - municípios do semiárido - 15% - demais (FNE e FNO) - 10% Sobre os encargos financeiros: 15% - A lei abrange Pronaf, miniprodutores, pequenos, médios e grandes, além de cooperativas, cada qual com taxa de juros especificada neste normativo. - Garantias normais do crédito rural - O valor do saldo devedor é calculado até a data da formalização da nova operação, sem encargos de inadimplemento e multas, e aplicando condições de normalidade, sem bônus. - Somente pode ser financiado este saldo devedor recalculado. OS AGENTES FINANCEIROS ESTAO EM FASE DE AJUSTES PARA RECEBER OS MUTUÁRIOS. Ficam suspensas as execuções judiciais e os respectivos prazos processuais referentes às operações enquadráveis neste artigo até 31 de dezembro de 2015, desde que o mutuário 3

instituições financeiras oficiais federais, cujo empreendimento esteja localizado em municípios da área de abrangência da Sudene, onde tenha sido decretado estado de calamidade pública ou situação de emergência em decorrência de seca ou estiagem, no período de 1º de dezembro de 2011 a 30 de junho de 2013, reconhecido pelo Poder Executi vo federal). REEMBOLSO Prazo de até 10 anos com até amortização De acordo com a capacidade de pagamento: Carência de no mínimo 3 (três) anos. formalize à instituição financeira o interesse em liquidar a operação, cabendo à instituição financeira comunicar à justiça a referida formalização. ( 3º) Fica suspenso o prazo de prescrição das dívidas durante a vigência desta Lei. ( 4º) Permite incluir no financiamento, custos cartoriais, O CMN poderá regulamentar em complemento o normativo disposto neste artigo 4

SECA REGIAO SUDENE PRORROGA Resolução CMN nº. 4.212 de 18 de abril de 2013, Resolução CMN nº. 4.219 de 30 de abril de 2013 e Resolução CMN nº. 4.252 de 16 de julho de 2013 Resolução CMN nº 4.361, de 28 de agosto (art. 2º) REPROGRAMAÇAO PARCELAS 2012, 2013, 2014 Adesão: 31 de outubro Formalização: 30 de novembro de 2014 Parcelas de custeio e investimento do âmbito do Pronaf (vencidas e vincendas) em 2012, 2013, 2014 em situação de adimplência em 31/12/2011 nos Municípios decreto de emergência ou calamidade após 1 de dezembro de 2011 reconhecido pelo gov. federal. Seca SUDENE Prorrogar, para até 2 de janeiro, o vencimento das parcelas vencidas e vincendas, entre 1º de janeiro de 2012 e 1 de janeiro, mantidos os encargos financeiros de normalidade pactuados, das operações enquadradas na renegociação de que trata esta Resolução Parcelas com encargo de normalidade aglutinadas e reprogramadas para pagar em até 10 parcelas anuais sendo a primeira fixada em 2016 Juros: 1% a. a. até R$ 10 mil 2% a. a. acima de R$ 10 mil Bônus de 80% sobre cada parcela reprogramada (em substituição aos bônus contratuais quando houveres). Também se enquadram parcelas de custeio e investimento do Pronaf contratadas em 2012 e exigíveis em 2012, 2013 e 2014. Admite-se a liquidação das parcelas enquadráveis neste normativo até 02/01/2014 com bônus de 80% A prorrogação das parcelas vencidas e a vencer entre 01/01/2012 e 01/01/2014 é automática. Estão enquadradas parcelas de operações lastreadas com recursos do BNDES. Garantias usuais do crédito rural. Operações passíveis de enquadramento no Proago ou outro seguro rural podem ser renegociadas, excluindo-se os valores relativos da indenização do seguro rural. 5

Resolução CMN nº. 4.250 de 16 de julho de 2013 Alterado pela Res. CMN nº 4.360, de 28 de agosto REPROGRAMAÇÃO OPERAÇOES 2007-2011 Formalização: 30 de dezembro de 2014 crédito Pronaf Custeio e Investimento contratadas no período de 1º de janeiro de 2007 a 30 de dezembro de 2011, em situação de inadimplência em 31 de dezembro de 2011 na área da SUDENE em municípios com decreto de emergência ou calamidade - reprogramar o saldo devedor atualizado para até 10 anos, a partir da data da formalização em parcelas anuais, sendo a primeira fixada em 2016; - as operações com Proagro estão incluídas, descontando-se o valor da indenização; - o saldo devedor deve ser atualizado em condições de normalidade. - não estão incluídas aquelas renegociadas pelas condições da Res. CMN 4.028. - deve ser observado o artigo 10 da Lei 12.844/2013: Fica autorizada a renegociação das operações de crédito rural que estavam inadimplentes em dezembro de 2011, contratadas a partir de 2007, nas condições estabelecidas por resolução do Conselho Monetário Nacional. RENEGOCIAÇÃO GRUPO A e A/C Resolução CMN nº 4.298, de 30 de dezembro de 2013. Resolução CMN nº 4.347, de 30 de junho. LIQUIDAÇÃO de operações com concessão de rebate Para Liquidação com rebate até 30 de junho de 2015 crédito rural (custeio e investimento) contratadas até 31/12/2010 pelo Grupo A e A/C do Pronaf com risco do FNO, do FNE e do FCO ou da União, em situação de inadimplência em 30/12/2013. Rebate de 80% (oitenta por cento) sobre o saldo atualizado, em substituição a todos os bônus de adimplência e de liquidação previstos contratualmente. - o saldo devedor deve ser recalculado com encargos financeiros de normalidade até a data da liquidação, sem a incidência do bônus de adimplência contratual, sem o cômputo de multa, mora ou quaisquer outros encargos por inadimplemento ou honorários advocatícios; - nos contratos que prevejam atualização pela TJLP ou encargos superiores a 3,25% a.a., o saldo devedor deve ser recalculado à 3,25% a.a. até a liquidação; - não estão abrangidos os débitos inscritos em Dívida Ativa da União. 6

Resolução CMN nº 4.298, de 30 de dezembro de 2013. Resolução CMN nº 4.347, de 30 de junho. RENEGOCIAÇÃO de dívidas Manifestar interesse até 30 de dezembro de 2014 Formalização até 30 de junho de 2015 crédito rural (custeio e investimento) contratadas até 31/12/2010 pelo Grupo A e A/C do Pronaf, em situação de inadimplência em 30/12/2013. Amortização mínima obrigatória de 5% do saldo devedor atualizado; Reembolso: até 10 anos em parcelas anuais, com vencimento da 1ª parcela em 2015; Taxa efetiva de juros: 0,5% a.a a partir da data da renegociação; Bônus de adimplência (a partir da data da renegociação): 1 - Empreendimentos na área da Sudene e Região Norte: a) 50% de bônus, quando a operação tem financiada a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER); b) 45% de bônus, quando não tem ATER financiada. 2 - Empreendimentos nas demais regiões: a) 45% de bônus, quando a operação tem financiada a ATER; b) 40% de bônus, quando não tem ATER financiada. - o saldo devedor deve ser recalculado com encargos financeiros de normalidade até a data da liquidação, sem a incidência do bônus de adimplência contratual, sem o cômputo de multa, mora ou quaisquer outros encargos por inadimplemento ou honorários advocatícios; - nos contratos que prevejam atualização pelo Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) OU encargos superiores a 3,25% a.a. (ao ano), o saldo devedor deve ser recalculado à taxa efetiva de juros de 3,25% a.a. até a data da renegociação; - admite-se a composição de todas as operações do mutuário na renegociação desde que a fonte de recursos seja a mesma e o saldo devedor seja recalculado conforme estabelece a Res. 4.298/CMN; - não estão abrangidos os débitos inscritos em Dívida Ativa da União. Garantias: apenas a obrigação pessoal do devedor. Risco da operação: a mesma posição de risco da operação renegociada. 7

RENEGOCIAÇÃO GRUPO A e A/C Artigo 3º da Lei 13.001, de 20 de junho Créditos de instalação concedidos a assentados da Reforma Agrária, no período de 10 de outubro de 1985 a 27 de dezembro de 2013 Remissão: Valores originalmente concedidos, em uma ou mais operações, somem até R$ 10 mil por beneficiário Liquidação: Valores originalmente concedidos, cuja a soma seja superior a R$ 10 mil, descontadas as amortizações, atualizadas à taxa de 0,5% a.a terão - rebate de 80% sobre o saldo devedor total + desconto de valor fixo de R$ 2 mil, até R$ 12 mil para a soma do rebate e do desconto de valor fixo. Renegociação: Valores originalmente concedidos, cuja a soma seja superior a R$ 10 mil, descontadas as amortizações, atualizadas à taxa de 0,5% a.a poderão - renegociar, na forma definida no regulamento, inclusive com a concessão de bônus de adimplência de até 50%. O regulamento estabelecerá termos, condições, bônus de adimplência, prazo e procedimentos simplificados. A remissão não importará a devolução de valores aos beneficiários. A opção pela liquidação ou pela renegociação implica confissão irrevogável e irretratável dos débitos e não importará a devolução de valores aos beneficiários. 8

RENEGOCIAÇÃO GRUPO A e A/C Artigo 7º da Lei 13.001, de 20 de junho Artigo 8º da Lei 13.001, de 20 de junho Decreto nº 8.179, de 27 de dezembro de 2013 Resolução do CMN nº 4.365, de 28 de agosto Remissão: Até 28 de novembro de 2014 Liquidação: Até 31 de agosto de 2015 Operações contratadas entre 1º de janeiro de 2003 e 31 de dezembro de 2004 por meio de Cédulas de Produto Rural (CPR), no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos crédito rural ao amparo do Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária (PROCERA), repactuadas ou não. Remissão: - das operações cujo valor originalmente contratado seja de até R$ 2,5 mil por operação. Remissão: - das operações cuja soma dos saldos devedores por mutuário, em 27 de dezembro de 2013, atualizados na forma do regulamento, seja de até R$ 10 mil. - deve ser efetiva até 28/11/2014 pelos bancos, dispensada a manifestação do mutuário. Liquidação: rebate e bônus fixo: - para as operações cuja soma dos saldos devedores por mutuário, em 27 de dezembro de 2013, atualizados na forma do regulamento, seja superior a R$ 10 mil. - rebate para liquidação de 80% sobre o saldo devedor atualizado mais desconto fixo de R$ 2 mil - prazo para liquidar: até 31/08/2015. Nas operações coletivas ou grupais ou com cooperativas, os valores serão apurados pelo resultado da divisão do valor originalmente contratado pelo número de pessoas participantes da operação ou pelo número de cooperados ativos. A remissão abrange somente o saldo devedor e não importará devolução de valores aos mutuários. - Ato do Poder Executivo estabelecerá os termos, prazos, procedimentos e demais medidas necessárias, inclusive a forma de atualização do saldo devedor e as condições para a concessão de rebate e bônus de adimplência. - O saldo devedor será apurado mediante a aplicação da taxa efetiva de juros de 1,15% a.a., em substituição aos encargos financeiros contratuais, desde a contratação até 27 dezembro de 2013 (Resol. CMN nº 4.365/2014, artigos 1º e 2º). - Fica autorizada a individualização das operações de crédito rural individuais, grupais ou coletivas efetuadas com aval enquadradas no PROCERA. 9

PRONAF E PROGER RURAL FAMILIAR Res. CMN nº. 4.299, de 30 de dezembro de 2013 - alterado pela Res. CMN nº 4.354, de 31 de julho LIQUIDAÇÃO de operações do PRONAF e do PROGER com REBATE Para liquidação com rebate - Até 31 de dezembro de 2014 crédito rural de custeio e de investimento contratadas ao amparo do Pronaf e do Proger, em situação de inadimplência em 22/11/2011, cujo saldo devedor atualizado seja de até R$10.000,00 em 30/12/2013. Importante: Para as operações de crédito rural que originalmente atendiam as condições desta Resolução, renegociadas com base na Resolução nº 4.028/2011, cujo saldo devedor atualizado seja de até R$ 10 mil, em 30/12/2013, é autorizado a concessão de rebate para a liquidação. - Rebate para liquidação: 65% de rebate, limitado a R$1.750,00, sobre o saldo devedor atualizado, em substituição a todos os bônus e rebates para liquidação previstos no contrato. No âmbito do Pronaf envolve: - as operações contratadas até 30 de junho de 2008: a) de custeio e de investimento com risco integral ou parcial das Instit. Financeiras; b) de custeio e de investimento com risco integral dos Fundos Constitucionais FNO, FNE e FCO -, inclusive aquelas renegociadas; c) do Grupo B ; d) das linhas de investimento para Pronaf Floresta, Pronaf Semiárido, Pronaf Jovem, Pronaf Mulher com risco da União, ou do FNO, do FNE ou do FCO. No âmbito do Proger envolve: - operações de custeio e de investimento contratadas de 26 de junho de 2003 a 28 de junho de 2004 (o rebate somente ocorrerá se as operações no âmbito do Proger tiverem sido firmadas com bancos oficiais federais e com cooperativas de crédito). - Atualização do saldo devedor: o saldo devedor deve ser recalculado com encargos financeiros de normalidade até a data da liquidação, sem a incidência do bônus de adimplência contratual, sem o cômputo de multa, mora ou quaisquer outros encargos por inadimplemento ou honorários advocatícios. - Não estão abrangidos pela Resolução os débitos já inscritos em Dívida Ativa da União e as operações renegociadas com base no art. 5º da Lei nº 9.138/1995, ou enquadradas na Resolução nº 2.471/1998. - Para fins de enquadramento e aplicação do rebate, os saldos devedores das operações de crédito rural contratadas na modalidade grupal ou coletiva, inclusive com cooperativas e associações de produtores rurais, serão apurados: i) por cédula-filha ou instrumento de crédito individual; ii) pelo resultado da divisão do saldo devedor pelo número de mutuários constantes da cédula de crédito rural (grupal ou coletivo); iii) pelo resultado da divisão dos saldos devedores pelo número de cooperados ou associados ativos da entidade diretamente envolvidos no empreendimento financiado. 10

RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS PRODUTORES RURAIS DE CAFÉ ARÁBICA E SUAS COOPERATIVAS Res. CMN nº. 4.289, de 22 de novembro de 2013 alterado pela Res. CMN nº 4.301, de 09 de janeiro de 2014; - alterado pela Res. CMN nº 4.353, de 31 de julho RENEGOCIAÇÃO das parcelas de financiamentos rurais vinculadas a lavouras de café arábica. Manifestar interesse até 31 de janeiro Formalização até 31 de outubro Parcelas vencidas e vincendas no período de 1º de julho de 2013 a 30 de junho, vinculadas a lavouras de café arábica, referentes a custeio, investimento e comercialização, dos produtores rurais de café arábica e suas cooperativas de produção. Parcelas das operações de custeio e comercialização: - pagamento em até 5 parcelas anuais, sendo a primeira em 2015 (conforme obtenção de renda do mutuário); - amortização mínima de 20% do saldo atualizado, a ser pago até a data de formalização. Parcelas das operações de investimento: - podem ser incorporadas ao saldo devedor e redistribuídas nas parcelas restantes ou, - ser prorrogadas para até 1 ano após a data prevista para o vencimento do contrato. - serão mantidas as demais condições dos contratos vigentes e a mesma fonte de recursos. - a renegociação das operações de investimento poderá abranger operações contratadas por produtores de café arábica cujos itens financiados foram destinados às culturas de café arábica e conilon; - o nível de risco no qual a operação estiver classificada deve ser mantido até a efetiva formalização da renegociação; - a operação deverá ser atualizada por encargos de normalidade até a data da formalização; - esta renegociação não abrange parcelas vencidas e vincendas das operações renegociadas: a) pela Res. CMN nº 4.028/2011, e nos 3º ou 6º do art.5º da Lei nº 9.138, de 29/11/1995; b) celebradas com recursos do Funcafé (recursos da União dação em pagamento); - fica impedido de contratar novas operações de investimento rural destinadas à cafeicultura com recursos controlados do crédito rural, até que liquide integralmente: a) a parcela para pagamento em 2015 - reneg de custeio/comercialização; b) a 1ª parcela com vencimento a partir de 01/07/2014, nas reneg de investimento. 11

RENEGOCIAÇÃO PRONAF: GRUPOS (C, D e E e Proger Rural) Resolução CMN nº. 4.028 de 18 de novembro de 2011 AF _ (C, D, E e Proger Rural) Alt. Resoluções CMN nº. 4.110, 4.116, 4.162, 4.218 e 4.309 - Adesão: até 30 de junho - Contratação: até 15 de outubro de 2014 Custeio Pronaf contratado até 30/06/2010 Investimento Pronaf: Adimplentes até 30/06/2008 e inadimplente até 30/06/2010 Composição com teto de até R$ 30 mil com até 10 parcelas anuais e 2% de juros, com o vencimento da primeira parcela em: - 2014, para operações contratadas a partir de 02/05/2013; - 2015, quando se tratar de renegociação formalizada no período de 11 de fevereiro a 15 de outubro. - o valor da soma de todas as operações de composição de dívidas contratadas ao amparo desta Resolução com lastro em recursos equalizados pela União fica limitado à disponibilidade de recursos destinados às respectivas instituições financeiras nas safras 2013/14 e 2014/15 na linha Pronaf Investimento Mais Alimentos. 12